Pois é Korben, tens razão. Estava a tentar dar-lhe uma listagem para ele escolher, mas de facto é capaz de ser mais útil para o trabalho dele adoptar essa postura. Bom, de qualquer forma, ele pediu os jogos que nos marcaram mais pela violência, creio que a um nível pessoal.
Por isso, e nesse contexto refaço a lista:
Carmageddon (impressionou-me a violência pela violência, numa altura em que os jogos eram ainda "coisas para crianças")
GTA (a liberdade para fazer o que quisermos, atirar cocktails a civis, rebentar edificios com rockets ou veículos armadilhados, enfrentar a autoridade, atropelar fileiras de civis e receber pontos pelo combo...)
Mortal Kombat (o grotesco: as fatalities, os uppercuts, a violência que ascendia a um carácter absolutamente cómico - quem não se lembra do "Toastyyy", ou das 5 pernas que saltavam quando um personagem rebentava?)
Doom (a motoserra e aquele item que aumentava a força do jogador e desfazia os inimigos quando os socávamos - hoje em dia não sei como seria aceite isto...)
Duke Nukem 3D (as explosões que desfaziam os inimigos, os "civis" e o cenário)
Soldier of Fortune 2 (definitivamente o dano localizado...e as suas consequências na anatomia dos inimigos)
Silent Hill (a violência por vezes burlesca e por isso muito psicológica - nada como o Resident Evil - declaradamente Gore e mais banal)
Crusader (a capacidade de destruição: dos inimigos, dos barris explosivos, dos contentores quimicos, dos cientistas e trabalhadores, dos robots, dos computadores)
Blood (marcar golos nas janelas chutando a cabeça dos zombies, matando fanáticos de um seita que se vestiam como monges, pegar fogo aos inimigos, electrocutá-los, explodir com eles com três tipos diferentes - ou seriam quatro? - de explosivos...)
Kingpin (a violência verbal, a agressividade do ambiente, as "pain skins")