[LER 1º POST] Discussão: Metro/Modern UI e o futuro

Gato Preto

Membro Felino
Este tópico foi criado com o intuito de libertar os tópicos do Windows 8/8.1 e mais recentemente do Windows 9, das enormes discussões acerca do Metro, para que haja mais espaço para outros assuntos que, de outra forma, se acabariam por perder.

Peço que, a partir de agora, a discussão do tema Metro/Modern UI tenha lugar aqui.

Para que as coisas funcionem, quero só deixar claro alguns pontos:

Esta thread, devido ao tema relativamente volátil, será ativamente moderada.

Situações de insultos, spam e afins serão tratadas com mão de ferro!

Nós, equipa de moderação, faremos por estar atentos ao que é postado. Relembro que está à disposição a todos os membros a ferramenta de report, que deverá ser usada se detetarem alguma situação irregular.


E agora uma pequena introdução ao tema:


O que é o Metro/Modern UI?

O Metro é uma linguagem de design que tem vindo a ser introduzida ao longo dos anos pela Microsoft nos seus produtos. Algumas das características deste estilo incluem o foco na tipografia, nas cores sólidas e na apresentação das aplicações em mosaicos, estando o foco do design no conteúdo.

Um dos primeiros exemplos da utilização deste paradigma foi a interface do Zune, tendo então transitado para o Windows Phone 7 e, finalmente, para o Windows 8 e restantes produtos da empresa de Redmond.

O Metro, entretanto renomeado Modern UI, viveu o seu momento mais controverso precisamente aquando do anuncio do Windows 8. Agora que as primeiras noticias sobre o Windows 9 começam a surgir, a discussão que nunca chegou verdadeiramente a apagar-se, ganha novamente força.

O que é que está mal com a Modern UI? O que é que está bem? Qual dos paradigmas, Modern UI ou "não Modern UI" é o mais adequado ao PC? O que é que há a melhorar na Modern UI para o lançamento do Windows 9? Fica lançado o debate.

Bons posts ;)





 
Na minha opinião um dos grandes defeitos da Modern UI nos PCs é querer tratar as apps como se fossem de dispositivos móveis. O facto das apps não encerrarem é prova disso mesmo. Hoje em dia qualquer PC moderno com Windows 8 terá pelo menos 4GB de RAM, e provavelmente vai ser complicado de esgotar a RAM mesmo com várias apps a correr. Mas será que não seria melhor poder-se encerrar as apps? Eu acho que sim.
Além disso, a forma como as apps estão apresentadas obriga a deslizar de páginas e mais páginas, dependendo do número de apps instaladas.

No meu caso em particular, é um dos fatores pelos quais continuo a utilizar o Windows 7.
 
As apps para Windows 8 não possuem um botão para fechar. Sais da app, mas ela fica a correr. Claro que se usares o task manager e matares o processo, fecha a app, como é óbvio.
 
Última edição pelo moderador:
Já tinha postado no outro tópico este link - com o qual concordo na generalidade- mas acho que se calhar ainda faz mais sentido aqui.

http://www.forbes.com/sites/gordonk...s-9-must-do-to-avoid-flopping-like-windows-8/

A Microsoft tem de respeitar a sua cultura e os seus clientes que é de uma arquitectura aberta.
Tornar-se de repente numa empresa só com um caminho que controla tudo só vai dar dissabores porque é impossível a Microsoft bater os outros no campo de batalha deles: Apple, Google na cultura mais proprietária e fechada.

Na minha opinião a Microsoft tem fazer uma integração do touch no desktop assim como avançar para o controlo por voz. Tem voltar ao tempo do TweakUI , facilmente definir qual a pasta de my documents, memória/shortcut de pastas mais usadas, imprimir uma directoria etc. Tudo coisas que devem estar acessíveis e não inexistentes ou obrigar ir ao registo. O Start Menu deve incluir todas as aplicações para saber o que se tem em vez de ter de ir ao Control Panel.

Na flexibilidade acessível - não escondida - é que estará o triunfo do Windows.
 
Última edição:
As apps para Windows 8 não possuem um botão para fechar. Sais da app, mas ela fica a correr. Claro que se usares o task manager e matares o processo, fecha a app, como é óbvio.

Sem_t_tulo.png
 
Para fecharem uma app no Windows 8/8.1 basta arrastares para baixo e aguardarem 3 segundos...
 
Última edição:
Na minha opinião um dos grandes defeitos da Modern UI nos PCs é querer tratar as apps como se fossem de dispositivos móveis. O facto das apps não encerrarem é prova disso mesmo. Hoje em dia qualquer PC moderno com Windows 8 terá pelo menos 4GB de RAM, e provavelmente vai ser complicado de esgotar a RAM mesmo com várias apps a correr. Mas será que não seria melhor poder-se encerrar as apps? Eu acho que sim.
Além disso, a forma como as apps estão apresentadas obriga a deslizar de páginas e mais páginas, dependendo do número de apps instaladas.

No meu caso em particular, é um dos fatores pelos quais continuo a utilizar o Windows 7.

Porque é que pensas que as apps serem tratadas como apps de dispositivos móveis é mau? Sabes que foi precisamente nos dispositivos móveis que começou a gestão mais ativa do ciclo de vida das aplicações, de forma a que o utilizador NÃO se ter que preocupar em micro-gerir aplicações abertas por causa da memória. Tenhas 1 GB de RAM ou 16 GB, essa gestão é dinâmica e liberta a RAM quando precisas dela. Ou és daqueles que também usa "task-killers" no Android que dão cabo da bateria pois lutam contra o SO para manter as aplicações no seu ciclo de vida normal?
O único motivo que resta para a necessidade de fechar aplicações é removê-las da lista de aplicações recentes. Mas se mesmo assim, quiseres micro-gerir aplicações abertas, pegas no topo e arrastas para baixo.

Partes da premissa que as aplicações serem geridas ativamente é mau (não é) e da premissa que as aplicações não dão para fechar (dão).

Apresentadas como assim? Na barra lateral, tens todas as aplicações recentes. E o alt-tab ainda mostra as coisas de maneira diferente.
 

Se reparares não foi isso que me referi, mas sim um botão para fechar como existe nas apps de desktop. Vai lá explicar isso, a alguém com poucos conhecimentos e que toda a vida mexeu em XP e Windows 7 por exemplo.

Além disso, isso não fecha o programa. Depois de escolher fechar, continua aberto...
 
Última edição:
Vai explicar usar um dispositivo apontador a quem usou MS-DOS a vida toda.

As pessoas chamam 'mau' a algo que lhes é estranho, apenas porque conhecem algo mais antigo. No meu tempo...
 
Última edição pelo moderador:
A sério, mas é preciso um botão? Sou o único parvo que fecha a aplicação corrente puxando-a para baixo? Mesmo as aplicações que estão na lista de tarefas, é mais fácil pegar nelas e arrastá-las para baixo do que estar com cliques e "fechar".
 
A maior crítica que tenho à Modern UI é a ainda pouca coerência entre as duas interfaces. Há coisas que estão em Modern, outras ainda estão "à moda antiga", se é que me faço entender. Dá um ar inacabado, desleixado até, a todo o sistema. Gostava de ver no Windows 9 uma maior uniformização das coisas.


A mim parece-me que a introdução da Modern UI foi uma oportunidade mal aproveitada pela Microsoft.

@MoDu: o que estás a descrever é basicamente o swipe, que é um gesto muito intuitivo num dispositivo de toque mas não tanto com um rato. A mente humana faz associações (não é que eu seja psicólogo ou especialista na mente, mas pronto): touchscreen -> swipe; rato -> botão no canto superior direito.
 
Última edição:
@MoDu: o que estás a descrever é basicamente o swipe, que é um gesto muito intuitivo num dispositivo de toque mas não tanto com um rato. A mente humana faz associações (não é que eu seja psicólogo ou especialista na mente, mas pronto): touchscreen -> swipe; rato -> botão no canto superior direito.

É isso mesmo.
 
O meu colega de trabalho numa conversa de cafe sobre o windows metro, disse algo que eu concordo. As aplicações metro deviam ter os icones no canto direito como as apps normais. O "povo" esta habituado a isso e tornava bem mais facil para essas pessoas.
 
As pessoas chamam 'mau' a algo que lhes é estranho, apenas porque conhecem algo mais antigo. No meu tempo...

Espero que não venhas - e outros- esse argumento para aqui sem o qualificares. Há coisas com milhares de anos que ainda são usadas hoje e outras muito mais modernas que se tornaram obsoletas. Novo não é equivalente a melhor.


A sério, mas é preciso um botão? Sou o único parvo que fecha a aplicação corrente puxando-a para baixo? Mesmo as aplicações que estão na lista de tarefas, é mais fácil pegar nelas e arrastá-las para baixo do que estar com cliques e "fechar".

Desde quando arrastar tem uma vantagem a um clique? Não percebes o desperdício que essa mudança implica?
 
Espero que não venhas - e outros- esse argumento para aqui sem o qualificares. Há coisas com milhares de anos que ainda são usadas hoje e outras muito mais modernas que se tornaram obsoletas. Novo não é equivalente a melhor.

É verdade, mas o mesmo se aplica para os dois lados, não basta dizer que é mau porque sim.

Desde quando arrastar tem uma vantagem a um clique? Não percebes o desperdício que essa mudança implica?
@MoDu: o que estás a descrever é basicamente o swipe, que é um gesto muito intuitivo num dispositivo de toque mas não tanto com um rato. A mente humana faz associações (não é que eu seja psicólogo ou especialista na mente, mas pronto): touchscreen -> swipe; rato -> botão no canto superior direito.

Respondo aos dois de uma vez: discorco completamente. Desperdício que a mudança implica? Desperdício é ter que reservar parte do ecrã só para poder gerir aplicaçõs, que hoje em dia já é algo obsoleto. Quanto à vantagem em arrastar face a um clique, o que aborda a questão do Gato Preto, é que é um movimento que se faz literalmente de olhos fechados. O que é mais intuitivo, fazer um gesto com o rato que se faz sem ver, ou andar à caça de cruzes?
E Gato Preto, não é verdade, dá mais jeito fechar aplicações com o arrastar com o rato, do que com touch, eu uso os dois.
 
Espero que não venhas - e outros- esse argumento para aqui sem o qualificares. Há coisas com milhares de anos que ainda são usadas hoje e outras muito mais modernas que se tornaram obsoletas. Novo não é equivalente a melhor.

É verdade, mas o mesmo se aplica para os dois lados, não basta dizer que é mau porque sim.

Além de que o facto de tu não saberes como funciona, não quer dizer que não funcione. Sinceramente, és a primeira pessoa que vejo a dizer que não dá para fechar aplicações. E para entenderes melhor o que disse, quando o Windows apareceu a usar o rato como dispositivo apontador, toda a gente estava confusa porque não sabiam como ordenar ao computador as coisas mais básicas, isto tudo enquanto ignoravam que com o rato tudo era muito mais fácil.

Depois aparece o menu iniciar. O quê? Não há janelas, só um botão? Tenho de percorrer estes menus todos? Hereges!

Agora mudou para o Metro. Sacrilégio mais uma vez. Vamos ignorar o facto que o menu iniciar ocupava uma ínfima parte do nosso tempo (não, a sério, quantos segundos das horas de trabalho de um dia usavam o menu iniciar?), atalhos na barra de tarefas para os programas mais usadas são muito mais eficientes e que o Metro é muito mais arrumadinho que a cascata infinita de pastas que o menu iniciar era.

É perfeito? Não. Até te dou exemplo de coisas que gostava de ver implementadas:

1. Transparência ou blur ajustáveis no fundo do Metro, ao invés de apenas apresentar o fundo do ambiente de trabalho.
2. Adaptação do antigo menu contextual ao Metro.

E não precisava de mais nada. Então para aqueles que dizem que o menu iniciar era o céu na terra porque não tapava o que estivessem a ver, a primeira opção era mel. No meu caso é mesmo porque acho que ficava mais bonito, mais prático e ajudava ainda mais a uma sensação de continuidade.

A segunda é só mesmo para power users.
 
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Por acaso, a minha questão com apps metro, em termos de usabilidade, é para que é que quero usar certas apps em fullscreen? Para mim não tem interesse usar um office em fullscreen, não tiro benefícios disso, e sinto-me mais "preso" para alternar entre ela e, por exemplo, um web explorer. Isto quando não as uso em half screen cada uma. Sinto que a microsoft se esqueceu de perguntar a si própria, durante o desenho da UI: "o que ganho com isto em desktops? Não há maneira de integrar de forma diferente?".

Por outro lado, não entendo para quê a necessidade de complicar as opções de customização da UI em fullscreen. Ainda preciso de um programa a correr no background para me fazer a trasparência com o wallpaper do desktop, e ainda de outra app para poder customizar o aspecto dos meus atalhos para aplicações de desktop. O oblytile é um programa até interessante, mas a meu ver, não deveria ser necessário. Porque não posso fazer um click com o botão direito do rato num executável, e ter a opção "create metro shortcut" que me permita personalização?

Por fim, tenho de concordar pelo menos com um ponto levantado pelo link do Bullit, os hot corners. Ficam muito no caminho do que é a utilização típica do desktop. Os do lado direito então...

Ou seja, o problema base da UI em si prende-se com a integração metro/desktop, que realmente neste momento está muito díspar. Para esta ideia funcionar... Precisa mesmo de revisões. Claro que as questões dos novos métodos para usar a UI em fullscreen ainda são chatas (eu nem sabia dessa do arrastar a bem dizer). Mas como as críticas apontadas à UI vêm dos users de desktop, pelo menos rever a integração era de valor a meu ver. E agora ainda mais, com alguns dos OS a ganharem força e visibilidade, a Microsoft não pode descurar nisto.
 
@MoDu

Eu não disse que dava mais jeito um ou outro, só disse que a mente humana faz associações daquele género. Não te esqueças também que intuitividade e facilidade podem ter significados distintos.

E não podemos negar que um X no canto superior direito manda um sinal muito claro ao utilizador, de que se carregares ali, a aplicação vai fechar. Não é preciso andar à caça de nada, está lá bem à vista. À caça estive eu quando abri uma app Metro pela primeira vez, andei literalmente com o cursor a toda a volta do ecrã a ver se descobria alguma coisa.
 
Gato Preto, certíssimo, estás a esbarrar com o derradeiro problema do Metro. Não é a sua eficácia, mas sim a capacidade de descoberta e/ou intuitividade. Quem já usa o metro no dia-a-dia já sabe que de vem em quando há daqueles momentos que parece que estamos a fazer magia, ao abrir um programa para consultar algo numa aplicação dedicada full-screen rapidamente e intuitivamente clicar no canto superior esquerdo para se voltar onde estava em 1/4 de segundo. Ou no cliente do mail carregar num link e ele automaticamente abrir o IE em metade do ecrã. Chamemos-lhe o metro heaven.
Enfim, o problema não é realmente a eficácia mas sim os primeiros passos de descoberta. Andar às turras para descobrir como desligar o computador é clássico, assim como dizer barbaridades como "aplicações metro não dão para fechar OMG". Chamemos a isto o metro hell.

O que se tira dos conselhos de quem usa o Windows >8, é que é preciso passar pelo metro hell para se chegar ao metro heaven. A maior parte dos haters, ao sinal do primeiro entrave levantam logo os escudos e voltam para a caverna do familiar. Nada contra, quem prefere ficar com a sua linha de comandos que fique. Depois quem sobra ou aprende a usar o SO como quer em modo desktop constante, seja instalando um start-menu 3rd party ou simplesmente desinstalando aplicações Metro e organizando o Start screen a seu gosto (que é, a meu ver, a melhor maneira atual de ter o melhor de dois mundos).

Enquanto esta gente toda refila por causa de pêlos púbicos, quem já está no metro heaven tem a aplicação da calculadora só a ocupar uma pequena barra no lado, enquanto a aplicação de música está em background e está com uma aplicação de calendário no restante desse ecrã e tem o chrome em full screen no outro ecrã, isto tudo a ser usado com teclado e rato (herege!) e não tem uma queixa a apontar.

Agora, com licença, vou desligar o ecrã externo do meu portátil híbrido e abrir o IE 11 em full screen para ler um pouco em modo de tablet.
 
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