Iniciar em programação

A resposta a isso passa por aquilo que conhecemos actualmente como 'Concorrência'.
Se há uns anos atrás o mercado estava aberto nesta área do desenvolvimento, agora, com uma simples pesquisa na internet, facilmente se verifica que a oferta é vasta. E quando a oferta é vasta, a concorrência é muito forte.
 
12 é uma média relativamente fácil de atingir..., para primeiro emprego a média conta bastante mesmo, mas ao fim do segundo ou terceiro emprego já levas com uma reputação atrás..., agora resta-te garantir que a mesma é boa.

Outro factor dos salários mais baixos é porque a época das vacas gordas já lá vai...

HecKel
 
Eu estou a falar em casos gerais, nada a ver comigo.

Mas ouço pessoas a dizer "Porra a área da Programação da muito dinheiro" será que estas pessoas estão cientes das coisas? não.
 
Mas ouço pessoas a dizer "Porra a área da Programação da muito dinheiro" será que estas pessoas estão cientes das coisas? não.

Pois, mas em engenharia informática, ganhas bem para primeiro emprego. Há programadores sem serem licenciados, e esses sim é que se devem preocupar com o seu empenho...
 
Deixa lá..., que se não fizeres por merecer não é o teu canudo que te vai manter o lugar. É essa a arte da concorrência, existe sempre alguém melhor que nós, para não sermos substituídos há que não descuidar ;)

HecKel
 
Deixa lá..., que se não fizeres por merecer não é o teu canudo que te vai manter o lugar. É essa a arte da concorrência, existe sempre alguém melhor que nós, para não sermos substituídos há que não descuidar ;)

HecKel

E mesmo por ai. :)
Esta parte do Tópico fica para pessoas que nunca tiveram contacto com o mercado de trabalho.
 
Voltando ao assunto da concorrência, eu continuo a achar que o que tem mais sucesso não é o programador doutorado, mas sim o programador criativo, aquele que do pouco que sabe faz muito. E vocês que são do meio sabem que o que na maior parte dos casos define o bom programador não é o fulano que sabe tudo. É aquele que se safa engenhosamente com o pouco que sabe.
 
Voltando ao assunto da concorrência, eu continuo a achar que o que tem mais sucesso não é o programador doutorado, mas sim o programador criativo, aquele que do pouco que sabe faz muito. E vocês que são do meio sabem que o que na maior parte dos casos define o bom programador não é o fulano que sabe tudo. É aquele que se safa engenhosamente com o pouco que sabe.

Se todos pensassem assim.

E o que está a acontecer nas faculdades sobrecarregam os alunos com muita teórica em vez de pratica. Por alguma coisa as empresas, na zona do Porto, cada vez mais preferem alunos do ISEP do que da FEUP (Os grandes centros de ensino do Porto).

Pequena brincadeira:
Caros colegas da FEUP, lamento vos dizer mais vocês já não têm aquele argumento:
"Quem anda no ISEP são aqueles que não entraram na FEUP" :007:

O que interessa, não é só seguir o raciocínio que aprendemos no livro Y ou no livro x, mas sim saber "inventar".
 
Voltando ao assunto da concorrência, eu continuo a achar que o que tem mais sucesso não é o programador doutorado, mas sim o programador criativo, aquele que do pouco que sabe faz muito. E vocês que são do meio sabem que o que na maior parte dos casos define o bom programador não é o fulano que sabe tudo. É aquele que se safa engenhosamente com o pouco que sabe.
Hum? Isso não faz sentido nenhum e o que está a bold é melhor nem irmos por aí.
Um bom programador é o que faz as coisas a tempo, produz bom código e boa documentação, é proactivo, adequa-se às mudanças, etc etc etc.
Um bom programador vai muito para além de escrever código, e tanto um "criativo" (?) como um "doutorado" (?) o podem ser.
 
Última edição:
Não sei se pensaste bem nisso, mas o conceito de 'pouco' é muito relativo, ainda para mais na programação que é um mundo quase sem limites.
Um bom programador é o que faz as coisas a tempo, produz bom código e boa documentação, é proactivo, adequa-se às mudanças, etc etc etc.
... Isso soa-me a um desempenho de uma máquina e não de um ser humano. Produzir bom código não corresponde necessariamente a produzir boas soluções. E ser proactivo na maior parte das vezes impede o cumprimento de prazos, embora seja fundamental evoluir.

Uma vez que a produção de uma solução informática pode ser realizada de 'n' formas, o programador é um criador e não um produtor. Nesse caso a criatividade desempenha um papel fundamental. Quanto mais criativo, potencialmente melhor programador. É a minha opinião, claro.
 
Diz-me a pouca experiência de 6 anos como estudante universitário que em 100% dos casos, as pessoas que sabem mais e que têm vontade de aprender mais, chegam a mais e melhores soluções num menor espaço de tempo.
A criatividade como falas dela é, em minha opinião, inútil para um programador. Um programador desenha ferramentas, não desenha arte.
 
Última edição:
Eu acho que é um meio termo do que vocês os dois estão a dizer...
Tem que saber programar e tem que ter um pouco de criatividade...
Fui ler a definição de "Criatividade" e não surpreendentemente é algo ambígua. De qualquer maneira retiro o que disse em relação à inutilidade da criatividade, é de facto algo importante para um programador.
O que continuo a discordar da opinião do JLDR é a comparação que ele faz entre um gajo que sabe pouco e um que sabe muito, quando justamente o que tem maior potencial criativo, no meu ponto de vista, é o que parte da maior base de conhecimento.
Ainda me está a remoer a afirmação do "safar-se engenhosamente com o pouco que sabe". O que queres dizer com isto?
 
Fui ler a definição de "Criatividade" e não surpreendentemente é algo ambígua. De qualquer maneira retiro o que disse em relação à inutilidade da criatividade, é de facto algo importante para um programador.
O que continuo a discordar da opinião do JLDR é a comparação que ele faz entre um gajo que sabe pouco e um que sabe muito, quando justamente o que tem maior potencial criativo, no meu ponto de vista, é o que parte da maior base de conhecimento.
Ainda me está a remoer a afirmação do "safar-se engenhosamente com o pouco que sabe". O que queres dizer com isto?

Ele só quis dizer algo com caracter demagógico (não no sentido literal) com o intuito de dizer que há gente que não sendo doutor, e sabendo menos que um, dentro do que sabe é mestre...
O que o JLDR diz também não vem totalmente de acordo com a minha a opinião (apesar de perceber o que quer dizer) porque está a vulgarizar, um pouco o conceito de doutor.Não é qualquer um que é doutor e para o ser envolve a tal criatividade.
Mas claro que não há nada que impeça um não doutorado de ser melhor que um doutor, de resto a competência de um programador só se vê na prática, na sua autonomia e capacidade para programar e não numa tese de doutoramento.
Penso eu de que...:D
 
Vocês já vão perceber o porquê da minha opinião.

Eu sou professor da área das artes (educação visual e tecnológica), mas o meu hobbie preferido sempre foram as linguagens de programação desde os meus 15/16 anos (já lá vão 17). Tudo o que aprendi sobre o assunto foi por livre iniciativa. Nunca tive qualquer tipo de formação em informática, muito menos em programação. Tenho conhecimentos sólidos de VB, bons de PHP, SQL e HTML, básicos de C++ e javascript. Feita a apresentação, cabe dizer que não sou nenhum expert em programação, mas SAFO-ME muito bem ao ponto de criar aplicações para a escola onde lecciono, para colegas, e até dar uma ajudinha a colegas do ensino superior que estão em cursos de informática... mas isso agora não vem ao caso.

Vocês que têm ou estão a ter formação na área da programação (e ainda bem que a têm) saberão melhor do que eu o que vou dizer e, se estiver enganado, corrijam-me.
Na maioria dos casos, o que acontece no ensino das linguagens de programação é uma dose substancial de matéria, tal como foi dito atrás por alguém, e só têm contacto com dificuldades da vida real quando chegam à fase de estágio. É claro que estou a excluir aqui o gosto pessoal e a experiência extra-escolar que cada um desenvolve.

Tal como o napalm referiu, o conceito de Criatividade é ambíguo, uma vez que pode surgir em vários contextos. Na programação não podemos falar da criatividade de um artista plástico pois ela é diferente da criatividade de um músico, por sua vez diferente da criatividade de um programador. Quando me referia à criatividade de um programador, posso exemplificar com uma experiência recente que tive.

Tive sob a minha coordenação um estagiário na escola onde lecciono (um aluno do 12º ano de outra escola) a fazer um pequeno estágio de um curso da área da informática. Como a escola tem um alojamento próprio na internet, com domíno diferente da FCCN, propus-lhe que fizesse um módulo para a página que servisse de área de documentação: os professores, por departamento, podiam colocar ficheiros online para os alunos sacarem.
A determinada altura coloquei-lhe a questão de tornar invisíveis ao utilizador alguns ficheiros que eram carregados - o professor carregava os ficheiros para o servidor e para dentro da pasta do seu departamento, mas podia definir qual deles ficaria visível aos alunos e os que não ficavam visíveis.
A primeira hipótese que o aluno lançou foi, imediatamente, criar uma base de dados MySQL onde ficaria registado os que eram visíveis e os que eram invisíveis. Pareceu-me uma solução lógica. Mas foi então que lhe passei uma técnica de como se safar sem necessidade de "queimar" uma base de dados MySQL.
Os ficheiros visíveis ficavam com o seu nome normal. Os invisível ficavam com o símbolo '§' no início. O sistema analizava o nome de cada ficheiro da pasta e apenas apresentava os que não tivessem nome iniciado por '§'.
O miúdo ficou a olhar para mim porque nunca lhe tinha passado pela cabeça resolver o problema daquela maneira e a explicação é simples. Sempre foi direccionado para resolver os desafios com uma espécie de 'modelo correcto de resolução' que, como visto, nem sempre é necessário e até pode dar mais trabalho.

Isto foi apenas um exemplo. Poderia até dar mais uns quantos. E tudo isto surgiu do facto de eu, como não ter estudos na área da programação, muitas das vezes ter que recorrer à criatividade para resolver os desafios que me são colocados.
 
Vocês já vão perceber o porquê da minha opinião.

Eu sou professor da área das artes (educação visual e tecnológica), mas o meu hobbie preferido sempre foram as linguagens de programação desde os meus 15/16 anos (já lá vão 17). Tudo o que aprendi sobre o assunto foi por livre iniciativa. Nunca tive qualquer tipo de formação em informática, muito menos em programação. Tenho conhecimentos sólidos de VB, bons de PHP, SQL e HTML, básicos de C++ e javascript. Feita a apresentação, cabe dizer que não sou nenhum expert em programação, mas SAFO-ME muito bem ao ponto de criar aplicações para a escola onde lecciono, para colegas, e até dar uma ajudinha a colegas do ensino superior que estão em cursos de informática... mas isso agora não vem ao caso.



És como eu, mas eu só tenho 10 anos de experiencia com programação (comecei aos 8).


Mas foi então que lhe passei uma técnica de como se safar sem necessidade de "queimar" uma base de dados MySQL.
Os ficheiros visíveis ficavam com o seu nome normal. Os invisível ficavam com o símbolo '§' no início. O sistema analizava o nome de cada ficheiro da pasta e apenas apresentava os que não tivessem nome iniciado por '§'.
O miúdo ficou a olhar para mim porque nunca lhe tinha passado pela cabeça resolver o problema daquela maneira e a explicação é simples. Sempre foi direccionado para resolver os desafios com uma espécie de 'modelo correcto de resolução' que, como visto, nem sempre é necessário e até pode dar mais trabalho.

Isto foi apenas um exemplo. Poderia até dar mais uns quantos. E tudo isto surgiu do facto de eu, como não ter estudos na área da programação, muitas das vezes ter que recorrer à criatividade para resolver os desafios que me são colocados.


Eu tinha outra solução, alteravas o CHMOD para 740 ou 770, e davas acesso apenas a um grupo restrito, os professores. :)
 
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Foste tu que modelas-te isto?

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