I_Eat_All
Plasma Beam!
Estava a delimitar uma diferença da D5300 para a D5500, a mais importante. Velocidade de escrita.
Senão a D5500 era simplesmente pior do que a D5300. Como dizes é uma nuance.
Mas... Também estás errado. Já que já fiz a tabela é só adicionar mais um campo.
| . | D5300 | D5500 | D7100 |
| FPS | 5 | 5 | 6 |
| MB/s | 53.7 MB/s | 74.2 MB/s | 72.1 MB/s |
| RAW+JPEG | 40 fp30s | 51 fp30s | 31 fp30s |
| RAW | 51 fp30s | 76 fp30s | 66 fp30s |
| JPEG | 143 fp30s | 143 fp30s | 114 fp30s |
Atendendo que tem 24 megapixeis na mesma e é suposto mandar mais uma frame por segundo, não é que se distancie - nos JPEGS aposto que está a ser castigada por ser EXPEED 3 em vez de ser guiado pelo EXPEED 4 da D5300 e D5500. Anyway, as Nikon até gama média-alta nisso são piores (quando chegas a uma D4S é um não factor).
Mas até as D800, a grande alteração para a D810 é terem metido o dobro do buffer, e talvez por isso deixou de ser uma camara tão lenta como a original era. Porque nunca foi uma camara propriamente rápida.
Aposto contigo que a D7200 vai dar um 31 a isto. Até porque prometem que agora leva com 18 RAW's ou 100 JPEG's antes de entupir, em contraste com os 6 RAW ou 22 JPEG da D7100.
O que a D7100 tem de melhor é o sistema de pontos de autofocus com mais pontos e um motor de autofocus embutido. Que não sei se ajuda/se é overiden quando a usar lentes com motor embutido.
E tudo discutivelmente não interessa quando estás a começar, só que isso não significa que devam ser ignoradas quando a falar de diferenças. E ter um buffer maior era porreiro porque tens muita gente a comprar cartões de memória manhosos ou usar os que já tem e adivinha o que depois vão culpar? Não é o cartão, é a camara.
Não há receitas mágicas aí, é preciso evoluires pela técnica da tentativa erro, como eu estou aliás a fazer. Começar com lentes kit é óptimo, poderias prescindir delas, mas depois não terias acesso a pontos focais como os 55, 45 (43mm é considerado o equivalente à visão humana), 35, 24 e 18mm em lentes. É um bom ponto de partida um brinquedo de ensaio.
E o resto é escolheres um corpo que, para começar, não te limite demais. Caso da Canon 1200D (fraca fraca fraca) e da Nikon D3300 (que é boa mas é incrivelmente capada a nivel de software. Nem suporta auto-bracketing).
Dando-te a resposta enlatada, no entanto, a Canon é overpriced nos segmentos baixos, vive demasiado de nome. Ao passo que a Nikon esforça-se bem mais por não defraldar do cliente nestes segmentos baixos.
Não para dizer que a Canon só tem porcaria no segmento baixo. A 100D quando saiu conseguia ser interessante, e a 750D não é má só que é tendencialmente cara. Fazendo analogias, a Canon é tipo Volkswagen das camaras, vende muito e tem nome, puxa um bocadinho nos preços. Não é má por isso, mas consegue ser cara.
Quando chegas ao segmento de topo é que começa a dar mais luta, as Canon são melhores camaras de filmar (forma como o autofocus funciona bem enquanto filmam, deve ter ligação ao facto da Canon ser lider de mercado actualmente com as camaras de filmar dedicadas tipo a XF100), têm um live-view melhor e passam a ter buffers gigantes que ajudam quando a tirar fotos em sequencia. As Nikon têm sido mais fracas nesta ultima em anos recentes e estão a melhorar nisso. Em contrabalanço a Canon às vezes parece que anda a fugir dos ISO's altos porque não está a competir por aí além.
As lentes é um sistema, é coisa para teres de investir algum tempo a aperfeiçoar e completar, nas palavras do Henry Ford, "se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam ter-me-iam dito um cavalo mais rápido".
Tu não sabes exactamente o que queres ainda... Eu também não. E mesmo que soubesses os teus objectivos vão mudar.
Coisas tão simples como... Eu em Portugal usava muito filme analógico e ultimamente a preto e branco porque o meu foco era retratos (also: equipamento bom ao desbarato quando falamos de camaras analógicas). Aqui em Londres e se quero capturar paisagem isso torna-se uma abordagem sem sentido. Além de que planeio fazer tratamento de imagem por cima, investir numa digital boa (finalmente) tornou-se imperativo.
Toda a gente tem as suas fases e daí vêm a situação que não é uma lente que te vai responder às tuas necessidades, é várias, é um sistema.
):
(não ligues, eu sou um bricalhão