Novas aquisições - Ler o primeiro post (updated)

Bom, hoje é a minha vez... :D

Acabei por comprar a A7R III!

20210410-221538.jpg


(...)
Bela compra, parabéns!
A resolução dá credibilidade à malta do CSI, quando se faz zoom nos olhos e consegue-se perceber a silhueta do fotógrafo e o reflexo dos prédios atrás.
Bah, menino... os gajos usam hiper-ultra-algoritmos xpto que sacam essa informação e mais alguma de uma simples câmera de CCTV :lol: Com jeitinho até fazem análises ao ADN das pessoas que aparecem na fotografia
 
Bela compra, parabéns!
Pelo menos eu penso que foi. :) Mas achei super manhoso, andei a pedir número de série, mandar mail à loja e à Sony para tentar garantir que não era roubada nem grey market. Tipo, quem é que vende uma máquina a perder 1000€ um mês depois de a comprar?! Depois lá percebi o motivo, fizeram-lhe uma excelente proposta em pré-venda para a A1 e a pessoa quis aproveitar.

Ainda tive direito aos meus 5min de fama e a impressionar a mulher (que quando me conheceu, a fotografia já não existia de todo na minha vida), quando dei o meu mail à pessoa para me enviar cópia da factura e ele se sai "pera lá, tu és Rui Marto? Eu conheço-te! Ou conheço o teu nome, tu eras profissional há uns anos atrás!". :biglaugh: Serviu para ela validar a compra e não me pôr a pão e água um mês por ter gasto 2000€ numa máquina.

Bah, menino... os gajos usam hiper-ultra-algoritmos xpto que sacam essa informação e mais alguma de uma simples câmera de CCTV :lol: Com jeitinho até fazem análises ao ADN das pessoas que aparecem na fotografia
Brinca... O plug-in "Super Resolution" do Photoshop foi comprado a eles. A Adobe andou anos de joelhos a implorar pelo licenciamento disso.
Mas tou a imaginar que quando começar a usar a 55mm ou a 85mm, vou ter que andar no photoshop a distorcer os reflexos nos olhos, é um bocado creepy quando se consegue perceber o que é (embora a 35mm só com pixel peeping, não acredito que num A3 se veja).
 
@Rui Marto Parece-me um belo negócio, realmente :) Muito bem :biglaugh:

E também acho uma boa escolha a 35mm f/1.8. Não é que conheça a lente, porque não conheço de todo, mas primes f/2.8 custam-me a engolir, nas situações em que existam zooms na mesma distância focal e com a mesma abertura. A meu ver, uma prime, para valer a pena, tem que oferecer algo de exclusivo face às zooms que façam o mesmo, e só aceito o tamanho como argumento se a lente for barata (tipo a minha pancake 40mm f/2.8). Tu com f/1.8 ao menos já entras no território em que dificilmente farias "o mesmo" com um sensor mais pequeno, e acho que é para isso que se compra o sensor maior.

O EVF é realmente muito estranho de se usar e se este é considerado bom, não imagino o que seja um mau. Pode ser falta de hábito, mas meu querido OVF. Claro que há de ter as suas vantagens, info, ampliações, etc, mas a imagem ainda é sofrível.
O AF, se calhar é da lente ou da minha memória se calhar me dar uma percepção errada, mas não parece nenhum "wow" face ao que me lembro de DSLRs de há 10 anos atrás.
Não sei se esse será exactamente o mesmo que tenho na R6, mas imagino que seja pelo menos muito próximo.
É assim, não é um OVF, evidentemente, mas após passar os primeiros dias de adaptação, já consigo usá-lo sem ficar com o olho esquerdo cansado (por forçar demasiado). Agora já vou conseguindo usar a câmara com os dois olhos abertos, ou pelo menos com o olho esquerdo relaxado.
Não noto a pixelização acentuada que noto nos de 2,3M, por exemplo. Neste, consigo distinguir os píxeis se estiver a prestar atenção ao recorte das letras e ícones, mas é se estiver mesmo a ser minucioso. Nos outros não, a pixelização era claramente visível.
Em luz dura não engana nada, nota-se bem que é um ecrã e a imagem não nada de especial. Em luz suave a imagem fica muito boa, com boas cores.
A minha desce até umas 25 ou 20fps em pouca luz, para simular correctamente a exposição, e durante a focagem single shot pode descer mais (mas só durante a focagem). Havendo luz suficiente, vai para as 60 ou 120fps, conforme o que eu escolha (tenho usado 60).
Depois é aquela coisa, com a simulação de exposição, assim que te habituares...cada disparo que faças sai com a informação toda, não estouras nada.

EDIT: já estive a pesquisar um bocadinho e parece que afinal o teu e o meu EVF são bem diferentes.

Em termos de focagem, as minhas lentes não elevam a R6 a todo o seu potencial, mas é pelo menos tão rápida como uma DSLR, com as vantagens de conseguir continuar a focar bem em muito menos luz, de acompanhar muito melhor motivos em movimento, e de ter focagem em toda a frame. São claramente câmaras mais inteligentes.




@m4ndr4ke meanwhile o sofá está resolvido:
Ora aqui está alguém com prioridades😂
 
Última edição:
@Rui Marto Parece-me um belo negócio, realmente :) Muito bem :biglaugh:

E também acho uma boa escolha a 35mm f/1.8. Não é que conheça a lente, porque não conheço de todo, mas primes f/2.8 custam-me a engolir, nas situações em que existam zooms na mesma distância focal e com a mesma abertura. A meu ver, uma prime, para valer a pena, tem que oferecer algo de exclusivo face às zooms que façam o mesmo, e só aceito o tamanho como argumento se a lente for barata (tipo a minha pancake 40mm f/2.8). Tu com f/1.8 ao menos já entras no território em que dificilmente farias "o mesmo" com um sensor mais pequeno, e acho que é para isso que se compra o sensor maior.
Às vezes é a cena do tamanho... Mas claro que mesmo com panquecas, a certo ponto um zoom é mais pequeno que andar com 3 ou 4 primes (até porque não há todas em panqueca).

Não sei se esse será exactamente o mesmo que tenho na R6, mas imagino que seja pelo menos muito próximo.
É assim, não é um OVF, evidentemente, mas após passar os primeiros dias de adaptação, já consigo usá-lo sem ficar com o olho esquerdo cansado (por forçar demasiado). Agora já vou conseguindo usar a câmara com os dois olhos abertos, ou pelo menos com o olho esquerdo relaxado.
Não noto a pixelização acentuada que noto nos de 2,3M, por exemplo. Neste, consigo distinguir os píxeis se estiver a prestar atenção ao recorte das letras e ícones, mas é se estiver mesmo a ser minucioso. Nos outros não, a pixelização era claramente visível.
Em luz dura não engana nada, nota-se bem que é um ecrã e a imagem não nada de especial. Em luz suave a imagem fica muito boa, com boas cores.
A minha desce até umas 25 ou 20fps em pouca luz, para simular correctamente a exposição, e durante a focagem single shot pode descer mais (mas só durante a focagem). Havendo luz suficiente, vai para as 60 ou 120fps, conforme o que eu escolha (tenho usado 60).
Depois é aquela coisa, com a simulação de exposição, assim que te habituares...cada disparo que faças sai com a informação toda, não estouras nada.

EDIT: já estive a pesquisar um bocadinho e parece que afinal o teu e o meu EVF são bem diferentes.
Estás a falar chinês. :D Eu reparei assim que liguei a máquina e vi pixeis por tudo quanto era contorno. Mas sim, acho que é uma questão de hábito.
Hoje estive a tirar fotos à tarde e independentemente de tudo, o facto de meter a máquina em MF e assim que toco no anel aquilo amplia tipo a 6x ou lá o que é, faz toda a diferença para focar manualmente. Isso sim, teve um efeito wow. Desde a Olympus OM-1 do meu primo quando tinha uns 10 anos que não usava nada tão fácil de focar à mão. :D

Em termos de focagem, as minhas lentes não elevam a R6 a todo o seu potencial, mas é pelo menos tão rápida como uma DSLR, com as vantagens de conseguir continuar a focar bem em muito menos luz, de acompanhar muito melhor motivos em movimento, e de ter focagem em toda a frame. São claramente câmaras mais inteligentes.
Sem dúvida. Continua a achar que há drawbacks e que o que disse aqui há 10 anos era verdade, que ainda iam demorar muito a apanharem DSLRs. Mas de facto o feature set hoje em dia compensa bem qualquer downside que tenham.

Ora aqui está alguém com prioridades😂
E hoje fiz o que disseste, saí para ir tirar fotos e não lhe toquei. Agora tou a tratar delas, por isso também não o uso. :D
 
Por aqui também comprei uma coisinha nova no fim de semana, mas bem mais modesta :p

IMG-20210414-175946.jpg


Fujifilm X-T10 + 16-50 f3.5-5.6

Queria um 2º corpo para time-lapses quando estou a fotografar e a gopro nem sempre dava por ser demasiado wide (e sensor tamanho de ervilha), assim para além de ter um bom sensor consigo usar todas as minhas lentes. Posso aproveitar também para ter 2 tipos de fotos diferentes ao mesmo tempo.

Só queria o corpo, mas ao preço que foi (e estado) veio conjunto, mas vou vender a lente porque não preciso de nada nestas distâncias focais...

Primeiras impressões, super leve, pensei que fosse mais lenta (por estar habituado às xt3/4)e com (quase) tudo o que preciso. Só faltava mesmo carregar por USB, mas vou tratar disso :p

Esta semana fiz uma roadtrip de uma semana e já lhe dei uso, depois vou mostrando os resultados.
 
Última edição:
É uma ideia fixe, podes sempre usar como GoPro de luxo :D O carregador USB deduzo que possas arranjar um carregador de baterias USB e meter na mala ligado a um powerbank, como alternativa a carregar na máquina.
 
É uma ideia fixe, podes sempre usar como GoPro de luxo :D O carregador USB deduzo que possas arranjar um carregador de baterias USB e meter na mala ligado a um powerbank, como alternativa a carregar na máquina.
Eu com a x-t4 (e fazia o mesmo com a 3) carregava directamente por USB com um powerbank, esta tem porta USB mas não carrega. Há umas baterias falsas mas depois não dá por causa da rosca do tripé estar em cima da porta da bateria. Vou tentar abrir a máquina e por uns fios cá para fora. Vamos ver ;p
 
Ah, não tinha percebido que era para ficar ligada no tripé!

E não tens uma borracha qualquer para passar o cabo para dentro do compartimento da bateria sem afectar o encaixe do tripé? Até a minha M200 tinha isso, apesar de bem escondido. A bateria ficava fechada lá dentro normalmente e a ficha ligava em baixo através do buraco, como se estivesse a ligar directo à máquina.
 
eu interesso-me bastante sobre livros técnicos de fotografia.

Tenho alguns em vista mas tenho gasto bastante € em livros no geral e esses têm ficado em espera.

Estou à espera de um em especial que me deixou bastante curioso, um livro de fotografia do Kubrick. Antes de ser o Stanley Kubrick que todos conhecemos, foi assistente num estúdio e nessa altura dedicou-se à fotografia.

Também fico curioso pelo teu Feedback sobre esses em particular.
 
Eu gosto de livros de fotografia, tenho vários, mas mais focados em fotos. O Image Makers Image Takers interessou-me porque normalmente foco-me mais em fotógrafos clássicos e parece-me uma boa forma de modernizar o portfólio.
Para já ando a ver se encontro uma cópia em específico de um livro do Avedon e a tentar escolher entre outros dois dele.
Devo também encomendar hoje o Peter Lindbergh On Fashion Photography, já ando para comprar há uns tempos.
 
Qual é o feedback até agora dos livros?
Ainda não lhes peguei, tenho outros à frente, e estou com 3 projectos/trabalhos em simultâneo. Não tenho sequer lido todos os dias.
Aproveitei para comprá-los naquela altura porque estavam os dois ao preço mais baixo de sempre.
Estes não são tanto “livros técnicos”, embora possam incluir esses aspectos, porque lá está, a técnica tem sobretudo que estar dominada para não se pensar muito nela.
Falam mais do processo de trabalho. Questões como “no que te inspiras?”, “como orientas os teus sujeitos?”, falar de fotos específicas e explicá-las, entre outras coisas. É tipo mini palestras com uma série de fotógrafos duma vez. Pessoalmente, acho essa parte a mais importante. Podem tirar-se dicas muito valiosas daí.

Azul e branco é do Photo Work. As outras são do Image Makers.

Pode não parecer nada de especial, mas o Photo Work tem ~250 páginas disto e o Image Makers são 300 com letras mais pequenas e com fotos. Há muita informação nestes livros.

Entretanto também recebi o Ville de Calais, do Henk Wildschut. Já conhecia o projecto e tinha interesse no livro. Também recebi feedback positivo dele, então aproveitei e avancei logo.
6-E811-F34-E352-431-B-AB4-F-1-DB6-FF243789.jpg
 
Última edição:
Estes não são tanto “livros técnicos”, embora possam incluir esses aspectos, porque lá está, a técnica tem sobretudo que estar dominada para não se pensar muito nela.
Falam mais do processo de trabalho. Questões como “no que te inspiras?”, “como orientas os teus sujeitos?”, falar de fotos específicas e explicá-las, entre outras coisas. É tipo mini palestras com uma série de fotógrafos duma vez. Pessoalmente, acho essa parte a mais importante. Podem tirar-se dicas muito valiosas daí.

É isso que procuro, livros técnicos não me interessam tanto, não só porque tenho vários, mas também acho que sei o suficiente e se surgir algum desafio, tenho noção do que será possível e diria que facilmente encontro como fazer (aliás, tens algo sobre isso na página à direita do Image Makers).
Essas perguntas que tocas no fundo são-me mais interessantes nesta fase, perceber os processos, origem das ideias e intenção nas mensagens.
Como referi quando comecei a ver da A7, estou a pensar voltar ao mercado, mas quanto mais não seja porque a minha mulher precisa para o trabalho dela, por isso quero coisas que me ajudem a desligar do "day job" e a reflectir mais sobre as fotos que tiro.
 
Com técnico eu referia-me à leitura de imagens, à produção das mesmas e à produção de projectos fotográficos.

O Alex Webb tem vários livros deste género e eu tenho alguns em casa.

A técnica a que me referia não era à dos equipamentos.

Interessa-me mais o procedimento teórico da construção e leitura de imagens, assim como filosofia, do que a técnica dos equipamentos. Eu sou averso a isso.
 
Esse tipo de objectivas acho que continua a ser perfeitamente saudável comprar. Não são caras, portanto não tem grande importância se o mount está em fim de vida ou não.

Penso que irás gostar. Face à Mark II essa é uma lente com retoques em todos os aspectos, foi totalmente modernizada. Não faz pentágonos, já tem mais resistência a flares, é mais robusta, e tem um motor que já não faz grande barulho. É muito porreira para o seu preço.
 
Back
Topo