NGC Metal Gear Solid: The Twin Snakes

Korben_Dallas

Zwame Advisor
Depois do Game Boy, será a vez da 128 bits Nintendo receber a visita do clássico de Hideo Kojima.

O périplo europeu de Shigeru Miyamoto já deu os seus frutos. A saber, o guru Nintendo acaba de anunciar que a empresa de Kyoto está a trabalhar com a Konami, por forma a levar Metal Gear Solid até à GameCube.
Agora que jogo será exactamente, isso ainda não se sabe. Confirmado, sim, está já a sua ligação com o Advance.

Mas, como é costume, há já várias hipóteses levantadas. A mais consistente aponta para um remake do título PSOne, que se diz ter também destino traçado para as restantes 128 bits.

Resta-nos, pois, aguardar, por mais revelações.
fonte: gameover.pt
 
Será que vou ganhar um prémio pelo maior desenterro do fórum? 13 anos depois. :joker::joker::joker:

Só para dizer que esta semana finalmente consegui adquirir este jogo para a minha humilde coleção de Metal Gear Solid.
O meu jogo preferido é o original da PS1, melhor jogo que joguei ate hoje. O jogo é simplesmente genial para a época que saiu, e sempre me fascinou.
Então arranjei este jogo e fui jogar, como é óbvio. Algumas pessoas falaram mal deste remake, outros falaram bem. Eu gostei bastante, acho que está aqui um excelente remake do MGS1. Apesar de ter algumas diferenças nas cutscenes, a história é toda igual.
Até a jogabilidade é diferente, faz lembrar imenso o MGS2. Achei este jogo bem mais fácil que o original.
Chegar ao fim deste jogo deu-me uma nostalgia enorme...
 
Não utiliza o engine do eternal darkness?
Não. Seria um retooling demasiado extenso e a engine do Eternal Darkness era last gen com pózinhos. Nunca podias ter chegado a algo ao nivel do MGS2 sem a esmifrares demasiado e mesmo assim não dar o resultado puro que pretendias - um exercicio de futilidade quando toda a gente simplesmente fez ou tinha uma engine nova e eles não.

A Silicon Knights não o havia feito porque tinham o Eternal Darkness entalado no meio (esteve basicamente completo para a N64) após lançarem-no começou o problema de que precisavam de uma engine, o MGSTS resolveu o problema por tempo limitado mas depois continuavam sem engine competitiva, o resto é história, eventualmente foram com UE3 e isso não correu bem.

Além de que a engine do MGS2 estava numa classe só sua para o género/geração e foi feita de raiz para esse fim, muitas destas funcionalidades eram coisas implementadas de raiz ou teriam um custo associado grande. O Eternal Darkness usa dithering nivel mil, efeitos de particulas a meia resolução etc, do ponto de vista qualidade de imagem é um jogo banal e tem problemas de framerate. MGS2 e MGSTS não o fazem de todo e atiram-se para as 60 fps. Isto não era algo comum na altura, qualidade de imagem nesta engine, para as consolas onde foi usada é quase única.

A Konami/Kojima Productions cedeu a engine do MGS2, a Silicon Knights poliu-a (estamos a falar de uma engine que era super dependente da PS2 o que deu barraca no PC e na Xbox devido à forma como o sistema de particulas estava escrito para o CPU, que na PS2 tinha virgula flutuante fora do normal) e as cutscenes foram feitas pela Kojima productions não pela Silikon Knights.

Se não fosse a engine do 2 a pipeline de trabalho não teria sido a mesma e a Kojima Productions não poderia ter feito as cutscenes.
 
Última edição:
Surreal começar a ler o 1º post sem reparar na data...

Por acaso não tinha noção da proeza técnica deste jogo, também assumi que era baseado na mesma engine do Eternal Darkness, até porque me lembro de ser um jogo bastante bom graficamente, mas deve ser nostalgia...
 
as cutscenes foram feitas pela Kojima productions não pela Silikon Knights

As cutscenes não foram feitas pela Kojima productions mas sim pela Silicon Knights e dirigidas por kyuhei Kitamura onde foi introduzido o estilo dele ( dos filmes) e dai eles terem o aspecto que tem.
E antes de culpar a Silicon,as cutscenes foram aceites por kojima já que ele supervisionava o projecto
Nessa altura a Kojima productions estava a produzir Metal gear solid 3 e foi a razão para que o projecto tenha parado nas mãos da Silicon.
 
As cutscenes não foram feitas pela Kojima productions mas sim pela Silicon Knights e dirigidas por kyuhei Kitamura onde foi introduzido o estilo dele ( dos filmes) e dai eles terem o aspecto que tem.
E antes de culpar a Silicon,as cutscenes foram aceites por kojima já que ele supervisionava o projecto
Nessa altura a Kojima productions estava a produzir Metal gear solid 3 e foi a razão para que o projecto tenha parado nas mãos da Silicon.
Que estava no Japão.

Não te consigo provar o que estou a dizer agora sem andar com uma retroescavadora mas... Haviam pessoas da Kojima productions destacadas para este projecto, que fizeram as cutscenes; o director trabalha com actores, e isso resulta em dados, normalmente tens pessoal tecnico para passar isso a animação e conteúdo de engine mas a Silicon Knights não estava no Japão, so...

Kojima Productions fê-las, converteu-as na pipeline de trabalho deles (MGS2 engine) e a Silicon Knights poliu-as junto com o resto do código do jogo.
 
Que estava no Japão.

Não te consigo provar o que estou a dizer agora sem andar com uma retroescavadora mas... Haviam pessoas da Kojima productions destacadas para este projecto, que fizeram as cutscenes; o director trabalha com actores, e isso resulta em dados, normalmente tens pessoal tecnico para passar isso a animação e conteúdo de engine mas a Silicon Knights não estava no Japão, so...

Kojima Productions fê-las, converteu-as na pipeline de trabalho deles (MGS2 engine) e a Silicon Knights poliu-as junto com o resto do código do jogo.

Bem eu sou fã da saga e nunca em nenhum lado vi que foi a kojima productions que fez as cutscenes... muito pelo contrario, mesmo agora fui ver e não encontrei nada que o dissesse isso, alias a únicas pessoas que sempre ouvi que foi destacada foi o próprio kojima e miyamoto como supervisores do projecto.
Encontrei este artigo este que é de 2004. http://thesnakesoup.org/myth-articl...s-******-up-the-cutscenes-in-the-twin-snakes/

Onde basicamente diz que foi o kitamura que dirigiu as cutscenes e que a silicon nao tem culpa nas mesmas mas em nenhum ponto o diz que foi a kojipro ou algo parecido que as produziu.

Edit: nem consigo por o link por tem la um palavrão e esta censurado lOl
Mas basta procurares na search bar e pores twin snakes e ves.
 
Quando Metal Gear Solid chegou à primeira PlayStation em 1998 deixou a crítica especializada e os jogadores absolutamente rendidos à genialidade de Hideo Kojima, com o título protagonizado por Solid Snake a receber instantaneamente a designação de jogo de culto, indispensável a qualquer gamer digno desse nome e que, por si só, fazia valer a pena a aquisição de uma PS1.​
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No início dos anos 2000, o criador de Metal Gear tenta uma aproximação à Nintendo, tentando, por exemplo, colocar Solid Snake em Super Smash Bros. Melee (não tendo sido bem sucedido, devido aos prazos impostos pela Nintendo para o lançamento do jogo, ficando essa estreia adiada para a entrega da série na Wii). Fruto desta aproximação, Kojima e Miyamoto acordaram o lançamento de um título Metal Gear para a consola de mesa da Nintendo, a Game Cube, de forma a auxiliar as vendas da mesma. No entanto, os jogos principais da série estavam apalavrados para as consolas da Sony, pelo que a Game Cube teria de se contentar com um spin off, à semelhança do que aconteceu com o Game Boy Color.​
Os sortudos dos japoneses tiveram direito a um pack com o jogo que vinha com um bonus muito apetitoso...​
No entanto, preocupado com a possibilidade de um título paralelo à serie principal não atingir os parâmetros de qualidade exigidos por Kojima para a sua série, o criativo propõe o lançamento na GC de um remake do MGS original, que ficou a cargo da Silicon Knights (empresa responsável pelo excelente Eternal Darkness) e que foi batizado como Metal Gear Solid: The Twin Snakes.​
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O jogo foi apresentado em 2003, tendo insurgido uma enorme onda de protestos de muitos fãs da série que, fieis à marca PlayStation, queriam ver a Konami anunciar uma versão PS2 deste remake, decisão essa que, e embora os muitos rumores que assolaram a internet sobre este assunto, nunca se veio a verificar, devido essencialmente à promessa de Kojima a Miyamoto de que a Game Cube teria o seu MGS exclusivo.​
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Em Twin Snakes não ficaram de parte os pormenores deliciosos que os jogos made in Kojima apresentam sempre​
Para além da obvia melhoria do grafismo, The Twin Snakes trouxe também duas grandes novidades: novas cenas escritas e dirigidas por Ryuhei Kitamura e novas mecânicas na jogabilidade. Estas alterações na essência do jogo da PS1 foram alvo de algumas críticas por parte dos fãs mais acérrimos que defendiam que as alterações desvirtuavam o trabalho original.​
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Metal Gear Solid: The Twin Snakesfoi uma produção conjunta entre a Silicon Knights e a Konami, ficando a primeira responsável pela programação e a segunda pela arte, ficando naturalmente encarregue pela criação das cut-scenes. Kojima quis inovar e quis oferecer ao seu jogo um tom mais acentuado na vertente ação, tendo para isso contratado o diretor de cinema Ryuhei Kitamura. O resultado final acabou por dividir opiniões, já que alguns fãs não ficaram satisfeitos com as mudanças, considerando que as cenas de ação ficaram demasiado over the top.​
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Tal como no original, Mantis mantem todo o seu charme e originalidade neste remake​
Relativamente à jogabilidade, a Silicom Knights adicionou ao jogo mecânicas que apareceram apenas em Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty e, portanto, não estavam presentes no original. Assim, enquanto que todas as áreas e inimigos foram mantidos, novas maneiras de o jogador poder defender-se em combates foram introduzidas, como a habilidade de disparar na primeira pessoa. Esta introdução nem sempre funcionava, pois o jogo foi feito para ser jogado na terceira pessoa e em muitas zonas não foi devidamente readaptado para ser fluidamente jogado na primeira pessoa. A Inteligência Artifical dos inimigos também foi melhorada, fazendo com que nas dificuldades mais elevadas seja um verdadeiro desafio passar invisível pelos soldados inimigos.​
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Metal Gear Solid: The Twin Snakes é um excelente remake e uma das perolas do catalogo da Game Cube e, embora hoje em dia não seja um jogo fácil de encontrar a preços decentes, a sua aquisição é obrigatória para os possuidores do cubo da Nintendo. Embora os mais puristas continuem a defender que a versão PlayStation é a definitiva, a verdade é que o grafismo na 32 Bits da Sony envelheceu mal, o que leva a que Twin Snakes seja a melhor opção para quem quer, pela primeira vez, conhecer esta aventura de Solid Snake. E como eu invejo esses sortudos que vão poder presenciar pela primeira vez a genialidade desta obra intemporal de Hideo Kojima. Seja na PlayStation ou na Game Cube, este é um dos jogos mais emblemáticos e importantes da industria, um clássico instantâneo que merece ser jogado por todos.​
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Tive o prazer de há 3 anos atrás ofereceram-me uma Gamecube e uns meses depois ofereceram-me este jogo original e em excelente estado. MGS1 é o meu jogo preferido de sempre, e este aqui não lhe fica nada atrás. A história é a mesma mas tem algumas cutscenes diferentes do original.
 
É bom que nunca façam um re-release, quero poder o vender a +100€.:joker:

(Tecnicamente o melhor jogo da defunta SK, ao ponto de parecerem competentes quando do seu lançamento. Não percebo a idiotice de tanta choradeira de poder haver quem prefira este ou o original. Um não exclui o outro.)
 
Percebo a "choradeira" @starfox14now porque eu também fiquei desiludido com as cutscenes do jogo. Gostava mais que tivessem copiado as do jogo original da PS1.

Mas de resto é um remake incrivel. Aliás, para mim, é a melhor forma de revisitar o MGS1. O original da 32 Bits da Sony não envelheceu lá muito bem.
 
Mas de resto é um remake incrivel. Aliás, para mim, é a melhor forma de revisitar o MGS1. O original da 32 Bits da Sony não envelheceu lá muito bem.
Pelo contrario, é mesmo o Gameplay que eu odeio no jogo. Porque não é fiel à "experiencia dada pelo original" e play is king.

As cutscenes "reimaginadas", o audio com novas versões, não mexem nem de perto, o que a nova forma de exprimentar o jogo retira.

Mas percebo a diferença e o porque que ser como é. Cara lavada, com as ferramentas da altura(MGS2). Mas um não deixa de ser um jogo oldschool MG isometrico, o outro é um new-age MG com a nova camera over the shoulder, que infelizmente acabam por ser ambos takes 3D para a série, e ambos o "mesmo" jogo, e não abona nada em favor em comparações que muitas das vezes tocam em argumentos que nem ajudam.

MGS:TEA é o TOP5 dos melhores jogos de sempre, porque foi o jogo perfeito para trazer para a ribalta a explosão de jogos cinemáticos (fora que o media CD-ROM poderia já trazer nas 16bit com FMV, Red Book audio, e armazenamento de imagens) mas ainda fiel as limitações do hardware e gameplay. Onde uns podem achar restritivo, eu chamo gameplay scheme com um degrau de aprendizagem algo "elevado no esquema de botões", lento de aprender e interiorizar, mas após alguns Snaaaaaaaake: Game Over e chegar ao Revolver Ocelot ele começar a ser a segunda natureza e genial. Já em '99 era assim, e criava algum bloqueio para quem estava intrigado com o jogo, e era novo à série.

Mas é incrivel o pacing do jogo, especialmente por ter scenarios tão pequenos e curtos, e muito disso é perdido na trasição e a forma levaina como se percorre os mapas. Não o considero um pior jogo de todo, especialmente para quem quiser jogar o TS como o primeiro jogo da série. Mas se não for simples casual e aberto a jogar vários jogos sem medo de versões "retro", acho mesmo muito dificil alguém gostar mais do Twin Snakes.
 
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