Iluminação, flashes, reflectores, etc...

Se em vez de cada EX comprares três Vivitars praticamente triplicas a capacidade de disparos por hora... Mas sem dúvida que a grande vantagem dos flashes pequenos é para fotografias "on location". Para estúdio devem estar ela por ela. Como não tenho estúdio não tenho esse dilema :)
 
A questão dos flashes não se prende com a potência, mas sim com a vida útil e o "esforço" para que eles estão preparados. A sua vida útil certamente não será a mesma de um flash de estúdio.
 
Essa é uma boa questão. Desconheço totalmente a vida útil quer dos flashes de estúdio, quer dos flashes portáteis. Só por curiosidade... Tens algum dado concreto ou é só uma intuição?
 
Oh rui marto vens comparar os flashes de estúdio de 400€ com os 430EX??? Quais é que te parece que estão melhor construídos... É pensares... Se um cair do tripé por exemplo... Quais achas que aguentam melhor? Os 430EX que sao feitos para andar agarrados a uma maquina sempre a levar toques aqui e ali? Ou flashes de estúdio que foram feitos para andarem quase colados a parede...
 
Penso que o rui estava a falar em relação à durabilidade das lâmpadas em uso normal e não da resistência às pancadas.
 
Pois não conheço esse kit para poder falar, mas sei que há alguns de estúdio que também não permitem trocar essas lampadas... :/ Não sei... Eu sei que os flashes de sapata não são feitos para andarem sempre em full power de segundo a segundo (pode-se atingir com baterias externas) mas em 1/2 power sei que aguentam uma vida a distribuir fruta... Pelo menos é o que os seus utilizidores dizem... Eu não conheço pessoalmente quem use estes bat packs... :/
 
Strobe, é exactamente isso... Os flashes de estúdio duram uma vida, se for preciso, a mandar mais de 1000 disparos/sessão(tarde). E estão sempre prontos a disparar. Não acompanham a máquina em disparo contínuo, mas dão à vontade 1 disparo por segundo, se calhar até mais.

E não sei se haverá mais para além disto...

No fundo a minha linha de pensamento é: Os flashes de estúdio são bastante mais caros e os profissionais continuam a comprá-los. Ainda no outro dia falei com um fotógrafo checo, que disse que preferia carregar o gerador dele às costas, do que andar a fotografar com flashes de sapata. Portanto tem que haver uma boa razão para isso.
 
Pois... Cada um pensa como quer... A verdade é que nem eu nem tu usamos quer uma quer outra solução... Agora eu não sei como é esse fotógrafo que conheces, mas eu vou pela linha de pensamento do David Hobby, do David Tejada, do Joe McNally, para não referir outros tantos que preferem esta abordagem mais móvel...

Simplesmente não encontro nos trabalhos destes alguma coisa que possa indicar que estes flashes não façam o trabalho, aliás, muito pelo contrário, encontro variadas situações em que a utilização de flashes de estúdio seria impossível... Mesmo em interiores...
 
Bem, após mais alguma pesquisa e conversas noutros fóruns, a conclusão a que cheguei é que para estúdio é definitivamente preferível flashes de estúdio.
Aquilo que alguns profissionais (e outros tantos amadores) me apontam consistentemente como vantagens são:
- Fonte de luz maior
- Luz de melhor qualidade (ainda estou a tentar perceber esta)
- Muito maior selecção de acessórios para modificar e ajustar a luz à situação
- Muito mais potentes e com mais graus de ajuste
- Alimentação por corrente
- Há kits criados a pensar nas fotos outdoor/on-location que apesar do tamanho e peso, montam-se em 5min (são mais caros como é óbvio)

Em relação aos flashes de sapata, apontaram-me como vantagens:
- Mobilidade
- Mais práticos de transportar
- Dispensam gerador
- Mais baratos

Em relação ao strobist, o que me disseram é que ele mostra formas de adaptar várias coisas e cenas que desenrascam muito bem e a bons preços, mas nada daquilo realmente faz o trabalho de uma boa iluminação de estúdio.
Ou seja, disseram-me que aquilo justifica-se para quem tem orçamentos tipo 100, 200 ou 300€, ou então já tem parte do material e alguns flashes para aproveitar, mas para quem tem 500€ e tanto pode ir para um como para outro, que é preferível um kit.
 
Última edição:
Há tanta coisa no teu post que não percebo que nem sei por onde começar... Há aí coisas que até parece que nem sabes do que estás a falar... Ou quem te ajudou...

Explica-me porque razão é que o tamanho da "fonte de luz" conta para alguma coisa? O que conta é o seu tamanho aparente, quanto maior for o tamanho aparente mais soft é a luz e quanto menor o seu tamanho aparente mais dura é a luz (e as sombras). Por isso desde que consigas meter a maior softbox nos dois sistemas o tamanho aparente é o mesmo.

Qualidade de luz? Esta é influenciada pelo tamanho aparente da luz, pela utilização de filtros, mas não há nada que me diga que a qualidade é para melhor ou pior! A qualidade da luz é um conjunto de caracteristicas... Como a temperatura da luz, se é soft ou hard, etc...

Maior selecção de acessórios aqui penso que tens razão, mas não há nenhum que não consiga reproduzir para flashes de sapata, pelo menos que eu conheça. Mas compreendo que neste departamento os flashes de estúdio podem ser melhores.

A potencia e os graus de ajuste vêm com um preço... Não tens concerteza maior potencia nos kits mais baratos e não tens maiores ajustes dessa potencia nos mais baratos também... Lá está, aqui para mim é outra coisa em que os flashes de sapata ganham... Preço vs. Qualidade e Funções.

Alimentação por corrente desculpa mas isso é uma vantagem quando? Ajuda a fazeres exercicio quando tens de andar a carregar com as baterias ou geradores quando queres sair do estúdio? Teres de usar geradores na eventualidade de haver um corte de energia? Não faz sentido o facto de estar ligado a corrente ser uma coisa positiva, quanto muito baterias...

Não conheço estes kits, teria de verificar, mas deduzo que a sua montagem em 5 minutos envolve também um assistente ou dois não? Convenhamos que se é pesado (como dizes) não queria andar a dar cabo das costas a montar isso a pressa...
Depois tens de por ai um ou dois links para esses kits para eu dar uma vista de olhos até pode interessar...

Nos flashes de sapata, não diria que eles dispensassem a corrente eléctrica já que dependem dela para carregar as pilhas, e acredita que com umas pilhas de NIMh hoje em dia fazes uma carrada de disparos e nunca as consegues gastar no tempo que demora um segundo set a carregar...

Estes flashes têm os seus inconvenientes o maior até pode ser a potência, mas depois de ver tudo o que se pode fazer com eles não percebo o porque de se necessitar de mais potência para a generalidade dos casos...
Continuo com a minha opinião que o pouco que não se consegue com estes flashes não consegue suplantar o muito que não se consegue fazer com os flashes de estúdio...

Para mim esses flashes de estúdio são para isso mesmo, para estár no estúdio, onde a sua utilizição facilita a logística de trabalho. Não faz sentido se fores um fotografo comercial e só trabalhas com fotografia de produtos, andares a carregar pilhas e etc, para trabalhares no teu estúdio... (se bem que deve haver adptadores para ligar os flashes de sapata a luz, não sei)

Se queres orçamentos mais realistas o equipamento do strobist deve ficar aí nos 2000€ +/- (Falo dos stands, umbrellas, flashes, PW, modificadores, filtros, etc...)

100€ não dá para um ponto de luz, 200€ dá para um vivitar e ainda sobra uns trocos para uns cactus v2s, com 300 já metes um 430EX e uns cactus, ou dois vivitars...

500€ já dá para ter um set de vivitars com stands para eles e sombrinhas aí uns 4 e não tás nada mal servido... Um kit de 500€ de estúdio? Hmmm a gama de preços deste equipamento leva-me a desconfiar de que não estás propriamente a comprar um set que tenha menos limitações que o homólogo dos vivitars...

Bem já me estiquei com alto testamento, mas isto tá a ser bom de discutir, há muito tempo que não me dava para escrever tanto nestas bandas... :D
 
Bem, agora não posso escrever tudo mas deixo aqui só mais um ponto que me disseram agora.

Um fotógrafo que usa os dois sistemas, diz que na rua prefere usar os de sapata por serem mais baratos que os de estúdio, mas que por causa disso as sessões são muito mais lentas e muito mais curtas porque os flashes de sapata não podem fazer tanto disparo seguido. Precisam trocar baterias, descansar um pouco, e o próprio flash na sua vida útil não dura tantos disparos como um flash de estúdio.
Se bem que tirando a parte das pilhas, a duração não sei até que ponto é relevante. Sou capaz de fazer 1000 disparos numa tarde, mas não o faço todos os dias, nem todas as semanas. Embora ele diga que um SB/EX não aguenta 1000/2000 disparos numa sessão de poucas horas.

BTW: Esse kit que eles dizem montar em 5min, é o assistente que monta, mas é o assistente sozinho. Ou seja, acaba por ser só uma pessoa. Ele diz que o inconveniente é mesmo só o peso.
 
Última edição:
Ele deve estar a fazer qualquer coisa mal... Ora um flash tipo o SB-600 ou o 430EX que carregam full power em 4 seg. a 1/4 de power que é mais que suficiente com uma sombrinha e um ou dois filtros e manda 4 disparos a cada 4 segundos o que dá 1disparo por segundo, isto dá nas minhas contas esses 1000 disparos em 20minutos... (Os exemplos que tenho são com pilhas de NiMh de pelo menos 2300mA/h)

Claro que tens de ter 2 pares de conjuntos de pilhas para cada flash mas há que ser inteligente a usar a potência que se tem... Há mais factores que influenciam isto do que apenas a potência do flash... Acho que o que se estava a discutir era o overall de ambos os sistemas, e concordo contigo que os flashes de estúdio ganham em algumas coisas, mas já viste a quantidade de coisas que perdes?

Não quero com isto dizer que o teu amigo está errado, ele lá tem o estilo dele, como tu tens o teu e eu tenho o meu, cada um só tem de encontrar um sistema que se adeqúe as suas necessidades. Claro que o ideal talvez seja ter pais ricos ou ser dono do BES e ter um conjunto de Profotos no estúdio e uma catrefada de SB e EX para andar na rua... Mas como para quem começa já é dificil ter um quanto mais os dois...
 
Última edição:
Atenção, ele não disse que o problema era a velocidade do flash. Ele disse que o problema era o stress sobre o flash. Ou seja, a esse ritmo o mais provável é queimar o flash.

Vou numerar que é mais fácil, visto que fizeste um testamento enorme. lol

1- Fonte de luz maior tem a vantagem de, mesmo sem difusor, iluminar melhor uma área grande. Dentro de caixas difusoras do mesmo tamanho, um flash de estúdio, com uma cabeça grande, vai espalhar melhor a luz que um flash com uma cabeça pequena e concentrada.

2- Qualidade de luz, provavelmente porque um flash de estúdio talvez traga lâmpadas melhores que não descalibram tão facilmente. E talvez sejam mais fáceis de calibrar.

3- Em termos de acessórios, penso que podes reproduzir os mesmos acessórios para um flash de sapata, não sei até que ponto é que a sua eficácia não é afectada pelo facto do flash ser diferente. Por exemplo, não estou a ver um flash de sapata com um "haze" e "barn-doors".

4- Mesmo num flash de estúdio barato, a potência é muito alta. Não sei até que ponto é maior ou menor que a potência de um SB/EX, mas sei que é mesmo muito alta. Em relação aos ajustes, isso sei que até mesmo os mais baratos de todos têm ajustes em incrementos de 1/5 de stop ou até mesmo de 1/10, dependendo da marca.

5- O facto de serem alimentados por corrente, permite que os flashes sejam mais potentes, carreguem mais depressa e não façam interrupções para trocar pilhas/baterias. Aí já sou mesmo da opinião contrária, excepto quando se tem que sair do estúdio, só vejo vantagens na alimentação por corrente.

6- Esta já tinha respondido no outro post. O kit é montado em 5min por uma pessoa sozinha. Não sei bem como são os kits para outdoor, mas os kits que usei até agora em estúdio, são pesados no seu total (cabeças, acessórios, suportes), mas depois de pousares o saco e pegares peça a peça não é nenhum peso de especial. Vou perguntar por modelos, até porque vi num blog um gajo que trocou o equipamento de estudio dele por um equipamento de estudio destes próprios para outdoor.

7- Sim, realmente tens razão nisso, mas a menos que seja uma sessão curta, acabas sempre por ter que andar a trocar pilhas a N flashes, o que não deixa de ser incómodo se estiveres a trabalhar em estúdio e com modelos.

8- A maior diferença creio que é mesmo a potência. Acabei de receber um mail de outro fotógrafo conhecido, que me diz que muitas vezes, quando trabalha em espaços abertos à luz do sol directa, nem um flash hotshoe de topo tem potência suficiente para fazer o fill in como deve ser. E mesmo nas situações em que tenha, depois demora muito a carregar.

De resto, eu não me chateio muito se tiver que andar com um gerador às costas, até porque se o tiver que fazer, serão certamente muito poucas vezes, comparando com as vezes que irei utilizar o equipamento no estúdio.
Quanto às outras opiniões que tenho procurado, são unânimes. Todos acham que até posso vir a ter ambos os sistemas e que qual comprar primeiro é uma questão de preferência, mas que no fim os strobes acabam por ser quase obrigatórios enquanto os outros não.

Não tens links com comparativos? Sempre ajudava na decisão... lol
 
Aqui vai: :P

1 - Esquece isso... A luz que sai de uma softbox em qualquer dos casos é a mesma desde que o power da lampada seja o mesmo. O que conta é a área da softbox e não da lampada... O mesmo com uma sobrinha. Aliás a lampada maior dos flashes de estudio só faz ainda mais spill nas sombrinhas...

2 - As lâmpadas dos flashes de sapata são construidas com a durabilidade em mente porque não podem ser substituidas facilmente, não tenho duvidas que aguentam tanto ou mais que as lampadas dos flashes baratos... Além disso os SB e EX têm um mecanismo de protecção termica, quando aquecem param... Mas isso só consegues provocar se usares alimentação externa e andares sempre em full power de segundo a segundo (duvido que os de estudio tb aguentem 1h nestas condições)

3 - Não me parece que seja afectada... Não sei o que é o haze, mas tens barn doors e também instruções para fazer uns se quiseres... Não passam de dois gobos reguláveis...

4 - Esses incrementos tão pequenos conseguem ser atingidos se simplesmente mudares o flash uns cms para a frente ou para trás... Por isso é pura preguiça comprar só por causa disso. Quanto a potência volto a referir que pode ser igual aos SB e EX, mas duvido que os passe... Há muito sumo naqueles pequenos ;)

5 - Epá se não podes parar 5min de hora em hora vais ser um fotógrafo muito stressado... Mas podes sempre comprar power packs que podem ser usados tb no equipamento de estúdio e não tens de parar...

6 - Estás a ser optimista, até dois flashes de sapata demoram mais que isso a montar e afinar... (Depende do tamanho do kit)

7 - Compras mais uma vez os power packs ou então fazes uma pausa de hora a hora (ou mais)e vais passar a ter modelos muito mais descontraídos e contentes!

8 - Pois... O Joe McNally as 14h no deserto do Dubai teve de usar 9 SB-800 a 1/2 power se não estou em erro para conseguir suplantar o poder do sol... Por isso se fores da margem sul do tejo e quiseres fotografar a essa hora tens de ter muitos flashes... (Piadinha só por causa do deserto :D)


Epá, sabes que mais... Ainda invento um conceito de fórum de vóz.... Estou farto de escrever :P
 
LOL Realmente isto de escrever é chato... Por isso vou mesmo recorrer um pouco ao Copy&Paste.

1- Mostrei uma foto minha, feita em estúdio com uma softbox enorme e um haze (haze é aqueles difusores em formato de favos de mel). Perguntei se era possível ter feito aquilo com flashes de sapata, a resposta foi:
" [FONT=&quot]Hard to say, but, I guess no I don't think you can. Basically you need to have soft light = large area light source, and with small units it is difficult to create a large diffusor. You can do a so and so umbrella but a diffusor eats so much power that the small ones are not adequate.[/FONT]"

2- Flashes de estúdio em full power de segundo a segundo? Ah, aguentam... :D lolol Nisso já os pus à prova.

3- O haze é um difusor em favos de mel que se mete mesmo em frente à fonte de luz. Normalmente são grandinhos.

4- Mudar os flashes uns cm para a frente ou para trás não é "métrico". lol O que prova o ponto que os flashes de estúdio são mais reguláveis.

6- Mais de 5min a montar e afinar flashes de sapata? Não é ser optimista, em estúdio já o fiz várias vezes, até com flashes de estúdio. A diferença é que outdoor tenho que arranjar fonte de energia, ou gerador e não conheço os "spots" certos para colocar a iluminação.
Mas aqui não há grande dúvida, os de sapata são muito mais práticos, a questão é o quanto menos serão os outros.

8- Em relação à potência, confirma-se: os flashes de estúdio são mais potentes para o mesmo preço. Os Interfit que costumo usar têm um guide number de 45m e custam +-400€ (2 cabeças com acessórios). Dois 430EX/SB-600 passam bem isto sem acessórios.
Por isso para usar aqui na margem sul, em vez de 9 SB-800, se calhar chega-me uma cabeça de 2000W (e é mais barata). lol

Por este andar o que não aguenta o ritmo é o meu teclado.. lol Felizmente é por cabo, se não já precisava de pilhas novas... :p
 
Já sei o que é o haze... É um honeycomb grid spot! :P Sabes como funcionam esses acessórios? O formato da luz é dado pelo interior... Se meteres circulares lá dentro ficas com a luz num circulo, nesse caso deve ser hexagonal... O comprimento do snoot em si é que determina o quão concentrado é o beam ;) Isso tens montes de maneiras de fazer...

Continuo a dizer que dentro de casa ainda tens menos motivos para querer os de estúdio :P (Isto parece um contra senso)
 
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