PlayStation Life is Strange (DONTNOD Entertainment/Square Enix)

Acabei este jogo e gostei imenso. Este jogo mexe com os sentimentos de uma pessoa, ficamos mesmo a pensar se determinada ação no nosso passado mudava o rumo do futuro. A essência do jogo é essa e na minha opinião começa-se a notar isso mais a partir do episodio 3. Penso que os episódios anteriores não são maus mas é quase como uma intrdução a história e ficar a saber a personalidade de cada personagem no jogo.

Não fui capaz de matar a chloe, e não estou arrependido com o final que me calhou, era aquilo que esperava. Depois fui ver o outro final ao youtube.
 
Acabei agora mesmo o jogo. Gostei q/b, não adorei... :)

O que gostei: voice acting, relação entre as personagens, OST, aspecto gráfico, as decisões afectarem mesmo o curso da narrativa.

O que não gostei: a própria história (disse-me muito muito pouco), ambiente teen (demasiado American Pie do principio ao fim: campus, adolescentes, festas, aulas), tudo o que rodeou o desaparecimento da Rachel (já vimos melhores filmes e jogámos melhores jogos sobre outras "Rachels"), os dois primeiros episódios (de cinco!!) terem sido pouco mais que uma grande introdução.


Os (meus) pontos altos: ver a Chloe no final do episodio 3, toda a loucura do episódio 5 (que me fez lembrar IMENSO o DLC The Writer do Alan Wake).


Fazendo o balanço, foi uma experiência interessante, mas fico (muito!!) contente por ter pago os 8,99 ou 9,99 Euros da promoção e não ter avançado nunca para a compra a full price :)


PS - depois desta acho que o Until Dawn caiu para o fim da lista das prioridades dos jogos que tenho em backlog, looooool
 
Por acaso, penso de modo contrário em relação a este tipo de jogos e na falta que fazem no panorama dos videojogos. Acho que o mercado está inundado de FPS´s multiplayer´s competitivos e franchises esmifradas até não dar mais (Halo´s; Gear´s; AC´s; COD´s; Destiny´s; etc; etc...) e os pequenos projetos como este ou apostas em algo diferente como o Until Dawn não merecem o destaque, que, na minha opinião deveriam ter e acabam por ser apostas secundárias que são relegadas para um segundo plano...

Mas, atenção que essa é apenas a minha opinião que expressa algum desagrado pessoal com a metamorfose em que vejo tornar-se o panorama dos videojogos: uma boa história, single player, com umas 7-10 horas, é muitas vezes pouco valorizada (não tem multiplayer, tem menos de 10 horas, não tem "replay value", etc...)...

Contudo, é sempre uma questão de gosto e tenho bem a noção de, neste aspeto, ter que saber que que os gostos podem-se discutir, mas as diferenças entre eles têm que se aceitar (@ExiLeR este não é um post dirigido a ti, mas um desabafo/reflexão mais geral e, de certo modo, introspetiva em relação à oferta atual do mercado de jogos, onde acho que fazem falta mais jogos assim)
 
@Jack-O-Lantern, eu percebi que não era dirigido a mim. Até porque acho exactamente o mesmo que tu e a minha "Review pessoal" não entrou pelos tópicos que referiste agora... A variedade é que é virtude e não repetir mil vezes a mesma fórmula, dando-lhes nomes diferentes.

Aproveito para esclarecer que refiro o Until Dawn apenas e só por um motivo: adolescentes... lol. Por nada mais :) Até porque já o comprei (mas tenho por exemplo o Heavy Rain e o Beyond Two Souls também em backlog. Podendo evitar já de seguida mais American Pie com Screams, acho que optarei por fazê-lo, Lol)
 
Última edição:
Oh, o Until Dawn é muito, muito mais cliché. Nesse aspeto é o típico "Cabin in the Woods", versão vídeo game, com os gritinhos, sustos, preocupações fúteis dos teens e sem grande "profundidade" (é propositado, conforme indicam os developers nas entrevistas do making-off). O jogo é bom, mas temos que o enquadrar no típico teen-scary-movie dos anos 80 e ele próprio sabe "gozar" com isso.

O Life is Strange é muito mais denso que a camada externa que é visível (história de teenagers), pois consegue abordar temas que no mundo dos videojogos chegam a ser tabu: violência doméstica; drogas; assassínio; bullying; eutanásia; suicídio; depressão; deficiência mental; etc. A força de Life is Strange vai muito além dos dramas juvenis clichés que partilhamos com a Max e a Chloe. É neste contexto que enquadro o jogo. Algo que sabe explorar temas "adultos" num quadro-base de alguma inocência aparente...
 
Em termos de peso narrativo não os coloco ao mesmo nível, está descansado, ehehhe.

Talvez o único ponto em que se tocam seja mesmo a proximidade da idade dos actores :)
 
Por acaso, penso de modo contrário em relação a este tipo de jogos e na falta que fazem no panorama dos videojogos. Acho que o mercado está inundado de FPS´s multiplayer´s competitivos e franchises esmifradas até não dar mais (Halo´s; Gear´s; AC´s; COD´s; Destiny´s; etc; etc...) e os pequenos projetos como este ou apostas em algo diferente como o Until Dawn não merecem o destaque, que, na minha opinião deveriam ter e acabam por ser apostas secundárias que são relegadas para um segundo plano...

Mas, atenção que essa é apenas a minha opinião que expressa algum desagrado pessoal com a metamorfose em que vejo tornar-se o panorama dos videojogos: uma boa história, single player, com umas 7-10 horas, é muitas vezes pouco valorizada (não tem multiplayer, tem menos de 10 horas, não tem "replay value", etc...)...

Contudo, é sempre uma questão de gosto e tenho bem a noção de, neste aspeto, ter que saber que que os gostos podem-se discutir, mas as diferenças entre eles têm que se aceitar (@ExiLeR este não é um post dirigido a ti, mas um desabafo/reflexão mais geral e, de certo modo, introspetiva em relação à oferta atual do mercado de jogos, onde acho que fazem falta mais jogos assim)
Não estas sozinho nesse pensamento. Sinto falta de mais jogos com boas histórias!
 
Acabei de terminar o jogo.

Confesso que não estava à espera de uma decisão daquelas no final do jogo, mas já pensava que ia acontecer algo que me podia deixar chateado.
Não consegui matar a Chloe, e deixei que Arcadia Bay fosse destruída. Não estou arrependido com o final, ainda para mais vendo o outro final no Youtube.

A banda sonora do jogo é excelente, e todas as músicas parece que foram feitas para o jogo.
Por vezes deparei-me com momentos mais parados, mas ao final de 15 horas (penso que foi este tempo que demorei a passar os 5 episódios) os 10€ que dei pelo jogo foram mais que desfrutados e se houver um Life is Strange 2 é compra certa.
 
Depois de o encostar durante uns meses sem sequer ter acabado o 1º episódio, voltei a pegar-lhe ontem. Passado uns minutos dei comigo a pensar: "Mas porque raio é que ainda não acabei isto?!"

Quem já jogou sabe que não é um jogo "fácil". Mas, definitivamente, merece mais atenção da minha parte. A ver se agora vai de seguida... :)
 
Já o joguei, e, sinceramente não percebi o que quiseste dizer.

O "fácil" não se refere ao nível de dificuldade, mas sim aos temas abordados. Não é o mm q ligar o RL e dar uns pontapés numa bola, por exemplo. O enredo tem um papel importantíssimo no jogo, e sem o envolvimento de quem o joga não faz qualquer sentido.

Não sei se me faço entender... sou um bocado marado nestas cenas. Ehehe :)
 
Este é daqueles jogos que, sob a capa dos 'dramas fúteis' dos teenagers, toca em assuntos pesadíssimos como:

Drogas
Eutanásia
Violência Doméstica
Depressão
Bullying
Suicídio

Etc...

Tudo isto conjugado com uma jogabilidade simples, uma mecanica inovadora de escolhas e um soundtrack com espírito indie... yep, este é daqueles que me marcou ;-)
 
O "fácil" não se refere ao nível de dificuldade, mas sim aos temas abordados. Não é o mm q ligar o RL e dar uns pontapés numa bola, por exemplo. O enredo tem um papel importantíssimo no jogo, e sem o envolvimento de quem o joga não faz qualquer sentido.

Não sei se me faço entender... sou um bocado marado nestas cenas. Ehehe :)


Agora já compreendi o quiseste dizer. :001:

E concordo plenamente... Mas esse facto, ainda justifica menos teres deixado o jogo para trás. Eu pelo menos neste tipo de jogo, não gosto de deixar a história a meio. Também foi por isso que esperei pela versão física, que já trazia os episódios todos.
 
Back
Topo