Nintendo Metroid Prime Trilogy (Retro Studios)

Para quem ainda não jogou: façam um favor a vocês próprios e comprem! Mesmo que acabem por não gostar (e shame on you), foram apenas 10€. Muita gente vai comer um hamburger e larga uma nota dessas. Quem não tem nunchuck, é a desculpa perfeita para o comprar.
 
já comprei o super mario e não posso jogar por não ter o nunchuk. E já começa a ser demasiados jogos (e €) para mim.Tenho que pensar bem... Tenho até quando para decidir? :P.
 
Estava a ponderar comprar, mas eu não consegui acabar o Corruption porque me fartei da monotonia do jogo... Os outros dois são semelhantes?
Não. Todos os Metroid Prime são diferentes, dito isto... Eu também desisti do Metroid Prime 3 da primeira vez que o joguei e acredita que mudas de opinião uma vez que consigas passar essa fase do jogo (Sky Temple amirite?).

É uma questão de ir com balanço.

Explicando o que podem esperar

Metroid Prime 1 é uma experiencia videojogável de culto, é sunquick puro. O tipo de jogo que alguém que faz videojogos tem de jogar com um livro de notas ao lado, e a tirar milhentos apontamentos porque é um learning experience. É o perfeito update do Super Metroid, não há personagens humanoides "NPC", não há diálogos, há fragmentos de história num planeta corrompido. E meus amigos, isto é Metroid. E é intemporal.

Os detalhes em 2002 eram de deixar o queixo no ar, e em 2015 isso ainda é verdade porque por alguma razão o futuro que vimos em 2002, ainda não é presente. Tudo isto @ 60 fps e uma vendetta contra técnicas como o bump mapping que existiam para "simular detalhe", todo o detalhe no Metroid Prime é geométrico, 15 milhões de poligonos por segundo @ 60 fps. Nenhuma outra consola desta geração atingiu este benchmark in-game, já agora (e Metroid Prime fazia parte do clube restrito dos jogos que lá foram bater). Era um jogo feito para tirar partido das características técnicas da Gamecube - não que isso seja importante hoje, mas a forma como o jogo envelheceu é, é fruto de detalhe poligonal ser usado para macrodetalhe.

Metroid Prime é tão bom hoje como era na altura e isso é um testemunho da bomba que tivemos em mãos.


O Metroid Prime 2 é uma continuação que poderiamos definir estar como o Ocarina of Time está para o Twilight Princess, "mais do mesmo" mas com uma vertente light and dark world. Isto torna a exploração minuciosa. O mesmo overworld, e todas as suas salas existem duas vezes com incarnações diferentes e a navegação obriga a transpor os dois, é o jogo mais dificil de entrar dos dois porque há uma organização mental necessária para o descodificar, não há cá o "parar 6 meses e voltar" (aplicável a qualquer Metroid, apesar de com o sistema de ajuda ser possivel em todos eles, mas... You get my rift) é intenso. Mas é um bom tipo de intenso, provavelmente/certamente dos 3 é o que menos pessoas terminaram, mas diga-se que estão a perder o segundo melhor Metroid Prime "puro" a experiencia solitária continua com muito backstory tanto dos Space Pirates como, desta vez da própria federação pela qual a Samus responde. Ah, e uma espécie de Aliens que está para todos os fins e propósitos extinta mas cujos cadáveres ainda estão pelo planeta todo. É quase "too much".

Gráficamente tudo o que tornou o Metroid Prime gráficamente fantástico continua lá, os niveis tentam ser mais abertos (menos tuneis, mais espaços abertos com draw distance "vasta". Há mais texturework intrinseco e menos rachas, menos repetição de plantas, o mundo parece ainda mais orgânico menos segmentado. E é um mundo/planeta diferente. Ou melhor, tecnicamente são dois. Os redesigns dos suits envergonham o Metroid Prime 1. Badass. Expande um pouco a vertente de thriller do Metroid Prime mas ao esticá-la mais perde um pouco o impacto conta gotas.

O Metroid Prime 3 é uma tentativa de streamline da saga e torná-la menos solitária por isso torna-se uma besta diferente, navegação é mais simples mas ao mesmo tempo é muito mais fragmentada, ainda assim é um óptimo culminar para a série porque é um jogo muito polido com um bom pacing "cinematográfico", a história continua suberba e as "personagens" falantes são meros pretextos. As diferenças não são deal-breakers, especialmente num todo, mas continuar a caminhar neste caminho seria, Metroid Prime 3 existe a pisar uma linha, basicamente - E se um Metroid Prime 4 ousar transpô-la e continuar a andar nessa direcção aí sim teremos problemas, Metroid é na essencia a história de uma pessoa que existe num vacuo, é solidão, tem de haver solidão. E ao passo que este jogo não começa na solidão, acaba nela.

É um óptimo jogo, mas o seu contexto é que a seguir ao Metroid Prime 2 eles claramente não queriam fazer um Metroid ainda mais pesado.

Como uma trilogia isto funciona de forma perfeita, o primeiro é uma masterpiece absoluta, com 15/30 horinhas e que se passa na boa, o segundo é um cubo de rubik aditivo, e o terceiro é uma experiencia mais diluida. A digestão é perfeita.

Entrar de para quedas no Metroid Prime 2 ou 3, não recomendo, não é uma questão de continuidade da história (apesar dela existir) mas entender o percurso, que é diferente.
Eu nunca joguei metroid, mas depois de ver que é um fps desisti, prefiro esperar por um zelda que comecei também à pouco tempo o meu primeiro (wind waker) e estou a adorar.
Não!

Metroid não é um FPS, é um First Person Adventure. De FPS não tem nada, raios... Tens o lock-on do Zelda no jogo. Faz parte da mecânica. ;)

Se Metroid e Zelda usassem o mesmo viewpoint third person, então seriam o mesmo tipo de jogo, só que um seria no futuro e o outro no "passado". Foi claramente por isso que não tiveste Metroid "3D" na Nintendo 64.

Já nos tempos do 2D, Zelda era top-down e Metroid era sidescroller. Mas quando os Zeldas eram sidescroller (Zelda 2, segmentos do Link's Awakening) a coisa ficava confusa.

A progressão é feita da mesma maneira, por itens, és capaz de ver algo, perceber que há algo para fazer ali mas não tens o item para o fazer, é voltar lá mais tarde.

já comprei o super mario e não posso jogar por não ter o nunchuk. E já começa a ser demasiados jogos (e €) para mim.Tenho que pensar bem... Tenho até quando para decidir? :P.
Uma semana.

Eu queria comprar para a wiiu agora a grande questão...é preciso o nunchuck(n sei como se escreve)? E que o supermatio galaxy 2 é... :(
Precisas, mas vale a pena.

Os controlos são óptimos e estás a comprar uma das melhores trilogias de sempre. Isto nem é um jogo é arte.
 
Última edição:
Vou tentar explicar melhor, não muito de jogos em primeira pessoa, no entanto estou a ponderar po estarem a falar tão bem dele.
Só experimentando, mas a afinação do Metroid Prime como first person é muito diferente.

Turning speed é floaty e tem lock on, não é suposto estares a levar tiros no traseiro e virares para trás a mandar headshots. Quase que parece que estás a comandar um Gundam ou algo desse género. Efectivamente... Um Space Suit.

Vê uns videos, irás identificar as diferenças.
 
Continuo-o a preferir jogar os dois primeiros jogos na gamecube... motion controls não são a minha onda :(
Mas para quem nunca jogou deve experimentar porque são brutais mas estar preparado para montes de backtracking.
 
E já agora... Esta saga tem um género musical seu que à falta de uma definição precisa é Epic-synth (a.k.a. trance épico?), Star Wars e outros benchmarks Sci-Fi quando querem ser épicos viram-se para orquestras que tanto encaixam ali como encaixariam num filme clássico, mas isso não seria nada Metroid. E por isso, não há estilo orquestra para ninguém, há sintetizador épico, barulhos de curto circuito e um clima eery.

E se estas OST's em CD's custassem 9.99€ estavam a dá-la porque isto dá para ouvir na aparelhagem.

Phendrana Drifts.

Há 3 horas de Tallon IV overworld com background chuva (que é um background sound em alguns cenários, note-se que essa da chuva costuma usar-se para Jazz, só falta a lareira).

Puntz Chozo Ruins Puntz

Underwater Frigate

E podem esperar o mesmo das sequelas.


Bónus, porque são remixes e não irão aparecer in-game:

One Girl in All the World

All The World In One Girl

Torvus Clockwork
 
Metroid sempre vuveu de backtracking so joguei os do gameboy e da super Nintendo, tou curioso por estes na perspectiva de fps, tanto que já o comprei...o nunchuck vem depois. Eu ando com um absurdo de jogos a acumular nas diferentes consolas, ainda ontem foi o Grim Fandango para a Vita. :/ Nao resisto a estas tretas e a estes preços.
 
Continuo-o a preferir jogar os dois primeiros jogos na gamecube... motion controls não são a minha onda :(
Mas para quem nunca jogou deve experimentar porque são brutais mas estar preparado para montes de backtracking.
Se bem me recordo, o Metroid Prime 1 e 2 não têm motion controls?

Usas o aim do wiimote, mas não há "gestos". E mesmo o Metroid Prime 3 gestos é basicamente para o grapple pull.
 
Já tenho a trilogia original, e duvido que volte sentir o mesmo que senti quando joguei o 1º Prime, mas mesmo assim vou comprar.

Acho ideia de jogos da Wii a 10€ genial, o Punch-Out!!! também já esta na calha. Pena é a carteira.
 
^ Joga os 3 de seguida, que foi o que eu fiz o ano passado.

Não é a coisa mais fácil de fazer porque não são jogos minusculos mas vale muito a pena, é mesmo uma experiência videojogável do inicio ao fim. Sem marchar os 3 de uma vez há uma espécie de cortina temporal que os separa na nossa cabeça não sei explicar melhor. Mas num todo... Podiam ser todos seguidos. Complementam-se.

O Metroid Prime 2 é muito pesado para cair ali de para quedas, se saísse hoje iam andar a fazer paralelos com Dark Souls (não se recuperasse a vida lentamente nos "sitios próprios" seria castigador nivel 1000) - é perfeito para ir com o Metroid Prime 1 como rampa de lançamento, e o Metroid Prime 3 obriga a muito ping pong espacial para se apreciar num vácuo face a ter um mundo mais unificado e organico (overworld "hardcore") mas quando se está a vir do Metroid Prime 2 isso faz sentido.

Quando chegas aos créditos do Metroid Prime 3 e aquela musica kicks-in. Precisamente porque é o fim de uma trilogia e nesse momento sabe ao fim de uma trilogia... Que momento.

Se estiveres só a acabar o Metroid Prime 3 não tem o mesmo impacto.



E se um dia sair a trilogia em HD/1080p60, sei que vou fazer de novo.
 
Última edição:
Não. Todos os Metroid Prime são diferentes, dito isto... Eu também desisti do Metroid Prime 3 da primeira vez que o joguei e acredita que mudas de opinião uma vez que consigas passar essa fase do jogo (Sky Temple amirite?).

É uma questão de ir com balanço.

Explicando o que podem esperar

Metroid Prime 1 é uma experiencia videojogável de culto, é sunquick puro. O tipo de jogo que alguém que faz videojogos tem de jogar com um livro de notas ao lado, e a tirar milhentos apontamentos porque é um learning experience. É o perfeito update do Super Metroid, não há personagens humanoides "NPC", não há diálogos, há fragmentos de história num planeta corrompido. E meus amigos, isto é Metroid. E é intemporal.

Os detalhes em 2002 eram de deixar o queixo no ar, e em 2015 isso ainda é verdade porque por alguma razão o futuro que vimos em 2002, ainda não é presente. Tudo isto @ 60 fps e uma vendetta contra técnicas como o bump mapping que existiam para "simular detalhe", todo o detalhe no Metroid Prime é geométrico, 15 milhões de poligonos por segundo @ 60 fps. Nenhuma outra consola desta geração atingiu este benchmark in-game, já agora (e Metroid Prime fazia parte do clube restrito dos jogos que lá foram bater). Era um jogo feito para tirar partido das características técnicas da Gamecube - não que isso seja importante hoje, mas a forma como o jogo envelheceu é, é fruto de detalhe poligonal ser usado para macrodetalhe.

Metroid Prime é tão bom hoje como era na altura e isso é um testemunho da bomba que tivemos em mãos.


O Metroid Prime 2 é uma continuação que poderiamos definir estar como o Ocarina of Time está para o Twilight Princess, "mais do mesmo" mas com uma vertente light and dark world. Isto torna a exploração minuciosa. O mesmo overworld, e todas as suas salas existem duas vezes com incarnações diferentes e a navegação obriga a transpor os dois, é o jogo mais dificil de entrar dos dois porque há uma organização mental necessária para o descodificar, não há cá o "parar 6 meses e voltar" (aplicável a qualquer Metroid, apesar de com o sistema de ajuda ser possivel em todos eles, mas... You get my rift) é intenso. Mas é um bom tipo de intenso, provavelmente/certamente dos 3 é o que menos pessoas terminaram, mas diga-se que estão a perder o segundo melhor Metroid Prime "puro" a experiencia solitária continua com muito backstory tanto dos Space Pirates como, desta vez da própria federação pela qual a Samus responde. Ah, e uma espécie de Aliens que está para todos os fins e propósitos extinta mas cujos cadáveres ainda estão pelo planeta todo. É quase "too much".

Gráficamente tudo o que tornou o Metroid Prime gráficamente fantástico continua lá, os niveis tentam ser mais abertos (menos tuneis, mais espaços abertos com draw distance "vasta". Há mais texturework intrinseco e menos rachas, menos repetição de plantas, o mundo parece ainda mais orgânico menos segmentado. E é um mundo/planeta diferente. Ou melhor, tecnicamente são dois. Os redesigns dos suits envergonham o Metroid Prime 1. Badass. Expande um pouco a vertente de thriller do Metroid Prime mas ao esticá-la mais perde um pouco o impacto conta gotas.

O Metroid Prime 3 é uma tentativa de streamline da saga e torná-la menos solitária por isso torna-se uma besta diferente, navegação é mais simples mas ao mesmo tempo é muito mais fragmentada, ainda assim é um óptimo culminar para a série porque é um jogo muito polido com um bom pacing "cinematográfico", a história continua suberba e as "personagens" falantes são meros pretextos. As diferenças não são deal-breakers, especialmente num todo, mas continuar a caminhar neste caminho seria, Metroid Prime 3 existe a pisar uma linha, basicamente - E se um Metroid Prime 4 ousar transpô-la e continuar a andar nessa direcção aí sim teremos problemas, Metroid é na essencia a história de uma pessoa que existe num vacuo, é solidão, tem de haver solidão. E ao passo que este jogo não começa na solidão, acaba nela.

É um óptimo jogo, mas o seu contexto é que a seguir ao Metroid Prime 2 eles claramente não queriam fazer um Metroid ainda mais pesado.

Como uma trilogia isto funciona de forma perfeita, o primeiro é uma masterpiece absoluta, com 15/30 horinhas e que se passa na boa, o segundo é um cubo de rubik aditivo, e o terceiro é uma experiencia mais diluida. A digestão é perfeita.

Entrar de para quedas no Metroid Prime 2 ou 3, não recomendo, não é uma questão de continuidade da história (apesar dela existir) mas entender o percurso, que é diferente.Não!

Metroid não é um FPS, é um First Person Adventure. De FPS não tem nada, raios... Tens o lock-on do Zelda no jogo. Faz parte da mecânica. ;)

Se Metroid e Zelda usassem o mesmo viewpoint third person, então seriam o mesmo tipo de jogo, só que um seria no futuro e o outro no "passado". Foi claramente por isso que não tiveste Metroid "3D" na Nintendo 64.

Já nos tempos do 2D, Zelda era top-down e Metroid era sidescroller. Mas quando os Zeldas eram sidescroller (Zelda 2, segmentos do Link's Awakening) a coisa ficava confusa.

A progressão é feita da mesma maneira, por itens, és capaz de ver algo, perceber que há algo para fazer ali mas não tens o item para o fazer, é voltar lá mais tarde.

Uma semana.

Precisas, mas vale a pena.

Os controlos são óptimos e estás a comprar uma das melhores trilogias de sempre. Isto nem é um jogo é arte.

Chiça, nunca tinha ficado com tanta vontade de experimentar a trilogia! Sem dúvida que conseguiste que eu ficasse com o "bichinho". O único problema é que eu sou dos que gosta de não só ter a cópia física dos jogos como também gosta de jogar a versão original. Mesmo não se tratando de um remaster provavelmente vou tentar "caçar" ou 2GC+1Wii ou o trilogy da Wii (e acabar por gastar muito mais dinheiro claro...).
 
Se bem me recordo, o Metroid Prime 1 e 2 não têm motion controls?

Usas o aim do wiimote, mas não há "gestos". E mesmo o Metroid Prime 3 gestos é basicamente para o grapple pull.

Não sei nunca joguei a trilogia, joguei o primeiros 2 GC e o terceiro na Wii.
Como te tinha dito nunca fui muito fã de motion controls e por exemplo foi para mim um esforço enorme acabar o skyward sword :(
Na wii sempre tentei jogar com o classic controller por isso por muito ou pouco movimento prefiro os controlos classicos.
 
Chiça, nunca tinha ficado com tanta vontade de experimentar a trilogia! Sem dúvida que conseguiste que eu ficasse com o "bichinho". O único problema é que eu sou dos que gosta de não só ter a cópia física dos jogos como também gosta de jogar a versão original. Mesmo não se tratando de um remaster provavelmente vou tentar "caçar" ou 2GC+1Wii ou o trilogy da Wii (e acabar por gastar muito mais dinheiro claro...).
Recomendo mesmo a versão Wii, a gamecube PAL não tinha 480p e os jogos não tinham modo 16:9. E os controlos Wii são bastante bons, voltar aos da GC depois sabe a retrocesso.
Não sei nunca joguei a trilogia, joguei o primeiros 2 GC e o terceiro na Wii.
Como te tinha dito nunca fui muito fã de motion controls e por exemplo foi para mim um esforço enorme acabar o skyward sword :(
Na wii sempre tentei jogar com o classic controller por isso por muito ou pouco movimento prefiro os controlos classicos.
Não tem o cu a ver com as calças oblá.

O Skyward Sword foi feito à volta do MotionPlus que é um sistema à base de giroscópio, e por isso os inimigos tinham os pontos fracos à base de direcções, a ideia era os inimigos serem puzzles.

Metroid Prime 1 e 2 foram "convertidos" em controlos first person da Wii, sem gestos. E o Metroid Prime 3 só tinha um gesto, o tal "Grapple Pull", que funcionava porque nem havia confusão, fazias lock on e abanavas o gajo e ele fazia o que tinha a fazer, tipo a espada no Twilight Princess com a diferença que o empurrão para a frente era para lançar e puxares para ti bruscamente era para arrancar/puxar. É um sistema que funcionava melhor do que se fosse por botões/combinações de teclas. Para tudo o resto ficaram quietinhos, menos na história da rotação do cursor (e isso ser usado ingame para rodar coisas tipo Power Cells até desfazer o lock) mas isso não é gesto, é mero pointer Wii, que tem noções de distancia e de posição/orientação face à sensor bar.

Nada de mais.
 
Última edição:
Não sei nunca joguei a trilogia, joguei o primeiros 2 GC e o terceiro na Wii.
Como te tinha dito nunca fui muito fã de motion controls e por exemplo foi para mim um esforço enorme acabar o skyward sword :(
Na wii sempre tentei jogar com o classic controller por isso por muito ou pouco movimento prefiro os controlos classicos.

Por vezes há tendência para misturar motion controls com o pointer. São coisas bem diferentes, e o MP3 era maioritariamente com base no pointer (o que pessoalmente acho intuitivo), tendo uns toques de motion quando tinhas de alinhar um puzzle para abrir as portas que até tinha alguma piada.

Mas pronto, são gostos, a mim o que me mais me irrita na trilogia é a alteração da retícula sleek para um pointer verde fluorescente. Quebra um bocado a coerência estética do jogo.

^ Joga os 3 de seguida, que foi o que eu fiz o ano passado.

Não é a coisa mais fácil de fazer porque não são jogos minusculos mas vale muito a pena, é mesmo uma experiência videojogável do inicio ao fim. Sem marchar os 3 de uma vez há uma espécie de cortina temporal que os separa na nossa cabeça não sei explicar melhor. Mas num todo... Podiam ser todos seguidos. Complementam-se.

O Metroid Prime 2 é muito pesado para cair ali de para quedas, se saísse hoje iam andar a fazer paralelos com Dark Souls (não se recuperasse a vida lentamente nos "sitios próprios" seria castigador nivel 1000) - é perfeito para ir com o Metroid Prime 1 como rampa de lançamento, e o Metroid Prime 3 obriga a muito ping pong espacial para se apreciar num vácuo face a ter um mundo mais unificado e organico (overworld "hardcore") mas quando se está a vir do Metroid Prime 2 isso faz sentido.

Quando chegas aos créditos do Metroid Prime 3 e aquela musica kicks-in. Precisamente porque é o fim de uma trilogia e nesse momento sabe ao fim de uma trilogia... Que momento.

Se estiveres só a acabar o Metroid Prime 3 não tem o mesmo impacto.



E se um dia sair a trilogia em HD/1080p60, sei que vou fazer de novo.

Eu vou tentar! É sem duvida um lore em desenvolvido e denso, é (quase!) como ver a trilogia do LotR de seguida, fica sempre aquela melancolia.

Aqui fica.


Edit: A 2ª parte da musica até faz lembrar a Turret Opera do ending do Portal 2. Ambos são bitter-sweet.
 
Da boca do sapo:
The developers of the Prime games had some unusual priorities. They were developing first-person games that many people would call first-person shooters. But, noted Mike Wikan, "in those games our primary consideration was player movement and jumping in the environment so that they could more easily explore it. Shooting was a very important, though secondary, consideration."

He noted that Retro is still proud of the original target-lock-on control scheme that didn't allow players to aim freely. It was featured in the original GameCube editions of the first two Prime games. The Wii release of Trilogy does away with those controls, in favor of the point-and-shot system of Metroid Prime 3: Corruption. Tanabe said the original scheme was ideal for the GameCube controller and that the Corruption and Trilogy method best suits the Wii Remote and Nunchuk.
Fonte: http://kotaku.com/5363971/metroid-prime-team-discusses-their-decade-of-samus-ponders-series-future

Para compreender que realmente o Metroid Prime não é um first person shooter é se calhar mais fácil percebendo como era a control scheme na Gamecube, numa era onde já se usava dual joystick navigation, Metroid Prime não a tinha e não precisava dela para nada. Não era isso que estava a tentar fazer ali. Metroid é muito mais acerca de olhar em volta e perceber como aquele nivel está construído do que invadir um forte cheio de guardas. A maior parte dos inimigos (e até bosses) nem têm facções, não são pro-space pirates, são entidades que vivem naquele mundo, só que estão no caminho da nossa progressão, e/ou são mutações (por vezes devido a terem Power-Ups dos Chozo, que a Samus pode usar).

Em vez de uma control scheme de first person shooter os jogos controlavam-se como Zelda "3D" em First Person. Aim em modo "look around" só podia ser feito com a personagem plantada numa localização e sem recurso a técnicas como straffing e afins, à lá Zelda. (única diferença é que para sair desse "modo" não tinhamos de carregar mudar o viewpoint.

Com as versões Wii do Prime 1 e 2 isso foi revisto, aiming tornou-se mais livre embora o sistema lock-on continue lá. Mas a nova natureza dinâmica do mesmo não tornou os jogos mais fáceis (tipo Resident Evil 4) é que agora lá por ter lock-on, acertar nos inimigos não é uma certeza, lock-on bloqueia a camara a estar "facing" aquele inimigo, só que agora há aiming com o pointer.

Continua a não ser um shooter e o turning speed é menor, mas é uma espécie de encontro a meio caminho. Na Gamecube aquela control scheme era perfeita para o comando mas face ao Metroid Prime 3... Limitativa.
Dá para jogar isto com o Wii U Gamepad ou Controller Pro?

Não queria investir num Wii Mote e Nunchuck, dado que nunca tive Wii...
Tens muita gente com Wii's encostadas, o meu conselho é pedires emprestado.
 
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