Retêm imenso valor, é bem verdade... eu há algum tempo precisava de um portátil, de preferência Apple. Ainda olhei para os primeiros PowerBook G4 (que apareceram entre 2001 e 2002) - mas ainda andam pelos 400-600 euros. E com os iMac, apesar da desvalorização ser muito mais acentuada, ainda consegues encontrar os iLamps (os iMacs G4) por preços relativamente elevados: 450 euros! E são máquinas de 2003!
Basta ver quanto paguei por o meu PowerBook G3, de 2000: nos EUA o preço ronda os $300, configuração básica, sem wireless nem nada (usado). Arranjei um no eBay UK, com disco e RAM upgraded, e wireless já metido: tudo por 170 euros. E foi um achado... agora, por um portátil Wintel de 2000, quanto darias?
Não mais de 60 euros, creio: ecrãs manhosos, com 800x600 e matriz passiva, celerons, muito volumosos, pouca ram, gráfica muito foleira (género 4 MB de VRAM...). E digo-te de experiência própria: trabalhei muito tempo num Toshiba de 1999-2000 e aquilo era muito fraquito! Servia, mas pronto... agora o meu PowerBook tem um ecrã excelente, é bastante fino (comparável a um Asus, ou Toshiba actuais), e veio com aquilo tudo - reteve um value impressionante!
O iMac, sendo desktop, desvaloriza muito mais rapidamente: mas tenho um computador para algum tempo... daqui a algum tempo meto-lhe mais 1 GB de RAM, e coloco-lhe um segundo ecrã, e ainda espero que dure durante mais uns anitos!
Sox disse:
Não sei qual é o teu conceito de arte mas digo-te que estás bem enganado quando ao argumento utilizado.
Já existe arte contemporânea feita por robôs (apesar de eu não concordar com isso), porque não existir arte produzida em massa?
Um objecto de design pode muito bem ser uma obra de arte, mesmo sendo um objecto funcional.
Claro que a componente visual conta! E a componente "não come espaço na mesa" também! Antes deste Mac, tinha um PC cuja caixa me tirava lugar por baixo da secretária, e ainda um CRT com um tubo gigantesco (também era bom!
). Tudo retirava, sem exagero, cerca de 50% da área útil da secretária.
Com o iMac, tenho espaço para espalhar as tralhas, além de ter uma máquina que, não obstante o facto de ser muito funcional, também é visualmente atractiva. E considero-a uma obra de arte, tanto pelo design, como pela capacidade que os engenheiros da Apple tiveram em condensar tantos componentes num espaço tão reduzido. É claro que retira a componente de upgrade... mas e daí? Eu não sou daqueles que, mal sai uma gráfica nova, compatível com mais um DirectX, vai logo a correr comprar. Quando quiser fazer uma modificação grande de hardware, à partida mudo de computador, já que tal se deve ao facto do computador ter ficado obsoleto.
Cheguei à conclusão de que não era preciso ir para uma máquina "personalizável" (além de que ser um sistema fechado também traz vantagens): os únicos upgrades que fiz ao Wintel foram discos, ópticos e RAM, tudo coisas que, mais ou menos facilmente, consigo trocar no iMac (ou meter externo).
Peço desculpa por esta dose massiva de spam, mas é mesmo assim! (e até quero provar spam... ouvi dizer que era bom!
)