Sim, faz falta um programa de jeito, mas existem jogos que mereciam um lugar de destaque acima do HS, como o Bioshock.
Adorei o Bioshock e se ambos estivessem pendurados por uma corda sobre um poço de lava e eu só pudesse salvar um, salvava o Bioshock.
Mas por muito bom que o jogo seja, não apresenta um ponto de destaque tecnológico. Espero fazer-me entender: os gráficos são impressionantes, a história é brilhante, o gameplay é interessantíssimo, a atmosfera está surreal, mas essas qualidades são mais dadas a uma review feita num programa da especialidade do que numa rubrica tecnológica do telejornal.
É verdade que o motion capture já foi feito antes, e dobragens, idem. Mas nunca o motion capturing foi feito nesta envergadura (pelo menos pelo que eu li), e nunca um casting de dobragem para português conteve actores de renome como os que participaram no Heavenly Sword. Daí ter sido dada referência a isso na reportagem.
Note-se que em ponto nenhum foi atribuída uma classificação ao jogo, nem foi dito sequer que era um bom jogo. Apenas se falou nos gráficos (do ponto de vista da sua proficiência), no motion cpaturing e na dobragem. O jornalista não disse "comprem, que isto é bom", pois não? Até advertiram os compradores de que o jogo era para maiores de 16 anos, o que acho muitíssimo bem, visto que as classificações dos jogos escapam a muitos paizinhos que se estão nas tintas para o que o filho de 10 anos anda a jogar.
Mas não... Muita gente só consegue ver publicidade, publicidade e mais publicidade. Que paranóia...