Linux ou Windows?

O OS X "corre" por cima do Darwin... mas não me estava a referir a isso, estava-me a referir á própria kernel....
Eu sei que é o Darwin que está por baixo do OS X, mas o que é que o que disseste têm a ver com o kernel e o que é que o kernel do Darwin têm de especial em relação ao Linux por exemplo?
 
Eu sei que é o Darwin que está por baixo do OS X, mas o que é que o que disseste têm a ver com o kernel e o que é que o kernel do Darwin têm de especial em relação ao Linux por exemplo?

Tem especial que o Darwin não tem kernel.

Tem uma microkernel (Mach) e depois esse Mach corre tudo o resto como se fosse programas. Logo, é um verdadeiro sistema operativo multi-tarefa pré-emptitivo, á prova de crashes (pode crashar tudo, que continua a andar, como se tivesse sido uma aplicação a crashar).... por exemplo...
 
Tem especial que o Darwin não tem kernel.

Tem uma microkernel (Mach) e depois esse Mach corre tudo o resto como se fosse programas. Logo, é um verdadeiro sistema operativo multi-tarefa pré-emptitivo, á prova de crashes (pode crashar tudo, que continua a andar, como se tivesse sido uma aplicação a crashar).... por exemplo...
1º - kernel monolítico vs Microkernel dava discussão para outro tópico, cada um têm as suas vantagens, esqueces-te de dizer que um microkernel vai ter mais overhead em certas coisas.
2º - Linux também é um verdadeiro sistema multi-tarefa preemptivo, quer em user mode como no próprio kernel.
3º - Não é por o Linux ser monolítico que têm que crashar mais, basta ver o share que têm em servidores, a únicas vezes que vi um panic foi quando compilei o kernel sem alguma coisa essencial.
 
Outra coisa que em Linux deixa um pouco a desejar, é o flash. Se abrir umas 6, 7 tabs com conteudo flash, os videos ficam 1 pouco aos saltos
 
1º - kernel monolítico vs Microkernel dava discussão para outro tópico, cada um têm as suas vantagens, esqueces-te de dizer que um microkernel vai ter mais overhead em certas coisas.
2º - Linux também é um verdadeiro sistema multi-tarefa preemptivo, quer em user mode como no próprio kernel.
3º - Não é por o Linux ser monolítico que têm que crashar mais, basta ver o share que têm em servidores, a únicas vezes que vi um panic foi quando compilei o kernel sem alguma coisa essencial.

Olha, eu neste computador, nunca vi um panic, no outro, vi um ou dois, em dois anos...

Essa do market share, desculpa, mas não pega...

Marcas que podem usar o Windows Server:

IBM, Hp, Dell, Apple....

Marcas que podem usar o Linux:

IBM, Hp, Dell, Apple...

Marcas que podem usar o OS X:
Apple.
 
Olha, eu neste computador, nunca vi um panic, no outro, vi um ou dois, em dois anos...

Essa do market share, desculpa, mas não pega...

Marcas que podem usar o Windows Server:

IBM, Hp, Dell, Apple....

Marcas que podem usar o Linux:

IBM, Hp, Dell, Apple...

Marcas que podem usar o OS X:
Apple.
Um defeito do OS X, só dar (pelo menos oficialmente) em hardware da apple, isso já é uma opção da apple, mas por um lado ajuda a que o sistema seja estável.
Não digo que o OS X seja mau de alguma forma, até acho que e uma óptima alternativa, mas nem toda a gente quer comprar um Mac quando pode comprar por metade do preço hardware tão bom ou melhor com um SO grátis que não fica em nada atrás do OS X.

O meu ponto com o market share é que para ser tão usado como é, é porque dá provas de como é mais que estável.
Pelo que dizes parece que é impossível o OS X crashar, pode ser raro mas também acontece tal como em Linux, não existe software perfeito.
 
Um defeito do OS X, só dar (pelo menos oficialmente) em hardware da apple, isso já é uma opção da apple, mas por um lado ajuda a que o sistema seja estável.
Não digo que o OS X seja mau de alguma forma, até acho que e uma óptima alternativa, mas nem toda a gente quer comprar um Mac quando pode comprar por metade do preço hardware tão bom ou melhor com um SO grátis que não fica em nada atrás do OS X.

O meu ponto com o market share é que para ser tão usado como é, é porque dá provas de como é mais que estável.
Pelo que dizes parece que é impossível o OS X crashar, pode ser raro mas também acontece tal como em Linux, não existe software perfeito.

Sim, não existe software perfeito, nisso é que foi baseado todo o OS X e os seus antecessores/irmãos OSS: isto vai acontecer um dia que qualquer coisa vai correr mal, temos que desenhar um OS de raíz em que tudo possa ser substituído e possa tudo "arrebentar", um sistema operativo onde nem faz parte aquela cena da memória privada da kernel, e memória dos programas faz parte (como usa o Windows e Linux).

Quanto ao hardware, podes ter a certeza que se escolheres um computador exactamente com as mesmas características, com os mesmos acabamentos (aluminio e etc's), e qualidade de construção, e sistema operativo comparável. O que poupas é mínimo e vens mais mal servido.

Sim, pagas uma "taxa" pela marca e pelo sistema operativo. Mas na minha opinião, sempre é melhor gasto em gráficas e cpu's marginalmente mais potentes. É a minha maneira de ver as coisas. Os fulanos da Apple fizeram, a meu ver, um excelente trabalho, e depois de estares habituado a Mac, não queres outra coisa... eu por mim, posso dispensar muitas coisas, mas nada substituí este texto que leio em todas as aplicações. Isso conta muito para mim, e não há em qualquer outro sistema operativo, pagues o que pagares... é como calçar uma semana uns bons sapatos muito confortáveis e tal, depois não vais querer andar com uns da feira todos cheios de farpas :cool:

Já para não falar de algumas aplicações que já me são indispensáveis há muito tempo: Apple Mail, iTunes, iCal, Adium (OK, pidgin, mas eu gosto do Adium), Vienna, TextMate. Há, e a Dock, o Finder (apesar de precisar de uma app externa para fazer "Cut" :o, mas faz)... simplesmente as equivalentes no mundo Windows, não são a mesma coisa para mim, e no Linux, também não explorei assim tanto (duram-me pouco as instalações, heheh), mas só da maneira de como vejo que funcionam (não têm nada a ver com o Cocoa), não me transmitem a mesma responsividade e que as coisas estão "vivas" como as equivalentes do GNU/Linux + GNOME ou KDE.

Outra coisa que acho mal no Linux, é que está demasiado fracturado!

Windows, tem agora um só sistema operativo, com features habilitadas/desabilitadas consoante a SKU. O Mac tem um só sistema operativo, e chega. O Linux, pode parecer muito boa ideia, mas para mim, não gosto...

Só em bootloaders, tens o GRUB, GRUB 2, o LILO, o eLILO, etc... sim, tens a possibilidade de escolher, mas ou andas a fazer experiências e a arriscar meia hora de instalação (kudos para a instalção rápida do Ubuntu, p.ex.), ou tens de mudar a distro toda para teres um bootloader por EFI, por exemplo...

Depois tens o X11, porque raio é que existe o X11 e a kernel, para mim, não faz sentido, ok, faz se tiver a correr num sistema embebido ou sistema muito velho, mas para mim, eu quero é um OS para o meu sistema...

Isso ainda é o menos, dependendo de ATI ou NV, tens praí uns 3 projectos diferentes para drivers gráficos, ou tinhas, por exemplo, para a ATi HD3870, que eu tenho, quando a comprei (e o meu PC todo), fui a instalar o ubuntu, e ele não acelarava 3D, sei que as coisas estão agora diferentes, mas na altura, para ter aceleração 3D, tinha de instalar o fglrx, mas isso implicava mudar para 32bits, que por sua vez, tinha de activar PAE para fazer uso dos meus 4GB de ram, coisa que não quero, até porque assim não estava a tirar 100% do CPU...

Sinceramente, não dá para deixarem a ATI/NV fazerem os seus drivers proprietários, encaixa-los na kernel (e não no X.org), e viver felizes com isso? Sempre tinham o mesmo trabalho de fazer drivers GPL, por isso... é só uma opinião...

Até porque agora, o /etc/X11/xorg.conf, não é obrigatório, e na altura, deu-me largas dores de cabeça a tentar configurá-lo á mão, especialmente para tirar partido do meu MX Revolution...

OK, depois desse passo, ainda tinha que andar ás voltas com um sistema OpenGL que não consegui decifrar até hoje... aquilo é DRI, MesaGL(???), blá, blá, blá... eu só quero ver o glxgears a correr como deve ser para activar os efeitos 3D panisgas... já que jogos... bem... jogos... é ali ao lado (Windows)...

Bem, passando do X.org, temos um bonito ecrã de login, e não sei quantas opções de desktop managers ou lá como se chamam (KDE, Gnome, GNUStep-WindowMaker, etc...), ora, por mim, tudo bem, só que depois temos dois sistemas operativos gráficos, um Gtk, e outro Qt... isso é péssimo! Temos de carregar o dobro das libraries de sistema, o Firefox não parece natural (para mim) no KDE, como parece no Gnome, e depois se eu quiser utilizar um Media Player, p.ex. com o Galleon (ou lá como se chama agora o browser do GNOME), além do resultado ficar muito feio, parece que photoshop no meu desktop...

Sinceramente, imaginem que querem apenas um sítio para viver descançados? Escolheriam tipo um daqueles países africanos que tinham duas facções, e uma pessoa era preso por ter cão e por não ter?

Muito sinceramente, o trabalho é de apreciar e pode-se dizer que a comunidade tem trabalhado muito... agora bem, não acho...

Acho que falta um pouco de concentração de poder, e não uma anarquia, como é agora...

Agora usar kernel dum sítio, drivers doutro, X11, é o único que há, que uma pessoa alguma vez queira mesmo usar (porque é que não têm logo um que englobe drivers, OpenGL, e composição de desktop? como no OSX?), a "guerra fria" GNOME e KDE... eu só quero ligar o browser (cada vez é mais difícil decidir-se num), e ver o meu facebook e os sites de pornografia, e ver os emails a caír ali em baixo... simples...




Quanto ao flash, devia era ser proibido! Sempre foi grande CPU hog! Agora como a Apple está abertamente contra ele, é que tem apoiantes, porque antes, ninguém gostava dele, mesmo pessoal do Windows...
 
Sim, não existe software perfeito, nisso é que foi baseado todo o OS X e os seus antecessores/irmãos OSS: isto vai acontecer um dia que qualquer coisa vai correr mal, temos que desenhar um OS de raíz em que tudo possa ser substituído e possa tudo "arrebentar", um sistema operativo onde nem faz parte aquela cena da memória privada da kernel, e memória dos programas faz parte (como usa o Windows e Linux).
Nem faz parte qual cena? É exactamente como nos outros, tudo o que está fora do kernel está em memória protegida.
Mas como é um microkernel essa memória protegida abrange coisas que noutros SO's estão no kernel, mas isso é a própria definição de microkernel.

Quanto ao hardware, podes ter a certeza que se escolheres um computador exactamente com as mesmas características, com os mesmos acabamentos (aluminio e etc's), e qualidade de construção, e sistema operativo comparável. O que poupas é mínimo e vens mais mal servido.

Sim, pagas uma "taxa" pela marca e pelo sistema operativo. Mas na minha opinião, sempre é melhor gasto em gráficas e cpu's marginalmente mais potentes. É a minha maneira de ver as coisas. Os fulanos da Apple fizeram, a meu ver, um excelente trabalho, e depois de estares habituado a Mac, não queres outra coisa... eu por mim, posso dispensar muitas coisas, mas nada substituí este texto que leio em todas as aplicações. Isso conta muito para mim, e não há em qualquer outro sistema operativo, pagues o que pagares... é como calçar uma semana uns bons sapatos muito confortáveis e tal, depois não vais querer andar com uns da feira todos cheios de farpas :cool:
Eu sinto o mesmo com o Linux, depois desta liberdade e poder todo quase me passo quando tenho de mexer num Windows.
Não posso falar ao certo sobre os Mac porque nunca em mexi nenhum, baseio-me naquilo que vejo e que leio.

Já para não falar de algumas aplicações que já me são indispensáveis há muito tempo: Apple Mail, iTunes, iCal, Adium (OK, pidgin, mas eu gosto do Adium), Vienna, TextMate. Há, e a Dock, o Finder (apesar de precisar de uma app externa para fazer "Cut" :o, mas faz)... simplesmente as equivalentes no mundo Windows, não são a mesma coisa para mim, e no Linux, também não explorei assim tanto (duram-me pouco as instalações, heheh), mas só da maneira de como vejo que funcionam (não têm nada a ver com o Cocoa), não me transmitem a mesma responsividade e que as coisas estão "vivas" como as equivalentes do GNU/Linux + GNOME ou KDE.
Responsividade é coisa que não falta no meu sistema, nem só de Gnome e KDE vive o Linux.

Outra coisa que acho mal no Linux, é que está demasiado fracturado!
Não sei se te referes às várias distros ou às componentes dos sistema, mas em qualquer um dos casos dá-te aquilo que o Windows e o OS X não dão, liberdade de escolha, e só isto seria razão para eu usar Linux.

Só em bootloaders, tens o GRUB, GRUB 2, o LILO, o eLILO, etc... sim, tens a possibilidade de escolher, mas ou andas a fazer experiências e a arriscar meia hora de instalação (kudos para a instalção rápida do Ubuntu, p.ex.), ou tens de mudar a distro toda para teres um bootloader por EFI, por exemplo...
Mais uma vez, liberdade de escolha, e só te arriscas a perder alguma coisa se não fizeres ideia do que estás a fazer.
Já instalei num PC só para experimentar 7 distros diferentes, umas com Grub, uma com Lilo e outra com o Grub 2, e não perdi nenhuma das instalações, foi uma questão de por todas as entradas no último Grub instalado.
Qualquer bootloader funciona com qualquer distro, não tens que mudar um deles por causa do outro sequer.

Depois tens o X11, porque raio é que existe o X11 e a kernel, para mim, não faz sentido, ok, faz se tiver a correr num sistema embebido ou sistema muito velho, mas para mim, eu quero é um OS para o meu sistema...
Essa têm piada depois do que já disseste. Então um microkernel é bom porque está quase tudo fora mas depois já queres o servidor gráfico no kernel? Que eu saiba nem o OS X faz isso, apenas o Windows, e já se sabe no que dá...
Não só te permite teres um sistema sem o overhead do X (e há pessoas que têm um desktop perfeitamente funcional assim) como podes mandar o X abaixo ou ele crashar que não afecta em nada o sistema, é só reiniciar o X. Isto para mim é algo essencial.

Isso ainda é o menos, dependendo de ATI ou NV, tens praí uns 3 projectos diferentes para drivers gráficos, ou tinhas, por exemplo, para a ATi HD3870, que eu tenho, quando a comprei (e o meu PC todo), fui a instalar o ubuntu, e ele não acelarava 3D, sei que as coisas estão agora diferentes, mas na altura, para ter aceleração 3D, tinha de instalar o fglrx, mas isso implicava mudar para 32bits, que por sua vez, tinha de activar PAE para fazer uso dos meus 4GB de ram, coisa que não quero, até porque assim não estava a tirar 100% do CPU...

Sinceramente, não dá para deixarem a ATI/NV fazerem os seus drivers proprietários, encaixa-los na kernel (e não no X.org), e viver felizes com isso? Sempre tinham o mesmo trabalho de fazer drivers GPL, por isso... é só uma opinião...
São coisas diferentes, no kernel está embutido o suporte para DRI para Intel e ATI (pelo que vejo da nvidia não), depois há então os vários drivers do X.org onde se pode escolher então pelos oficiais proprietários ou os outros. Se A Nvidia e a ATI fizessem drivers completos e livres como a Intel não havia mais e toda a gente ficava feliz.

Até porque agora, o /etc/X11/xorg.conf, não é obrigatório, e na altura, deu-me largas dores de cabeça a tentar configurá-lo á mão, especialmente para tirar partido do meu MX Revolution...
Prefiro a configuração no xorg.conf do que no HAL, e é o que já acontece outra vez na última versão do X.org, e sendo o xorg.conf gerado automaticamente é apenas definir alguns pormenores.

OK, depois desse passo, ainda tinha que andar ás voltas com um sistema OpenGL que não consegui decifrar até hoje... aquilo é DRI, MesaGL(???), blá, blá, blá... eu só quero ver o glxgears a correr como deve ser para activar os efeitos 3D panisgas... já que jogos... bem... jogos... é ali ao lado (Windows)...
Não tive qualquer problema com isso, tanto numa Intel como numa Radeon meti o 3D a funcionar num instante.

Bem, passando do X.org, temos um bonito ecrã de login, e não sei quantas opções de desktop managers ou lá como se chamam (KDE, Gnome, GNUStep-WindowMaker, etc...), ora, por mim, tudo bem, só que depois temos dois sistemas operativos gráficos, um Gtk, e outro Qt... isso é péssimo! Temos de carregar o dobro das libraries de sistema, o Firefox não parece natural (para mim) no KDE, como parece no Gnome, e depois se eu quiser utilizar um Media Player, p.ex. com o Galleon (ou lá como se chama agora o browser do GNOME), além do resultado ficar muito feio, parece que photoshop no meu desktop...

Sinceramente, imaginem que querem apenas um sítio para viver descançados? Escolheriam tipo um daqueles países africanos que tinham duas facções, e uma pessoa era preso por ter cão e por não ter?
Escolha, escolha e mais escolha. Só uso programas GTK+, a única excepção é o Skype onde não há volta a dar, mas no Gentoo até há a opção de o ter com o QT compilado estaticamente, de resto o QT não me faz falta nenhuma.

Não uso Gnome nem KDE nem tenho instalada nenhuma biblioteca dos mesmos. Openbox + programas GTK+ puros, e não há nada que me falte.

Muito sinceramente, o trabalho é de apreciar e pode-se dizer que a comunidade tem trabalhado muito... agora bem, não acho...

Acho que falta um pouco de concentração de poder, e não uma anarquia, como é agora...

Agora usar kernel dum sítio, drivers doutro, X11, é o único que há, que uma pessoa alguma vez queira mesmo usar (porque é que não têm logo um que englobe drivers, OpenGL, e composição de desktop? como no OSX?), a "guerra fria" GNOME e KDE... eu só quero ligar o browser (cada vez é mais difícil decidir-se num), e ver o meu facebook e os sites de pornografia, e ver os emails a caír ali em baixo... simples...
Acho que essa confusão toda que tens deve-se a poderes de facto ver e mexer nas varias componentes do sistema gráfico, no OS X não deve ser muito diferente, mas apenas só vês a superfície.

Tu gostas de uma coisa toda integrada e única, eu gosto de visibilidade e escolha, mas é engraçado porque antes disseste que um SO devia ser o mímimo possível e que basicamente ponha os programas que queiras em memória. Um SO não é só o kernel, e não consegues ter um sistema out-of-the-box e ao mesmo tempo mínimo.
 
É claro que dá para programar em qualquer SO, mas não é a mesma coisa.
Linux é como um ambiente natural para programar, aliás, o Unix foi criado exactamente para isso, tal como a linguagem C foi criada para ser usada no Unix.

A linguagem C foi criada para ser usada com Linux. Wow.
Eu usava Linux para programar na faculdade porque os profs queriam que o pessoal usasse opensource. Usava o emacs, mais o GCC que está disponível em qualquer plataforma. Melhor para programar nem por isso.

Agora fala-me em programar WPF e afins, e vê lá se te safas em alguma coisa que não seja Windows. É que nem que seja por isso, o Windows acaba por ter para mim o melhor IDE de longe (Visual Studio 2010), e podes programar qualquer linguagem excepto os do Mac.
 
Eu sinto o mesmo com o Linux, depois desta liberdade e poder todo quase me passo quando tenho de mexer num Windows.

A liberdade de pensar duas vezes ao criar uma pasta no desktop.
Não vá ficar escondida atrás do Conky!
:P

Não tive qualquer problema com isso, tanto numa Intel como numa Radeon meti o 3D a funcionar num instante.
Qualquer bootloader funciona com qualquer distro, não tens que mudar um deles por causa do outro sequer.

Uma coisa é meter "a funcionar" de forma a que até tenha um bom aspecto.
Outra coisa é usufruir do potencial que o hardware oferece, seja aceleração 3D ou vídeo.

Tenho um portátil mais antigo (um PIV 2.8) que trás embutida uma Radeon que nunca consegui colocar a funcionar a 100%.
Penso que a culpa aqui muitas vezes nem é do fabricante do Chip.. mas também de quem integra os componentes.

Já cheguei a ter hardware, sobretudo gráficas que se fossem as originais funcionavam na boa, mas se fossem daquelas em só com o chip original mas a construção era da MSI, Gigabyte ou outras... dava granel.

Escolha, escolha e mais escolha. Só uso programas GTK+, a única excepção é o Skype onde não há volta a dar, mas no Gentoo até há a opção de o ter com o QT compilado estaticamente, de resto o QT não me faz falta nenhuma.

A ideia que tenho do Openbox é que é um bocadinho... deslavado!
Parece-me porreiro como interface minimalista para uma maquina estilo lamp onde alguém sem grandes conhecimentos de consola possa fazer alguma manutenção.

Agora como desktop... não é um bocadinho limitado?
Já sei que me vais dizer que não, mas... trabalha-se tão intuitivamente ao nivel de janelas como no gnome ou kde?

Quando for de férias a ver se experimento...
 
A linguagem C foi criada para ser usada com Linux. Wow.
Eu usava Linux para programar na faculdade porque os profs queriam que o pessoal usasse opensource. Usava o emacs, mais o GCC que está disponível em qualquer plataforma. Melhor para programar nem por isso.

Agora fala-me em programar WPF e afins, e vê lá se te safas em alguma coisa que não seja Windows. É que nem que seja por isso, o Windows acaba por ter para mim o melhor IDE de longe (Visual Studio 2010), e podes programar qualquer linguagem excepto os do Mac.
Sim, foi criada para ser usada no Unix.
Se fores falar em tecnologias da Microsoft é normal que apenas dê para safar em Windows...

Uma coisa é meter "a funcionar" de forma a que até tenha um bom aspecto.
Outra coisa é usufruir do potencial que o hardware oferece, seja aceleração 3D ou vídeo.

Tenho um portátil mais antigo (um PIV 2.8) que trás embutida uma Radeon que nunca consegui colocar a funcionar a 100%.
Penso que a culpa aqui muitas vezes nem é do fabricante do Chip.. mas também de quem integra os componentes.
Quando digo funcionar é com aceleração 3D, à uns dias pus a Radeon X300 do meu Pentium 4 a funcionar a 100% sem qualquer problema de percurso.
Só tive que seguir isto: http://en.gentoo-wiki.com/wiki/Radeon

A ideia que tenho do Openbox é que é um bocadinho... deslavado!
Parece-me porreiro como interface minimalista para uma maquina estilo lamp onde alguém sem grandes conhecimentos de consola possa fazer alguma manutenção.

Agora como desktop... não é um bocadinho limitado?
Já sei que me vais dizer que não, mas... trabalha-se tão intuitivamente ao nivel de janelas como no gnome ou kde?

Não sei o que queres dizer com deslavado, podes escolher temas, é claro que não têm efeitos bonitinhos, mas não é isso que eu quero, embora possas ter efeitos simples com o xcompmgr que é tipo o compiz mas muito mais simples (basicamente sombras e transparência) e pode ser usado com o openbox.
A nível de janelas é exactamente o mesmo, arrastam-se para aqui, para acolá, para outro desktop, minimizam-se, maximizam-se, não têm nada que enganar.
O resto é à tua escolha, se quiseres um painel, icons, wallpaper e etc é só escolher os programas que quiseres para o efeito, até podem ser programas do Gnome.
 
Última edição:
Nem faz parte qual cena? É exactamente como nos outros, tudo o que está fora do kernel está em memória protegida.
Mas como é um microkernel essa memória protegida abrange coisas que noutros SO's estão no kernel, mas isso é a própria definição de microkernel.

Não, no OSX, a única memória "protegida mesmo", é uma "pontinha", que corresponde mesmo á microkernel. Os processos têm a memória protegida uns dos outros, mas são todos como programas, não há uma separação de kernel/utilizador. Nos dias que correm, a perda de performance é desprezível face a um modelo mais antigo como os outros.


Eu sinto o mesmo com o Linux, depois desta liberdade e poder todo quase me passo quando tenho de mexer num Windows.
Não posso falar ao certo sobre os Mac porque nunca em mexi nenhum, baseio-me naquilo que vejo e que leio.

Sim, mas no dia a dia, o que fazes é utilizar o computador, não o personalizar... para mim, o Mac OS dá para personalizar todo o que alguma vez quis, e Windows, também... não estou a ver muita gente a modificar o código fonte de aplicações, p.ex... e sempre o podes fazer no Win... mas por exemplo, no Mac, podes pegar numa aplicação qualquer (não precisa de ser opensource), e fácilmente modificar umas coisas como string, atalhos de teclado, ícone, imagens, etc... sem teres nada que recompilar...


Responsividade é coisa que não falta no meu sistema, nem só de Gnome e KDE vive o Linux.
Ehehe... não tens uma GUI toda composta e renderizada por OpenGL, nem o GTK/Qt tem as animações de interface do Cocoa, nem foram feitos a pensar no estilo Modell-View-Controller, mas isso, é demasiado superficial para uma discussão como esta, a meu ver...



Não sei se te referes às várias distros ou às componentes dos sistema, mas em qualquer um dos casos dá-te aquilo que o Windows e o OS X não dão, liberdade de escolha, e só isto seria razão para eu usar Linux.
Se quiseres usar Mac OS X só com o X11, podes instalar o Darwin, et voilá... no OS X, podes utilizar software feito para X11, á vontade... No mac, podes deitar tudo o que não quiseres ao lixo, e substituir os originais, fora, talvez, o Finder, e mesmo esse, não sei... não sei o que poderás querer mais... já que a maioria das distros de Linux baseia-se num conjunto de pacotes GNU, e não tens alternativa a esses...


Mais uma vez, liberdade de escolha, e só te arriscas a perder alguma coisa se não fizeres ideia do que estás a fazer.
Já instalei num PC só para experimentar 7 distros diferentes, umas com Grub, uma com Lilo e outra com o Grub 2, e não perdi nenhuma das instalações, foi uma questão de por todas as entradas no último Grub instalado.
Qualquer bootloader funciona com qualquer distro, não tens que mudar um deles por causa do outro sequer.
Não é isso que me referia, mas por exemplo, se eu usar o Ubuntu, e quiser usar o eLILO, como é que faço? Uma carga de trabalhos, o que é! :S


Essa têm piada depois do que já disseste. Então um microkernel é bom porque está quase tudo fora mas depois já queres o servidor gráfico no kernel? Que eu saiba nem o OS X faz isso, apenas o Windows, e já se sabe no que dá...
Não só te permite teres um sistema sem o overhead do X (e há pessoas que têm um desktop perfeitamente funcional assim) como podes mandar o X abaixo ou ele crashar que não afecta em nada o sistema, é só reiniciar o X. Isto para mim é algo essencial.
Não da própria kernel em si, mas parte do sistema operativo base, i.e. o que quiseres chamar de "Linux"...

Os drivers gráficos no OS X são corridos como kext (kernel extension)...

Posso sim ter um sistema sem o overhead do X, basta ligares com CMD+S e tens alto sistema com linha de comandos...

No OSX, se a parte gráfica crashar (coisa que nunca vi), não implica teres de reinicar o computador, ou mesmo serviços não gráficos (apache, p.ex.), nunca me crashou a "shell" gráfica o que estiver por detrás disto tudo...


São coisas diferentes, no kernel está embutido o suporte para DRI para Intel e ATI (pelo que vejo da nvidia não), depois há então os vários drivers do X.org onde se pode escolher então pelos oficiais proprietários ou os outros. Se A Nvidia e a ATI fizessem drivers completos e livres como a Intel não havia mais e toda a gente ficava feliz.
Sim, isso são ideias de quando? 1993? No X, ligas o computador, e ele fica sempre a trabalhar em OpenGL, todos os dias, a toda a hora... tudo, desde botões, texto, etc... é renderizado em OpenGL, ou seja, simplifica bastante todo o sistema por detrás. Todos os chips gráficos do mercado podem ser utilizados e explorados ao máximo em OpenGL, porque não utilizar isso, até porque poupa alguma coisa ao CPU. O Windows já começa a querer fazer isso, mas ainda usa o GDI...


Prefiro a configuração no xorg.conf do que no HAL, e é o que já acontece outra vez na última versão do X.org, e sendo o xorg.conf gerado automaticamente é apenas definir alguns pormenores.


Não tive qualquer problema com isso, tanto numa Intel como numa Radeon meti o 3D a funcionar num instante.


Escolha, escolha e mais escolha. Só uso programas GTK+, a única excepção é o Skype onde não há volta a dar, mas no Gentoo até há a opção de o ter com o QT compilado estaticamente, de resto o QT não me faz falta nenhuma.

Não uso Gnome nem KDE nem tenho instalada nenhuma biblioteca dos mesmos. Openbox + programas GTK+ puros, e não há nada que me falte.


Acho que essa confusão toda que tens deve-se a poderes de facto ver e mexer nas varias componentes do sistema gráfico, no OS X não deve ser muito diferente, mas apenas só vês a superfície.

Tu gostas de uma coisa toda integrada e única, eu gosto de visibilidade e escolha, mas é engraçado porque antes disseste que um SO devia ser o mímimo possível e que basicamente ponha os programas que queiras em memória. Um SO não é só o kernel, e não consegues ter um sistema out-of-the-box e ao mesmo tempo mínimo.[/QUOTE]

A linguagem C foi criada para ser usada com Linux. Wow.
Eu usava Linux para programar na faculdade porque os profs queriam que o pessoal usasse opensource. Usava o emacs, mais o GCC que está disponível em qualquer plataforma. Melhor para programar nem por isso.

Agora fala-me em programar WPF e afins, e vê lá se te safas em alguma coisa que não seja Windows. É que nem que seja por isso, o Windows acaba por ter para mim o melhor IDE de longe (Visual Studio 2010), e podes programar qualquer linguagem excepto os do Mac.

O kate, não dava? Era esse que o pessoal mais usava por aqui, eu preferia o gedit, que servia bem...
 
Última edição:
Sim, foi criada para ser usada no Unix.
Se fores falar em tecnologias da Microsoft é normal que apenas dê para safar em Windows...
Dizes que o Linux é melhor para programar, mas depois .Net esquece. E vamos lá pensar na percentagem de pessoas que programa profissionalmente em C? Alguém aqui? É que fala-se muito mas depois programação ao nível profissional é para esquecer, é só mesmo teoria da faculdade.

Se queres desenvolver aplicações que alguém vá usar, usas Java ou .Net, para essas linguagens o Windows é a plataforma de eleição nem que seja porque te dá a opção. Ou então chegas à conclusão que a melhor de todas é o MacOS X, onde tens o Mac e depois poes facilmente o Windows a correr em VMWare.
 
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