MOSS Mestrado em Open Source Software

MOSS vale a pena

O curso de Mestrado em Software de Código Aberto abriu este ano pela primeira vez. Já decorre há uns anos um curso Open Source que inspirou este na Universidade da Catalunha. Resumindo o que sinto como mestrando deste curso, digo que vale a pena, apesar de muitas coisas precisarem de ser corrigidas. A primeira delas é a violenta carga de "trabalhinhos da treta" que servirão para os professores nos avaliarem e a nós para nos distraírmos da matéria que acabamos por não ter tempo para estudar devidamente, principalmente dado sermos todos trabalhadores-estudantes, e o emprego tem de estar primeiro. Mal vejo a hora (daqui a um mês) de voltar a poder dormir um número saudável de horas. Estou farto de pesar figos em cima do teclado! Dito isto, para aí um quarto dos trabalhos foram interessantes e metade ajudaram no estudo da matéria como um todo (e não só numa pequeníssima parte).
Se o curso vale a pena para entrar no mercado de trabalho com melhores ferramentas suspeito fortemente que sim, mas ainda não há números. No meu caso para já não tanto, pois sou forçado a trabalhar com servidores Windows e quase só software fechado. No entanto, tenho introduzido muito software open source nas organizações para que trabalho, algum deste por via de coisas que aprendi com os professores e colegas, normalmente em áreas não cobertas por software fechado, mas em alguns casos a substituir software fechado, como no caso do Open Office em lugar do Microsoft Office.
O curso não nos dá conhecimentos suficientes para iniciar com sucesso no mundo do Linux, e terá de ser o aluno a trazer isso de trás. As aulas práticas sobre trabalho em shell (cp, mv, ls...) e em utilitários banais como o SSH, e edição de ficheiros essencias (como o etc/fstab ou o /boot/grub/menu.lst) são desastradamente escassas para que seja viável.
Aliás no curso, parte-se demasiado do princípio de que as pessoas já sabem esse tipo de coisas e se não sabem terão de buscar sózinhas. Se é certo que os alunos foram seleccionados para o curso nesse pressuposto, é também certo que na prática muitos se sentem desamparados em algumas áreas importantes. É preciso perceber que nas nossas universidades não se ensina Linux e mesmo sobre o funcionamento interno do Windows muito pouco se aprende nas aulas e é mais na base de auto auto-aprendizagem. Penso que seria muito importante os professores orientarem melhor os alunos para que estes não tivessem de caír em todas as esparrelas em que pessoas como eu tiveram de caír para poderem saber o que sabem após muitos anos de prática. Pelo menos uma disciplina de trabalho não teórico, a instalar máquinas e configurar servidores era absolutamente essencial. De outra forma o aluno começa logo o curso manco. Nesse sentido, talvez uma organização em 3 trimestres mais 1 ano de tese e não 2 semestres mais 1 ano de tese fosse melhor, já que permitiria dar primeiro as disciplinas de base e evoluír a partir daí.
O curso dá-nos um bom arranque em teoria sobre a disseminação de código aberto e na prática da principal tecnologia open source, incluíndo Apache, MySQL, PHP e JAVA. Depois falha no desenvolvimento do trabalho cooperativo. No entanto, brevemente se introduzem ferramentas importantes como o Mercurial ou o Sourceforge.

Para finalizar, queria louvar a iniciativa do MOSS. É uma corajosa iniciativa Open Source num mundo fechado e subserviente à Microsoft, Adobe, Autodesk, Cisco, e por aí fora. É um exemplo a seguir no mundo académico e não só. As faculdades não deviam ser uma fonte de mão de obra barata formada em software fechado e caro. Mesmo que as faculdades não tenham de pagar tão caro pelo software (os fabricantes até o dão, claro!), alguém vai ter de pagar nas empresas. As faculdades e os estados deveriam barrar as soluções fechadas (sempre que existissem alternativas abertas) e colaborar com a louvável iniciativa de quem contribui para a comunidade de código aberto. O conhecimento é poder. E o poder deve estar nas mãos de quem trabalha para benefício da comunidade.
 
Já tinha ideia de enriquecer as minhas competências através de uma pos-graduação ou mestrado, isto porque dizer que sei x ou y sem ter experiencia ou canudo conta pouco hoje em dia, e este MOSS realmente despertou-me o interesse, mas o seu preço faz-me hesitar um bocado. Gostei de ler as criticas aqui colocadas e apesar de alguns pontos menos bons fiquei a tender pro convencido mas mesmo assim 4000€ merecem uma ponderação cuidada.

Em relação á pos-graduação também leccionado no ISCTE existem algumas opiniões?

Conheçem alguma alternativas (esquecendo o POSI no IST que tem preços proibitivos neste momento).
 
O MOSS tem duas fases

O MOSS no ISCTE pode ser apenas uma pos-graduaçao. Tem duas fases. Uma lectiva no primeiro ano que corresponde a uma pós-graduaçãoe e a outra no segundo ano aode desenvolvemos um trabalho / tese que uma vez completo dá o grau de mestre.
 
O MOSS no ISCTE pode ser apenas uma pos-graduaçao. Tem duas fases. Uma lectiva no primeiro ano que corresponde a uma pós-graduaçãoe e a outra no segundo ano aode desenvolvemos um trabalho / tese que uma vez completo dá o grau de mestre.

A unica pos-graduação que vi no ISCTE foi a seguinte:

Pós-Graduação em Desenvolvimento de Sistemas de Informação

mas cujo plano de estudo difere do primeiro ano do MOSS. Há alguma outra pos-graduação no ISCTE que me esteja a escapar?
 
Veja o site do MOSS, por favor

Não precisa de acreditar em mim.
Veja o site do MOSS, por favor:
http://moss.dcti.iscte.pt/index.php?s_id=4
que diz o seguinte:
"O grau concedido é o de Mestre em Open Source software, e será atribuído pelo ISCTE a quem obtiver aprovação nas unidades curriculares da componente escolar, aprovação nas unidades curriculares obrigatórias do período de Apoio à Investigação e aprovação na dissertação.

A frequência com êxito das unidades curriculares do plano de estudos será certificada mediante atribuição de um diploma de Curso de Pós-graduação em Open Source Software."

Há mais cursos assim no ISCTE. A pós-graduação é uma espécie de mestrado sem dissertação.
 
Não precisa de acreditar em mim.
Veja o site do MOSS, por favor:
http://moss.dcti.iscte.pt/index.php?s_id=4
que diz o seguinte:
"O grau concedido é o de Mestre em Open Source software, e será atribuído pelo ISCTE a quem obtiver aprovação nas unidades curriculares da componente escolar, aprovação nas unidades curriculares obrigatórias do período de Apoio à Investigação e aprovação na dissertação.

A frequência com êxito das unidades curriculares do plano de estudos será certificada mediante atribuição de um diploma de Curso de Pós-graduação em Open Source Software."

Há mais cursos assim no ISCTE. A pós-graduação é uma espécie de mestrado sem dissertação.

Muito obrigado pelo aviso, não me tinha apercebido desse facto. Será novamente uma hipotese a consideres nessa modalidade.
 
boas pessoal, eu estou completamente as aranhas na escolhe de um mestrado, e estou fortemente inclindado para este.

Passo a colocar o problema: Preciso de um que se concilie com o meu emprego, este serve prefeitamente, quero afastar-me um pouco da área do design, a qual me licenciei, em audiovisual e multimedia.

Agora nao tenho conhecimentos de linux, são quase nulos, apesar de usar alguns softwares open source (3d/renders/ diversos tipos de edições/ codigo) e saber contudo, php, mysql, xml, javascript, apache/ etc etc.

Agora a minha questão é, tenho perfil para o mesmo ou nem por isso? Portanto queria apostar na area de servidores, SI, e principalmente programação web, aplicações interactivas.

Cumps e obrigado (se alguem conhcer um mais indicado ao meu perfil, força)
 
quero afastar-me um pouco da área do design, a qual me licenciei, em audiovisual e multimedia.

Agora nao tenho conhecimentos de linux, são quase nulos, apesar de usar alguns softwares open source (3d/renders/ diversos tipos de edições/ codigo) e saber contudo, php, mysql, xml, javascript, apache/ etc etc.

Agora a minha questão é, tenho perfil para o mesmo ou nem por isso? Portanto queria apostar na area de servidores, SI, e principalmente programação web, aplicações interactivas.

Não conheço outros mestrados, mas este é uma aposta completamente no sentido que prefere, especialmente na parte de programação web. Já a questão de gestão de servidores é uma área fraca no curso, ainda que na área de serviços tenha havido oportunidade de desenvolver projectos envolvendo servidores, nomeadamente de chat, jogos, e ftp.
De resto temos na turma alunos de várias áreas. Um ou dois nem são de Informática. Alguns trazem experiência em servidores Windows, alguns Linux / Unix, e todos estão interessados em aprender mais fora do âmbito Microsoft.
Aviso que não vai ser fácil fazer as cadeiras viradas para programação sem uma base. No curso parte-se do princípio que as pessoas já sabem programar e é preferível que saibam programar em linguagens orientadas a objectos. Daí que eu recomende que quem queira entrar vá estudando JAVA, desde já e fazendo exercícios, ao ritmo de umas 3 horas por dia. Depois disso, o Javascript ou o PHP serão facilmente assimiláveis.
Há uma vertente social associada ao curso. E quem entende o open source não é prejuízo para o negócio, e até pelo contrário, e quem sente que o benefício público é importante, será acompanhado por colegas e professores igualmente motivados.
Bom estudo!
 
realmente não estou por dentro de java, mais frameworks (jquery, prototype, etc), javascript e php, mas é uma área que me interessa particularmente aprender, assim como python, a qual nao sei se será leccionada.

O espirito de que fala partilho-o inteiramente, ou não instale eu diverso software opensource pela empresa onde trabalho assim que haja oportunidade de substituir a velha guarda. (Filezilla) não falha em nenhum :) Sugere então que aprenda JAVA? Mas a tres horas por dia é um pouco hardcore lol

Muito Obrigado
 
3 horas por dia pode parecer muito, mas é só para aquecer...
Por um lado, o arranque do novo ano lectivo está a cerca de 1 mês de distância. Por outro, quem quer sucesso no mestrado tem de trabalhar imenso. De facto, a média de horas de trabalho terá de ser mais nas 10horas semanais de aulas e mais umas 20 a 25 horas de trabalho individual. Isto acrescenta um horário completo de trabalho a quem já tinha um (!) e é a parte horrível. É claro que saír com os amigos e a família está altamente comprometido... A parte boa é sentirmos que até somos capazes de melhorar e conseguir fazer muitas coisas novas com tudo o que temos de aprender. Estou a dizer isto para não criar falsas espectativas. A vida de trabalhador estudante é muito dura, e por isso acho que só se deve inscrever quem sabe que vai ter um forte retorno. Ainda assim, apesar das olheiras e alguns momentos mais complicados (há agulhas a afinar após o primeiro ano), o entusiasmo esteve sempre alto e houve poucas desistências, o que já é dizer muito.
 
Deixe-me so fazer mais umas perguntas, qual é a cadeira em que é leccionado java?
E em relação a tese de mestrado, é um "projecto material" ou uma dissertação? De que tipo são os projectos? programas mesmo?

obrigado

Cumps
 
Java é leccionado em Introdução ao desenvolvimento de Software de Código Aberto, pelo professor Sancho Oliveira (http://iscte.academia.edu/SanchoOliveira). É uma das 5 cadeiras do 1º semestre.
A tese de mestrado pode ser uma dissertação numa vertente teórica relacionada com o open source. Pode também ser uma aplicação prática como é o caso de um programa de computador. Um dos nossos professores do segundo semestre, que lecciona a cadeira de Segurança, professor Carlos Serrão, publicou na página dele algumas propostas de trabalho de mestrado: http://aulas.carlosserrao.net/doku.php?id=0910:teses_de_mestrado_2010-2011
Poderão ser feitas outras propostas, também pelo aluno, ou variações sobre os temas propostos. É claro que estamos na sessão inaugural do curso, pelo que é natural que surjam novidades.
Quanto aos trabalhos desenvolvidos durante o curso, em diversas cadeiras estão online as partes projectadas em ecrã das apresentações do workshop "Desafios Open Source" de 2010 (http://moss.dcti.iscte.pt/index.php?s_id=11).
Há mais informações no sítio oficial do Moss: http://moss.dcti.iscte.pt/index.php
Espero que tenha ajudado.
 
muito obrigado pela explicação. Apesar de me ter assustado um pouco com java :) penso que irá ter mais um colega pro curso. Não deve ser assim tãoo dificil ehehhe ou talvez seja...

Relativamente ao numero de vagas, ele encheu no ano transacto? e o regime presencial é absolutamente indespensável, ou ha disciplinas que não o justificam? pois sou de fora de lisboa


A proposta do google hacking é simplesmente brutal na minha opinião

cumps
 
Última edição:
O Java poderá ter sido a minha dificuldade. É natural para qualquer pessoa que como eu não programa no dia a dia e o que sabe de programação é do tempo das linguagens procedimentais tipo Pascal. O Java obriga a um tipo de abordagem diferente aos problemas. Tudo são objectos. Além disso tem uma sintaxe menos legível do que o dito Pascal ou que Python (mas muito melhor que o C++). Isto origina mais erros.
Quanto às vagas, estavam cheias, mas depois houve desistentes. Não sei como vai ser este ano, mas é capaz de haver mais candidatos, agora que sabem que já não são cobaias... Se houver muitos talvez coloquem duas turmas, mas isso já são informações que não estou habilitado a dar pois não estou na organização. É melhor perguntar.
A maior parte dos alunos são de fora de Lisboa. Os que são de muito longe arranjam um contrato com uma pensão ou cravam um familiar ou amigo em Lisboa para os receber nas horitas de sono de Sexta para Sábado, já que só há aulas Sexta das 18h00 às 22h30 (com intervalo) e no Sábado das 9h00 às 16h00 (com intervalo de almoço). Penso que faltar é um disparate. Mesmo assim o regime já é muito virado para o auto-estudo...

Quanto ao hacking, o nosso mestre da segurança é o maior! É uma matéria complexa a de Redes e Segurança, mas é dada de uma forma aliciante. Os trabalhos propostos para esta disciplina ou de mestrado na área são interessantes...
 
Daí que eu recomende que quem queira entrar vá estudando JAVA, desde já e fazendo exercícios, ao ritmo de umas 3 horas por dia.
O problema é que exercícios ensinam uma linguagem orientada a objectos, não uma metodologia/pensamento orientado a objectos.

Ou isto é um curso técnico que forma programadores, ou não é com exercícios de JAVA que alguém vai aprender a pensar como objectos e a estruturar o raciocinio nesse sentido.

Além disso tem uma sintaxe menos legível do que o dito Pascal ou que Python
O quê? Menos legível? Devido ao encapsulamento que a orientação a objectos obriga ao código, é muitas vezes (se for bem feito) bem mais legível que código pascal. A orientação é até uma forma de, em programas grandes, evitar o spaghetti code, e as repetições de implementações.
 
Última edição:
ainda estou pra ver no que me vou meter... :)

de qualquer forma só durante as aulas me meterei em java. Parto do principio que na cadeira iniciam dos zeros da linguagem.

Mas o unico objectivo do curso é formar programadores?! ou isso nao é engenharia informatica pura e dura?
 
Deviam era começar a desligar o software proprietário (como o Autodesk AutoCAD) nas universidades... isso é que ajudaria, e em grande o OSS!
Se calhar é como o Elrond disse, a concorrência não está a altura...

Eu fiz um curso onde estamos rodeados de OS. Desde utilização imensa de linux, como software e linguagens open source, que para o caso funcionam bem. É claro que há casos, como o windows ser uma presença constante, visual studio, uso de ferramentas da Adobe, Oracle, etc, mas lá está, se calhar porque "não há melhores".

Sobre o MOSS, à parte do uso de software OS "ca fora" (mercado de trabalho), é de louvar o aparecimento de mestrados na área de TI's mais exóticos que Bolonha proporcionou. Digo por mim, que tendo a Lic. feita, gostava de fazer um mestrado, mas que não fosse o genérico (Mestrado em Eng. Informática)
 
Última edição:
McFreak, quero esclarecer que não me estou a tentar meter em discussões sobre o que é boa ou má programação, mas apenas a falar da minha experiência. Os outros poderão falar da deles!... O Java é uma linguagem que encoraja a orientação a objectos, mas nem sempre a obriga, pelo que é claro que podiamos passar meses a treinar Java sem treinar linguagens orientadas a objectos, dependendo dos exercícios. No livro que usei para treinar, é a abordagem orientada a objectos que é vincada até à exaustão. No entanto, o meu raciocínio é (ou era) muito procedimental, dado o ábito com linguagens como o dito Pascal. Quanto à legibilidade refiro-me à sintaxe e não à metodologia. Esta pode ser muito distinta e depende mais do programador do que da linguagem. Sem querer entrar em polémicas, penso que para muitos problemas reais, a orientação a objectos pode não trazer vantagem. A estruturação do programa e clareza e simplicidade do raciocínio podem ser implementadas sem orientação a objectos, e a bengala do Java pode ser enganadora, e é perfeitamente possível criar programas cheios de "esparguete" em Java. No entanto, não tenho dúvidas de que quanto mais complexa é uma situação, e quando temos a intervenção de diversos "actores", a orientação a objectos é o caminho certo.
Mas o principal do meu argumento é que tive de estudar algo de novo para mim, pois passei muito tempo sem voltar à escola. Quando estudei, o Pascal era o que estava a dar, e fiz alguns programas bem feitos sem repetições e sem esparguete, recorrendo apenas à "programação estruturada". Posso garantir que aprendi Pascal mais depressa que o Java! Pelo meio, e no âmbito da minha profissão, não programei mais do que uns scripts para automação de processos. E esses scripts não estão nem estarão orientados a objectos!
Quanto à comparação entre o Java (que tive de aprender no Moss) e o Python (que estou a aprender sózinho porque é melhor), e para que se perceba o que quero dizer quanto à clareza de linguagem aconselho uma vista de olhos no blog http://pythonconquerstheuniverse.wordpress.com/category/java-and-python/ . São ambas linguagens orientadas a objectos, mas o Python é muito mais produtivo, pois não está cheio de chavetas e pontos e vírgulas e não obriga a grandes malabarismos por causa da conversão entre tipos de objectos...E agora sim, podem começar com a polémica...
 
deixem-me la desenterrar o topico mais uma vez: são dadas noções de UML no mestrado??


E já agora de J2EE (EJBs + RMI + JDBC) e mysql server?
 
Última edição:
Olá, na cadeira de programação o Prof é bastante flexível. O Prof apenas diz os requisitos e o resto é o que tu quiseres. Se queres utilizar essas tecnologias todas é ctg. Respondendo à tua primeira questão, são dadas noções de UML
 
Back
Topo