Partilha MSFS 2020 - Volta ao mundo em caracol

Etapa 22
Balikesir, Turquia (LTBF) - Izmit, Turquia (LTBQ)
Distância : 316km
Tempo de voo: 01:30
Combustível: 12 galões

Não há muitas cidades com o peso histórico de Istambul. Outrora chamada de Constantinopla, foi a capital do Império Romano, do Império Bizantino, do Império Latino e do Império Otomano. Na idade média era a maior e mais rica cidade da Europa.
Hoje, já não tem a relevância da sua história, mas não deixa de ser ainda uma grande e importante capital mundial.

Atravessada pelo estreito de Bósforo, este é muitas vezes confundido com um rio, mas na realidade é apenas uma língua de água que une o mar Negro ao mar Mediterrâneo. E é este estreito, que separa a Europa da ásia que confere ainda hoje grande importância estratégica a Istambul.

A paisagem noturna, especialmente a urbana com as suas luzes, pode ser tão espectacular quanto a diurna, por isso escolhi a noite para visitar Istambul.

Largada de Balikesir praticamente ao cair da noite.
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Já vem sendo um lugar comum, mas não me canso das linhas esbeltas deste Mooney Bravo.

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À medida que o sol descia, subia a magia da luz .

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Quem gosta de fotografia de paisagens, sabe que existe um momento do dia onde a luz é realmente mágica. Por vezes são apenas de alguns segundos mas é sempre especial.
Esta é das minhas imagens preferidas desta volta.

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Ao longe já se vêem as luzes de Istambul.

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O estreito de Bósforo é atravessado por três enormes pontes e todas elas têm iluminações nocturnas muito vistosas.

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Como em todas as cidades modernas, não faltam grandes avenidas e bairros de grandes edifícios, provavelmente polos financeiros ou comerciais.

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Mais uma vista com as últimas luzes do céu ainda a contribuir para a beleza da paisagem.

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E por fim, a última ponte do Bósforo, praticamente à entrada do mar Negro.
Esta ponte é recentíssima, inaugurada em 2016 e é a maior ponte suspensa do mundo.

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O meu aeroporto de destino fica a quase 80 quilômetros do centro de Istambul, mas a malha urbana da cidade nunca nos chega realmente a largar.

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Por fim a aproximação final à pista. Com bom tempo e a quantidade de luz presente, a aterragem nocturna nestas condições não apresenta dificuldade nenhuma em relação à diurna.

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Estava um pouco reticente em escolher a noite para visitar um dos poucos destinos que tinha à partida desta volta definido, mas acho que não podia ter escolhido melhor oportunidade para estrear o voo nocturno.
 
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Etapa 23
Izmit, Turquia (LTBQ) - Kastamonu, Turkey (LTAL)
Distância : 318km
Tempo de voo: 01:30
Combustível: 14 galões

Depois de uma paragem para férias, toca a andar.
Para recomeço desta volta, infelizmente, fica uma etapa sem grande história.
Durante umas duas ou três etapas terei de percorrer todo o Norte da Turquia, com a motivação de saber que no fim irei chegar a uma região que me é muito querida e que conheço muito bem, para além de ser bem mais interessante.

Aqui, a largada de Izmit.
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Nesta região ainda relativamente próxima de Istambul, vistas de cima, as cidades parecem-se muito com as nossas, com as vulgares cinturas industriais.

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Sem ser feia, esta zona também não é particularmente bonita. Para a minha pequena etapa escolhi percorrer um vale, que une praticamente Izmit ao meu destino, e dessa forma não me preocupar muito com a navegação.

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Apesar de tudo, aqui e ali ainda se encontram alguns locais merecedores de uma fotografia. Desconheço o nome do lago ou da monhanha, mas fica a vista.


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Esta longo vale termina na montanha de Ilgaz Daglari. Com 2587 metros e cume arredondado, dá para perceber que se trata de uma montanha muito velhinha, fazendo lembrar a nossa Serra da Estrela.

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Junto ao cume a neve ainda deu ares da sua graça e valeu-me um bonito passeio para disfrutar das vistas.

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Aqui, foi virar 90 graus para Norte de descer por 10 minutos até ao meu destino.
Esta imagem foi praticamente em cima do aeroporto com a montanha ao fundo a servir de palco.

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"Downwind" sobre a cidade de Kastamonu e "base leg" à direita.


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E por fim, já na final até à pista.

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Como disse, foi uma etapa morna e possivelmente seguir-se-ão mais duas ou três assim, mas depois estou esperançoso de ter outras tantas muito especiais. ;)
 
Etapa 24
Kastamonu (LTAL) - Merzifon (LTAP)
Distância : 153 km
Tempo de voo: 01:35
Combustível: 12 galões

Nunca tinha visitado a Turquia, e depois dos primeiros dias estacionado em bases militares num ambiente naturalmente menos acolhedor, a minha impressão dos mesmos ainda era algo reservada. Mas depois da noite de ontem, não há margem para dúvidas.
Estes Turcos são incrivelmente acolhedores e sabem comer como poucos.
A jantarada durou praticamente de sol a sol. Começou quando este se ia deitar e acabou pouco antes de nascer. Foi um serão incrível, bem comido e bem bebido.
Por isso mesmo, a etapa de hoje foi muito curtinha. O cansaço não permitia mais.
Foram apenas 150 quilômetros na minha travessia da Turquia pelo Norte.

Infelizmente, talvez resultado dos excessos da noite anterior, perdi as imagens do início da etapa, e por isso as minhas desculpas.

Aqui já ia com uns 20 minutos de voo. O tempo curiosamente não está excessivamente frio, mas a neve mostra-se nos picos mais altos, que por estas bandas não chegam aos 2000 metros.

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O grosso do trajecto foi sobre estas montanhas, que pela proximidade a Norte do Mar Negro, ainda são muito verdejantes.

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Já pouco antes do meu destino, cruzei-me com este bonito vale, regado por esta massa de água resultante de uma barragem um pouco mais a Norte.

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Um dos aspectos curiosos destas montanhas que percorrem todo o Norte da Turquia é que elas separam os ventos frios e húmidos que vêm do Mar Negro a Norte do ar seco e quente do Sul. Afinal não nos esqueçamos que a Turquia delimita a Norte o médio Oriente.
Quando comecei a desviar o voo para Sul, a paisagem à minha direita parecia de outro país, muito mais árido.

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Merzifon, a cidade onde irei pousar fica num enorme vale agrícola completamente pintado de pequenos campos cultivados.

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Este vale é um dos locais com registos arqueológicos agrícolas mais antigos do mundo. Existem vestígios de agricultura nesta zona desde 5000 ac. Enquanto na Europa ainda andávamos a perseguir animais à paulada e pedrada, já estes tipos andavam de enxada a mão. Respeitinho!

Imagem da cidade de Merzifon, o meu destino.

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Esta já é da praxe.

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E já que não há imagens da partida, fica esta depois da chegada.

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Venha a próxima.
 
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Nem sei como só agora dei com este tópico.
Excelente diário.
Adorei os relatos dos sítios por onde passaste.
Uma experiência virtual bem real.

Só posso dizer que, apesar de não saber voar, não vejo a hora que o FS seja lançado na Xbox.
Depois peço umas dicas.
 
Muito obrigado Ulpianus!

Só posso dizer que, apesar de não saber voar, não vejo a hora que o FS seja lançado na Xbox.
Depois peço umas dicas.

Sendo assim, sejas muito bem vindo, não só ao tópico, mas também aos céus virtuais. :beerchug:
Quem sabe, não me acompanhas nuns voos nesta minha volta ao mundo.
 
Etapa 25
Merzifon (LTAP) - Trabzon (LTCG)
Distância : 360 km
Tempo de voo: 01:30
Combustível: 14 galões

Desta vez não houve paródia.
Já não tenho 20 anos, e o corpo já não aguenta farra dia sim, dia sim.
Além disso, o comandante da base onde pernoitei e com quem jantei, pediu-me se lhe transportava uma encomenda para Trabzon, a entregar antes das 7 da manhã, por isso fui para a cama antes das galinhas.

Mas nem todos os trabalhos têm de ser chatos, e quando descolei a vista do meu escritório era esta:

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Já lá em cima, a paisagem dos últimos dias repetia-se, e neste caso isso não é uma coisa má.

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Se na etapa anterior rumei um pouco para sul, expondo um pouco as cores do deserto, nesta irei para Norte, até à cidade costeira de Trabzon.
E com o Norte, voltaram os vales verdes e os rios a seus pés.

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Apesar de não estar muito frio, aqui e ali uns pedacitos de neve atrevem-se a cortar o verde.

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E finalmente o mar Negro. A partir daqui foi só seguir a costa até ao destino.

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Apesar de bichos terrestres, a verdade é que o homem precisa da água como o pão prá boca, logo não é de estranhar que nesta zona costeira, cada cantinho plano de terreno é logo tomado pelas pessoas.


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Nos minutos finais, apeteceu-me um voo mais baixo e com a autorização da torre, lá segui caminho mais rentinho.

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Tudo por estas bandas é novo para mim e não esperava uma cidade pejada de prédios altos no meu destino.

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E como é habitual, a tranquila aproximação final à pista.

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Hoje é é tardíssimo, mas amanhã meto o já habitual mapa com a rota percorrida e os dados a cada 5 etapas.
 
Nem sei como só agora dei com este tópico.
Excelente diário.
Adorei os relatos dos sítios por onde passaste.
Uma experiência virtual bem real.

Só posso dizer que, apesar de não saber voar, não vejo a hora que o FS seja lançado na Xbox.
Depois peço umas dicas.

Tambem tou à espera disso, mas duvido qeu tenha a dedicação que o alexb tem.
 
Estou a ler o tópico e apesar de nunca ter jogado FS estou a gostar bastante.

No entanto surgiu-me uma dúvida...

Nao estás a acelerar o tempo de jogo, mas estás a jogar às horas indicadas? Neste último diário tinhas de estar no destino antes das 7h e a viagem demorava 1h30. Começaste a voar às 5h?

Parabéns por esta aventura!
 
Sim nans.
Estou a jogar sem aceleração, o que quer dizer que para fazer um voo de 2 horas, terei de estar duas horas no simulador. Na prática é bem mais, porque a preparação da etapa demora sempre pelo menos meia hora. Também tenho outra regra que é nunca fazer pausas a meio dos voos. Ou seja, quando descolo, tenho de aterrar. Nada de gravar voos a meio e retomais mais tarde. Já me aconteceu estar cheio de sono, e ter de encontrar aeroportos próximos que não estavam planeados para encurtar o voo, mas aterro sempre.

O que não respeito é as horas a que voo. As horas que estão no simulador não batem com as horas reais. Tenho duas filhas pequenas e por causa disso só consigo voar depois de as deitar, ou seja, sempre à noite. As horas que escolho no simulador são conforme as minhas vontades.

Este avião tem um relógio que é o manômetro mais à esquerda. Se vires no 3º screenshot desta última etapa de dentro do cockpit, diz 5:30 e na última imagem diz 6:30, por isso sim, descolei por volta das 5:00, mais ou menos.
 
Tão ou mais importante que alcançar o destino da viagem é desfrutar o caminho percorrido.
E assim uma viagem se torna numa experiência.
E isso vê-se que o @alexb desfruta e bem de cada passo que dá. Daí, desde logo, escolher um Caracol em detrimento de um jatinho.

E nós cá para continuar a acompanhar esta magnífica jornada.
 
Epá que trabalho impecável! :clap::clap:

Vou continuar a seguir este tópico, apesar de não perceber muito do assunto, mas as imagens e os reports estão muito bons!!

Parabéns pela dedicação e paciência e já agora, obrigado pela partilha.
 
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O que é que esta imagem de F-18s tem haver com esta volta ao mundo ?

Por muito que goste de aviação civil, do Microsoft Flight Simulator 2020 e principalmente do meu caracol, a verdade verdadinha é que o meu coração se aquece mais com a aviação militar. Durante muitos anos, o DCS tem sido e continua a ser minha escolha para simulação aérea de guerra, nomeadamente guerra moderna, e a região onde vou entrar na próxima etapa é precisamente a mesma onde se situa o principal e mais antigo mapa do DCS. É por este motivo, que nesta volta ao mundo, esta região era um dos poucos locais por onde tinha a certeza que tinha de passar.

Para além deste motivo, esta região do Cáucaso foi palco de uma importante Batalha da 2ª Guerra Mundial, entre os Soviéticos e os Alemães e lá passei centenas de horas no IL2, outro simulador de aviação militar, mas da 2ª Guerra Mundial.

Entre o DCS e o IL2 terei seguramente muitas centenas de horas de voo nesta região e não podia passar sem lhes prestar uma pequena homenagem.

Legenda da imagem:
Uma patrulha de F/A-18C Hornet do meu esquadrão na região do Cáucaso, precisamente sobre Batumi (destino da 26º etapa). Em primeiro plano o meu avião seguido logo do já conhecido Comandante Trindade. Ao fundo o Pedro "Dog" Barbosa lidera uma parelha com o Bruno Barata a wingman.
 
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Etapa 26
Trabzon (LTCG) - Batumi (UGSB)
Distância : 166 km
Tempo de voo: 00:55
Combustível: 9 galões


Não há grande história para contar sobre esta etapa. Embora sinta alguma emoção por entrar num território que já conheço de outras andanças, a verdade é que o vírus da preguiça tem atacado forte.
Mas como o que tem de ser tem muita força, lá arrepiei caminho para mais uma leg...curtinha.

Apostei numa saída ao afinal da tarde, na esperança de os últimos raios de sol iluminarem os topos gelados das montanhas e proporcionarem umas boas fotos.

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Sem grande pachorra e porque o voo é suposto ser curto, limitei-me a percorrer a costa a baixa altitude até ao destino, também ele uma cidade costeira.

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Nestas horas finais de sol, a luz muda muito rapidamente e poucos minutos depois, e tal como tinha antecipado, surgem ao longe os cumes brancos da cordilheira do Cáucaso. Infelizmente uma ligeira névoa impediu que estes provocassem o impacto de cores que gostaria.

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Do meu lado direito, embora mais baixos, surgiam também alguns cumes nevados. Esta imagem, foi já com as luzes de Batumi à vista.

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Imediatamente antes da viragem para a final, foi a vez do meu cockpit também ser brindado com dourado solar.

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Não há dúvida que esta hora nunca desilude. Nem sequer é preciso grande esforço de enquadramentos para arrancar bonitas imagens.

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E por fim, mais uma aterragem tranquila. Sem ventos laterais e com boa visibilidade, estas aterragens não custam nada. O enquadramento da pista é muito bonito.

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Findada a travessia do norte da Turquia, tenho esperança que a partir da próxima etapa, entre numa fase de voos mais emocionantes e espectaculares. Se o tempo ajudar, estas montanhas do Cáucaso têm tudo para proporcionar vistas incríveis.
 
Etapa 27
Batumi, Georgia (UGSB) - Kutaisi, Georgia (UG26)
Distância : 111 km
Tempo de voo: 1:40
Combustível: 9 galões

Decididamente o S. Pedro anda a embirrar comigo.
Tinha planeado uma etapa memorável sobre as montanhas do Cáucaso, mas o tempo completamente encoberto estragou-me os planos.

Farto de esperar, resolvi esperar dentro do avião por uma pequena aberta e depois fazer o voo todo por instrumentos até ao meu destino.
A cidade de Kutaisi, apesar de estar a 85 quilômetros da costa, fica num pequeno vale completamente plano que se estende desde a costa por isso, mesmo sem visibilidade, posso voar relativamente descansado por instrumentos sem correr o risco de colidir com o terreno.

Aqui, aproveito uma pequena aberta no nevoeiro para me fazer à pista.

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Tinha acabado de descolar e já a chuva e o nevoeiro regressavamao aeroporto.

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Possivelmente a última vista decente desta etapa.

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Pouco depois de descolar a visibilidade desceu para zero e a imagem de dentro do cockpit era esta.
A partir daqui o voo seguirá totalmente apoiado nos instrumentos.

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A chuva foi uma constante durante todo o voo. Já sobre o vale, às vezes umas pequenas abertas davam-me uns segundos com alguma visibilidade.

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Estava eu preparado para a aproximação quando percebo que cometi um erro na leitura das cartas.
Era suposto ter um VOR sobre o aeroporto de destino o que me facilitaria imenso a navegação, mas uma confusão com as cartas fez com que não me apercebesse que esse aeroporto já não estava operacional e o meu real destino ficava uns 10 quilômetros um pouco mais a Norte, mas não tinha nenhuma ajuda à navegação e nem luzes na pista tinha.

Como tinha ainda bastante combustível e estava seguro que não havia obstáculos com os quais colidir, desde que não baixasse de determinada altitude, resolvi sobrevoar a zona na esperança de uma aberta me permitir ver a pista.

A visibilidade era nenhuma ou muito de vez em quando mínima. Esta foi tirada num dos momentos de "boa" visibilidade.

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Andei quase uma fora à procura da pista e caso não a encontrasse, a solução seria regressar a Batumi, essa sim com instrumentos de apoio à aterragem.

Quando finalmente vislumbrei a pista tive de fazer duas tentativas de aterragem.
Na primeira, estava completamente desalinhado com a pista e quando finalmente consegui uma aproximação razoável já estava bem para além do ponto de contacto e tinha já poucos metros de pista. Com o terreno molhado as distâncias de travagem aumentam bastante por isso o mais seguro foi abortar e tentar uma segunda vez.
Mesmo na segunda vez, o alinhamento foi tardío por falta de visibilidade mas neste já tinha margem de segurança para uma aterragem minimamente segura e foi o que fiz.

Por esta altura estava bastante enervado e demasiado concentrado para tirar fotografias por isso só vos consigo arranjar esta já na pista.

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Visto que estava a chover a potes ainda estive uma boa meia hora dentro do avião à espera que amainasse e a acalmar-me. Espero mesmo que o tempo melhore.

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E por fim uma linda paisagem deste belo vale verdejante da Georgia. :cool:

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Só hoje vi os posts anteriores e pensava que irias seguir pelo Iraque e Irão.
Nesta altura do ano, nestes países da ex-URSS encurralados entre o Mar Negro e Cáspio., as condições atmosféricas não devem ser as melhores para apreciar a paisagem. E quanto mais para norte pior deve ser.
Qual vai ser a rota?
 
Vou só visitar as montanhas do Cáucaso, que estão mesmo aqui ao lado e depois descer até Teerão.
Vi num tópico de um site internacional uns screenshots de uns vales nos arredores de Teerão e pareceram-me muito bonitos.
 
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