Oi fica aqui minha primeira impressão do Surface 3 apos 3 visionado a apresentação.
Antes demais gostaria de felicitar a empresa por este lançamento e esta apresentação especifica. É a primeira vez há anos que sinto que a empresa lança um produto para o mercado de grande consumo que de facto deve estar verdadeiramente orgulhosa.
Uma apresentação sóbria, sem as habituais manobras vazias de conteúdo que incitam mais a especuação do que efectivamente têm de conteúdo. Antes pelo contrário, muito conteúdo relevante, muito bem estruturada e que aboradava na minha opinião os aspectos mais relevantes para o público em geral. Resolvendo quase todos os ponto que eu tinha relativamente a máquinas destes género. Em partocular o formato do ecrã, resolução, leveza e dimensão da máquina.
Depois temos na minha opinião um salto técnológico assinalável. Uma máquina potentíssima para as suas dimensões, sejam elas quais forem. E pela primeira vez, parece que temos uma dispositivo que é de facto tão agradável escrever com a caneta como o é num caderno ao nível de ergonomia. A somar ás suas dimensões tipo cadernos, a possibilidade de ligar o PC rápidamente como quem abre uma tampa de uma esferográfica e começar a escrever é de facto um salto técnológico assinalável.
Penso que também estamos na presença de um verdadeiro tablet Repito um verdadeiro tablet. É natural que se queira comparar com o iPad Air, mas honestamente penso ser uma comparação mais emotiva do que realista. Em matéria de tablet com quem devemos comparar devido ás suas características é com o Galaxy NotePRO de 12.2 polegadas que tem um preço de lista de 799 euros (consegue-se encontrar mais barato). Não vou fazer aqui comparações com este Tablet façam-nas vcs. Mas para mim é fácil, mesmo muito fácil ver quem sai por cima em tudo feitas as contas. Ou seja, quem quer um tablet com um ecrã generoso é fácil concluir que temos aqui uma coisa muito especial e extremamente versátil.
Para quem quer também um portátil tipo Macbook Air fica extremamnete bem servido ao nível de potencia. Se somarmos o teclado temos um peso muito semelhante ao Macbook Air.
Mais a fundo falemos então da ergonomia para escrita em cima do joelho, algo que se faz regularmente com o portátil leve. Eu tenho um Surface Pro 2, não passo muito tempo a escrever com o portátil em cima das pernas porque não tenho essa necessidade. Mas quando passo, após um periodo de alguma habituação, não tenho dificuldades de maior. Com o Surface 3 é visível melhorias consideráveis nesse aspecto, e sinto honestamente que se ainda houver diferenças. Mas deixo esse aspecto para quem passa horas e horas a escrever com um portátil em cima das pernas, eu não, mas há quem passe.
Relaticamente ao teclado. Para mim desde inicio tem sido o calcanhar de Aquílies do SP2. Não tanto pela sua ergonomia, porque honestamente é confortável o suficinte para se escrever horas a fio mas com a confiança relativamente ao seu funcionamento. Problema de software diversos que por vezes levam a simplesmente deixar de funcionar, ao ponto de termos que retirar o teclado e voltar a coloca-lo. O software do trackpad não suportava até há muito pouco fazer drag em drop com um duplo click e arrasto e outras coisas mais. Problemas esses que têm sdo resolvido com o passar do tempo.
Eu e milhões tivemos vários problema relativamente á autonomia com o SP2. Estava longe de ser a anúnciada. Problemas esses que foram resolvidos com o tempo mas ...
Quando quase tudo parece estar agora bem (quase tupo porque por vezes ainda acontece), algo que demorou 6 meses a ser resolvido, temos um novo tablet á porta. Complicado. Muito complicado.
Ainda relativamente á autonomia uma coisa que não percebi. Sim nas specs diz-se 9 horas, mas não seria suposto que quanto mais fraco ou mais potente fosse o CPU houvesse variações na autonomia? Ou seja o i3 consome menos bateria que um i7 certo? Não percebi esta parte. Penso que se atingir as 9 horas temos uma grande máquina que fácilmente dura o dia inteiro a trabalhar tarefas mais comuns, bater textos, navegar na net ... Mas vamos vêr as análises mais aprofundadas.
Mas se a MS não cometeu o mesmo erro com o SP2 penso que temos aqui algo muito especial. Já no SP2 não tenho problemas em usa-lo em tarefas puxadas como o Photoshop, Programação e outras coisas mais. Com o SP3 ainda menos.
A Microsoft tem que incluir teclados a este preço. Com apenas uma porta USB 3.0 é curto. Com este investimento as pessoas vão usa-lo efectivamente como tablet mas também como portátil.
Concordo totalmente. Não faz qualquer sentido vender isto sem teclado e deveria estar incluído no preço. Repare-se não se trata de ser mesquinho relativamente ao preço, mas de algo que é apenas senso comum. Ou vende um portátil ou não vende um portátil. Esta coisa de colocar a máquina cá fora sem teclado parece que está a esconder custos base, a adulterar pesos e assim sucessivamente. Ao vender com teclado, tudo era transparente e simples.
Penso que é precisamente nesta medida que a MS complica a vida para ela. Porque direciona o comprador para a questão do preço e não para as funcionalidades da máquina face á concorrência. Se é 250 euros mais caro do que o Macbook Air com specs semelhantes tem que ser como portátil algo muito melhor. Só que não é. 100 euros mais caro, vá que não vá face á versatilidade, agora 250 euros mais caro já dá que pensar e muito. É um erro!
Para quem é isto então?
- Para quem dizia que não comprava um tablet porque era coisa para brincar. Agora já tem poucas razões para não o fazer.
- Para quem procura um tablet de grandes dimensões para produzir coisas.
- Para quem procura um portátil tipo Macbook Air ultra leve.
- Para quem quer ter um único dispositivo que lhe permita com fazer tudo o que faz num tablet e tudo o que faz num PC.
Para quem não é?
- Para quem procura um tablet para levar na carteira pequeno e ultra leve
- Para quem procura uma grande portátil com ecrã de grandes dimensões, muito potente e não se importa com o peso. Está quase sempre em cima da secretária.
Ou seja um mercado bastante vasto, e que é cada vêz maior. Hoje compra-se um tablet para meter na carteira que faz tudo bem como tablet por cerca de 300 euros. O mesmo não acontece no resto. Apartir do momento que se quer algo com ecrã maior as coisas complicam-se um bocadito. O iPad Air é maior mas muita gente diz que um bocadinho maior era mais aconcelhável. No seu subsconsciente o que está efectivamente presente é a ideia que gostavam de conseguir com ele produzir mais fácilmente algumas coisas. Coisas essas que a própria Apple reconhece e tem feito grandes esforços ao nível do software.
Então qual é o problema? Isto vai ser um êxito de bilheteira ...
O problema é uma questão de confiança, aka indíces de satisfação. Confiança essa que a MS tem minado sistemáticamente e que se espera com este novo CEO a coisa altere-se radicalmente. Repare-se os indices de satisfação do Macbook Air são bastante elevados, como tal quem faz uma análise do Surface 3 ira o fazer tendo em conta esta experiência. Isto é, mesmo que a MS faça quase tudo bem nom lançamento, o que é uma incerteza por motivos históricos recentes, há ainda esta questão para resolver. Imagine-se que é um profissional liberal, tipo Jornalista, usa o Macbook Air, não lhe tem dado problemas de maior, muito estável, bonito, leve, design elegante. Porquê apostar no Surface 3?
Claramente a MS sabe disso, e foi notório na apresentação. Ao ponto de pegar num artigo feito por um jornalista que descreve o que seria para ela um sistema perfeito num artigo e argumentar que tem para ela esse mesmo sistema. Um sistema que toda a gente fala, inclusivamente muitos adeptos da Apple. Será que tem? Penso que tudo vai desaguar na robustez do sistema apresentado. Se for muito mais robusta a experiência que foi no SP2, tão robusto como é o Macbook Air ou Macbook Pro 11 Retina... a MS é bem capaz de ter algo que irá revolucionar o mercado.