Google Drive

Por acaso ontem fui ao SkyDrive e foi mesmo por mero acaso que vi a tal aplicação que mantém todos os meus ficheiros e pastas sincronizados para download. Estou a gostar! 25 GB de borla, bem bom!

Quanto a problemas de privacidade, não meto coisas que me comprometam os dados pessoais nem do género, vai ser mesmo só para meter coisas temporárias como screenshots e pouco mais. Tenho sempre linkado imagens de lá através de outro forum. Mas assim é muito mais simples quando quiser enviar um grupo inteiro de imagens.
 
Pois, o que eu estou a dizer é que a google drive não tem essas opções....tá um bocado "rabeta" ainda.
Ok percebi mal então. ;)

Eu do pouco que testei, pareceu-me que o drive tem futuro para documentos word /excell, enfim, os documentos com suporte no google docs. Porque permite não só ter os ficheiros guardados na nuvem, como altera-los anytime anywhere usando o 'office online' deles.
Quantos às questões de privacidade, realmente é preocupante e é preciso ter cuidado ...
 
Como é óbvio deve evitar-se colocar ficheiros que possam prejudicar-nos nestes serviços da cloud.
Por exemplo, eu passei todos os meus ficheiros (documentos) para a Dropbox, excepto uma pasta que tenho com o scan de todos os meus documentos (CC, Carta de Condução, etc.), esses não ponho na cloud.

O único ficheiro com dados importantes que tenho na cloud é o ficheiro do keepass com todas as minhas passes, mas esse está bem encriptado e o custo de o desincriptar seria maior, muito maior do que o ganho que tirariam disso.
 
Eles têm milhões e milhões e milhões de utilizadores...Vão mesmo andar à procura dos vossos arquivos "preciosos" e encriptados? Ou sou muito ingénuo, ou então não sei mesmo o que se passa no backdoor destas empresas...
 
Eles têm milhões e milhões e milhões de utilizadores...Vão mesmo andar à procura dos vossos arquivos "preciosos" e encriptados? Ou sou muito ingénuo, ou então não sei mesmo o que se passa no backdoor destas empresas...

Claro que não, mas por norma não se deve ter ficheiros importantes sem encriptação (seja onde for, na cloud ou fora dela), não é paranóia, no meu caso é de-formação profissional.
 
Eles têm milhões e milhões e milhões de utilizadores...Vão mesmo andar à procura dos vossos arquivos "preciosos" e encriptados? Ou sou muito ingénuo, ou então não sei mesmo o que se passa no backdoor destas empresas...

Os meus documentos pessoais também estão encriptados, isto porque tenho as minhas pastas sempre em sincronização com a Skydrive. Acho que seja qual for o serviço que se use, devem-se sempre encriptar os documentos confidenciais, nem que seja só para ter paz de alma :007:

Eu só agora com a aplicação Windows para Skydrive é que fiz a transição completa para serviço cloud. Finalmente posso ter as minhas bibliotecas (Documentos, Imagens, Música e Vídeos) permanente sincronizados com a Skydrive e entre os meus computadores de forma gratuita, graças ao 25GB. Na altura ainda pensei fazer isso com a Dropbox, mas era (é) muito caro...

Os 100GB do Google Drive até estão baratos, mas com estes termos de serviço... É díficil recomendar. De qualquer forma, talvez consiga baixar os preços da concorrência!
 
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quer o google drive quer o skydrive pecam ambos no mesmo, ainda nao terem compatibilidade com linux.
claro que apesar de utilizadores linux serem bastante poucos, a dropbox nesse aspecto vai continuar a estar a frente
 
Continua a ser bastante diferente.

"You understand that Microsoft may need, and you hereby grant Microsoft the right, to use, modify, adapt, reproduce, distribute, and display content posted on the service solely to the extent necessary to provide the service."

Este "somente para garantir o serviço" é a grande diferença. A Microsoft só tem acesso aos teus ficheiros quando seja necessário garantir o serviço. Por exemplo, quando tens dificuldades em usar o serviço, ou quando há alterações no serviço.

Na Google não têm essa reserva. Intitulam-se ao direito de fazer o que quiserem aos teus ficheiros em qualquer altura, "operating our services" significa exactamente isso, ou seja, não há limitação.
Continua a ser exactamente a mesma coisa que eu exemplifiquei com a música, é essa a diferença.

Gostei da tua interpretação. "limited purpose of operating, promoting, and improving our Services, and to develop new ones" "significa exactamente isso, ou seja, não há limitação".
Já "solely to the extent necessary to provide the service" é algo extremamente restritivo.

Como disse anteriormente, "[q]ualquer uma das expressões é suficientemente vaga para permitir à Google/Microsoft usarem os teus conteúdos para fins que não aprovas."


EDIT: De referir ainda que estamos a falar dos termos do Google (i.e., não específicos do Google Drive), em vigor desde 1 de Março, e que foram amplamente divulgados pela internet antes desta data. Agora a partir de um artigo que descontextualiza uma parte dos termos, é que surge todo este drama à volta do assunto.
 
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Gostei da tua interpretação. "limited purpose of operating, promoting, and improving our Services, and to develop new ones" "significa exactamente isso, ou seja, não há limitação".
Já "solely to the extent necessary to provide the service" é algo extremamente restritivo.

Como disse anteriormente, "[q]ualquer uma das expressões é suficientemente vaga para permitir à Google/Microsoft usarem os teus conteúdos para fins que não aprovas."

Lendo outra vez, tens razão, construí mal a frase. O que eu quero dizer é:

O "limited purpose of operating (...) our services" é extremamente amplo, basicamente é toda a actividade da empresa, ou seja, não há qualquer referência a uma limitação no que respeita ao acesso dos ficheiros dos utilizadores.

A Skydrive por seu lado tem uma restrição de acesso muito bem definida: "solely to the extent necessary to provide the service". Fica especificado claramente que o acesso só pode ser realizado "somente para garantir o serviço" (e não serviços). Não é de todo uma expressão vaga.



O artigo original de facto descontextualizou e o autor já o actualizou. Nada de significativo porque não alterou nada, o problema continua a ser o mesmo:

Os direitos de autor são teus, mas a Google pode fazer o que quiser com os teus ficheiros. É o exemplo que dei à uns posts atrás. É isso que está escrito nos termos, não há volta a dar.

Note-se que eu não estou a dizer para não usarem a Google Drive. Eu, tal como o autor do artigo, estamos apenas a advertir para o facto de que, ao contrário da Dropbox e da Skydrive, a Google pode aceder e usar os ficheiros quando e como quiser. Se concordam com isso, força. Eu não concordo, e por isso não recomendo o serviço a ninguém.
 
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Lendo outra vez, tens razão, construí mal a frase. O que eu quero dizer é:

O "limited purpose of operating (...) our services" é extremamente amplo, basicamente é toda a actividade da empresa, ou seja, não há qualquer referência a uma limitação no que respeita ao acesso dos ficheiros dos utilizadores.

A Skydrive por seu lado tem uma restrição de acesso muito bem definida: "solely to the extent necessary to provide the service". Fica especificado claramente que o acesso só pode ser realizado "somente para garantir o serviço" (e não serviços). Não é de todo uma expressão vaga.



O artigo original de facto descontextualizou e o autor já o actualizou. Nada de significativo porque não alterou nada, o problema continua a ser o mesmo:

Os direitos de autor são teus, mas a Google pode fazer o que quiser com os teus ficheiros. É o exemplo que dei à uns posts atrás. É isso que está escrito nos termos, não há volta a dar.

Pois não há volta dar, nem eu disse que havia. Tu é que pareces dizer que há volta a dar com o SkyDrive.
Ambas estabelecem limites, mas ambos os limites são vagos.

Já agora, a que exemplo é que te referes?
 
Pois não há volta dar, nem eu disse que havia. Tu é que pareces dizer que há volta a dar com o SkyDrive.
Ambas estabelecem limites, mas ambos os limites são vagos.

Já agora, a que exemplo é que te referes?

Não percebo como achas que o limite da Skydrive é vago, mais claro não podia estar: "apenas no necessário para prestar o serviço". Não há outra forma de interpretar isto.

O exemplo é o deste post: http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=718710&p=8883914&viewfull=1#post8883914... Eu não acho que a Google vai andar a ver e utilizar os ficheiros que os utilizadores metem na Google Drive, mas que o podem fazer, podem, ao contrário dos outros serviços.
 
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Não percebo como achas que o limite da Skydrive é vago, mais claro não podia estar: "apenas no necessário para prestar o serviço". Não há outra forma de interpretar isto.

O exemplo é o deste post: http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=718710&p=8883914&viewfull=1#post8883914... Eu não acho que a Google vai andar a ver e utilizar os ficheiros que os utilizadores metem na Google Drive, mas que o podem fazer, podem, ao contrário dos outros serviços.

É vago na medida em que não especificam o que é que podem fazer para "prestar o serviço".
Também te posso dar dois exemplos simples:
- podem dizer que tiveram que ver (e possivelmente alterar) os teus ficheiros pois estavam a causar erros que comprometiam a disponibilidade do serviço;
- ou, num caso mais parvo, podem dizer que o serviço de autenticação não estava a funcionar, e que a única forma de continuarem a disponibilizar o serviço foi colocar os ficheiros acessíveis a toda a gente (se quiseres, podes imaginar que os ficheiros são músicas).
 
Dropbox:

By using our Services you provide us with information, files, and folders that you submit to Dropbox (together, "your stuff"). You retain full ownership to your stuff. We don’t claim any ownership to any of it. These Terms do not grant us any rights to your stuff or intellectual property except for the limited rights that are needed to run the Services, as explained below.
We may need your permission to do things you ask us to do with your stuff, for example, hosting your files, or sharing them at your direction. This includes product features visible to you, for example, image thumbnails or document previews. It also includes design choices we make to technically administer our Services, for example, how we redundantly backup data to keep it safe. You give us the permissions we need to do those things solely to provide the Services. This permission also extends to trusted third parties we work with to provide the Services, for example Amazon, which provides our storage space (again, only to provide the Services).

SkyDrive:

Except for material that we license to you, we don’t claim ownership of the content you provide on the service. Your content remains your content. We also don’t control, verify, or endorse the content that you and others make available on the service. You control who may access your content. If you share content in public areas of the service or in shared areas available to others you’ve chosen, then you agree that anyone you’ve shared content with may use that content. When you give others access to your content on the service, you grant them free, nonexclusive permission to use, reproduce, distribute, display, transmit, and communicate to the public the content solely in connection with the service and other products and services made available by Microsoft. If you don’t want others to have those rights, don’t use the service to share your content. You understand that Microsoft may need, and you hereby grant Microsoft the right, to use, modify, adapt, reproduce, distribute, and display content posted on the service solely to the extent necessary to provide the service.

Google Drive:

Some of our Services allow you to submit content. You retain ownership of any intellectual property rights that you hold in that content. In short, what belongs to you stays yours.
When you upload or otherwise submit content to our Services, you give Google (and those we work with) a worldwide license to use, host, store, reproduce, modify, create derivative works (such as those resulting from translations, adaptations or other changes we make so that your content works better with our Services), communicate, publish, publicly perform, publicly display and distribute such content. The rights you grant in this license are for the limited purpose of operating, promoting, and improving our Services, and to develop new ones. This license continues even if you stop using our Services (for example, for a business listing you have added to Google Maps). Some Services may offer you ways to access and remove content that has been provided to that Service. Also, in some of our Services, there are terms or settings that narrow the scope of our use of the content submitted in those Services. Make sure you have the necessary rights to grant us this license for any content that you submit to our Services.

Adoro estar a ler posts e resposts pela internet fora sobre os termos de utilização "iscandalosos" da Google. Acordem, os termos são todos iguais e esta onda de indignação é apenas mais uma estratégia de empresas competidoras para mandar abaixo. Antes de me envolver nestes serviços estudo-os muito bem como foi o caso de optar por usar o SpiderOak em vez da Dropbox, ZumoDrive, Box ou SkyDrive. Mas no fundo, é tudo igual e independentemente do serviço que usarem, ninguém vai andar a olhar para os vossos ficheiros ou roubar-vos a ideia da tese de doutoramento. Agora, também não custa nada criar uma drive encriptada com ficheiros mais sensíveis (fotos nuas da namorada, documentos relacionados a inovação ou estratégia empresarial, etc).
 
- podem dizer que tiveram que ver (e possivelmente alterar) os teus ficheiros pois estavam a causar erros que comprometiam a disponibilidade do serviço;

Certo, é isso que os termos tanto da Skydrive como da Dropbox indicam, dão-se ao direito de ter essa reserva. Não está exposto de forma vaga. Pessoalmente concordo com isto. Se eu não tenho acesso ao serviço, e for necessário ver ou alterar os meus ficheiros para poder voltar ter acesso ao serviço, dou-lhes essa autorização. Acho que é um compromisso aceitável e compreensivel.

- ou, num caso mais parvo, podem dizer que o serviço de autenticação não estava a funcionar, e que a única forma de continuarem a disponibilizar o serviço foi colocar os ficheiros acessíveis a toda a gente (se quiseres, podes imaginar que os ficheiros são músicas).


Aqui já não, é essa a diferença de que estamos a falar. Tanto a Skydrive como a Dropbox limitam essa acessibilidade dos ficheiros, se fizessem isso estavam a violar os termos do serviço. Só quando tu dás permissão, é que podem fazer isso:

Skydrive: "You control who may access your content. If you share content in public areas of the service or in shared areas available to others you’ve chosen, then you agree that anyone you’ve shared content with may use that content."

Dropbox: "We may need your permission to do things you ask us to do with your stuff, for example, hosting your files, or sharing them at your direction. This includes product features visible to you, for example, image thumbnails or document previews. It also includes design choices we make to technically administer our Services, for example, how we redundantly backup data to keep it safe.

O teu exemplo é até é bom para o problema que estamos a falar.

A Google Drive não tem esta limitação nos seus termos, ao contrário da Skydrive e da Dropbox. Reservam-se ao direito de fazer o que querem quando quiserem com os teus ficheiros pois não especificam qualquer limitação, só te garantem os direitos de autor.

@mnlsrn: Não são iguais, o problema é este que estou a discutir com o Rui_Carlos. De resto concordo contigo...
 
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Eu não vou usar o Google drive pois além dos 5GB saberem a pouco comparados com os 25 do Skydrive ou os 13,5 que tenho na Dropbox, lendo os termos deles parece-me que se quiserem podem colocar ficheiros meus em resultados de pesquisas.
 
Adoro estar a ler posts e resposts pela internet fora sobre os termos de utilização "iscandalosos" da Google. Acordem, os termos são todos iguais e esta onda de indignação é apenas mais uma estratégia de empresas competidoras para mandar abaixo. Antes de me envolver nestes serviços estudo-os muito bem como foi o caso de optar por usar o SpiderOak em vez da Dropbox, ZumoDrive, Box ou SkyDrive. Mas no fundo, é tudo igual e independentemente do serviço que usarem, ninguém vai andar a olhar para os vossos ficheiros ou roubar-vos a ideia da tese de doutoramento. Agora, também não custa nada criar uma drive encriptada com ficheiros mais sensíveis (fotos nuas da namorada, documentos relacionados a inovação ou estratégia empresarial, etc).

Meteres a Bold o que te dá mais jeito é engraçado... Não, não são todos iguais.


- Na Dropbox, esqueceste-te disto, logo antes da parte que destacaste:

"We may need your permission to do things you ask us to do with your stuff, for example, hosting your files, or sharing them at your direction. This includes product features visible to you, for example, image thumbnails or document previews. It also includes design choices we make to technically administer our Services, for example, how we redundantly backup data to keep it safe."

Ou seja, tens de dar permissão. Tu. E é só para eles fazerem serviços que tu pedes para fazerem.


- No Skyfire, mais uma vez esqueceste-te de um pedacinho logo antes:

"You control who may access your content. If you share content in public areas of the service or in shared areas available to others you’ve chosen, then you agree that anyone you’ve shared content with may use that content. When you give others access to your content on the service..."

E logo depois vinha a parte que destacaste, fora de contexto. Ou seja, só e apenas só no caso de tu dares acesso a outros , é que outros podem mexer, etc...
Na parte seguinte, eles afirmam que só poderão aceder a algo apenas e só para providenciar o serviço.


- Na GDrive, não vale a pena falar do abuso, apesar de só teres sublinhado a 1ª frase. A Google nem precisa de permissão. Basta usares os serviços deles e acontece isto:

"When you upload or otherwise submit content to our Services, you give Google (and those we work with).................."

Seguido dos abusos já mencionados.
 
Aqui já não, é essa a diferença de que estamos a falar. Tanto a Skydrive como a Dropbox limitam essa acessibilidade dos ficheiros, se fizessem isso estavam a violar os termos do serviço. Só quando tu dás permissão, é que podem fazer isso:

Skydrive: "You control who may access your content. If you share content in public areas of the service or in shared areas available to others you’ve chosen, then you agree that anyone you’ve shared content with may use that content."

Dropbox: "We may need your permission to do things you ask us to do with your stuff, for example, hosting your files, or sharing them at your direction. This includes product features visible to you, for example, image thumbnails or document previews. It also includes design choices we make to technically administer our Services, for example, how we redundantly backup data to keep it safe.

O teu exemplo é até é bom para o problema que estamos a falar.

A Google Drive não tem esta limitação nos seus termos, ao contrário da Skydrive e da Dropbox. Reservam-se ao direito de fazer o que querem quando quiserem com os teus ficheiros pois não especificam qualquer limitação, só te garantem os direitos de autor.

@mnlsrn: Não são iguais, o problema é este que estou a discutir com o Rui_Carlos. De resto concordo contigo...



Não é verdade que o SkyDrive limite a acessibilidade dos ficheiros de acordo com as tuas permissões. Também podem não limitar a acessibilidade aos teus conteúdos, se necessário para disponibilizarem os serviços.

"[...] you hereby grant Microsoft the right, to use, modify, adapt, reproduce, distribute, and display content posted on the service solely to the extent necessary to provide the service."

Eu dei um exemplo onde se podia argumentar que exibição/distribuição pública era necessária para disponibilizar o serviço, pois o sistema que controlava o acesso não estaria a funcionar. (Ou seja, a disponibilização pública seria baseada no texto que acabei de citar, e não no que tu citas, que sim, neste caso não se aplicaria.)

Por último, continuas a dizer que no Google Drive "reservam-se ao direito de fazer o que querem quando quiserem com os teus ficheiros pois não especificam qualquer limitação", o que não é verdade, não medida em que eles também referem que "[t]he rights you grant in this license are for the limited purpose of operating, promoting, and improving our Services, and to develop new ones", i.e., eles especificam limitações. A discussão é no máximo sobre a abrangência das limitações.
(E parece que há mais gente a ignorar esta parte dos termos do Google.)
 
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5gb sabem a pouco.. vai valer pela ligação ao google docs que passou a ser o meu editor de texto default :P

de resto é estranho virem tão atrasados e aparecerem com apenas 5 gigas, (quando até o email dá 7, e é bem mais inutil ter 7 gigas de email que 7 gigas de drive..)

edit:
e falando em gigas, vi agora que o skydrive vai baixar para 7, apenas os clientes antigos (que forem la pedir) é que mantêm os 25..
eu a pensar que a concurrencia se fazia por cima, afinal vao faze-la por baixo..
 
Não é verdade que o SkyDrive limite a acessibilidade dos ficheiros de acordo com as tuas permissões. Também podem não limitar a acessibilidade aos teus conteúdos, se necessário para disponibilizarem os serviços.

"[...] you hereby grant Microsoft the right, to use, modify, adapt, reproduce, distribute, and display content posted on the service solely to the extent necessary to provide the service."

Eu dei um exemplo onde se podia argumentar que exibição/distribuição pública era necessária para disponibilizar o serviço, pois o sistema que controlava o acesso não estaria a funcionar. (Ou seja, a disponibilização pública seria baseada no texto que acabei de citar, e não no que tu citas, que sim, neste caso não se aplicaria.)

Acho que estás a confundir acessibilidade pública geral, por parte de terceiros, com acessibilidade "pública", interna, por parte do serviço. Esse direito a acessibilidade interna aos ficheiros só existe quando é necessário assegurar o serviço, de outra forma ninguém tem acesso aos teus ficheiros.

Eu exemplifico: Imagina que a Skydrive agora ia abaixo, e que tinham de disponibilizar os teus ficheiros para repor o serviço. Os teus ficheiros ficavam visíveis e disponíveis apenas dentro do serviço, para que os técnicos possam resolver o problema internamente. Os ficheiros não vão ficar disponíveis na internet para qualquer pessoa aceder. Após o serviço ser restaurado, perdem o direito a essa acessibilidade. É isso que significa a citação que colocaste, restringe-se o direito de acesso apenas ao necessário para fornecer o serviço.

Podes argumentar que a Skydrive, por alguma razão, para manter o serviço, teria de disponibilizar os teus ficheiros de uma forma que terceiros tivessem acesso. Isso não podem fazer, porque os termos limitam essa acção: "You control who may access your content." Mesmo para restaurar o serviço, tinham de te pedir permissão para disponibilizares o acesso dos teus ficheiros a terceiros, senão estavam a violar os termos. E duvido que isso alguma vez aconteça, não estou a ver nenhuma situação em que seja necessário tornar os teus ficheiros públicos a terceiros para restaurar o serviço, esse trabalho será sempre feito internamente.

E não é só a Skydrive, aplica-se o mesmo para a Dropbox (e provavelmente todos os outros). Também têm esta situação prevista nos termos. Eu aqui não tenho problema, como já disse é um compromisso aceitável e compreensivel.

É esta especificação de direito a acesso limitado, interno, que não existe no Google Drive. É esse o problema e a grande diferença, eles têm sempre o direito, em qualquer situação, de aceder, usar, reproduzir, etc, os teus ficheiros.

Por último, continuas a dizer que no Google Drive "reservam-se ao direito de fazer o que querem quando quiserem com os teus ficheiros pois não especificam qualquer limitação", o que não é verdade, não medida em que eles também referem que "[t]he rights you grant in this license are for the limited purpose of operating, promoting, and improving our Services, and to develop new ones", i.e., eles especificam limitações. A discussão é no máximo sobre a abrangência das limitações.
(E parece que há mais gente a ignorar esta parte dos termos do Google.)

Sim, poderíamos discutir a abrangência das limitações dos serviços. (Na minha opinião, como não especificam, é toda a actividade da empresa).

Mas o que nós estamos a falar é de limitações de acesso e uso dos ficheiros do Google Drive, e aí mantém-se o que eu disse, não há qualquer limitação nos termos, só a garantia de direito de autor.


Estes serviços "Cloud" acabam por ter todos termos de utilização e privacidade semelhantes, e eu não acredito que a Google vá andar a ver os ficheiros das pessoas para depois os usar, seria um pesadelo de relações públicas para a Google se isso acontecesse. Só estou a dar conta que os termos da Google dão-lhe esse acesso e mais flexibilidade que os outros serviços. Por essa razão, não vou usar, nem recomendo.
 
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Acho que estás a confundir acessibilidade pública geral, por parte de terceiros, com acessibilidade "pública", interna, por parte do serviço. Esse direito a acessibilidade interna aos ficheiros só existe quando é necessário assegurar o serviço, de outra forma ninguém tem acesso aos teus ficheiros.

Eu exemplifico: Imagina que a Skydrive agora ia abaixo, e que tinham de disponibilizar os teus ficheiros para repor o serviço. Os teus ficheiros ficavam visíveis e disponíveis apenas dentro do serviço, para que os técnicos possam resolver o problema internamente. Os ficheiros não vão ficar disponíveis na internet para qualquer pessoa aceder. Após o serviço ser restaurado, perdem o direito a essa acessibilidade. É isso que significa a citação que colocaste, restringe-se o direito de acesso apenas ao necessário para fornecer o serviço.

Podes argumentar que a Skydrive, por alguma razão, para manter o serviço, teria de disponibilizar os teus ficheiros de uma forma que terceiros tivessem acesso. Isso não podem fazer, porque os termos limitam essa acção: "You control who may access your content." Mesmo para restaurar o serviço, tinham de te pedir permissão para disponibilizares o acesso dos teus ficheiros a terceiros, senão estavam a violar os termos. E duvido que isso alguma vez aconteça, não estou a ver nenhuma situação em que seja necessário tornar os teus ficheiros públicos a terceiros para restaurar o serviço, esse trabalho será sempre feito internamente.

A acessibilidade ou é pública ou é interna. Mas isto nem interessa ao caso, pois nos termos do SkyDrive não fala em nenhum dos casos.
É claro que ao não falar em nenhum dos casos (na parte que dás as permissões à MS) nada impede a MS de distribuir ou mostrar os conteúdos em público.
O "You control who may access your content." não está na parte em que é dito que dás à MS permissão para distribuir, mostrar, etc., e não se aplica na parte em causa (senão significava que também controlavas os acessos internos, visto que não é feita distinção entre os dois). E é dito que dás permissão à MS para reproduzir/distribuir/mostrar, e não que dás permissão para que sejam reproduzidos/distribuídos/mostrados ao pessoal da MS.

Eu também duvido que tal acontece. Da mesma forma que duvido que aconteça com o Google Drive.

(O que já não duvido que aconteça (quer com o Google, quer com a MS, quer com a Apple), é que as empresas acedam aos teus conteúdos para construírem perfis, que podem ser usados para fins publicitários, por exemplo. É que a construção destes perfis é facilmente justificada como uma necessidade para disponibilizar o serviço. Mas isto já é outra discussão.)

E não é só a Skydrive, aplica-se o mesmo para a Dropbox (e provavelmente todos os outros). Também têm esta situação prevista nos termos. Eu aqui não tenho problema, como já disse é um compromisso aceitável e compreensivel.

É esta especificação de direito a acesso limitado, interno, que não existe no Google Drive. É esse o problema e a grande diferença, eles têm sempre o direito, em qualquer situação, de aceder, usar, reproduzir, etc, os teus ficheiros.

Onde e que falam em acesso interno? É que eu só vejo falarem em acesso limitado para alcançarem um determinado fim (todos, incluindo o Google). Ou seja, temos um "problema" se as empresas tiverem que dar acesso externo para alcançarem esse fim.

Sim, poderíamos discutir a abrangência das limitações dos serviços. (Na minha opinião, como não especificam, é toda a actividade da empresa).

Mas o que nós estamos a falar é de limitações de acesso e uso dos ficheiros do Google Drive, e aí mantém-se o que eu disse, não há qualquer limitação nos termos, só a garantia de direito de autor.

Novamente: há limitação nos termos. Seja para o Google Drive, seja para qualquer outro conteúdo, pois os termos aplicam-se de igual forma ao Google Drive e aos outros serviços do Google.
A limitação não é nos serviços eu que os produtos podem ser usados (no caso do Google), mas nas razões em que a Google pode invocar para usar os teus conteúdos. Se a Google partilha os conteúdos no Google Drive ou no Youtube pouca diferença me faria. Aquilo que eu não quereria era ter os meus conteúdos partilhados.

Adicionalmente, também reparei há pouco que os termos da MS não são específicos para o SkyDrive (aliás, parece-me que nunca mencionam o SkyDrive no texto). Ou seja, o serviço não está definido, o que diria que dá liberdade à MS de extender o serviço, de modo a incluir uma plataforma do género do Youtube, por exemplo. Limitam os serviços, mas não limitam o serviço :)

Estes serviços "Cloud" acabam por ter todos termos de utilização e privacidade semelhantes, e eu não acredito que a Google vá andar a ver os ficheiros das pessoas para depois os usar, seria um pesadelo de relações públicas para a Google se isso acontecesse. Só estou a dar conta que os termos da Google dão-lhe esse acesso e mais flexibilidade que os outros serviços. Por essa razão, não vou usar, nem recomendo.

Basicamente, é o que tenho tentado argumentar. A protecção que os termos de uso dá aos utilizadores é reduzida, e quem quer usar os serviços é bom que trate de arranjar "protecção extra".
 
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