HP inventa o memristor

Xmeagol

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APRIL 30TH 2008 might well go down in electronics history. Megaboffins at the HP Labs in Palo Alto have conjured up something that was theorised back in 1971 (by Leon Chua at UC Berkeley), a fourth basic element of electronics: the memristor (a non-linear resistor with memory).
A memristor works by altering its resistance between two states (read like a 0 or a 1), and retains the state when powered down. However, they do this very fast, DRAM-fast. This technology complements current resistors, inductors and capacitors that we all know and love but has been, until the development of nanotechnology, impossible to build.
This is where Stanley Williams, Director of HP’s Quantum Science Research and henceforth known as Stan the Man, enters. Stan the Man and his team of researchers published their work in Nature magazine this Wednesday, demonstrating the mathematical model and producing a physical example of the memristor.
To create the memristor, Stan’s crew sandwiched a film of Titanium Oxide in between two slivers of platinum – all this just 5nm wide, according to the article in Nature. It sounds simple, but getting there wasn’t easy, states Stan.
This technology has the potential to provide the speed of DRAM with the storage ability of non-volatile memory, gradually replacing both. In fact, memristors have tremendous potential in just about everything electronic and could potentially usher in a new age of computing and storage, real-time and power efficient, that would allow any sort of memory-based product to be instant-on/instant off with no loss of data or power consumption.
Servers, for starters, would benefit massively from the power savings and data speeds, but even the simplest of consumer electronics stands to make some serious gains from this.
Since RAM would effectively become non-volatile, the risk of data loss through power failure would become almost negligible – whether we’re talking servers or personal computing.
This could also spell doom for HDD, DRAM and Optical disk tecnologies – one at a time - although there is no set timeframe for this technology to reach our computers.
Stan the Man’s QSR unit is already responsible for several groundbreaking technologies (and royalty earners for HP). It wouldn’t surprise us if Stan and his crew got slapped with one of these, this does represent a paradigm shift in the accepted theory of electronics, after all. µ


wow, HP FTW :3

http://www.theinquirer.net/gb/inquirer/news/2008/05/01/hp-invents-something
 
Brutal!! Já conhecia o desejo de inventar isto... Parece que finalmente conseguiram. Mas penso que demore até ter aplicações práticas bem testadas e desenvolvidas (e ainda mais até o preço ser consumer friendly). Talvez 10 anos cheguem!
 
Parece ser uma boa aposta.
Talvez com avanços sérios (em termos de espaço disponível e velocidade) seja provável a inutilização de componentes separados para hdd e ram.
força com esta tecnologia.
 
Parece ser uma boa aposta.
Talvez com avanços sérios (em termos de espaço disponível e velocidade) seja provável a inutilização de componentes separados para hdd e ram.
força com esta tecnologia.

Yah!! Se forem da mesma velocidade tanto faz disco ou RAM :P

Depois disto só falta os computadores quânticos. Ainda que esses tenham um problema... Se os inventarem lá se vão as nossas cifras todas! Serão capazes de descodificar tudo em tempo útil, em vez de milhares e milhões de anos!
 
Brilhante, embora isto apenas seja visível daqui a alguns anos, irá introduzir diferenças substanciais na informática e não só.
 
Apesar de certamente criar menos "ondas" nos media do que a criação do transístor deve ter criado, acredito que este é um momento histórico. A acrescentar às vantagens já referidas nesse artigo do Inquirer, juntem-lhe a característica única dos "memristors" que têm um comportamento eléctrico semelhante ao das sinapses neuronais. Apesar de as primeiras aplicações serem pura e simplesmente adaptações evolutivas de tecnologias já existentes, a realidade é que a invenção de um componente electrónico com características únicas e não reprodutíveis por nenhum dos outros tipos de componentes, possibilitará a criação de dispositivos com os quais ainda nem sequer podemos imaginar.
Não vão ser só discos maiores, mais memória e mais rápida. Isto é uma revolução na electrónica.

Este é um momento histórico!
 
[3D_Master];2895144 disse:
Este é um momento histórico!


Amen! :D Daqui a uns anos nem vamos recordar que foi este o momento decisivo, no meio de toda a nova tecnologia inimaginável (para já...) que vamos ter. Espero é que a desenvolvam em vez de andarem a reter tecnologias por causa de questões económicas.
 
pois mas se bem eu conheço outras situações primeiro que chegue a Portugal é uma eternidade, mas vamos ficar ansiosos à espera....
 
pois mas se bem eu conheço outras situações primeiro que chegue a Portugal é uma eternidade, mas vamos ficar ansiosos à espera....

Acho que não leste a noticia...

Mas que significado tem a demora a chegar a Portugal? Isto não é o último modelo da Vulcano. lol

Por acaso as últimas memórias RAM demora muito a chegar a Portugal? Ou os últimos discos rígidos?
 
Acho que não leste a noticia...

Mas que significado tem a demora a chegar a Portugal? Isto não é o último modelo da Vulcano. lol

Por acaso as últimas memórias RAM demora muito a chegar a Portugal? Ou os últimos discos rígidos?


Exacto... isto não é um produto novo. É uma tecnologia a ser aplicada a produtos actuais e que permitirá certamente criar imensos produtos novos.
 
pois mas se bem eu conheço outras situações primeiro que chegue a Portugal é uma eternidade, mas vamos ficar ansiosos à espera....
Não é uma questão de chegar a portugal ou não, porque ainda n há nada para chegar, isto é tipo a invenção da roda, ninguém dá importancia, mas ela está em todo o lado, lol
 
então se percebi bem isto pode ter a capacidade de aliar a velocidade da RAM com a capacidade do disco rígido. e possivelmente poderá vir a ser criado um componente que desempenhe as funções dos 2?
 
então se percebi bem isto pode ter a capacidade de aliar a velocidade da RAM com a capacidade do disco rígido. e possivelmente poderá vir a ser criado um componente que desempenhe as funções dos 2?

Pois, teoricamente deixa de existir a ram como a conhecemos e passa a existir apenas memoria de armazenamento deste tipo.

Palo alto rullez again !!!
 
Exactamente, deixa de haver necessidade de existir memória RAM e disco rígido...
Vem aí coisa boa :P e grande.
 
As SSD (Solid State Disc) já são um primeiro passo rumo ao futuro, ainda que sejam uma tecnologia diferente. Ainda assim a "máquina" electrónica mundial tem muito a desenvolver, quer não só nos memristors, mas também na substituição do transístor de silício pelo de carbono, nomeadamente com nanotubos e folhas de grafeno, os computadores quânticos (como já foi referido) e os sistemas bioelectrónicos nos quais serão organismos vivos a processar informação.

Tudo isto graças à nanotecnologia e aos nanomateriais.
 
A memristor works by altering its resistance between two states (read like a 0 or a 1), and retains the state when powered down.

Esta parte do quote não está correcta. Apesar de poder funcionar entre 2 estados (0 e 1), o memristor tem a capacidade de funcionar analogicamente, isto é, pode armazenar todos os valores entre 0 e 1. Ao pé das possibilidades que isto abre, o facto de poder funcionar como um SSD ultra rápido é insignificante.
 
hummm pergunta de burro:

se pode ter todos os estados entre 0 e 1, então não é o mesmo que dizer que o hardware pode usar uma linguagem que não a binária? :wow:
 
Exacto, e por isso é que se diz que os computadores vão passar a funcionar como os neurónios, analogicamente, a altas velocidades. :p

Mas por alguma razão já se deixou o analógico há muito tempo... O grande problema de aproveitar os estados intermédios é que estes podem ser influenciados por ruído sem margem de correcção. No caso digital como apenas são usados os estados extremos, mesmo que haja ruído é possível ver qual é o estado desde que a amplitude do ruído não seja maior que metade da amplitude entre extremos (falando de forma aproximada pois na realidade a divisão de estados não é simétrica na maioria dos casos).
 
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