Trance
Power Member
No preço tem que se incluir sempre a questão escala que é a única que faz descer os preços. A Microsoft e soube da pior maneiroa com o Surface original perdeu muito dinheiro, sem escala o preço por unidade é maior e os lucros descem naturalmente.
Não sei até que ponto é que é possível baixar os preços, sendo que, como disse antes a diferença de 310€ entre as versões é demasiado mas ai canibalizavam as vendas entre unidades. Mas eu nunca teria lançado uma versão de 64GB.
Será que é. O iPhone hoje está mais caro do estaca quado saiu, e isto já com uma escala brutal! O iPad está ao mesmo preço, e isto já com uma escala brutal.
O que faz descer o preço quando os produtos não escoam (falta de procura). Outra é escoar stocks. É isso que faz, mais nada. Quando a procura é muita os preços sobem, e as boas empresas sabem gerir bem essa subida. Repara a App Store. Quanto custavam as apps na alura do lançamento, 1 a 2 euros. Agora com um mercado muito mais vasto, a média de preços subiu, á mais procura, o mercado está estável.
O preço dos PC é mais uma aberração de mercado do que outra coisa qualquer. Simplesmente a Ásia em particular a China quis entrar no mercado e domina-lo. Um mercado que antes era dominado pela DELL, HP, COMPAQ, Olivetti e outros. O que acontece? Coloca a preços mais baixos. Vêja a Lenovo, Asus, Acer as marcas de hoje (e começam a aparecer novas a morder estas). Ou seja, confirma-se mais esta teoria sobre a descida de preços do que a teoria da escala.
Quanto á teoria do perder dinheiro. Digam-me, como é que a MS consegue colocar o SP1 á venda por 600 euros já com teclado e ainda com telemóvel de oferta? Óbvianente não perde dinheiro, tem menos margem. Se aquilo tivesse sido um sucesso de vendas, hoje já nem havia SP1 para se comprar. Mas há porque ninguém compra (baixa o preço por falta de procura). O mesmo caminho terá o SP2. e a julgar pela colocação do SP3 ... Ou seja, ano após ano, há grande potêncial na MS, mas depois a forma como aborda o mercado, esse potencial desaparece na irrelevância.
É frustrante.
Eu acho o conceito muito bom. Agora pode é ter saído antes do tempo. O Surface Pro não é um produto para qualquer pessoa..mas também não me acredito que seja para um nicho.
Não me viste a criticar isso. Eu gosto dessa abordagem em termos funcionais. E não acho que apareça antes do tempo. O que acho é que a empresa pensa que isto é um produto que nasce antes do tempo a julgar pelo preço que o coloca no mercado. O preço coloca o produto num nicho. E assim vai desgastando a marca em vêz de criar novos mercados, "new demand" por novas formas de trabalhar e interagir.
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