Gráfica Nvidia Ampere 8nm (RTX 3000 series)

A acontecer um "falecimento" do DLSS, nunca seria no periodo de meses mas sim de anos. G-Sync por exemplo não faleceu, aliás aconteceu algo semelhante com a nvidia a ficar mais agressiva com a integração da sua tecnologia proprietária nos meses seguintes à chegada do Freesync, mas eventualmente foram obrigados a integrar o ecossistema Freesync.
Mas as coisas estão prestes a ficar interessantes com a chegada de XeSS e da Intel, aliás neste momento acho que o Huang está mais preocupado com a Intel do que outra coisa.
Se tivesse de apostar as minhas fichas no que ao upscaling diz respeito seria na Intel.
 
Espero bem que não morra nos próximos tempos porque honestamente acho FSR bastante mausinho na prática. Estive a jogar Anno 1800 com FSR UQ e é demasiado shimmering em pequenos detalhes devido a não ter nada que garanta estabilidade temporal e neste jogo isso é bastante notório. FSR é bom por ser agnóstico no GPU mas na minha experiência tem de evoluir para uma solução temporal. Pode ser que XeSS venha a dar a solução (hoping).
 
A acontecer um "falecimento" do DLSS, nunca seria no periodo de meses mas sim de anos. G-Sync por exemplo não faleceu, aliás aconteceu algo semelhante com a nvidia a ficar mais agressiva com a integração da sua tecnologia proprietária nos meses seguintes à chegada do Freesync, mas eventualmente foram obrigados a integrar o ecossistema Freesync.
Mas as coisas estão prestes a ficar interessantes com a chegada de XeSS e da Intel, aliás neste momento acho que o Huang está mais preocupado com a Intel do que outra coisa.
Se tivesse de apostar as minhas fichas no que ao upscaling diz respeito seria na Intel.

Não acredito muito no sucesso do XeSS, pois funciona por software em todas as placas que não são da Intel. Será basicamente para um nicho.

O que acredito é que eventualmente a tecnologia vai evoluir para o DirectML, e depois essa API trata de usar o DLSS, o XeSS, ou o que quer que seja.

Similar ao que acontece com o DXR.
 
Concordo.
Embora nunca tenha usado DLSS, pelo que já testei do FSR, nota-se demasiado shimering em tudo o que é sitio, o que me faz preferir simpelsmente usar um resolution scaler tradicional + TAA
 
Não acredito muito no sucesso do XeSS, pois funciona por software em todas as placas que não são da Intel. Será basicamente para um nicho.

O que acredito é que eventualmente a tecnologia vai evoluir para o DirectML, e depois essa API trata de usar o DLSS, o XeSS, ou o que quer que seja.

Similar ao que acontece com o DXR.

Estás um pouco por fora. XeSS funciona com aceleração de hardware. Nos vendors que não são Intel utiliza instruções DP4a, nas placas intel vai usar XMX que são os aceleradores de inferência de dados que a Intel vai incluir nos seus chips.
 
Eu curti bastante a adição de DLSS ao Rise of the Tomb Raider, um jogo já "velhinho". Fazerem coisas destas, atualizarem jogos antigos para este tipo de tecnologia, é supimpa.
 
Para quem pensava que o DLSS ia morrer com a chegada do FSR, não podia estar mais errado.

Cada vez mais jogos a suportarem a tecnologia.

O que não estava a espera é que o FSR fosse visto como competição ao DLSS, e que tenha obrigado à nvidia a acordar e abrir o DLSS em tudo o que é sítio. Estamos em finais de 2021, e a grande novidade é que temos o DLSS no Rise of Tomb Raider... enfim.

O DLSS é capaz de não morrer já, mas não tenho quaisquer dúvidas que vai-se tornar irrelevante, e ser substituido por algo universal - da Intel ou AMD. O universal e barato ganha sempre mesmo que não seja o melhor.
 
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Pelo que entendi, a API do XeSS serve para integrar a tecnologia da Intel nos jogos e game engines. Mais tarde, a API ira evoluir para se poder integrar diretamente nos drivers. Essa API obviamente não servirá para implementar algoritmos ML, para isso existe o DirectML, Tensorflow, Caffe, etc.
 
Vamos lá a ver se nos entendemos com as coisas.

1º - DirectML e afins são APIs para correrem NN de modelos definidos pelo cliente. Não é aplicável directamente a jogos pois as software houses não vão desenvolver tão cedo os seus próprios modelos e dá-lhes bastante jeito ser a nvidia, amd e intel a fazer esse investimento. Eventualmente isso pode mudar mas para já desenvolver bons modelos é bastante dispendioso e lento e não estou a ver nenhuma software house a fazer isso tão cedo. Resumindo: DirectML não é o caminho a seguir para uniformizar upscaling a curto médio prazo.

2º - Definir uma API de upscale temporal não tem rigorosamente nada a ver se vai ou não ter suporte para correr em unidades de aceleração de cálculos de inferencia. A API apenas define os inputs e outputs da operação que é depois gerida e processada pelos drivers. Aqui os drivers dos vendors são quem definem o que executar, como executar e onde executar e podem usar qualquer parte do GPU que lhes convém pois a este nível têm acesso a tudo. Resumindo: não misturem APIs com implementações.
 
Resumindo: não misturem APIs com implementações.

É por isso que neste contexto, o termo "implementar" o algoritmo de upscaling que escreveste em cima induz em erro. Como disseste, a API do XeSS define uma interface, e portanto serve para integrar a funcionalidade de upscaling, não implementa-la.
 
Não induz nada em erro lol. API como o próprio nome indica é uma interface (Application Programming Interface) e eu disse que o objectivo é evoluir XeSS para uma API standard em que cada vendor define a sua implementação.
 
Não, em DirectML a aplicação tem de submeter o modelo sobre o qual quer inferir e tens de manualmente gerir directamente os buffers de entrada e de saída do modelo. A ideia é abstrair tudo isso e ter algo out of the box que fica da responsabilidade dos drivers e sendo a maior agravante o facto de as software houses não terem um modelo e nem tão cedo vão ter (é possível que surja alguma empresa neste mercado mas não deverá acontecer nos próximos 2-3 anos).
 
Estás um pouco por fora. XeSS funciona com aceleração de hardware. Nos vendors que não são Intel utiliza instruções DP4a, nas placas intel vai usar XMX que são os aceleradores de inferência de dados que a Intel vai incluir nos seus chips.

É claro que o sucesso e a adopção do xeSS vai estar dependente da performance do upscaler nas gráficas não-Intel especialmente quando comparado com o FSR. E duvido que a AMD ou a nvidia irão implementar essa API para as suas gráficas, a Intel vai ter que se chegar a frente.

Estes anûncios da Nvidia de suporte de DLSS em jogos antigos cheira-me a desespero. Agora que tenho uma placa com suporte de DLSS é que vejo a quantidade de jogos recentes e pesados que não têm DLSS, e tendo em conta que uma grande parte dos multis vão ter acordos com a AMD por causa das consolas, não tenho grandes esperanças que isto vá mudar. De qualquer forma, isto está-me a parecer o começo da irrelevância do DLSS, com duas soluções dos "grandes" a entrarem pela via universal e open-source.

Não, em DirectML a aplicação tem de submeter o modelo sobre o qual quer inferir e tens de manualmente gerir directamente os buffers de entrada e de saída do modelo. A ideia é abstrair

Exacto. Não vejo nada particularmente de interessante ou inovador no DirectML, tal como todo o DirectX, são simplesmente interfaces que permitem abstrair da implementação/hardware. Essas interfaces têm apenas a peculiaridade (beneficio ou limitação) de suportarem o ecossistema do Windows. Não sei se há pessoal a utilizar o DirectX/DirectML para desenvolver aplicações para além de jogos para o PC/XBox.
 
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