Processador Intel Kaby Lake - 7th Generation Core CPUs

O Core i7 6500U passa a corresponder ao Corei5 7200U: http://ark.intel.com/compare/88194,95443
Com melhorias em termos de gráfica parece-me que vai ser o processador mais interessante para os ultrabooks já que deve custar o mesmo que o i5 da geração anterior.
A Acer já começou a mostrar alguma coisa: http://www.anandtech.com/show/10619...nd-of-ultrathin-notebooks-with-kaby-lake-socs
Pessoalmente não percebo a corrida para portáteis tão finos quando podiam ser um pouco menos e aproveitar para aumentar a autonomia. Mas devo ser a única pessoa iluminada a pensar assim só pode.

Não és a única pessoa a pensar assim.
Infelizmente para nós, parece que somos a minoria... :(
 
Eu sou uma dessas pessoas. Se vou precisar de andar com um portátil às costas quero que ele seja o mais fino e leve possível.

Um bom exemplo: tenho um macbook air 13 polegadas de 2012 pessoal e tenho um lenovo de 14 do trabalho que supostamente é um "ultrabook" pk tem lá um autocolante a dizer isso. O air tem um processador que eu suspeito ser feito de chocolate e 4gb ram, o do trabalho tem um i7 5600U e 16gb ram. O air só tem uma bateria interior, o lenovo tem uma interna e uma amovível, o air pesa 1.3kg, o lenovo 1.9kg, o air tem no máximo 1.7cm de espessura (mas é bem menos do que isso na maior parte da superfície), o lenovo 2.1cm em toda a superficie (sem contar com os pés).

O resultado? O Lenovo é muito melhor em virtualmente todas as especificações excepto que comparado com o air é ridiculamente pesado e grosso. Sempre que preciso de levar um portatil para algum lado (férias, viagem, casa de alguém) nem sequer considero levar o lenovo porque é tão mais pesado, grosso e desconfortável em geral.

Se precisar de comprar um portatil pessoal novo posso-te garantir que não compro um mais grosso e pesado do que o air (aliás, os macbooks de 12 são bem aliciantes precisamente pelas dimensões e peso, o surface book também).

tl;dr: há casos de uso para tudo.

edit: e o air embora tenha menos bateria, tem mais do que suficiente para o uso que lhe dou.

Fazes uma boa comparação mas a grande maioria das pessoas tem um único portátil. Referes que o Lenovo é melhor menos na parte do transporte. A minha questão é se tivesses que comprar mesmo por qual apostavas. A questão vai sempre ser essa. A concessão que se faz sempre pende para algum dos lados. No meu caso preferia ter mais bateria mas também tem que ter performance. Há situações em que não preciso de muita performance? Sim, mas quando preciso não quero estar à espera. No final só posso comprar um.

Naturalmente que as baterias pesam, isso ainda não se resolveu nem deve resolver tão depressa mas a partir de determinado ponto não me preocupa nada a espessura. Preferia ter mais a troco de autonomia. Mas penso o mesmo dos telemóveis por isso há aqui um padrão :)
 
Isso que me chateia... Todo o mercado de eletronica estão a ir pro mais fino e tal, onde as consequências são autonomias ruins, corte de features como portas e performance e reparabilidade próxima do descartável.

Fala-se por exemplo em GoPro 5 sem caixa entanque, ou seja, será como a Session, uma maquina descartável! (A única coisa que podes trocar é o vidro da lente, a bateria implica destruir o isolamento todo).

Vejo aqui pro meu HP Elitebook. É gordo e algo pesado, mas é totalmente modular. É pena não poder meter lá um Ivy Bridge...
A realidade é que a maioria das pessoas prefere e fica melhor servido com folhas de papel dobráveis que com um calhau que abre ao meio e tudo o resto reflecte isso.

É a vida. Também tenho um HP zbook que substituiu um Elitebook que substituiu outro Elitebook e mesmo para mim... acho um calhau. Pesa quase 3 kg e só isso chega.
 
Fazes uma boa comparação mas a grande maioria das pessoas tem um único portátil. Referes que o Lenovo é melhor menos na parte do transporte. A minha questão é se tivesses que comprar mesmo por qual apostavas. A questão vai sempre ser essa. A concessão que se faz sempre pende para algum dos lados. No meu caso preferia ter mais bateria mas também tem que ter performance. Há situações em que não preciso de muita performance? Sim, mas quando preciso não quero estar à espera. No final só posso comprar um.

Naturalmente que as baterias pesam, isso ainda não se resolveu nem deve resolver tão depressa mas a partir de determinado ponto não me preocupa nada a espessura. Preferia ter mais a troco de autonomia. Mas penso o mesmo dos telemóveis por isso há aqui um padrão :)
Tecnicamente só tenho um: o Air. O Lenovo é da minha empresa, só o tenho porque a minha empresa prefere dar-nos portáteis em vez de desktops para trabalhar porque podemos trabalhar de casa quando entendermos. Ou seja 90% do tempo dele é passado numa docking station ligado aos monitores e teclado na minha secretária e os restantes 10% passa em casa pousado porque prefiro fazer-lhe remote desktop do meu desktop em casa e usar isso. Se tivesse a opção simplesmente trocava-o por um desktop e ficava no escritório o tempo todo (e não tinha a porcaria da limitação de 16gb de ram que não dá para nada).

Na realidade eu não tenho quase utilidade nenhuma para o Lenovo que não seja coberta por um desktop (para trabalho) ou pelo Air (para tudo o resto). Simplesmente as vantagens que portáteis pesados e grossos tem não me são úteis.
 
Simplesmente as vantagens que portáteis pesados e grossos tem não me são úteis.
E eu não vejo utilidade em portáteis com ecrãs com menos de 15'.
Seja para trabalho mais pesado ou mesmo para coisas light/lazer - para lazer e mais pequeno um tablet serve e para trabalho 15' já é pequeno e feito com sacrifício mas é um portátil, menos que isso é tortura a sério.

Lá está, cada um tem as suas necessidades.

Mas a tendência do mais fino e compacto limita as opções a quem precisa de mais performance e/ou autonomia.

Os fabricantes não se preocupam muito, porque indo todos na mesma corrente as alternativas são praticamente inexistentes e com a desculpa da maior integração de componentes para reduzir dimensões impossibilitam ou no mínimo dificultam a troca de componentes, nem que seja mesmo só por avaria e já estar fora da garantia.
Ou seja tornam máquinas que antes facilmente se trocava componentes em coisas de usar e deitar fora.
 
Um portátil de 2 KG para min já é leve o suficiente para andar com ele o dia todo. Abaixo disso vai ter que sacrificar alguma coisa. Até a pouco tempo os portáteis potentes pesavam uns 4 ou 5 kg e o ideal para preço/performance/portabilidade era de 3 KG.

Claro que a tecnologia evoluir para poder ter o que existia num de 3 kg de 2006 e afins num de 2 kg.
- Os monitores são mais finos e leves com os LEDs em vez de CCFL.
- Em termos de armazenamento deixou de precisa de uma drive optica (o que poupa drasticamente volume e peso) e o armazenamento interno podemos já andar com um M2 de 512 GB, logo mais redução de volume.
- Dantes tinhamos CPU, northbridge, southbridge e ainda precisava de uma grafica básica para ter um 3D minimamente decente. Hoje temos integração do chipset no CPU e com grafica integrada decente para algum 3D, ou seja solução de CPU e southbridge (Ou no caso dos ULV ou outros chips como o Atom tudo no mesmo package). Isso reduziu drasticamente o footprint na placa mãe, redução no TDP global e coolers mais leves.

Tudo isso permite ter performance, poupar peso, o que seria perfeito para aumentar a autonomia com baterias maiores e mesmo assim com um peso na ordem dos 2 kg. Mas pelos vistos preferem cortar também na bateria e continua-se com autonomias de poucas horas. E claro na com a vontade extrema de encolher cada vez mais, toca a soldar todos o hardware, incluindo a memória e o SSD.

Não sou contra estas soluções, claro que um portátil de 1 kg e pouco será muito prático para alguns cenários, mas limitar tudo o resto por causa disso é mau.

O portátil ideal para min seria algo
- Com um monitor IPS full HD
- 14"
- CPU dual core rápido ou mesmo quad-core
- Memória upgradeable
- SSD only upgradeable
- Fácil acesso ao cooler para limpezas periódicas. Hoje em dia cada vez mais dificil esta tarefa sem desmonta-lo todinho.
- Grande autonomia.
- Qualidade de construção decente e peso nos ~2 kg
 
@lagadu

Nesse caso a empresa claramente não sabe ou não ouve os trabalhadores e não dá a melhor ferramenta.

@Mk Pt
Se o de 13'' tiver a mesma resolução do de 15'' não vejo qualquer vantagem no de 15''.
 
@Metro
O trabalho é CAD.
Mesmo com a mesma resolução ver as coisas um pouco maiores dá jeito.

Não sei se é algo apenas psicológico por trabalhar com monitores maiores mas monitores pequenos para trabalho, mesmo com resolução elevada, só mesmo como ultimo recurso.
 
Eu tenho um 15,6" 1080p e pessoalmente não gosto muito (está no limiar do tolerável). E depois não se consegue escalar em condições para aproveitar a resolução só para ter uma imagem melhor.

Não consigo também entender a incapacidade do Windows em gerir isto convenientemente. O meu telemóvel também é 1080p e escusado dizer que é um bocado mais pequeno.

A escolha é entre ver feio ou ver pequeno.
 
Nesse caso a empresa claramente não sabe ou não ouve os trabalhadores e não dá a melhor ferramenta.
É um bocado mas eu compreendo: Eles fazem isto porque para quando trabalhamos de casa ou vamos para fora precisamos de um computador. Como eu mencionei, eu não me importo de usar o meu desktop para fazer remote desktop ao meu computador mas jamais eles contariam que os empregados usem o hardware pessoal para trabalhar. A alternativa ao portátil peso-pesado seria darem um desktop no escritório e um ultrabook leve e fino para quando não estamos lá podermos fazer rdesktop. É muito mais hardware e logística e depois há o pessoal que prefere ter só o portátil e usar as secretarias temporárias.

Anyway, voltando ao tópico: só estava a demonstrar que existem casos de uso razoáveis para querer portáteis finos e leves, nem toda a gente está interessada em portáteis enormes.
 
O portátil ideal para min seria algo
- Com um monitor IPS full HD
- 14"
- CPU dual core rápido ou mesmo quad-core
- Memória upgradeable
- SSD only upgradeable
- Fácil acesso ao cooler para limpezas periódicas. Hoje em dia cada vez mais dificil esta tarefa sem desmonta-lo todinho.
- Grande autonomia.
- Qualidade de construção decente e peso nos ~2 kg
Tirando o monitor IPS e a grande autonomia (portátil lançado há 6 anos c/ bateria original), o Lenovo T410 que uso para trabalhar, cumpre todos esses requisitos :002:
 
@Metro
O trabalho é CAD.
Mesmo com a mesma resolução ver as coisas um pouco maiores dá jeito.

Não sei se é algo apenas psicológico por trabalhar com monitores maiores mas monitores pequenos para trabalho, mesmo com resolução elevada, só mesmo como ultimo recurso.

Compreendo, mas confesso que nesse caso o meu problema é mesmo a pouca resolução. Eu só consigo despachar trabalho com 1440p. Onde coloco janelas lado a lado. O meu portátil não suporta 4K por isso não dei esse salto mas andar sempre a arrumar janelas e a não ter tudo à vista eu não fucniono. Percebo perfeitamente a tua questão.

É um bocado mas eu compreendo: Eles fazem isto porque para quando trabalhamos de casa ou vamos para fora precisamos de um computador. Como eu mencionei, eu não me importo de usar o meu desktop para fazer remote desktop ao meu computador mas jamais eles contariam que os empregados usem o hardware pessoal para trabalhar. A alternativa ao portátil peso-pesado seria darem um desktop no escritório e um ultrabook leve e fino para quando não estamos lá podermos fazer rdesktop. É muito mais hardware e logística e depois há o pessoal que prefere ter só o portátil e usar as secretarias temporárias.

Anyway, voltando ao tópico: só estava a demonstrar que existem casos de uso razoáveis para querer portáteis finos e leves, nem toda a gente está interessada em portáteis enormes.

Actualmente não há um one size fits all mas vejo alguns problemas em as pessoas usarem os seus equipamentos mas ok.
Mas quando se diz 16GB não chega para nada até agora não estou a ver ultrabooks em que 32GB sejam opção. Ainda não estamos lá.
Repara que estes novos CPUs por muito maravilhosos que sejam têm dois cores físicos. Quando se precisa de muita RAM parece-me que também acaba por ser necessário mais processamento.
 
Suporte não é compatibilidade. Podes instalar o SO que quiseres, apenas não vais ter suporte. E é normal só suportar o SO mais recente.

Por falar em "none sense" (nonsense).
 
Em termos gerais o software é que tem suporte para hardware ou não e não vice-versa. Se a MS decidir não dar suporte a processadores novos em software velho (leia-se windows anteriores ao 10) a culpa não é da intel ou da amd (e perfeitamente compreensível por parte da MS; é parvo eles gastarem recursos a dar suporte e testar hardware novo em sistemas operativos que estão descontinuados).

Vê-se muita gente a reclamar com esta noticia na internet mas não faz sentido nenhum: Versões antigas de macos tem suporte para cpus novos? Não. Suporte para cpus novos em kerneis antigos de linux? Bolha.

Porque raio é que a MS teria de fazer isto?
 
Última edição:
Em princípio se a arquitetura no CPU é igual o software corre sem ser preciso mudanças quaisquer. O caso das versões antigas do Macintosh por exemplo é devido a mudança de arquitetura (de ***** para x86/x64). O que se está a passar aqui, não é a MS remover suporte a processadores em software velho, mas sim o Windows 10 não suportar processadores mais antigos (por não ter suporte a qualquer funcionalidade, o que podia prejudicar a experiência do utilizador).
 
o Windows 10 não suportar processadores mais antigos (por não ter suporte a qualquer funcionalidade, o que podia prejudicar a experiência do utilizador).

A minha versão é mais a Microsoft já não sabe - e compreendo - o que fazer para as pessoas deixarem de usar o windows XP e o 7 mesmo com o update gratuito que deu para o 10.
 
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