@Minguno desconhecia esta entrevista do Lula sobre o Software Livre, diz-me uma coisa e continuam a utilizar no Brasil o Software Livre ou recuaram e regressaram ao janelas?
Neste momento andam numa corda fina, depois da chegada da Wilma houve retrocessos em posições assumidas no entanto , é um caso diferente já que a aposta do Brasil foi ter ao longo do tempo passado premiado muito o uso de SL (ou seja já fez), onde mais importa - backup de sector ou seja o Brasil é dos poucos países que sim tem efectivamente ainda hoje um cluster capaz enlencado a GNU/Linux, não obstante o caminho feito depois de Lula foi muito menos ligado efectivamente a semear mais projectos e mais voltado a uma posição mais despecebida enquanto bandeira institucional, no entanto e por trás do desenvolvimento do Brasil no sector (estratégico) continua hoje a ser provido daquilo que semearam no passado ou seja um alto poder de autonomia e de decisão.
No entanto já houve muitas notícias de passagens a privado e mesmo casos de passagens a privado em sectores regionais no Brasil .
O que o Brasil tem é uma estrutura que é uma alternativa, quadros muito competentes neste âmbito e portanto continua com esse potencial, só que a chama esmoreceu um pouquinho nos últimos anos , uma coisa foi o temp ode Lula outra é o de agora.
O Brasil é hoje ainda um potente baluarte GNU/Linux e um dos casos mais óbvios de contribuição para desenvolvimento próprio e suporte a ele assente não só em Sfotware livre - rede , como também com sistema livre GNU/Linux - plataforma como cervos motores de autonomia de sector que depois vai afectando outros subjacentes, indústria, ensino, acessibilidade do tecnológico a baixo preço etc...
É o que eu acima disse - o que o Brasil fez diferente foi semear diferente a montante que a jusante lhe dá outras oportunidades e o situou - situa como concorrente e não como aderente.
E nem por isso vimos alguma vez a Microsoft ter menos poder de negócio no Brasil ou seja tem muitos milhões de clientes o que prova bem que o uso de SL e Sistemas livres impulsionados por políticas de estado e de suporte rede (Univs, empresas, negócios) não tem porque ser uma ameaça arrasadora para os sistemas privados, no entanto a resposta dos privados é sempre a mesma tentar controlar as políticas de estado porque depois têm todo o caminho já feito e facilitado.
A grande ameaça aos sistemas privados é que as empresas que fabricam hardware o suportem para GNU/Linux aí sim existe uma tão alta diferença e economia que nesse ponto o GNU/Linux seria sim uma ameaça muito forte para elas, daí que empresas não ligadas ao livre e privadas contribuam para se colocar em projectos afins do sector que abarcam sistema livre.
Mas sim no Brasil os projectos estão lá mas efectivamente a perder força no Brasil de hoje , por dentro (redes) tenho conhecimento de quererem uns continuar pelos proveitos já vistos e outros a querer mudar e quando a decisão depende de um pequeno grupo ou de um âmbito regional se não houver um claro suporte de linha institucional (governo) a usar o livre o que tende a acontecer é que a níveis mais baixos torna-se muito volátil a capacidade de controlar essas decisões (sem tantos meios os planos quase que são de 2 folhas e portanto sai como calha) , portanto depende ou de Universidades e seus pareceres mais comissões de avaliação neutral ou de um fazer quase de conta se não há linha que dá no que às vezes vamos vendo em que se decide para uma parte sendo como for, muitas vezes nem com constantes apelos de quem sabe do sector se conseguem decisões válidas porque depois quem realmente decide , fá-lo pensando ou querendo mesmo ir para um lado às vezes não pensando no bem público mas sim num bem monetário de presente , ou de um pseudo-aliança que potencia ... etc - às vezes os decisores pouco entendem do assunto e pouco entendendo pensam na marca e dizem isto é o melhor e ainda por cima às vezes pedem eles pareceres às próprias entidades que vendem e portanto a escolha só pode ser uma. O GNU/Linux continua hoje em dia a depender muito do factor análise / plano de âmbito Universidade e empresas de SL ou seja pouco ou nada podem competir com quem pode mover milhões só com pressão para certo fim.
A escolha de GNU/Linux é mais voluntária do que outra coisa se um estado não consegue ver a oportunidade quase que há partida de pouco vale haver discussões e análise pois pelo caminho é muito possível que chegue alguém com umas licenças free no inicio, um investimento ou pseudo-investimento etc e assim torna-se tudo muito difícil. Acho que me entendes.
POr exemplo no caso Russo tu tens hoje a nação já com as unidades críticas com GNU/Linux mas as redes Regionais, institutos de acesso público ainda sem plano, o que o governo Russo quer é tornar isso como regra para tudo o público e depois tens um jogo político que chegou agora em que há quem defenda boicote - ou seja barrar produtos mesmo para usuários ( ora isso é apenas jogo político alimentado pelo facto de que tb ao teres uma empresa estrangeira a dominar instituições com portas traseiras etc acontece que podes tu estado estar a ser monitorizado para sabe-se lá que fim , esta posição prova no entanto que o GNU/Linux é alternativa pois ninguém falaria sem alternativa mas que até hoje ela não foi sequer pensada, mas isso não é positivo os usuários devem poder escolher o que querem ou seja todas as opções devem ser aceites , outra coisa é a nível estado) .
E pronto nesse ponto estariamos a ver o uso de GNU/Linux ser sacado quase como arma de arremesso de um jogo de pressão entre países e multinacionais, é assim que nós andamos , dependemos muito da vontade de quem sabe e quer em entender o óbvio . Na Argentina eu li uma pessoa que colaborou muito nos grupos de trabalho adizer que muitas vezes não existe maneira nem com documentos à frente que provam o contrário os decisores decidem à parte livre.
É muito uma questão de vontade, mais do que preço ou implementação já que as máquina e infraestruturas estão lá é só dar-lhes um uso com um plano diferente e mais público em sí do que entregar a uma empresa que o fim é ela ganhar o seu dinheiro.
É uma questão que se discute muito nos fóruns GNU/Linux e se tu leres os fóruns GNU/Linux nós estamos todos de um lado e se vieres a outros há quem defenda outro é um choque de opiniões muito forte. MAs que na verdade é bastante óbvio é bem simples - tu teres a fábrica ou tu alugares o espaço para uma pessoa que tem a fábrica.
O estado não se pode vender nem comprar presumo eu havendo alternativas que são baratas e são de uso / fomento próprio creio eu melhores para o fim estatal e seus suporte tecnológico- ciêntificos do sector assim como sector educação etc.
E sim no Brasil ainda continuam a ter muito sector estado com suporte SL GNU/Linux e passaram anos e o Brasil continua a ser um referente nesse âmbito, o que se semeia hoje colhe-se amanhã!