Há um conceito que acho que os mais sensíveis têm muita tendência a esquecer-se, que é um efeito fulcral para o nosso funcionamento, e é o de retornos diminuídos. Ninguém duvida que efectivamente 240Hz sejam melhores que 144Hz ou 165Hz... É que pela forma como
geralmente (e esta palavra é muito importante) a nossa percepção de
tudo funciona, nós temos tendência a rapidamente perdermos noção dos ganhos específicos.
O exemplo que gosto em particular disto, é o do perigo que representam diferente número de leões. Imaginem que estão na selva, e vêm um leão. A vossa cabeça atribui uma certa noção de perigo a isso. Agora, de repente, aparece um segundo leão... É fácil de perceber o perigo acrescentado disso. 4, e já estamos todos mortos de medo. 8 Dói. Agora de 8 para 16? E para 32, 64, 128... And so on. Chega a um ponto que inerentemente a nossa noção de perigo começa a filtrar a coisa, porque já estamos tão lixados, que também... Perdido por 100, perdido por 1000.
Com isto, quero dizer que os aumentos estão lá, há ganhos, mas para o comum dos mortais, isso pode ter zero impacto porque vai para além do limiar de "compreensão" que essa pessoa tem no momento. Não assumam que toda a gente tem que ter 240Hz, 480Hz, etc... A maioria das pessoas não tem treino de vida suficiente para sentir as vantages de certas coisas. E eu posso apenas falar por mim, mas... Tenho uma vida inteira de 60Hz, nunca usei sequer CRT's de 85 e 100Hz, nem sei o que é isso... Acham que estou em pulgas para trocar a qualidade de imagem, que compreendo facilmente, por uma frequência que não tenho noção nativamente?