Microsoft reclama 336 mil euros à Câmara da Guarda

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Não tens nada que odiar uma empresa por ter um produto à venda. Se eles atuaram de forma abusiva e/ou aproveitarem-se ilegalmente da sua posição de mercado (como já aconteceu no passado com o Windows), aí sim. Não percebo porque é preciso odiar um software proprietário para gostar de um open-source... Mas concordo contigo que a situação atual não é encorajadora.




Não tem tanto a ver com falta de features (o software que vende pelo tamanho da lista de features costuma ser dos piores), mas principalmente com o interface. É raríssimo o projeto open-source que tem um interface decente (leia-se, pelo menos deste século) e a ribbon do Office é uma benção para quem não tem 10 anos de formação pré-ribbon, porque é contextual e torna tudo tão mais fácil de descobrir, em vez de andar a correr menus dentro de menus dentro de menus (LibreOffice). Mas se queres falar em features, já te disse algumas: aceleração por hardware torna tudo mais fuído e agradável de mexer, correção gramatical e lexical de estado da arte (nunca vi nada chegar perto da qualidade do Word neste aspeto), facilidade em adicionar legendas automaticamente numeradas, etc..
Eu como já disse não odeio só porque sim e concordo que cada um deve de ter o direito a utilizar o que bem entender. Utilizar formatos proprietarios limita severamente essa possibilidade, eu não seria contra se eventualmente todos suportassem os standards.
Olha se o Internet Explorer não falasse HTTP, seria tal e qual, é mesma coisa. Ninguem poderia utilizar outro browser, porque as alternativas que falam em standards nunca seriam suficientemente utilizadas. Isso é abusar da posição de mercado.
Eu se fosse extremista de OSS nem tão pouco utilizava steam, flashplayer ou corria videos h264.

Outra regra basica para o bom funcionamento de uma sociedade, é que não se deve de ensinar ás criancas a exclusividade a uma marca. Elas eventualmente acabam por ter de adquirir para fazer os trabalhos, e os pais acabam por utilizar porque os filhos ensinam do que aprenderam, e gera-se o problema da galinha e do ovo.
É quase a mesma coisa que só se ensinar a estudantes de mecanica como operar o motor de Volvos (acho que os motores deles tem bloqueios para só poderem ser vistos na marca, é possivel estar errado). Por muitos bons Ferraris que apareçam, ou baratos Polos que hajam, ninguem vai utilizar, porque não tem mecanico.

Um exemplo similar (não parecido) foi a do CEO da Tesla (a marca na vanguarda dos carros eletricos) ter vindo a publico dizer que por uma questão de progresso, o sistema de carregamento passa a ser publicamente documentado e livre de royalities, porque senão (apesar de bloquearem muito boa parte do mercado a eles, o que lhes dá vantagem) mais ninguem poderia utilizar a enorme infraestrutura de carregamento que eles já tem espalhada nos EUA. Isso chama-se de abrir a mentalidade a troco do progresso, documentar o mecanismo de carregamento para haver compatibilidade não implica que deixem de vender o carro, apenas quer dizer que as pessoas deixam de estar presas.

Desculpa o testamento e os exemplos bizarros, mas espero que tenhas entendido o que quis dizer.

Quanto ás features, desconheço, já tive no papel de aluno e nem tão pouco deve de ser conhecimento da maioria dos utilizadores.
O LibreOffice (AOO não utilizo á muito tempo, não posso falar), julgo tambem ter acelaração, o corrector funciona bem (não sei se melhor se não, mas faz o que é suposto e bem), e se corre no meu netbook corre em qualquer desktop publico mais novo que um Pentium III/Duron.

Mesmo que seja melhor de facto nessa area voltamos aquela historia de se é perciso os organismos publicos utilizarem algo completamente overkill para os 99% das pessoas que nunca vão utilizar tais funcionalidades.

Estamos a falar de temas diferentes. A interoperabilidade que eu falo é a nível da programação (já o tinha dito anteriormente). Com o MS Office consigo usar qualquer aplicação e programar com isso.
Por exemplo, posso abrir o word, escrever linhas de texto, adicionar gráficos etc e posteriormente gerar um PDF.
Nas 2 soluções open source, nem pensar. Não permite fazer tudo como que estando um user normal com a aplicação aberta

Não entendi muito bem. No LO eu tambem consigo escrever texto, meter graficos e exportar como PDF, e não utilizo mais que uma/duas vez ao ano, não é a minha area. Não entendi a diferença.
A segunda linha tambem não entendi. Podes ter razão mas não entendi a vantagem que expões.

Cumps
 
Again: Estou a falar a nível de PROGRAMAÇÃO. Código.
Imagina que precisavas de um programa que 10 em 10 segundos abra um ficheiro docx, ou odt ou whatever e edite esse ficheiro com a hora actual. Por fim, gera-te um PDF.
Fazer isto nas soluções open source é um massacre, sendo mesmo impossível para as coisas que eu preciso.
 
Again: Estou a falar a nível de PROGRAMAÇÃO. Código.
Imagina que precisavas de um programa que 10 em 10 segundos abra um ficheiro docx, ou odt ou whatever e edite esse ficheiro com a hora actual. Por fim, gera-te um PDF.
Fazer isto nas soluções open source é um massacre, sendo mesmo impossível para as coisas que eu preciso.
Não sei de que lingua está a falar, mas o primeiro resultado que encontrei no motor de busca foi:
https://code.google.com/p/python-relatorio/wiki/IndepthIntroduction
Parece muito facil, ainda para mais porque python é facil por natureza.

É claro que nas linguagens .Net é possivel é provavel que não haja destas livrarias, mas não sei porquê isso não me admira...
 
É um bocado ingénuo da tua parte argumentar num fórum de informática sem utilizar antes um motor de busca.
Por norma os formatos proprietários tem exatamente o objetivo de bloquear a um fabricante, e quando isso acontece à maioria de um mercado é que existe esse tal estagnamento de inovação.
Não devo de ter de mencionar produtos nesse contexto, mas siga: DirectX, Skype, Google Search, n-formatos ultra patenteados para fazer tudo e mais alguma coisa como o S3TC, continua, TL...
Por norma os formatos abertos tem fundações por trás que tratam de ir lançando melhoramentos NO STANDARD. Exemplos são khronos group, apache foundation, document foundation, etc...


A inovação por norma são ideias numa comunidade, não numa empresa.
Nas empresas eles querem dinheiro, o interesse deles não é inovar(é apenas tentar não fazer algo que possa correr mal, tentar fazer com que os outros não sejam melhores), se assim fosse essas mesmas empresas (as quais são adeptas do lobbying lá na terra da falsa esperança), não tentariam evitar que as patentes e o copyright não seja reformado.

Muitas vezes o que se entende por "inovar" é mais correto entender como "marketing".

Esse também é um dos motivos de formatos proprietários sim mas no que disse no meu post anterior sobre eles, não deixa de ser verdade. É o espectro que não queres saber. Para ti o software ou standards proprietários são mau porque achas que portabilidade é mais importante que inovação. Há quem ache o contrário.

Curiosidade, esses mesmos utilizadores foram os que andaram a passear as tochas e forquilhas quando a MS trocou o layout no 2007 por algo muito mais desfuncional.
Quer Libre Office quer Apache Open Office tem interfaces n-vezes mais funcionais identicas ás do MS Office 2003. Será que têm todos alzheimer e já não se lembram de como utilizar?
Ainda para mais quando 99% dessas pessoas as unicas ferramentas que utilizam são: Alterar a fonte, alinhar o texto, trocar o tamanho do texto e quebra-de-pagina.

Não estou a falar de gratuito. Eu acho que ninguém deve de adotar em instituições publicas nada de gratuito, devem de adotar algo de livre. (Já o que os utilizadores fazem em casa, por conta deles será...)
Gratuito não implica não ser proprietário e pode danificar seriamente o mercado (Ver o caso do skype)

O ribbon muito mais desfuncional? Eu nunca usei o Microsoft Word no seu total potencial antes do ribbon de uma forma tão fácil. O ribbon é uma interface fantástica. Se negas isso é porque já começas a revelar que tens um certo fanboyismo anti-Microsoft. Até diria que és contra software/standards proprietários mas mencionaste o OSX que é de uma empresa rainha em hardware e software proprietário.

E já alguma vez experimentastes abrir tais documentos exportados nesses formatos pelo MS Office ou fazer o caminho oposto?
Melhor leem as suites de office open os documentos proprietários do MS Office (que não dispõem de nenhuma documentação e de muitos advogados dispostos a processar), do que o MS Office lê os formatos open com a documentação publica e livre de royalities.
Uma vez que eles dispõem de 1000000% mais recursos (biliões vs alguns milhares) tinham mais que obrigação até de abrir jogos de gameboy no MS Office...
Já devo ter experimentado mas já foi há montes de tempos...


Não sou fanboy do Chrome, nem tão pouco o uso, mas já agora cita lá algumas que estou curioso, até porque não abro nenhum IE dês do 9.
Pelo menos HTML5 e CSS3 continua a ser precário, WebGl idem aspas, extensões estão anos luz do FF/Chrom(e/ium)/Midori/Opera, suporte cross-platform é nulo, continua a requerer n hacks para fazer as coisas funcionar devidamente.
Espero que a definição de melhor não seja a integração com o Windows 8 porque isso parece-me a mais disfuncional interface gráfica que já vi. Nem um colega meu que é fanboy e técnico de produtos MS consegue gostar totalmente da interface.

Se não abres o IE desde o 9 então não devias ter comentado. O IE11 tem um suporte fenomenal HTML5 e CSS3 especialmente em animações CSS3. É o browser com melhor desempenho em animações CSS. O IE11 suporta WebGL também. Atualiza-te. Não és o primeiro nem o ultimo a dar uma opinião antiquada dos produtos da Microsoft. Outras coisas em que o IE11 bate o ultimo chrome é em usar menos bateria e suporta monitores de alta resoluçao. Em termos de addons ainda falha especialmente a nível da implementação destes na interface do browser mas tem outro tipo de addons como "tracking lists" e accelerators.

Eu não estou aqui para fazer flames, não estou a criticar-te, estou a dar-te o meu ponto de vista e o porquê de isso ser péssimo.
Pelo menos um ponto tenho a meu favor, não tenho como estar a ser pago para fazer publicidade.
Eu sou fã de software libre, mas não sou fanboy, e adoro ter o direito á escolha, direito esse que o Windows, MS Office, (n outros,) e até o meu próprio governo me tiram.

Cumprimentos

Exato é o teu ponto de vista. Eu não me acredito no software livre ser mais barato que o software proprietário. Não pagas o software mas pagas o suporte e esse suporte de barato não tem nada. :)
 
Esse também é um dos motivos de formatos proprietários sim mas no que disse no meu post anterior sobre eles, não deixa de ser verdade. É o espectro que não queres saber. Para ti o software ou standards proprietários são mau porque achas que portabilidade é mais importante que inovação. Há quem ache o contrário.
Uma coisa que costumam ensinar ás crianças por volta dos 3 anos é que nem toda a gente gosta do mesmo. As pessoas têm gostos próprios, e o facto de algo impedir mais do que um gosto, pode pressupor-se ser mau. Agora quando esse algo é impingido pelo próprio governo/escolas/bibliotecas. Não seriam esses que teriam de dar o bom exemplo?

Inovação, inovação, mas ainda não dissestes nenhuma... diz lá uma qualquer inovação super inovadora que os 99% dos utilizadores que por norma utilizam esses computadores necessitem.
Não se está a falar de elites que precisam de algo mais sofisticado. Mais uma vez, se toda a gente precisasse de algo sofisticado, não havia paint nem bloco de notas.

EDIT----
Alem disso inovação na informática veio muito mais da bell laboratories do que de qualquer empresa e não eram meros porcos gananciosos. Mas os tempos mudam...
Inovação... como disse por norma essa palavra começa numa comunidade:
Firefox dês-estagnou a Internet (à mais de 10 anos) do Internet Explorer. Sem a inovação que a comunidade fez, ainda hoje tínhamos web 1.0.
Boa parte dos protocolos e serviços, se não fossem comunidades não existiam. (Apache, Nginx, BIND , OpenVPN, GIT )
Softwares de topo começaram muitas vezes como ideias e uma comunidade (WordPress, VLC)
Frameworks de topo, cheios de inovações (RoR, Django, jQuery, Node.js)
Outros foram drasticamente evoluídos por uma comunidade (Blender, QT, WebKit, mysqld)
Linguagens de programação de vanguarda que nos permitiram sair da idade da pedra feitas por comunidades (centenas)
Estas listas prolongam-se por centenas.
Agora dai a dizer que um formato de ficheiro por ser proprietário significa inovação... dó nisso... muito pelo contrario!
Tens ai a tua inovação: https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_to_Hobbyists
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O ribbon muito mais desfuncional? Eu nunca usei o Microsoft Word no seu total potencial antes do ribbon de uma forma tão fácil. O ribbon é uma interface fantástica.


Já devo ter experimentado mas já foi há montes de tempos...
Siga uma historia...
Eu já estive em tempos no meu 3º ciclo(altura em que me comecei a libertar da MS), ainda o MS Office 2007 tinha saído de fresco.
Como deve de ser conhecimento publico, no 3º ano os alunos tem TIC e tem de fazer uma iniciação muito básica a uma suite de office.
Mas nessa altura decidiram renovar computadores na minha escola, aquelas belas torres HTPC da HP que tanto se vem, todas eles com Caixa Magica e Windows Vista.
Tudo o que é dado são coisas simplicíssimas como alinhar texto, fazer imagens no paint e meta-las no documento, tabelas, e essas coisas que os 99% das pessoas necessitam para fazer o dia-a-dia e para maior parte dos trabalhos(mais uma vez, não falo de elites).

Pois eu (que andava em casa a fazer experiências com distribuições de GNU/Linux (que quase nada tem a ver com as de hoje)), achei na minha inocência de miúdo de 13-14 anos que não fazia mal tentar fazer um dos testes no Caixa Magica.
Fiz tudo o que tinha sido pedido, e lá guardei o ficheiro e entreguei.
Pois a professora que se estava nas tintas, abriu aquilo (viu o MS Office a dar-lhe os tais avisos de compatibilidade), notou que uma tabela/imagem(ou algo do género) estava uns pixeis desalinhado (só no MS Office) e lá questionou o porquê daquilo.
Quando eu lhe disse que tinha feito aquilo no Open Office "que funciona exatamente da mesma forma", que não tinha usado o paint para fazer as imagens (usei o GIMP, para fazer bolas e quadrados, o resultado foi rigorosamente o mesmo), e ainda por cima não usei o Windows ela começou logo a ameaçar e literalmente fez um ultimato: Ou eu na semana seguinte fazia a coisa direita à frente dela no MS Office ou ia para casa com uma disciplina negativa (porque para melhorar foi num fim de período).

E assim tive de fazer no MS Office, lá de nariz torcido enquanto os meus colegas estavam na boa vida, mas tentei.
Pouco tempo depois de começar, chegou certa parte que tive de fazer algo que envolvia inserir valores manualmente (acho que envolvia margens ou algo do género), que enquanto que no OOffice tinha um menu qualquer ou uma barra lateral(já não faço ideia) para ajustar essas coisas básicas, no Office procurei, e procurei lá pelo ribbon e não encontrava nadinha.
Para sorte minha, a minha professora estava num dia bom e lá disse (após o raspanete que passou uma aula inteira a ensinar a ajustar a tal coisa) que o ribbon por defeito não tem tudo, há coisas que tem de ser adicionadas (acho que pelo menu do canto superior esquerdo).
Isso repetiu-se mais duas ou três vezes até finalmente acabar de fazer uns pares de tabelas com formatações y, x e z e um par de formas geométricas no paint.

Moral da historia #1: Pode muito bem ser intuitivo o ribbon, mas deve de requerer uma curva de aprendizagem maior que as interfaces não-ribbon que têm tudo o que é essencial a um máximo de 2 cliques do rato. Tinha experiência 0 em ambos, consegui fazer o que era pedido em OpenOffice e não em MS Word (não que fosse muito mais difícil, mas sem experiência não haveria de lá chegar)
Em intuição intuição não é melhor, pode ser para uns, não é para todos garantidamente. Já de resto, ocupa mais espaço do ecrã (na altura com ecrãs 1024x768 era muito), e em tempos deixou os utilizadores que estavam habituados a uma interface standard com muito a desejar.

Moral da historia #2: Se alguém neste pais ousa fugir aos produtos da MS, nunca sai do 9º ano. (O mesmo se repete mais tarde, mas ai a pessoa já sabe o que a espera e não resiste muito sob medo.)

Moral da historia #3: Os computadores públicos têm em muito boa parte deles Caixa Magica(não é difícil fazer a transição, chama-se reiniciar), mas tal e qual como no tempo da inquisição, as pessoas podem ser acusadas de bruxaria se utilizarem.

Moral da historia #4: Um professor vai sempre preferir gastar uma hora da vida a si e ao aluno(para os que se sentem simpáticos), a ter de aceitar uma pen com o portable do OpenOffice para abrir um trabalho em menos de 30 segundos.

Esta historia verídica pode ser relacionada com uma ideologia verídica, chamada comunismo. Todos iguais, ninguém pode divergir ou a coisa sai torta.
Se negas isso é porque já começas a revelar que tens um certo fanboyismo anti-Microsoft. Até diria que és contra software/standards proprietários mas mencionaste o OSX que é de uma empresa rainha em hardware e software proprietário.
Voltamos à questão base... por tu teres uma opinião ótima deles não quer dizer que toda a gente tenha. Olha?!? Tivestes uma opinião? Bom teres esse direito!
Alem disso é um axioma adquirido que a larga maioria das pessoas odiou ter de fazer a transição. Fizeram porque foram forçados... porque se tentou arranjar o que partido não estava.

Provavelmente criticas o governo pelas decisões tomadas e pelo que se passa lá dentro, isso torna-te um fanboy anti-governo(aka anarquista)?

Sim mencionei o OS X, afaik, eu disse ainda à bocado: "[...]não odeio só porque sim e concordo que cada um deve de ter o direito a utilizar o que bem entender."
Da mesma forma que nunca me vistes a criticar-te por utilizares o Windows.
Eu apenas estou a defender a liberdade de escolha, e a criticar o mau exemplo que o governo dá ao forçar (e ainda por cima endividar-se) por causa de um software proprietário.
Lá por estares a fazer de mim um flammer não quer dizer que o seja e não gosto que me metam palavras na boca obrigado.

Se não abres o IE desde o 9 então não devias ter comentado. O IE11 tem um suporte fenomenal HTML5 e CSS3 especialmente em animações CSS3. É o browser com melhor desempenho em animações CSS. O IE11 suporta WebGL também. Atualiza-te. Não és o primeiro nem o ultimo a dar uma opinião antiquada dos produtos da Microsoft. Outras coisas em que o IE11 bate o ultimo chrome é em usar menos bateria e suporta monitores de alta resoluçao. Em termos de addons ainda falha especialmente a nível da implementação destes na interface do browser mas tem outro tipo de addons como "tracking lists" e accelerators.

Fogo, malditas das referências online, estão sempre mal as malditas: html5test.com/
Ainda por cima parece que vêm de todos os lados: https://en.wikipedia.org/wiki/Webgl
E realmente estás certo, já bate o safari: http://mediaunmasked.com/browser-bash/

Pergunta estúpida... já experimentastes desenvolver para a web ou administrar servidores web(apache/nginx)? É que a quantidade de hacks que vejo para o IE mete algum medo, nem HTTP1.1(junho de 1999) cumpre bem...

Passares a ter uma fonte nos teus argumentos não custa muito, até para evitarmos partir para uma flamewar e nos conseguirmos manter no-topic civilizadamente (Mais uma vez por via das duvidas: Software proprietário em sistemas públicos, e consequências como a multa que levaram, etc...).

Exato é o teu ponto de vista. Eu não me acredito no software livre ser mais barato que o software proprietário. Não pagas o software mas pagas o suporte e esse suporte de barato não tem nada. :)
Fogo, mas ao menos lá reconheces que posso ter um ponto de vista (em vez de estar a partir para a flame por diversão). Já é um progresso!

É ordens de magnitude mais barato a partir do momento em que a população saiba usa-lo tão bem como sabe utilizar as coisas que são obrigadas a utilizar pelos organismos públicos como esta câmara municipal.
As comparações tem de ser feitas por igual. Mesmo que aparecesses com o Android de hoje no tempo do Windows mobile, a escolha das pessoas provavelmente seria Windows mobile porque boa parte das pessoas não seria capaz de utilizar um ecrã tátil nem saberia atender uma chamada.

As empresas/câmaras por norma auto-suportam-se. Quando estão fora da área tem por norma um ou dois desenrascados que dão o suporte à própria empresa.
Em 90% dos casos ninguém manda vir uma equipa técnica de fora para limpar os computadores de uma Câmara/Junta/Biblioteca/Escola/PME. Seria estupidamente dispendioso (até porque como dá para ver, muitas delas nem dinheiro para licenças tem).
Por esse mesmo motivo não estás mesmo à espera que uma Câmara vá meter RHEL só para ter suporte, pois não? Provavelmente a forma mais simples seria... utilizar o Caixa Magica que vai instalado de qualquer forma, e não pagar uma licença de Windows.

Para ainda verter mais um pouco o balde para o meu lado, por norma o Hardware que as instituições publicas têm são processadores X86/X86_64 e gráficas embutidas da Intel(completamente open-source e disponíveis out-of-the-box). Por isso qualquer SO ali funcionaria maravilhosamente bem, sem um mínimo de suporte necessário(next-seguinte-seguinte-acabar).
Detalhe: Até uma empresa má e monopolista como a Intel disponibiliza publicamente as especificações de hardware das gráficas, que custaram biliões a conceber, mas há empresas com ainda mais dinheiro que nem um formato de documento documentam tal é a ganancia e a "inovação" que os mesmos têm...
 
Última edição:
Pelo que entendi é um daqueles casos ridículos e quem gere o parque informático é um cepo (sobrinho de alguém). Então foram notificados sobre a expiração das licenças e contactaram a m$ para fazer uma auditoria? LOL
Neste momento a CM tem é que pagar ou ter coragem, despedir o sobrinho/genro/afilhado que gere o parque informático, contratando alguém que não esteja formatado para ser funcionário público nem microsoft mind oriented. Instalar um SO em código aberto e dar formação aos restantes funcionários. Custo? Só se for no primeiro mês, podem fazê-lo progressivamente, de resto iriam poupar e deixar de ter chatices. "ah os funcionários não gostam, não se adaptam" -> problema deles, quem está mal adapta-se ou muda-se.
 
Qual é o problema de uma câmara PAGAR e usar software pproprietário e pago? Andarem com software pirata é que é vergonha, mas essa atitude de "não se adaptam" -> problema deles" é muito gira até ao momento em que te calha a ti.
 
Qual é o problema de uma câmara PAGAR e usar software pproprietário e pago? Andarem com software pirata é que é vergonha, mas essa atitude de "não se adaptam" -> problema deles" é muito gira até ao momento em que te calha a ti.

1. O problema é $ do povo, se não estão a utilizar software especifico, não faz qualquer sentido que paguem por algo que podem ter de forma gratuita, a mentalidade deve ser -> usar $ de forma eficiente.
2. A empresa onde trabalho também me coloca ferramentas e politicas com as quais eu posso não concordar, no entanto se lá quero trabalhar, só tenho é que usar o que me dão, no dia em que não quiser lá continuar só tenho que avisar e sair.
 
Agora a pergunta é... Porque raio é que instituições de caráter publico utilizam tais coisas?
A UE, sim União Europeia, não um qualquer município, já definiu que o standard a utilizar é ODT ODP e ODS.
Porquê é que raio é que os municípios entendem por bem utilizar, as Microsoft "coisas"? É mais conhecido, e dai? Ao utilizarem ainda mais publicidade gratuita(paga pelos contribuintes) lhe fazem, e mais difícil fica a mudança.
Depois nós, gajos das informáticas, interrogamo-nos o porquê de haver tanto market share de IE, e eu e mais uns tantos gajos do GNU/Linux e os do OS X ficamos na m**** porque o pessoal anda a passear formatos de ficheiros proprietários para coisas triviais.
Isto claro para não falar nos miúdos na escola que têm de andar a pedinchar por softwares pirateados para entregar trabalhos porque não tem como os pagar...

Em Munique(o exemplo melhor aplicado) é que os gajos fizeram bem, trocaram todos para GNU/Linux e dos MS Offices para Libre/OpenOffice, e estimavam na ultima vês que ouvi falar, de uma poupança que já ia em 10milhões de euros... mas os tugas têm sempre de ser os totós do quadro...

EDIT:
Sorry pelo necro-bump. Não pensei que esta secção do fórum estivesse assim tão pouco frequentada.
Não a frequento, carreguei por engano e fiquei curioso pelo titulo :b

Nunca pensei voltar a este tópico mas tinha de deixar isto aqui:

Munich, Germany's government may use Windows again after failure with Linux
 
Não consigo não ser crítico desse artigo, parece mais sensacionalismo que outra coisa.

Deixaram de conseguir partilhar ficheiros entre máquinas Windows e Linux? O Samba, que vem instalado em virtualmente todas as distribuições Linux, faz isso mesmo, e fá-lo há anos. A não ser que tivessem um protocolo super-especifico só deles (e nesse caso nem fazia sentido sequer terem mudado para Linux) que só funcione em Windows, parece-me mais falha de quem fez a instalação do que do sistema.

E se me disserem que não conseguiam usar formatos do Office no Linux, esperavam o quê?

Tinham hardware incompatível? Acredito que sim. Mais uma vez, tinham um sistema a funcionar, fazer "remendos" nunca é boa solução.

Dito isto, se a infraestrutura está assente em Windows e funciona, para quê mudar? Mas não posso não pagar as licenças só porque isso sai do bolso dos contribuintes, não posso não cumprir para com obrigações legais só porque é caro.

Se é um sistema a ser criado de raiz, Linux ou até Mac OS X se quiserem ir por ai, podem ser soluções.
 
Nunca pensei voltar a este tópico mas tinha de deixar isto aqui:

Munich, Germany's government may use Windows again after failure with Linux
E ler a noticia, não? Ás vezes convem.
Eu li noutros sitios (Arstechnica,Slashdot), não sei se nesse site tudo-menos-neutro á discução está igual, mas citando o belo de um comentario:
From arstechnica
http://arstechnica.com/busines... [arstechnica.com]

Microsoft announced last year that it was moving its German headquarters to Munich. This move is planned to take place in 2016. While Reiter was involved in the deal that precipitated the move and describes himself as a "Microsoft fan," he says the criticism of LiMux is unrelated.

Limux is a project which, up until 3 days ago, has been widely reported as successful. It's been going on for 10 years for god's sake.
Now, all of a sudden, out of nowhere, it's a failure - according to one politician.

This is a single politician in the german government trying to derail the project for personal gain.
Ups... dinheiro envolvido...

Another one:
Yep. And then all that money that would be used to pay salaries that would be used on expenses locally, making the local economy work, will be redirected to Bill Gate's pockets.

I remember when Munchen waived Windows, in 2004. This was noticed a lot on Open Source news, as Quilombo Digital and BR-Linux in Brazil.

I did my share of criticize - Star Office was not ready at that time for the task, and a lot of documents were locked down in a proprietary format that would be a nightmare to convert from and back to be shared. As it's nowadays, by the way.
[...]

Continuing:
The rest of the council disagrees [heise.de] (google translate [google.com])with the second mayor.
 
Última edição:
Quem diz "vamos para o Linux em massa" obviamente não sabe o custo do mesmo no mercado empresarial. Os custos de um software/sistema operativo numa empresa não é apenas a licença. Isso são os tais famosos "peaners." É melhor não usar exemplos domésticos para as empresas, mas quem sou eu.

Concordo.
 
Já agora, e porque é precisa alguma perspectiva sobre a coisa, vamos considerar os seguintes pontos:

"As empresas querem é faturar" - No entanto, adoptam o Windows/Office como soluções de sistema operativo/ferramentas de produtividade.

Não é por ser mais "fácil" que se usa o Windows/Office, quem pensa que esse é o fio condutor do raciocínio não sabe bem o que diz. O problema está no código aberto, pois se eu usar um combo Apache, Linux, Open Office, Gimp (que não vale um corno), estou a usar um software que tem uma extensíssima base de programadores que sabem TUDO sobre os programas.

Bastará que um dia alguém queira mesmo e pode criar grandes problemas se o código desses softwares for, em alguma parte, comprometido. E além disso, quem controla esses programadores? Onde está o seu controlo de qualidade? Onde está o contrato que os veincula ao respeito à empresa e ao sigilo? Bastará que um dia o "líder" do projeto compile os binários com um pouco de código malicioso e pronto.

Para uma empresa, há muitas questões a considerar no que concerne à escolha do software. Não é pela nobreza de um movimento cujo lema já cansa há muito.
 
Hmm, não me convence esse argumento muito sinceramente.

Os grandes projetos de software livre (como qualquer um dos que mencionaste) não são geridos assim tão levianamente como podes pensar. Há rigor, há controlo de qualidade sério e todo o código que é submetido para o projeto há-de ser revisto múltiplas vezes. Não posso esperar que se escrever um "patch" para o kernel Linux, contendo código malicioso, que os responsáveis do projeto simplesmente espetem o meu código no deles. Não é assim que as coisas funcionam.

Nem é de esperar que um developer residente de um desses projetos inclua código malicioso na aplicação sem ser detetado pelos colegas de equipa. E mesmo que conseguisse lançar uma versão "corrupta" do programa, seria detetado numa questão de horas ou dias: como disseste, todo o código destes projetos está disponível e a comunidade prontamente detetaria anormalidades.

E no terceiro caso de uma empresa instalar software livre de uma fonte não fidedigna, a responsabilidade é da própria empresa e não do projeto. Se piratear o Windows ou o Office, também me arrisco a levar com uns belos cavalos de Troia ou com um backdoor.

Vou ainda mais longe dizendo que a probabilidade de a situação que descreves acontecer é bem maior num projeto de código fechado do que num projeto de software livre.

O problema não é o software ser livre ou não.
 
O pessoal adora defender o que usam. Parece que se sentem melhores se justificarem positivamente o que fazem...

Mais uma (politics.slashdot.org/story/14/08/21/1751235/):
Fresh on the heels of the entire Munich and Linux debacle, another story involving Microsoft and free software has popped up across the world, in Chile. A prolific magazine from the South American country says that the powerful Microsoft lobby managed to turn around a law that would allow the authorities to use free software. "An independent member of the Chilean Parliament, Vlado Mirosevic, pushed a bill that would allow the state to consider free software when the authorities needed to purchase or renew licenses. ... A while later, the same member of the Parliament, Daniel Farcas, proposed another bill that actually nullified the effects of the previous one that had just been adopted. To make things even more interesting, some of the people who voted in favor of the first law also voted in favor of the second one. ... The new bill is even more egregious, because it aggressively pushes for the adoption of proprietary software. Companies that choose to use proprietary software will receive certain tax breaks, which makes it very hard for free software to get adopted."

Mas acho bem. Continuem a defender...
 
Hmm, não me convence esse argumento muito sinceramente.
....
O problema não é o software ser livre ou não.
Entendo perfeitamente o que dizes, e sim, os buracos seriam detetados. Mas não penses que isto se passaria com mais facilidade em produtos com código fechado. Os contratos entre as empresas têm cláusulas muito específicas sobre isso. Se há buraco por causa de uma aplicação, a empresa da mesma fica em lindos lencóis. Eu vejo o nosso departamento de IT a passar a pente fino os softwares que usamos e os testes levam meses.

Ter uma empresa com nome atrás a quem se pode responsabilizar caso um programa falhe conta muito. Mas pronto, foi uma câmara a fazer este bonito e agora alomba com uma fatura jeitosa. É bem feito. Mas não há problema, o burro de sempre é que paga.
 
Nem é de esperar que um developer residente de um desses projetos inclua código malicioso na aplicação sem ser detetado pelos colegas de equipa. E mesmo que conseguisse lançar uma versão "corrupta" do programa, seria detetado numa questão de horas ou dias: como disseste, todo o código destes projetos está disponível e a comunidade prontamente detetaria anormalidades.

O problema é que, consoante a tua empresa, horas com o teu produto down é demasiado tempo.
 
O problema é que, consoante a tua empresa, horas com o teu produto down é demasiado tempo.
Projectos grandes, que são por norma os utilizados em 99.99% dos casos nas empresas, não chegam a receber tal código no upstream(aka release final). Por isso é que existem canais de desenvolvimento, canais de beta, e por vezes ainda mais. Para alem dos testes de estabilidade apanham essas coisas.

Há casos de tais tentativas, mas é altamente improvável terem sucesso:
https://freedom-to-tinker.com/blog/felten/the-linux-backdoor-attempt-of-2003/
 
Já agora, e porque é precisa alguma perspectiva sobre a coisa, vamos considerar os seguintes pontos:

"As empresas querem é faturar" - No entanto, adoptam o Windows/Office como soluções de sistema operativo/ferramentas de produtividade.

Não é por ser mais "fácil" que se usa o Windows/Office, quem pensa que esse é o fio condutor do raciocínio não sabe bem o que diz. O problema está no código aberto, pois se eu usar um combo Apache, Linux, Open Office, Gimp (que não vale um corno), estou a usar um software que tem uma extensíssima base de programadores que sabem TUDO sobre os programas.

Bastará que um dia alguém queira mesmo e pode criar grandes problemas se o código desses softwares for, em alguma parte, comprometido. E além disso, quem controla esses programadores? Onde está o seu controlo de qualidade? Onde está o contrato que os veincula ao respeito à empresa e ao sigilo? Bastará que um dia o "líder" do projeto compile os binários com um pouco de código malicioso e pronto.

Para uma empresa, há muitas questões a considerar no que concerne à escolha do software. Não é pela nobreza de um movimento cujo lema já cansa há muito.
Boas, como o Gato Preto referiu e bem não é bem assim.
Tens uma grande empresa que passou de windows para linux, mais precisamente a NASA.
Se a NASA confia no linux todas empresas no mundo podem confiar.
Logicamente que a transição tem custos para os funcionários se adaptarem mas isso será um ou dois meses.
É uma questão de se fazer contas se compensa a transição ou não.
Penso que compensará mais a empresas com muitos computadores devido ao numero de licenças, agora se for uma pequena empresa, com dois ou tres computadores talvez não compense.
 
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