Já estava há algum tempo no disco para jogar e finalmente decidi-me. Ainda são poucas as horas de jogo, mas no plano geral está uma experiência muito boa, se bem que existem algumas coisas que não consigo perceber como aconteceram.
A apresentação quer do jogo quer dos personagens dá um tom cinemático muito característico dos últimos jogos da Sony que joguei, ainda assim não deixa de estar bem feita, isto falando do momentos iniciais do que nos é apresentado. Visualmente é muito bom, gosto particularmente dos detalhes das roupas, a apresentação mais nórdica(?) do jogo, em contraste com um conjunto de robô dinos que estão bastantes bem animados, dando um contraste que gosto mais do que esperava. A performance para já é excelente o que ajuda e muito à imersão e dinâmica do todo os movimentos dos personagens.
Jogabilidade muito boa no arco com uma fluidez e leveza nos controlos que não esperava. A maneira de fazer craft de novas setas é bastante intuitiva, e mais importante, não nos tira da acção. Não parece haver uma grande variedade de habilidades nas árvores que vi nos menus, portanto, temos mais dano, mais crit´s, mais tempo de foco, etc, o que pessoalmente me agrada, pois para grande diversidade de builds e outro tipo de experiências, há outros jogos.
As críticas que tenho a apontar para já são algumas que já havia lido muitas vezes, mas nunca procurei muito mais informação sobre elas, pois queria eventualmente jogar o jogo. O combate com a lança acho que sofre de um "mal" estranho. Existem dois botões para atacar, com ataques leves e mais fortes, mas falta, ou melhor não falta, mas talvez fizesse sentido, uma maneira de atacar as partes dos dinos livremente, sem aquele soft lock-on que nos cola e transporta para atacar os inimigos. Se tomarmos Monster Hunter como exemplo, temos uma arma que com dois botões tem praticamente todos os combos importantes nesses dois, só tem outro para um ataque especial. Percebo que o foco seja o arco, que funciona muito bem com uma série de mecânicas aliadas a ele, mas o automatismo destrói um pouco do prazer de andar à porrada com o "bicho".
A outra questão é nos diálogos, e não são as animações faciais como eu esperava. Elas são competentes, embora por vezes haja uns espasmos estranhos, ou mesmo um movimento dos olhos um pouco esquesito. As cinemáticas têm uma fotografia, se quisermos, muito boa, gostei particularmente da transição para . O problema é quando iniciamos as conversas. Confesso que é um bocado chocante ir das cutscenes e da sua qualidade para o tipo de camera que temos nestas partes de diálogo. São muito perto da cara dos npc´s ou da nossa, temos planos onde quase que parece que um dos personagens vai ficar cortado para fora da imagem, uns cortes/edições muito estranhos na imagem quando uma linha de diálogo acaba como se tivesse passado algum tempo, enfim não consigo perceber como isto aconteceu, especialmente numa parte mais técnica, onde supostamente os tipos são bons. Uma coisa mais dinâmica com planos para além do frente a frente acho que não ficava mal, pois como está retira imersão àquilo que se está a passar e dizer nestes momentos. A seleção de diálogos parece não levar a lado nenhum, apenas, e para já, a pequenos trechos de imformação mais ou menos relevante, espero para ver mais à frente.
Existem depois outras coisas que são menores como o ecrã negro aquando dum quicksave, as animações um pouco inconsistentes quando o terreno é mais inclinado, mas isso passa relativamente incólume.
Haverá mais coisas a conhecer, especialmente o famoso dino croc, o thunderjaw, a AI dos humanos que supostamente é má, mas enfim. Foi bom ouvir novamente a Ashly a dar voz, e mais importante que isso a narrativa tem sido interessante o suficiente para me impelir a querer mais, e no final é isso que interessa.