Pouco mais venho adiantar à conversa, já que o essencial já foi dito.
No entanto, creio que é necessário referir mais duas coisas:
1 - As editoras (e não as produtoras) são demasiado arrogantes e gananciosas, pretendendo ganhar a maior margem de lucro possível, o que transforma os produtos multimédia em algo muito caro para o nível de vida médio do cidadão europeu que se insere no público alvo dos jogos de pc, e que no nosso país, tem ainda a agravante de estar associado ao que o nosso governo nos rouba com impostos, de percentagens absurdas, aplicados sobre os produtos.
Um jogo custar acima de 30 euros é ridiculo, especialmente quando pouca segurança existe sobre a qualidade final do mesmo (veja-se o caso do Soldier of Fortune 3...entre tantos outros..)
Os produtores nem são, muitas vezes, os que ganham mais nisto tudo, mas as editoras - procurando o retorno rápido para o seu investimento, pressionam os produtores a mudar a postura, a criticar abertamente a pirataria, a criarem sequelas e sequelas, etc...
2 - Porque não oferecem extras? Algo que compense eu optar pela oferta deles e não pela dos "piratas"? Algo que não se baseie em pressões baseadas no medo (medo da lei, de acabar com a indústria, de que mudem de plataforma, blá, blá...). Podem oferecer concept art, a banda sonora, entrevistas, packaging inovador e interessante, action figures, descontos noutros produtos, subscrições para serviço multiplayer, demonstrações, jogos mais antigos, ect..
O futuro é incerto e enquanto as produtoras e as editoras não decidirem estar do lado dos jogadores e não do "outro lado" vão continuar a perder, porque piratas sempre existiram e vão continuar a existir - quer no alto mar, quer nas internetes, quer nas consolas e PCs...