O Steam já funciona no Linux via Wine, e outros sistemas DRM para distribuição de jogos como o Origin também já são suportados.
O problema é que mesmo que exista uma versão nativa, o que vai acontecer é que uma pequena parte dos jogos serão portados nativamente, e grande parte do catálogo não o será devido ao uso de motores gráficos e bibliotecas que não foram licenciadas para outros sistemas operativos que não o Windows.
E isso será pura política das distribuidoras que farão os jogos. Basta ver a barraca que foi o Rage do qual era expectável uma versão nativa, acabou por ser vedada pela Bethersda, empresa do qual não existe qualquer jogo portado nativamente para Linux.
O facto de existirem componentes Windows-only no jogo original fez que até a versão nativa para o Mac não tivesse multiplayer, nem parte dos componentes do motor gráfico!
Além disso, mesmo a versão para Mac do Valve, existem muitos jogos que não foram portados nativamente, e já não é incomum o uso do Wine no Mac OS X para correr os jogos em questão.
O que a Valve devia fazer era portar para Linux o Steam e os jogos que fossem possíveis de portar, mas integrar os wineprefix do Wine para os jogos Windows-only para evitar a dispersão de instalações, a favor de um login unificado o que tornaria até a instalação destes jogos mais simples para o utilizador, e perdia-se metade das algarviadas geradas por instalar duas versões do Steam (nativa e Wine) em separado, e sem ligação entre as duas.