Esse também é um dos motivos de formatos proprietários sim mas no que disse no meu post anterior sobre eles, não deixa de ser verdade. É o espectro que não queres saber. Para ti o software ou standards proprietários são mau porque achas que portabilidade é mais importante que inovação. Há quem ache o contrário.
Uma coisa que costumam ensinar ás crianças por volta dos 3 anos é que nem toda a gente gosta do mesmo. As pessoas têm gostos próprios, e o facto de algo impedir mais do que um gosto, pode pressupor-se ser mau. Agora quando esse algo é impingido pelo próprio governo/escolas/bibliotecas. Não seriam esses que teriam de dar o bom exemplo?
Inovação, inovação, mas ainda não dissestes nenhuma... diz lá uma qualquer inovação super inovadora que os 99% dos utilizadores que por norma utilizam esses computadores necessitem.
Não se está a falar de elites que precisam de algo mais sofisticado. Mais uma vez, se toda a gente precisasse de algo sofisticado, não havia paint nem bloco de notas.
EDIT----
Alem disso inovação na informática veio muito mais da bell laboratories do que de qualquer empresa e não eram meros porcos gananciosos. Mas os tempos mudam...
Inovação... como disse por norma essa palavra começa numa comunidade:
Firefox dês-estagnou a Internet (à mais de 10 anos) do Internet Explorer. Sem a inovação que a comunidade fez, ainda hoje tínhamos web 1.0.
Boa parte dos protocolos e serviços, se não fossem comunidades não existiam. (Apache, Nginx, BIND , OpenVPN, GIT )
Softwares de topo começaram muitas vezes como ideias e uma comunidade (WordPress, VLC)
Frameworks de topo, cheios de inovações (RoR, Django, jQuery, Node.js)
Outros foram drasticamente evoluídos por uma comunidade (Blender, QT, WebKit, mysqld)
Linguagens de programação de vanguarda que nos permitiram sair da idade da pedra feitas por comunidades (centenas)
Estas listas prolongam-se por centenas.
Agora dai a dizer que um formato de ficheiro por ser proprietário significa inovação... dó nisso... muito pelo contrario!
Tens ai a tua inovação:
https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_to_Hobbyists
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O ribbon muito mais desfuncional? Eu nunca usei o Microsoft Word no seu total potencial antes do ribbon de uma forma tão fácil. O ribbon é uma interface fantástica.
Já devo ter experimentado mas já foi há montes de tempos...
Siga uma historia...
Eu já estive em tempos no meu 3º ciclo(altura em que me comecei a libertar da MS), ainda o MS Office 2007 tinha saído de fresco.
Como deve de ser conhecimento publico, no 3º ano os alunos tem TIC e tem de fazer uma iniciação muito básica a uma suite de office.
Mas nessa altura decidiram renovar computadores na minha escola, aquelas belas torres HTPC da HP que tanto se vem, todas eles com Caixa Magica e Windows Vista.
Tudo o que é dado são coisas simplicíssimas como alinhar texto, fazer imagens no paint e meta-las no documento, tabelas, e essas coisas que os 99% das pessoas necessitam para fazer o dia-a-dia e para maior parte dos trabalhos(mais uma vez, não falo de elites).
Pois eu (que andava em casa a fazer experiências com distribuições de GNU/Linux (que quase nada tem a ver com as de hoje)), achei na minha inocência de miúdo de 13-14 anos que não fazia mal tentar fazer um dos testes no Caixa Magica.
Fiz tudo o que tinha sido pedido, e lá guardei o ficheiro e entreguei.
Pois a professora que se estava nas tintas, abriu aquilo (viu o MS Office a dar-lhe os tais avisos de compatibilidade), notou que uma tabela/imagem(ou algo do género) estava uns pixeis desalinhado (só no MS Office) e lá questionou o porquê daquilo.
Quando eu lhe disse que tinha feito aquilo no Open Office "que funciona exatamente da mesma forma", que não tinha usado o paint para fazer as imagens (usei o GIMP, para fazer bolas e quadrados, o resultado foi rigorosamente o mesmo), e ainda por cima não usei o Windows ela começou logo a ameaçar e literalmente fez um ultimato: Ou eu na semana seguinte fazia a coisa direita à frente dela no MS Office ou ia para casa com uma disciplina negativa (porque para melhorar foi num fim de período).
E assim tive de fazer no MS Office, lá de nariz torcido enquanto os meus colegas estavam na boa vida, mas tentei.
Pouco tempo depois de começar, chegou certa parte que tive de fazer algo que envolvia inserir valores manualmente (acho que envolvia margens ou algo do género), que enquanto que no OOffice tinha um menu qualquer ou uma barra lateral(já não faço ideia) para ajustar essas coisas básicas, no Office procurei, e procurei lá pelo ribbon e não encontrava nadinha.
Para sorte minha, a minha professora estava num dia bom e lá disse (após o raspanete que passou uma aula inteira a ensinar a ajustar a tal coisa) que o ribbon por defeito não tem tudo, há coisas que tem de ser adicionadas (acho que pelo menu do canto superior esquerdo).
Isso repetiu-se mais duas ou três vezes até finalmente acabar de fazer uns pares de tabelas com formatações y, x e z e um par de formas geométricas no paint.
Moral da historia #1: Pode muito bem ser intuitivo o ribbon, mas deve de requerer uma curva de aprendizagem maior que as interfaces não-ribbon que têm tudo o que é essencial a um máximo de 2 cliques do rato. Tinha experiência 0 em ambos, consegui fazer o que era pedido em OpenOffice e não em MS Word (não que fosse muito mais difícil, mas sem experiência não haveria de lá chegar)
Em intuição intuição não é melhor, pode ser para uns, não é para todos garantidamente. Já de resto, ocupa mais espaço do ecrã (na altura com ecrãs 1024x768 era muito), e em tempos deixou os utilizadores que estavam habituados a uma interface standard com muito a desejar.
Moral da historia #2: Se alguém neste pais ousa fugir aos produtos da MS, nunca sai do 9º ano. (O mesmo se repete mais tarde, mas ai a pessoa já sabe o que a espera e não resiste muito sob medo.)
Moral da historia #3: Os computadores públicos têm em muito boa parte deles Caixa Magica(não é difícil fazer a transição, chama-se reiniciar), mas tal e qual como no tempo da inquisição, as pessoas podem ser acusadas de bruxaria se utilizarem.
Moral da historia #4: Um professor vai sempre preferir gastar uma hora da vida a si e ao aluno(para os que se sentem simpáticos), a ter de aceitar uma pen com o portable do OpenOffice para abrir um trabalho em menos de 30 segundos.
Esta historia verídica pode ser relacionada com uma ideologia verídica, chamada comunismo. Todos iguais, ninguém pode divergir ou a coisa sai torta.
Se negas isso é porque já começas a revelar que tens um certo fanboyismo anti-Microsoft. Até diria que és contra software/standards proprietários mas mencionaste o OSX que é de uma empresa rainha em hardware e software proprietário.
Voltamos à questão base... por tu teres uma opinião ótima deles não quer dizer que toda a gente tenha. Olha?!? Tivestes uma opinião? Bom teres esse direito!
Alem disso é um axioma adquirido que a larga maioria das pessoas odiou ter de fazer a transição. Fizeram porque foram forçados... porque se tentou arranjar o que partido não estava.
Provavelmente criticas o governo pelas decisões tomadas e pelo que se passa lá dentro, isso torna-te um fanboy anti-governo(aka anarquista)?
Sim mencionei o OS X, afaik, eu disse ainda à bocado: "[...]não odeio só porque sim e concordo que cada um deve de ter o direito a utilizar o que bem entender."
Da mesma forma que nunca me vistes a criticar-te por utilizares o Windows.
Eu apenas estou a defender a liberdade de escolha, e a criticar o mau exemplo que o governo dá ao forçar (e ainda por cima endividar-se) por causa de um software proprietário.
Lá por estares a fazer de mim um flammer não quer dizer que o seja e não gosto que me metam palavras na boca obrigado.
Se não abres o IE desde o 9 então não devias ter comentado. O IE11 tem um suporte fenomenal HTML5 e CSS3 especialmente em animações CSS3. É o browser com melhor desempenho em animações CSS. O IE11 suporta WebGL também. Atualiza-te. Não és o primeiro nem o ultimo a dar uma opinião antiquada dos produtos da Microsoft. Outras coisas em que o IE11 bate o ultimo chrome é em usar menos bateria e suporta monitores de alta resoluçao. Em termos de addons ainda falha especialmente a nível da implementação destes na interface do browser mas tem outro tipo de addons como "tracking lists" e accelerators.
Fogo, malditas das referências online, estão sempre mal as malditas: html5test.com/
Ainda por cima parece que vêm de todos os lados:
https://en.wikipedia.org/wiki/Webgl
E realmente estás certo, já bate o safari:
http://mediaunmasked.com/browser-bash/
Pergunta estúpida... já experimentastes desenvolver para a web ou administrar servidores web(apache/nginx)? É que a quantidade de hacks que vejo para o IE mete algum medo, nem HTTP1.1(junho de 1999) cumpre bem...
Passares a ter uma fonte nos teus argumentos não custa muito, até para evitarmos partir para uma flamewar e nos conseguirmos manter no-topic civilizadamente (Mais uma vez por via das duvidas: Software proprietário em sistemas públicos, e consequências como a multa que levaram, etc...).
Exato é o teu ponto de vista. Eu não me acredito no software livre ser mais barato que o software proprietário. Não pagas o software mas pagas o suporte e esse suporte de barato não tem nada.
Fogo, mas ao menos lá reconheces que posso ter um ponto de vista (em vez de estar a partir para a flame por diversão). Já é um progresso!
É ordens de magnitude mais barato a partir do momento em que a população saiba usa-lo tão bem como sabe utilizar as coisas que são obrigadas a utilizar pelos organismos públicos como esta câmara municipal.
As comparações tem de ser feitas por igual. Mesmo que aparecesses com o Android de hoje no tempo do Windows mobile, a escolha das pessoas provavelmente seria Windows mobile porque boa parte das pessoas não seria capaz de utilizar um ecrã tátil nem saberia atender uma chamada.
As empresas/câmaras por norma auto-suportam-se. Quando estão fora da área tem por norma um ou dois desenrascados que dão o suporte à própria empresa.
Em 90% dos casos ninguém manda vir uma equipa técnica de fora para limpar os computadores de uma Câmara/Junta/Biblioteca/Escola/PME. Seria estupidamente dispendioso (até porque como dá para ver, muitas delas nem dinheiro para licenças tem).
Por esse mesmo motivo não estás mesmo à espera que uma Câmara vá meter RHEL só para ter suporte, pois não? Provavelmente a forma mais simples seria... utilizar o Caixa Magica que vai instalado de qualquer forma, e não pagar uma licença de Windows.
Para ainda verter mais um pouco o balde para o meu lado, por norma o Hardware que as instituições publicas têm são processadores X86/X86_64 e gráficas embutidas da Intel(completamente open-source e disponíveis out-of-the-box). Por isso qualquer SO ali funcionaria maravilhosamente bem, sem um mínimo de suporte necessário(next-seguinte-seguinte-acabar).
Detalhe: Até uma empresa má e monopolista como a Intel disponibiliza publicamente as especificações de hardware das gráficas, que custaram biliões a conceber, mas há empresas com ainda mais dinheiro que nem um formato de documento documentam tal é a ganancia e a "inovação" que os mesmos têm...