Etapa 28 (EUROPA de novo)
Kutaisi, Georgia (UG26) - Mineralnie Vodi, Russia (URMM)
Distância : 400 km
Tempo de voo: 2:00
Combustível: 18 galões
Tal como o amigo Ulpianus previa, o tempo nesta altura do ano por estes lados não é o melhor. O dia nasceu com uma camada de nuvens relativamente baixa, embora com boa visibilidade junto ao solo.
O plano para hoje é atravessar a cordilheira do Cáucaso, sobrevoando as três montanhas mais altas da Europa.
Ainda estive para adiar o voo, mas um piloto que acabara de aterrar garantiu-me que a camada de nuvens não era muito espessa, abaixo dos picos mais altos e que a Norte da cordilheira o céu estava limpo por muitos quilômetros. Posto isto resolvi arriscar a descolar, sabendo sempre que o regresso era uma forte possibilidade.
Já no ar, é muito fácil constatar que de facto as nuvens estão muito baixas.
Para Norte, já junto às montanhas apercebi-me pela luz solar que havia uma boa aberta nas nuvens por onde poderia trepar sem as atravessar. A última coisa que quero é voltar a encontrar-me coberto de gelo, sem visibilidade e ainda por cima numa zona montanhosa.
Arrisquei percorrer uma rota baixa, dentro de um vale, que supostamente me iria levar até à dita clareira sem ter de entrar nas nuvens.
Quem não arrisca não petisca. A clareira chega e sobra em tamanho para por ela trepar até ao topo das nuvens.
Ainda tive de puxar um pouco pelo motor, mas uma esfrega de poucos minutos só lhe faz é bem para limpar as entranhas. Aqui já no final da subida.
E tal como o colega piloto me tinha avisado, céu limpo pouco depois.
Para Norte, a vista é ainda mais bonita com os cumes gelados a romperem pelas nuvens.
À minha esquerda avistei ao longe o Monte Elbrus, um vulcão inactivo e a mais alta montanha da Europa com uns impressionantes 5642m.
Por esta altura o gelo no vidro ainda ameaçou, mas o ar seco tratou-lhe da saúde em poucos minutos.
No entanto, primeiro queria visitar outras duas montanhas imediatamente a seguir no ranking das mais altas Europeias.
Antes de lá chegar, e já a sobrevoar as zonas mais altas, a paisagem por baixo de mim era de cortar a respiração. Vales profundos banhados por glaciares que metro a metro marcam o tempo à milénios. Infelizmente para muitos destes glaciares o relógio está a chegar ao fim.
Mesmo sendo um simulador, é difícil ficar indiferente a estas paisagens.
Em primeiro plano, à esquerda junto à asa, Dykh-Tau, com 5204m. Em aegundo plano, a famosa muralha de Bezingi com uma cumieira com 12 quilômetros de comprido e rematada pela Shkhara, com 5068m. Depois do monte Elbrus, estas são respctivamente a segunda e terceira montanhas mais altas da Europa.
Seguindo o plano de voo, rumei para noroeste em direcção ao Elbrus.
Se nas etapas anteriores, o conteúdo foi menos emocionante, nesta não me posso conter nas imagens. Foram mais de 100 e garanto-vos que todas tinham lugar neste relato.
Aqui, duas vistas da vertente Norte desta cordilheira. A beleza delas fala por si.
E finalmente o imponente Elbrus a dominar toda a paisagem.
Tal como me tinha assegurado o colega piloto, a Norte o céu estava limpo por alguns quilômetros. A rota até ao meu destino não deve apresentar problemas.
Esta foi tirada praticamente sobre o cume do vulcão.
Para além deste ponto, a cordilheira do Cáucaso ainda se estende por cerca de 200 quilômetros.
No entanto, o meu dia de alta montanha está a acabar e está na altura de rumar para terras mais baixas.
De travões aerodinâmicos abertos, já na descida para baixo das nuvens, percebe-se nesta imagem a imponência do Elbrus que domina toda a paisagem. Em terra de gigantes, só um tem o título de "o Monte".
Já a chegar a Mineralnie Vodi, as nuvens ainda não cobriam tudo e foi relativamente fácil serpentear por uma rota até ao destino.
Mineralnie Vodi é uma cidade relativamente recente. Apareceu no século dezanove como uma aldeia de apoio à linha férrea entre Rostov do Don e Baku no Arzebaijão e foi só na era Soviética que recebeu o estatuto de cidade.
Sobre a cidade com a pista à vista.
E por fim toca a dar descanso ao caracol e digerir esta fantástica etapa.
Tive de fazer um desvio na minha volta ao mundo, mas esta etapa mostrou que valeu a pena. Seria uma grande perca, passar aqui ao lado e não ficar a conhecer esta magnífica região.
P.S:
Só uma pequena nota.
Como disse logo no incício do tópico, toda esta volta ao mundo é feita dentro do universo do "FSEconomy". Uma aplicação online que introduz a vertente financeira no jogo. Para essa aplicação é imperativo que os aviões descolem do último local onde aterraram.
Infelizmente, embora pela primeira vez, o Microsoft Flight Simulator crashou-me já próximo da aterragem, pelo que a nível do FSEconomy é como se o voo nunca tivesse ocorrido. Assim sendo, não houve outra hipótese que não fosse refazer o voo. Este segundo voo já foi feito embora com pequenas alterações e irei postar o relato amanhã, mas visto que foi uma repetição irei numera-lo 28a e não o considerarei como uma verdadeira etapa.
Kutaisi, Georgia (UG26) - Mineralnie Vodi, Russia (URMM)
Distância : 400 km
Tempo de voo: 2:00
Combustível: 18 galões
Tal como o amigo Ulpianus previa, o tempo nesta altura do ano por estes lados não é o melhor. O dia nasceu com uma camada de nuvens relativamente baixa, embora com boa visibilidade junto ao solo.
O plano para hoje é atravessar a cordilheira do Cáucaso, sobrevoando as três montanhas mais altas da Europa.
Ainda estive para adiar o voo, mas um piloto que acabara de aterrar garantiu-me que a camada de nuvens não era muito espessa, abaixo dos picos mais altos e que a Norte da cordilheira o céu estava limpo por muitos quilômetros. Posto isto resolvi arriscar a descolar, sabendo sempre que o regresso era uma forte possibilidade.
Já no ar, é muito fácil constatar que de facto as nuvens estão muito baixas.
Para Norte, já junto às montanhas apercebi-me pela luz solar que havia uma boa aberta nas nuvens por onde poderia trepar sem as atravessar. A última coisa que quero é voltar a encontrar-me coberto de gelo, sem visibilidade e ainda por cima numa zona montanhosa.
Arrisquei percorrer uma rota baixa, dentro de um vale, que supostamente me iria levar até à dita clareira sem ter de entrar nas nuvens.
Quem não arrisca não petisca. A clareira chega e sobra em tamanho para por ela trepar até ao topo das nuvens.
Ainda tive de puxar um pouco pelo motor, mas uma esfrega de poucos minutos só lhe faz é bem para limpar as entranhas. Aqui já no final da subida.
E tal como o colega piloto me tinha avisado, céu limpo pouco depois.
Para Norte, a vista é ainda mais bonita com os cumes gelados a romperem pelas nuvens.
À minha esquerda avistei ao longe o Monte Elbrus, um vulcão inactivo e a mais alta montanha da Europa com uns impressionantes 5642m.
Por esta altura o gelo no vidro ainda ameaçou, mas o ar seco tratou-lhe da saúde em poucos minutos.
No entanto, primeiro queria visitar outras duas montanhas imediatamente a seguir no ranking das mais altas Europeias.
Antes de lá chegar, e já a sobrevoar as zonas mais altas, a paisagem por baixo de mim era de cortar a respiração. Vales profundos banhados por glaciares que metro a metro marcam o tempo à milénios. Infelizmente para muitos destes glaciares o relógio está a chegar ao fim.
Mesmo sendo um simulador, é difícil ficar indiferente a estas paisagens.
Em primeiro plano, à esquerda junto à asa, Dykh-Tau, com 5204m. Em aegundo plano, a famosa muralha de Bezingi com uma cumieira com 12 quilômetros de comprido e rematada pela Shkhara, com 5068m. Depois do monte Elbrus, estas são respctivamente a segunda e terceira montanhas mais altas da Europa.
Seguindo o plano de voo, rumei para noroeste em direcção ao Elbrus.
Se nas etapas anteriores, o conteúdo foi menos emocionante, nesta não me posso conter nas imagens. Foram mais de 100 e garanto-vos que todas tinham lugar neste relato.
Aqui, duas vistas da vertente Norte desta cordilheira. A beleza delas fala por si.
E finalmente o imponente Elbrus a dominar toda a paisagem.
Tal como me tinha assegurado o colega piloto, a Norte o céu estava limpo por alguns quilômetros. A rota até ao meu destino não deve apresentar problemas.
Esta foi tirada praticamente sobre o cume do vulcão.
Para além deste ponto, a cordilheira do Cáucaso ainda se estende por cerca de 200 quilômetros.
No entanto, o meu dia de alta montanha está a acabar e está na altura de rumar para terras mais baixas.
De travões aerodinâmicos abertos, já na descida para baixo das nuvens, percebe-se nesta imagem a imponência do Elbrus que domina toda a paisagem. Em terra de gigantes, só um tem o título de "o Monte".
Já a chegar a Mineralnie Vodi, as nuvens ainda não cobriam tudo e foi relativamente fácil serpentear por uma rota até ao destino.
Mineralnie Vodi é uma cidade relativamente recente. Apareceu no século dezanove como uma aldeia de apoio à linha férrea entre Rostov do Don e Baku no Arzebaijão e foi só na era Soviética que recebeu o estatuto de cidade.
Sobre a cidade com a pista à vista.
E por fim toca a dar descanso ao caracol e digerir esta fantástica etapa.
Tive de fazer um desvio na minha volta ao mundo, mas esta etapa mostrou que valeu a pena. Seria uma grande perca, passar aqui ao lado e não ficar a conhecer esta magnífica região.
P.S:
Só uma pequena nota.
Como disse logo no incício do tópico, toda esta volta ao mundo é feita dentro do universo do "FSEconomy". Uma aplicação online que introduz a vertente financeira no jogo. Para essa aplicação é imperativo que os aviões descolem do último local onde aterraram.
Infelizmente, embora pela primeira vez, o Microsoft Flight Simulator crashou-me já próximo da aterragem, pelo que a nível do FSEconomy é como se o voo nunca tivesse ocorrido. Assim sendo, não houve outra hipótese que não fosse refazer o voo. Este segundo voo já foi feito embora com pequenas alterações e irei postar o relato amanhã, mas visto que foi uma repetição irei numera-lo 28a e não o considerarei como uma verdadeira etapa.
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