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Hoje aproveitei as promoções de black friday e encomendei uma Fui X-T30 com a 18-55.

A ideia é começar a substituir a Sony A7 II e restante material Sony. Antes tinha uma Olympus e até gostava imenso do sistema M43, mas já uns 3 anos deixei-me entusiasmar com as baixas de preços das full frame e troquei para esta A7II, mas hoje reconheço que para mim foi uma decisão estúpida. O tamanho de um sistema full frame não é para mim, embora a A7II esteja longe de ser das piores FF, ainda assim são 600 gr só o corpo e depois as lentes de qualidade são absolutamente gigantes e custam tanto como uma mota... Resumindo, acabei por ficar com um setup muito mais limitado, o tamanho foi sendo um problema e com o tempo passei a usar muito menos a câmara e muito mais o telemóvel. Antes que deixe de ter qualquer valor no mercado de usados é a hora de saltar fora do sistema.

Ainda andei a namorar a Olympus E-M5 MK III, mas não consigo justificar o preço, ainda por cima agora são feitas em plástico e não em magnésio como antes. É que tirando o melhorado sistema de focagem parece ser exactamente a mesma tecnologia que tinha a minha antiga Olympus de há não sei quantos anos, aparentemente deixaram de inovar.

Acabei por ir para a Fuji X-T30, vamos lá ver como me adapto.
 
Atenção que na em5 mk3 também meteram o sensor de 20 mpx.

Eu comprei a x-t3 há 2 anos porque queria mirrorless, e queria algo pequeno e leve. Comprei a Panasonic g80 mas não consegui lidar com o ruído dos sensores de 16mpx. A olympus chegou 2 anos mais tarde (a em1 mk2 era overkill para mim) e a fuji ganhou um cliente.

Vais gostar. Eu também há muito que gostava de passar para ff, mas o preço é peso das lentes são um absurdo, e como o plano é continuar. A viajar, peso é importante.
 
FF é para quem como specs e charts ao pequeno almoço.

Para quem gosta de fotografia pela fotografia e não anda a fazer pixel peeping extremo, qualquer sistema oferece boas opções e resultados comparáveis a FF.
 
Hoje aproveitei as promoções de black friday e encomendei uma Fui X-T30 com a 18-55.

Dependendo do preço foi uma boa compra. A XT30 é pequena em tamanho mas grande em features. Da curta experiência que tenho com a máquina, recomendo um extensor do grip que para mim foi o grande senão. Essa lente juntamente com a 50-230 ou idealmente até a 55-200 fazem um excelente combo e com a saída da 10-24 MKII talvez consigas mais tarde encontrar uma MKI a bom preço usada.

FF é para quem como specs e charts ao pequeno almoço.

Para quem gosta de fotografia pela fotografia e não anda a fazer pixel peeping extremo, qualquer sistema oferece boas opções e resultados comparáveis a FF.

Para certos tipos de fotografia são factuais as vantagens de um sensor maior, dado que tal como nós, obedecem às leis das física. Isso reflete-se, por exemplo, tanto em comparações M43 - APSC, como FF - MF.

Depois cabe a cada um saber, consoante o seu budget e necessidades, até onde quer e deve ir.
 
Eu não disse que não existiam diferenças.

95% das pessoas (números mandados ao ar, não vi estudo nenhum) não imprimem as suas fotos em dimensões consideráveis ou talvez não imprimam de todo, provavelmente nem monitores decentes com resolução/polegadas suficientes para aproveitar os sensores que têm nos equipamentos (sejam eles FF ou não). Já para não dizer que na grande maioria, as suas fotografias não vão além do ecrã de um telemóvel, redimensionadas pelo instagram, facebook e afins.

Tirando moda e eventualmente paisagem (profissionais), não há razões técnicas relativas a “qualidade”, seja lá o que isso queira dizer a cada um de nós, que justifiquem ter um sensor maior.

A única razão não profissional para teres uma FF é quereres/poderes, o que é razão mais que suficiente diga-se de passagem. Não é preciso desculpas e gráficos que escrutinam à ínfima as prestações dos equipamentos, baseados em testes e pontuações, no mínimo questionáveis.
 
Eu já me deixei destas guerras, e agora não ligo tanto ao equipamento (antes sofria fortemente de GAS).

Mas...
O sistema FF, acessível como é hoje em dia, para mim, compensa sempre.

Eu tenho uma MFT (Panasonic GX9) e uma Nikon Z 6.
Se antes usava bem mais a MFT para a "foto mais ocasional", era porque a D810 que tinha era pesadissima.

A Z 6 veio mostrar-me isso.
Agora, com a 35mm 1.8, tenho um combo leve (não pequeno, mas leve e bem ergonómico) e vejo-me a usar mesmo pouco a Panasonic.
A qualidade de um sensor FF acaba por compensar em muitas situações (nomeadamente em interiores, que é onde faço muitas fotos à família).

Cumps
 
Full-frame tem recursos interessantes. Para mim, uma das coisas que mais gostei na transição de APS-C para FF foi o facto de ter passado a ter pelo menos a mesma qualidade de imagem (em ISO elevado) sem ter que recorrer a lentes prime, isto é, se antes eu procurava uma combinação de, por exemplo, lente 35mm f/1.8 + 85mm f/1.8, agora resolvo isso com 24-70 f/2.8 + 70-200mm f/2.8 e ainda ganho a cobertura dessas distâncias focais todas sem interrupções. Passei a ter um kit consideravelmente mais versátil. Pego naquelas duas e sinto que estou pronto para tudo, sem ter que pensar muito.
 
Como é óbvio há vantagens num sistema full frame, é indiscutível que as imagens são muito mais limpas e nítidas, o controlo da profundidade de campo é totalmente diferente, etc... mas é tudo uma questão de compromissos. E os compromissos que tenho que fazer no meu caso começaram a incomodar mais do que as vantagens que tenho. O peso do corpo, o tamanho, peso e preço das lentes são factores que não se pode ignorar.

Agora, a decisão na altura foi por um motivo simples de explicar, foi por puro capricho. Eu uso máquinas reflex desde o tempo do filme que naturalmente eram full frame, e uso DSLR desde o tempo da Nikon D70, numa altura em que as limitações eram muito maiores do que são hoje e onde a diferença para uma full frame era abismal. A ideia de um dia ter uma full frame foi ficando sempre, quando as Nikon D7xx e as Canon 5D começaram a aparecer a preços mais acessíveis fui ficando tentado, até que a A7 II apareceu a um bom preço e o corpo muito mais compacto do que as outras. Na altura nem pensei muito no assunto. E a verdade é que gostei da câmara e tenho fotografias excelentes tiradas em situações que com a minha antiga Olympus não teria conseguido.. Mas no meu caso não se justifica, era quase como agora trocar o meu carro por um jipe só porque uma vez por ano vou à terra da minha avó e há lá sítios fixes para fazer TT.... Resumindo, foi giro ter uma full frame, mas vou saltar fora...
 
Eu passei de uma 5d3 para uma Fuji XT1 e posteriormente para uma XT3 não me arrependo minimamente, pelo contrário foi das minhas melhores decisões, passei a fotografar mais e aquilo que perdi em termos de qualidade de imagem ganhei depois nas cores tipicas da Fuji, tornei-me um fã Fuji ;)
 
Nitidez, resolução, definição, nada disso tem a ver com o tamanho do sensor.

Eu nunca disse que o tamanho do sensor não tinha impacto na imagem.

O que disse é que as pessoas fazem uma avaliação incorrecta das suas necessidades e justificam-na com o equipamento.

Por outras palavras, o pessoal justifica as suas compras erradamente, para não assumir a única razão, GAS.

O que depois, leva a que, erradamente, se culpe o equipamento por falta de resultados. E se crie a ideia de necessidade.

A maior parte das pessoas ganhava mais em gastar o €€ a consumir fotografia que em material para a fazer.

As diferenças na imagem entre diferentes sensores são tão notórias que em testes cegos ninguém acerta...
 
Última edição:
Não sei de quem estás a falar, mas eu não procuro justificação nenhuma, nem culpei nada nem ninguém. Sei perfeitamente que comprei uma full frame por puro capricho e não foi por necessidade real nenhuma, foi aliás precisamente isso que eu disse...

Mas lá porque foi uma compra por capricho não quer dizer que do ponto de vista técnico não goste mais dos ficheiros que saem dela do que dos ficheiros que saiam da minha antiga Olympus. Eu sei que uma máquina sozinha não tira fotografias, mas também sei apreciar quando tenho uma ferramenta melhor para o trabalho.
 
Não sei de quem estás a falar, mas eu não procuro justificação nenhuma, nem culpei nada nem ninguém. Sei perfeitamente que comprei uma full frame por puro capricho e não foi por necessidade real nenhuma, foi aliás precisamente isso que eu disse...

Mas lá porque foi uma compra por capricho não quer dizer que do ponto de vista técnico não goste mais dos ficheiros que saem dela do que dos ficheiros que saiam da minha antiga Olympus. Eu sei que uma máquina sozinha não tira fotografias, mas também sei apreciar quando tenho uma ferramenta melhor para o trabalho.

Não falei de ninguém em particular.

É geral, eu também já tive FF.

Podes gostar do que quiseres claro, apontaste foi características que em nada têm a ver com o sensor.

Daí a minha questão.

A ideia não é ser cínico, cada um faz o que quer com o seu dinheiro e está tudo bem. Estamos apenas a discutir a pertinência do equipamento quando se trata de melhorar os resultados e, aí, diria que praticamente nenhum de nós alguma vez sentiu a limitação de qualquer equipamento antes de fazer a troca.

A única questão que não entra para esta equação é o sentimento ao toque que se tem com determinados equipamentos/sistemas. Aí o gosto é meramente pessoal e nada técnico.
 
Ontem já recebi a X-T30... Ainda mal tive tempo para explorar o que quer que seja, mas gostei muito do design na máquina, os controlos externos são excelentes e finalmente tenho um AF do século XXI [emoji23]

O menu da máquina é que parece ser um bocado caótico... Não estava nos meus planos, mas acho que ainda vou ter que ler o manual.
 
Não falei de ninguém em particular.

É geral, eu também já tive FF.

Podes gostar do que quiseres claro, apontaste foi características que em nada têm a ver com o sensor.

Daí a minha questão.

A ideia não é ser cínico, cada um faz o que quer com o seu dinheiro e está tudo bem. Estamos apenas a discutir a pertinência do equipamento quando se trata de melhorar os resultados e, aí, diria que praticamente nenhum de nós alguma vez sentiu a limitação de qualquer equipamento antes de fazer a troca.

A única questão que não entra para esta equação é o sentimento ao toque que se tem com determinados equipamentos/sistemas. Aí o gosto é meramente pessoal e nada técnico.


Eu nunca disse que fiz o upgrade por necessidade. Mas também não concordo que não haja diferenças... Uma melhor máquina dá-te mais flexibilidade para explorar situações que de outra forma nunca dariam bom resultado.

Por exemplo, com a Olympus que tinha antigamente tirar fotos sem flash dentro de casa era um desafio, porque ISO acima de 1600 já produzia muito ruído cromático e as fotos só serviam se fosse para o Instagram, com a A7II começo a ter o mesmo nível de ruído já para cima de ISO 6400, por isso posso usar velocidades de obturação muito superiores, ou aberturas da lente menores e assim consigo tirar fotos nítidas dos meus filhos que não param quietos.

Ou por exemplo, ter estabilização de imagem dá-te mais flexibilidade para andar sem tripé atrás de ti...

Agora, se vais ser melhor fotógrafo por ter uma melhor câmara? Como é óbvio as coisas não funcionam assim, aliás, diria que as dificuldades é que geralmente levam a melhorar a técnica. Era muito mais metódico com a minha antiga Nikon D70s que só tinha 5 pontos de foco e onde fotos acima de ISO400 já tinham ruído excessivo do que sou hoje.
 
Finalmente agarrei uma A6400 por um preço jeitoso. Veio com a 18-135, que nunca seria a minha escolha, mas vou-lhe dar o benefício da dúvida.

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Embora a A7-III com o line-up de lentes que tinha em mente (falta-me trocar a 70-300 pela Tamron 70-180/2.8, mas ainda não a consegui vender) desse para tudo, a verdade é que sinto falta de um zoom all-around para um uso mais casual, como a 24-105/4.0 - mas o raio da lente é cara como tudo, e ficava mais cara do que paguei por isto tudo.

Como já tinha referido, precisava também do complemento para video (quando fotografo com a A7 III). Servirá também pontualmente como segunda câmera em determinadas situações. E com a 70-180/2.8 permitirá recuperar um pouco mais de "alcance" numa ou outra situação que o requeira e que irei perder com a venda da 70-300.

O form factor é fantástico, mas com lentes pequenas. Esta 18-135, não sendo grande, já começa a esticar as "fronteiras" do que eu desejava... a 16-70/4.0 era a minha escolha e o "limite", mas confesso que a diferença não é assim tanta. Continua a ser um conjunto bem compacto e muito leve. E o material todo (2 máquinas e 4 lentes) continua a caber na Everyday Sling 10L.

Quando tinha MFT, um dos meus conjuntos preferidos era a GX80 + 20/1.7... a A6400 com uma lente semelhante é capaz de ser uma maneira de recuperar algo parecido. Ora bolas, já estou a arranjar desculpas para comprar mais uma lente.
 
Como eu disse, poderei experimentar algumas coisas nos próximos tempos, e esta é já uma delas.

Ora venha lá uma pancake.
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Arranjei-a usada e a bom preço, que permitirá vender sem perder dinheiro se a ideia não pegar.

Quando tive a pancake 24mm f/2.8 STM para APS-C não simpatizei muito com ela, mas a verdade é que f/2.8 em full-frame a 40mm não faz o mesmo efeito do que em 24mm em APS-C.

A ideia é usar a lente sobretudo para exercícios, não só para o curso como também a título pessoal.
Tentei fazer isso com a 50mm mas rapidamente encontrei situações em que a perspectiva era muito apertada.
Com a 35mm f/1.4 conseguia, mas pretendia algo mais compacto para essa função, daí ter procurado uma destas.

Ainda mal a testei, mas a primeira impressão ao disparar com ela é que a sua perspectiva é mesmo muito neutra, pelo facto de ter uma distância focal tão próxima da diagonal do sensor full-frame. Não sinto o efeito wide que sentia na pancake para APS-C, e que sinto na 35mm, e também não sinto o ligeiro efeito tele que noto na 50mm.

Ainda falta gastar mais tempo com ela, mas para já estou com uma primeira impressão bastante positiva.
 
Última edição:
Bom dia. Estou há algum tempo a tentar perceber qual é a máquina que mais de adequa às minhas necessidades mas confesso que cada vez me sinto mais indeciso e baralhado, por isso acho que o melhor mesmo é perguntar a quem sabe.
O que pretendo é uma máquina até aos 500€, mais coisa menos coisa, de preferência com uma lente versátil para poder ir experimentando e mais tarde se necessário investir noutras lentes, e eventualmente numa máquina melhor.
Se tivesse de escolher diria que o mais importante é o comportamento em fotografias com pouca iluminação para as fotografias urbanas.
 
Bom dia. Estou há algum tempo a tentar perceber qual é a máquina que mais de adequa às minhas necessidades mas confesso que cada vez me sinto mais indeciso e baralhado, por isso acho que o melhor mesmo é perguntar a quem sabe.
O que pretendo é uma máquina até aos 500€, mais coisa menos coisa, de preferência com uma lente versátil para poder ir experimentando e mais tarde se necessário investir noutras lentes, e eventualmente numa máquina melhor.
Se tivesse de escolher diria que o mais importante é o comportamento em fotografias com pouca iluminação para as fotografias urbanas.

Questionário na outra secção.
 
Aquisição mais recente, a 50mm com adaptador para a minha Mirrorless M50. Até agora adaptador a funcionar bem com a lente.
Não sei se fiz confusão ou não, mas pareceu-me ter lido em algum sitio que ao usar adaptador se deveria ligar qualquer função na câmara. Estou em erro?

 
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