Eu creio que a produividade é algo que é bastante objectivo. Maior produtividade é criar-se o mesmo valor em menos tempo. Menos produtividade é criar-se o mesmo valor em mais tempo.
Creio que o queres dizer é que há contextos e lugares profissionais onde uma ferramenta ajuda e outros em que é indiferente ou não ajuda. Se a produtividade for o aspecto fundamental na escolha da ferramenta, creio que é uma questão de usar-se a ferramenta que permite que o processo de criação seja mais eficiente no contexto e lugar certo.
O valor liga-se de forma direta ou indireta com a criação de $$. E óbviamente se o valor acrescido que se gera é consumido se não ultrapassado pelo custo de utilização da ferramenta então não vale a pena.
No caso da minha mulher foi um sucesso. Enquanto colegas estavam a trabalhar fds para produzir conteúdos durante a pandemia nos seus portáteis ela conseguia mais rapidamente produzir no
iPad Pro em conjugação com o seu portátil não ocupando o fds, além de poder dar aulas virtuais mais interactivas. Por outro lado, agora após a pandemia, o portátil multi funções / híbrido fica na secretária e anda com o tablet nas mãos de aluno para aluno na sala de aula, projetando para o ecrã central quando necessário … e com alunos remotos em simultâneo …
No meu caso, pese embora não seja tão sofisticado como é o dela em termos de necessidades de performance em mobilidade … também … a descrição está documentada num vídeo que partilhei.
Para mim está na ponto, sendo que o necessário é melhorar fortemente algumas coisas. Nomeadamente a existência de uns sandbox onde se possa instalar coisas de programação e desenvolvimento ocasional, evitando ter que fazer remoting. O resto é melhoria das aplicações … por exemplo não há razão para que o MS Teams seja fraquito no iPad Pro … mas isto depende dos devs, e nesta matéria as politicas da App Store, são mais convidativas para apps e negócios superficiais do que coisas com alguma profundidade.
Em suma, para nós a ideia de um computador pessoal único e multi funções como ferramenta de inequívoca maior e superior eficiência profissional está morta e enterrada. Creio mesmo que para toda a gente, só que uns já tomaram a consciência disso outros não. Esta ideia morreu com o aparecimento dos smarphones, sendo o tablet um apuramento disto daí ter demorado mais tempo.
PS: Ironia da ironias são as empresa tech que insistem na ridicularização da ideia da ferramenta certa para o local certo, apostando no conceito da ferramenta única, multifunções, multilugar, em suma o mono dispositivo, que mais dificuldade estão a ter para conseguir trazer para as massas … performance e solidez funcional … isto é ferramentas que ajudem fazer-se mais em menos tempo de forma sistemática e recorrente.
Antes o sistema era mono e pronto. Com o smartphone passou para stereo, 2, o mais usado actualmente. Com os tablets temos o sistema 2.1. Não é por isso que os sistemas mono não deixam de ser bastante usados, mas não são os mais usados actualmente. Os 2.1 ainda são pouco usados comparando com o stereo, mas já ultrapassou os sistemas mono no ocidente, e o 2.1 é cada vez mais popular por uma razão ou outra.