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Life Is Strange - Before The Storm - Episode 2 (PC) - 7/10

Depois de ter achado o 1º Episódio de Life is Strange - Before The Storm, algo morno e sem a mística do original, e depois de ter terminado este 2º episódio, continuo com um sabor um pouco agri-doce em relação a este jogo, sobretudo porque continuo a achar que não chega à qualidade global de Life is Strange. Talvez seja pela ausência de Max, ou pela inexistência dos poderes de rewind, mas também pela fraca qualidade das animações faciais e pela ausência da voz original de Chloe, mas existe algo aqui que não me está a encaixar em termos de satisfação. Até um dos pontos positivos deste jogo, a banda sonora, está mais reduzida em presença (apesar de estar com qualidade, num registo indie alternativo). Pretendo concluir esta mini-série de 3 episódios, mas sinto-me um pouco desiludido face à expectativa inicial que tinha quando esta foi anunciada.
 
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Wolfenstein 2 PC

Não há mais nada para dizer, é continuação do The New Order, mantendo exactamente a mesma linha de qualidade e de jogo.

+ Trabalho de voz, escrita, personagens, de luxo
+ Som, gráficos top
+ Campanha grande e com exploração a ser feita na base, havendo missões para fazer no fim, portanto um jogo completo
+ Jogablidade muito divertida tal como anterior

- Pena muitas cutscenes serem feitas em video
- Atirar um machado para o pé de um inimigo continua a mata-lo
- Blazkowicz, está um pouco mais "dramático/sensivel" nesta sequela

9.5/10

SPOILERS BRUTOS: Melhor cena do jogo e uma das melhores num video-jogo:

Depois do Wolfenstein 3, queria mesmo era um The Darkness 3, gostava de ver a Machinegames a voltar ao The Darkness, que segue a linha destes 2 Wolfensteins: grande qualidade de escrita e personagens.

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COD WW2 PC

Que saudades eu tinha de voltar a um cenário real, isto sim devia ser sempre assim!

+ Gráficos e som muito melhorados, estando num nivel tremendo
+ Não tem mira automática, a vida não regenera (assim é que deve ser)
+ Atenção aos factos da WW2 incriveis
+ Campanha bastante boa, com enredo interessante e com objectivos opcionais (por exemplo obrigar soldados inimigos a render-se sem mata-los)
+ War mode bela novidade, Headquarters está porreiro, versão dos Zombies mais aterradora até agora

- Por mim a campanha podia ser maior, umas 20 horas, não me cansava destes cenários

9/10
 
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Football Manager 2018 - 6/10

"FM 2018 faz uma exibição medíocre e falha um penalty que lhes daria a vitória."

+ Motor gráfico ligeiramente superior aos anteriores | A adição de algumas new features | Carregamentos rápidos | Possibilidade sabermos os pontos fortes e fracos dos nossos próximos adversários

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Algumas táticas são overpower | Guarda-redes algo patos | FM e as (algumas) transferências overpriced | Motor do jogo algo atrasado | Jogadores (que estão no banco) constantemente a queixarem-se de que precisam de minutos | 90% das vezes, os jogadores não fazem aquilo que lhes pedimos (nas instruções) nos cantos e nos livres

Versão testada: PC

Mais um ano, mais um Football Manager. Para aqueles não conhecem esta série, que já data de 2004, trata-se de um jogo futebolístico que nos oferece a posição de treinador e temos que levar o nosso clube ao sucesso, sendo necessário gerir tudo, incluindo plantéis, treinos e tácticas. Muitos dos que conhecem esta série já se devem estar a perguntar que novidades tem este FM 2018 em relação ao anterior. São poucas e nada que mais do que uma tentativa de juntar o útil ao… jogo que ainda tem os problemas antigos dos anteriores Football Manager.

Dinâmica é um novo sistema de Football Manager 2018, que tem como objectivo adicionar uma nova camada de realismo ao jogo. Este sistema visa relacionar o estado da coesão da equipa com o estado do suporte administrativo e o desempenho da equipa no relvado. A hierarquia (Dinâmica) apresenta um quadro, dividido em 4 partes, com os jogadores que são influenciadores. Os grupos sociais, que podem estar divididos em 3 ou 4 grupos, têm como função mostrar a ligação entre os jogadores. Nas Dinâmicas (Satisfação), também podemos observar a felicidade do plantel, se estão contentes com o treino, com o clube, etc, assim como podemos convocar uma reunião de equipa e falar sobre o desempenho actual da equipa, para tentar aumentar a moral do grupo.

Football Manager 2018 também tem uma nova funcionalidade chamada “Centro médico”. Com isto, podemos ver de forma mais pormenorizada as lesões dos jogadores, tomar a atenção à condição física dos jogadores, ver o histórico de lesões que os jogadores tiveram e ver a Análise de Risco de cada jogador, entre outras coisas. O Scouting apenas recebeu uma melhor organização e pela primeira vez na série, podemos melhorar as instalações e comprar pacotes que cobrem as ligas locais, nacionais ou continentais. Tanto como o Social Groups e o Medical Centre, foram dos aspectos que mais me agradaram neste Football Manager, assim como gostei do fato de podermos observar os pontos fortes e os pontos fracos do nosso próximo adversário. O motor gráfico levou um ligeiro upgrade (sendo que agora suporta o DirectX 11), apesar de ser considerado algo secundário. Um ponto positivo deste Football Manager 2018 são os carregamentos. Noto que estão muito mais rápidos que os anteriores títulos.

Mas deixando as novas funcionalidades e o motor gráfico de lado, e altura de falar daquilo que é um dos núcleos mais importantes do Football Manager: tácticas. Como sempre, o jogador tem que construir uma táctica com pés e cabeça para levar o clube até ao sucesso. Futebol ofensivo ou defensivo, com ou sem posse de bola, fluído ou estruturado, frequência dos cruzamentos, passes curtos ou mistos, etc. Existe muita coisa para o utilizador escolher. No entanto, tenho um ponto negativo a apontar às tácticas do jogo. Sinto que algumas tácticas são demasiado fortes em relação a outras. Por exemplo, utilizo um esquema 4-3-3 ofensivo (dois defesas centrais, dois defesas laterais, três médios e três avançados) ofensivo e num dos jogos dei 8-0 ao FC Bayern Münich e acho isso irrealista.

Os guarda-redes, mesmo os melhores como, por exemplo, David De Gea ou Manuel Neuer, parecem patos a defender. Não sabem obrigar as bolas a irem para a frente ou para outra direcção que não leve a esfera para a baliza. O motor do jogo (atenção que não me refiro ao motor gráfico) é algo retardado. Por vezes os jogadores não fazem aquilo que lhe pedimos (nas instruções) nos cantos e nos livres. Ora peço-lhes (nos cantos) para apontarem ao 2º poste e fazem precisamente o contrário ou mandam a bola para outro lado.

A Sports Interactive muito gosta (pela negativa) de tentar minar o balneário do nosso clube, com alguns jogadores a queixarem-se constantemente de que precisam minutos ou pelo fato de quererem ser titulares. Que dizer das transferências neste Football Manager? A Sports Interactive continua também a dormir neste capítulo. Clubes a exigirem um bolo de muuuuuuuuuuitos milhões para tentar contratar X jogador completamente desconhecido é algo sem sentido. Por exemplo, tentei contratar um jovem ponta-de-lança desconhecido do AC Milan e o clube italiano pediu 39,5 Milhões de euros.

As novas features de Football Manager 2018 trouxeram uma pequena lufada de ar fresco à série, mas os seus problemas antigos continuam a persistir e a Sports Interactive parece não querer saber disso. Football Manager 2018 fez uma exibição “à lá” SL Benfica (sem nada contra o clube e sem nada contra os adeptos encarnados) e sai daqui com um empate.
 
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Sonic Forces: 6.5/10

"It’s no use! A Sega continua a falhar outra vez at speed of sound."

+ Algumas músicas são boas | 60 FPS's estáveis (exceto na versão Switch, que é a 30 FPS's) | A adição do Custom Hero

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Main villain podia ter sido mais explorado | Péssimo controlo aéreo (Avatar e do Modern Sonic num dos bosses) | A reutilização de 3 níveis (Green Hill, Chemical Plant e o Death Egg) | A lentidão do Classic Sonic

Versão testada: Playstation 4 Pro

Desde o Sonic Generations que o Sonic em 3D tem andado nas ruas da amargura. Sonic Lost World e o Sonic Boom foram considerados fracos ou medíocres, sendo que este último atingiu apenas cerca de meio milhão de unidades mundialmente e, como tal, foi pior jogo do Sonic em termos de vendas. E é com pena minha, como grande Sonic Fan (and Shadow Fan já agora) que eu sou, parece que este Sonic Forces, que tinha tanto potencial, também não vai passar do medíocre.

O Doctor Eggman volta a atacar e o Sonic é chamado mais uma vez para tentar salvar o mundo. O nosso vilão com um formato de ovo recruta o Metal Sonic, Chaos, Zavok e um novo vilão chamado Infinite. Com esta equipa, o Sonic foi facilmente derrotado, e com isto, o mundo do ouriço azul ficou mergulhado num caos. Após 6 meses, Knuckles juntamente com os outros amigos do Sonic, formam uma pequena resistência e recrutam um novo soldado, que tem como sobrenome “Rookie” (Avatar).

O Rookie aka Avatar, trata-se de uma espécie de “custom hero”. Com isto, quero dizer que podemos criar o nosso próprio herói no jogo. Podemos editar a espécie (Gato, Cão, Ouriço, Urso, etc.) da personagem, podemos editar a cor dos olhos e da pele, assim como podemos por objectos, roupas e outros tipos de acessórios no Avatar. Também é possível ditar o tipo de Wispon. Wispon são armas, e digo já que há uma enorme quantidade delas, desde o Burst que se trata de uma espécie de flamethrower que também pode ser usado como propulsão no ar; Lightning – pode ser usado como chicote eléctrico ou pode ser usado para passarmos por uma trilha de anéis ou de inimigos, entre outras. Gostei bastante desta ideia do Custom Hero, que apesar de não ser original, serviu para a Sega evitar as críticas se pusessem mais uma nova personagem no universo do ouriço azul.

No Sonic Forces jogamos com três personagens: Modern Sonic, Classic Sonic e o Avatar. Modern Sonic para acção e velocidades desenfreadas, Classic Sonic para os níveis clássicos do estilo da era Mega Drive, e Avatar para dar uso às armas para ultrapassar os obstáculos e destruir os inimigos. Em algumas alturas, utilizamos o Avatar e o Modern Sonic ao mesmo tempo. Os controlos do jogo não são propriamente maus, mas por exemplo, não gostei nada do controlo aéreo do Avatar e do Modern Sonic. Morri umas quantas vezes à conta do mau controlo aéreo num dos bosses. Também não gostei dos scripted events (loops) que obrigam a redução de velocidade e que retiram a sensação do mesmo, e não gostei do facto do Classic Sonic ser algo lento. Não é que seja ultra lento, mas é lento o suficiente para não conseguirmos ultrapassar uns poucos obstáculos, coisa que raramente acontecia nos clássicos da Mega Drive.

O jogador tem sempre muita coisa para fazer, desde completarmos missões para progredirmos na história e para obtermos acessórios e roupas e entre coisas para o nosso Avatar. E se obtivermos S rank nas missões, sejam missões principais ou missões extra, ganhamos mais coisas para o nosso Custom Hero. Também temos SOS missions que no qual temos que completar a missão (sempre missões do modo história) sem perder uma única vida e com uns requerimentos especiais.

Em termos de stages, falta de originalidade por parte da Sega. O Death Egg ainda tem desculpa, mas o mesmo não posso dizer do Green Hill e do Chemical Plant que já estiveram em jogos anteriores como o Sonic Generations e o Sonic Mania. E mesmo nos novos, sinto que por exemplo no (Mystic Jungle) Casino Forest do Classic Sonic, foi mal aproveitado. Pensei que aquele vídeo gameplay do nível que a Sega publicou há uns meses atrás fosse 50% ou 75% do nível e afinal era… 90% do nível. Podia ter sido mais longo, uma vez que também tem uma música muito boa. E por falar em músicas, neste campo (aqui a Sega é rei), apesar de eu não ter gostado de 2 ou 3 músicas, na minha opinião acabou por ser satisfatório.

Em termos visuais, apesar de não ser nada para aí além, são satisfatórios e a framerate é ainda melhor; 60 FPS (30 FPS nas cutscenes) super estáveis. A história em si não passa do razoável, mas com muitos furos abaixo do esperado. Podiam e deviam de ter explorado a origem do vilão Infinite (mesmo no Episode Shadow, aquilo soube muito pouco e a origem só é explicada nas Comics), que no qual tinha um enorme potencial, já para não falar que não gostei de um ponto no modo história que no qual não irei revelar porque é spoiler.

Conclusão, tanto entusiasmo que tive no jogo antes de ele sair e após o ter acabado, deixou-me um pouco desiludido. A equipa que fez bons jogos como o Sonic Colors e o Sonic Generations devia ter feito melhor os trabalhos de casa. Este Sonic Forces não é mau, até tem os seus aspetos positivos, mas podia ter sido melhor.
 
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Muito bom jogo. Eu esperava um jogo simples com uma apresentação fabulosa, mas felizmente a jogabilidade superou ligeiramente a minha expectativa.

Cuphead aposta numa jogabilidade simples e básica, portanto é facílimo perceber tudo à primeira mas a mecânica de "parry" adiciona bastante à experiência. Não é só usada para ativar eventos, mas também em combate e plataformas. O jogo arranja todo o tipo de situações onde a mecânica pode brilhar, fiquei muito contente com o uso deste no jogo. Os controlos são precisos o suficiente para evitar frustrações, mas certas acções vão requerer algum hábito da parte do jogador que este pode demorar algum tempo a apanhar. Gosto do facto que podes comprar acessórios e armas diferentes, mas maioria das armas na minha opinião são piores que a normal. Só encontrei uma que achei útil em certas situações, tirando a normal.

Os bosses são fantásticos, mas infelizmente os níveis não levaram o mesmo nível de empenho e carinho. Não são maus, mas também não são nada de especial a meu ver. A dificuldade nos níveis também não é tão consistente como nos bosses, há uns que se passam relativamente na boa e outros que têm segmentos que chegam a ser injustos. Isto não acontece nos bosses, em maioria deles sentia sempre que havia ataques injustos mas no final quando os derrotava pensava para mim próprio "não era nada injusto parvo do cacete, tu é que não jogaste bem/da maneira mais indicada". À excepção de um, que achei simplesmente uma porcaria onde a dificuldade era tudo à base de sobrecarregar a atenção do jogador e não numa boa maneira como maioria dos bosses fazem.

Embora a jogabilidade não superar o bom, a apresentação do jogo consegue-se descrever numa palavra: perfeito. Cuphead é o jogo melhor apresentado de todos os tempos! Não estou a exagerar, é simplesmente inacreditável o trabalho aqui feito. O estilo artístico e a animação replicam a tão lendária "Rubberhose Animation" à perfeição, e o mesmo se diz da música que usa o estilo dos desenhos animados dos anos 30. É um dos casos raríssimos onde digo que um aspecto de um jogo é perfeito, e em Cuphead é a apresentação.

8/10 - Muito bom, diverti-me bastante. Espero ansiosamente pelo retorno de Cuphead e Mugman :D
 
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Horizon Zero Dawn - The Frozen Wilds (PS4 Pro) - 9/10

Horizon Zero Dawn foi um jogo que gostei imenso. Enquanto novo IP, foi uma agradável surpresa e que trouxe algo de novo às franchises exclusivas da consola da Sony. Com o sucesso do jogo-base, foi natural que a Guerrilla Games quisesse dar a oportunidade aos jogadores de explorar ainda mais o universo de Horizon, tendo em conta até, todo o debate em torno dos mistérios envoltos naquele universo.
The Frozen Wilds é uma expansão que acrescenta valor. Seja em termos de conteúdo, história, novos personagens, novos inimigos e novas armas, é com um sentimento de imensa satisfação que ficamos quando acabamos, ao fim de uma dezena e pouco de horas, aquela expansão, certos de que as novas informações que colhemos da história de Aloy, vão contribuir para o intrincado puzzle que constitui este jogo.
Pessoalmente, adorei ter a oportunidade de voltar a Horizon e explorar coisas novas, agora numa área gélida, onde temos de interagir com novas tribos e novos inimigos. O setting, em termos gráficos, é absolutamente fabuloso. Com a neve, os tons azulados que povoam a noite, a brutalidade dos novos e poderosos inimigos é efetivamente uma proeza técnica de relevo e que merece o devido destaque. Não vou pormenorizar aspetos da história, mas, em suma, quem gostou de Horizon Zero Dawn, não vai ficar nada desapontado com o conteúdo que vai descobrir com Frozen Wilds.

Recomendadíssimo.
 
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Horizon Zero Dawn
8.5/10

Tenho a dizer que quando vi que a Guerrilla Games ia fazer um jogo deste género, RPG, fiquei de pé atrás. Sou grande fã de Killzone, adorei a saga toda até ao Shadow Fall, apesar de muita gente achar que Killzone é uma saga banal.
Falando de Horizon Zero Dawn, o jogo despertou-me algum interesse ao início só não o comprei no lançamento porque não queria estar a gastar 60€ num jogo sem modo online e que seria para acabar e depois encostar.

Para ser sincero, gostei do jogo, achei um jogo muito bom, mas esperava bem mais já que foi criado imenso Hype em torno deste jogo.
A história do jogo é bem boa logo desde o início, onde controlamos a personagem principal Aloy que não sabe quem é a sua mãe e como veio ao mundo. Pode parecer uma história banal, mas acreditem que não é, eu gostei imenso da história. Aloy nunca foi aceite pela sociedade por ser uma "selvagem", sempre foi olhada de lado e nunca ninguém falava com ela. Rost, o seu pai adotivo sempre a protegeu de tudo mas nunca lhe contou de onde é que ela veio. Aloy decide então ir em busca da verdade e descobrir quem ela realmente é e quem é a sua mãe....
E volto a referir, a história é mesmo muito interessante, porque não se trata apenas de Aloy querer saber quem é!
Sendo isto um RPG esperava bem mais, as missões secundárias algumas são boas, para além das missões secundárias temos também recados que são missões mais pequenas. Mas é aqui que achei o ponto fraco do jogo, estas missões são quase sempre a mesma coisa. Por momentos pensei que estava a jogar LA Noire ou CSI porque andava sempre a usar a habilidade especial da Aloy para procurar pistas de quem tinha roubado fruta, ou para onde tinha ido uma pessoa desaparecida, ou o que tinha acontecido em certo lugar, e era sempre assim. Tirando uma ou outra missão secundária mais interessante, e com história bem fixe, era sempre assim.
E longevidade da história, é muito curta. Terminei o jogo com 39h mas ainda andei a fazer algumas missões secundárias e alguns troféus.

Sendo um RPG pensamos que haverão decisões que irão alterar algo na história, certo? Errado! Em termos de missões principais não tive uma única missão onde tinha de decidir algo que mudasse o rumo da história, apenas umas missões secundárias em que algumas das pessoas se juntavam a nós em certa altura do jogo, mas mesmo assim nem eram importantes.

O jogo em si em termos de jogabilidade, gráficos, armas está excelente. Os gráficos do jogo são soberbos, efeitos de luz brutais e a vegetação do jogo é de mais mesmo. O mundo do jogo está com bons detalhes, há animais que podemos caçar para poder evoluir a capacidade de carga, de munições e armas, temos de andar a apanhar itemos espalhados pelo mapa (que são abundantes) para construir munições e para recuperar vida.
Os inimigos do jogo são basicamente máquinas, mas existem vários tipos e cada uma tem sempre uma fraqueza, ou fogo, gelo ou eletricidade... Depois temos é de saber que armas usar contra eles e onde acertar, convém ser nos pontos fracos.
As armas, até são algumas mas basicamente andamos o jogo a usar arco e flecha para derrotar toda gente. Também temos a possibilidade de fazer upgrades Às armas usando modificações que são do género umas "runas" para dar mais poder às armas. Por exemplo, se queremos dar mais dano de fogo equipamos modificações que dêem mais dano com fogo.

Horizon Zero Dawn é um bom jogo, recomendo a toda gente. Mas eu sinceramente estava à espera de mais depois de ter sido criado um hype enorme em torno deste jogo.
 
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Mirror's Edge Catalyst (PS4): 7,5/10

Acabei este jogo à pouco tempo e tornou-se para mim um dos jogos mais underrated da geração, um bom jogo que muito pouca gente fala e um reboot superior em tudo em relação ao seu antecessor.

Começo pela história que foi um dos grandes pontos fracos do original e continua um dos pontos mais fracos deste jogo, mesmo sendo superior ao seu antecessor. Tal como no original a protagonista é a Faith Connors, uma Runner (uma espécie de mensageiros na cidade futurista, no qual à uma ditadura e os runners são a única forma das pessoas comunicarem sem serem detetadas pelo governo) que depois de sair da prisão, descobre uma conspiração do governo e têm de a impedir. A história não é muito original, mas até têm boas personagens e no geral encaixa bem com o estilo do jogo, o problema é o final que é muito apressado e não dá uma boa conclusão à história.

A jogabilidade não mudou muito em relação ao primeiro jogo, a única diferença é que agora o jogo é mundo aberto, ou seja agora temos missões secundárias e atividades que são muito repetivas. A história do jogo em si é curta, o que aumenta a duração do jogo são essas atividades e as missões secundárias. Outra novidade do jogo em relação ao original é que agora têm um sistema de evolução tipo um RPG mas para quem não quiser fazer missões secundárias não precisa pois o jogo não é muito difícil e não é necessário evoluir a Faith para progredir no jogo.

Os gráficos são um dos pontos mais fortes deste jogo, são lindos e a cidade têm um design espectacular. Alguns cenários são realmente de fazer cair o queixo. A banda sonora é excelente, arrisco a dizer que foi das melhores de 2016 e o trabalho de vozes também está muito bom.

No geral, quem gostou do primeiro este é um jogo obrigatório, mas para quem não gostou, não vai ser este jogo que vai fazer gostar da saga.
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Dishonored 2 (PS4): 8,5/10

O primeiro Dishonored foi das maiores surpresas da geração passada, por isso as expectativas para a sequela eram naturalmente altas e o jogo cumpriu a maior parte delas.

A jogabilidade continua excelente tal como o primeiro jogo, só que agora em vez de jogarmos com o Corvo, também podemos com a sua filha Emily que têm poderes diferentes do Corvo, o que para além de dar uma maior variadade à jogabilidade, faz-nos repetir o jogo para jogarmos com as duas personagens o que aumenta o tempo de jogo. Eu joguei com a Emily e a jogabilidade com ela está excelente com excelentes controlos e que respondem. Outro grande ponto positivo deste jogo, assim como do primeiro, é a liberdade que o jogo te dá de fazeres as missões como quiseres, seja sendo furtivo, a matar tudo ou um pouco de ambos. O jogo também têm umas missões secundárias que facilitam as missões principais.

Em termos de gráficos, o jogo está muito bonito, com um excelente design de cenários e bastante detalhados.
O som do jogo também é muito bom, assim como a banda sonora e o trabalho de vozes.
A história é um dos pontos mais fracos do jogo, não é que seja má, simplesmente não é de extraordinário, mesmo o mundo sendo muito feito, a história do jogo em si não é muito interessante ou entusiasmante. Mesmo assim, achei a história superior à do primeiro jogo e a Emily é uma personagem bastante carismática e interessante.

Resumindo, é uma sequela digna do seu antecessor e um dos melhores jogos de 2016, quem não jogou e gosta deste género está a perder um grande jogo.
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Outlast (PS4): 7,5/10

Sempre ouvi dizer que Outlast é dos jogos mais assustadores dos últimos anos e eu como grande fã de jogos/filmes de terror tive de experimentar e tenho de dizer este jogo foi o jogo mais assustador que joguei até hoje, tudo desde a história creepy e cheia de reviravoltas macabras até à sua atmosfera que deixa um suspense durante todo o jogo, aliás esse é um dos grandes pontos positivos do jogo, é que este jogo têm sempre um ritmo intenso e que nunca nos deixa respirar.

A história é boa, não é nada de inovador ou extraordinário (à um filme chamado Grave Encounters de 2011 que têm uma história semelhante à deste jogo) mas dá um bom suporte ao jogo e com um final intrigante. O maior problema é que o jogo é muito curto, mas tendo em conta o ritmo intenso é compreensível, mas não deixa de ser uma falha.

A jogabilidade é muito simples, apenas temos de fugir dos inimigos, encontrar itens para progredirmos pelo cenário e usar a nossa câmara para ver no escuro (que são dos momentos mais intensos do jogo).

Os gráficos são muito bons, especialmente sendo um jogo de baixo orçamento têm uns gráficos melhores que muitos jogos da sua época. Como já referi a atmosfera do jogo é fantástica e os cenários são muito bem detalhados.
A banda sonora é muito boa, assim como o trabalho de vozes que é bom.

No geral é um jogo aconselhado a quem é amante de jogos de terror, mas é preciso ter um estômago forte para algumas das cenas deste jogo.
Também aconselho o DLC Wistleblower, que ajuda a perceber o final do jogo original, para além de ter cenas ainda mais assustadoras que o original.
 
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Uncharted Lost Legacy
9/10

Será que a Naughty Gods nos vai parar de surpreender? Acho que nunca... Pode ser considerado um DLC, mas não achei isso, até achei um excelente jogo de Uncharted.
Este Lost Legacy passa-se depois de Uncharted 4, e as protagonistas são nada mais nada menos do que Chloe e Nadine. Apenas controlamos Chloe, que já conheciamos antes de Uncharted 4. Chloe vai para India para encontrar a Presa de Ganesha e conta com a ajuda de Nadine.
Apesar de ser mais uma história normal e nada por aí além gostei imenso. Mesmo sem contar com Drake ou o Sullivan, Chloe e Nadine fazem uma boa dupla, mas com menos piadas que a outra dupla já nos habituou.

O jogo é um Uncharted puro, jogabilidade, cenários, gráficos, tudo. Uma das coisas que mais gostei neste jogo foi o sítio onde se passa, fez-me lembrar imenso o Uncharted 1 por ser mais no meio da floresta e um ambiente mais verde, este jogo é assim e é simplesmente brutal.
Acabei a história com quase 8h de jogo, não achei curto, se formos a comparar com o DLC Left Behind de The last of Us que é bem mais curto que este jogo.

Quando o jogo saiu não o quis comprar por causa do seu valor, 40€ nem era caro, mas como era mais um jogo pelo single player decidi esperar que descesse de preço e lá desceu, 20€ nem foi caro.
Gostei imenso do jogo, e nos que joguei este ano para já este é o meu jogo preferido.
 
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The Witcher III Blood and Wine (PC) - 10

Terminei a expansão hoje e conseguiram fazer o impensável pois gostei mais do que o main game, alias eu até chamaria a esta expansão uma sequela do próprio jogo.

Visual: Gráficos muito bonitos, cores vibrantes, excelentes paisagens

Enredo: O ponto forte da expansão, trás uma historia envolvente muito bem conseguida, intrincada com um pace adequado, personagens bem construídas, antagonistas fantásticos a acabar quando tem de acabar, enfim espectacular

Jogabilidade: Mais do mesmo o que é bom claro,mais quests, mais armas e armaduras com relevo para as grand master.

Longevidade: Poderia ser uma sequela por isso esta tudo dito, cerca de 20h a um ritmo normal

Recomendo.
 
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Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back (PS4)
8/10

Valeu pela nostalgia jogar isto, mas o jogo podia estar bem melhor. O menos importante neste jogo é a história, sempre foi, mas mesmo assim o Dr. Cortex pede ao Crash para ele apanhar os cristais nos níveis todos e o Crash como é um nabo vai apanhar para lhe dar todas.
É um excelente jogo de plataformas, tive o prazer de o jogar na PS1 na altura e era sem dúvida o melhor e o meu jogo de plataformas preferido.

Esta versão da PS4 tem bastantes problemas em termos de jogabilidade e hitbox nos inimigos. Foi uma das razões que me levou a não terminar o Crash 1 e desisti já quando ia a mais de meio do jogo. Este jogo apesar de ser muito divertido, onde o objectivo do jogo é chegar ao final de cada nível e apanhar os cristais e se conseguirmos, apanhar as caixas todas, tem falhas. As falhas são nos saltos, sendo um jogo de plataformas deviam ter visto melhor este erro, muitas das vezes dava por mim a saltar mesmo no limite da plataforma e o Crash não chegava ao outro lado ou do género o Crash estar no ar e conseguir saltar mesmo sem tendo plataforma por baixo. O hitbox dos inimigos é outro problema, por vezes ao usar o ataque o Crash nem se quer toca nos inimigos, levando a que se morra injustamente.
O jogo está dividido por níveis, tendo 25 níveis e no final de cada 5 níveis temos direito a derrotar um boss, que neste jogo achei muito fácil. Mas cada boss tem a sua maneira de ser derrotado, mas mesmo assim são precisos sempre 3 hits para morrerem.
Alguns dos níveis tem rotas secretas e para as desbloquear é necessário apanhar umas gemas secretas que estão espalhadas por outros níveis, fazendo com que se quisermos completar o jogo a 100% temos de voltar a repetir alguns níveis para apanhar as caixas todas.
 
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The Witcher 3: Wild Hunt (PC)
10/10
Uma verdadeira obra de arte!
Sobram as palavras, na hora de de descrever esta experiência.
Terminei recentemente o “The Witcher 3: Wild Hunt” pela terceira vez! Em vezes anteriores, passei o jogo na PlayStation 4 e foi fabuloso, mas este ano, com a aquisição de um PC gaming novo, comprei também o jogo e a experiência foi ainda melhor!

Foram exactamente 152 horas para o terminar, com tudo o que se podia fazer, main quests, side quests, contratos, pontos de interesse, alquimia, gwent (...) e em nenhuma dessas 152 horas senti que estava a ser repetitivo ou aborrecido.

Os cenários que apresentam são espectaculares, cada diálogo é diferente e cada personagem tem histórias interessantes. A forma como a história principal se desenrola, as diversas maneiras de fazermos nós o desenrolar da história principal é um trabalho fantástico, está noutro nível. De todas as três vezes que terminei o jogo, todas tiveram um final diferente.

Foram muitas horas passadas a cavalgar, andar de barco, explorar, procurar objectos para fabricar equipamento, poções, uma infinidade de coisas. Existem tantas maneiras de evoluirmos o Geralt e tantas maneiras de derrotarmos os nossos inimigos.

Depois claro, não podia deixar de falar do Gwent. Um jogo, dentro do jogo. Um jogo de cartas espectacular. É incrível como conseguiram fazer isto. Cada personagem nos pode dar cartas, personagens principais, secundárias, taberneiros (...)

Aconselho a todos a experimentar o “The Witcher 3: Wild Hunt”. É considerado um RPG, mas muitíssimo diferente do que se denomina RPG.

Eu vou agora embarcar nas expansões, aliás, já comecei a jogar a expansão: “Hearts of Stone” e estou a adorar.
 
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ODE (PC) - 7.5/10

ODE é um jogo/experiência da Ubisoft que combina música e movimento, premiando a exploração num mundo cheio de ritmo e cores vibrantes. Basicamente, em ODE controlamos uma pequeno ser que está preso numa bola de côr e que vai tocando nos vários itens coloridos que estão nos cenários e provocando e estimulando os sons que estes emitem, para que, em conjugação, se obtenha uma música ritmada com alguma harmonia. Existem cenários diferenciados e todos eles apresentam elementos musicais/sons diferenciados e que são engraçados de explorar. Contudo, para as expetativas iniciais, achei o jogo curto e em termos musicai, não alcançou totalmente os meus gostos pessoais em termos de ritmos/musicalidade que vamos provocando (por vezes, é tudo um pouco cacofónico)
Em suma, ODE acaba por ser uma proposta diferente e experimental que se insere numa área dos videojogos em que existe uma maior liberdade criativa de nicho, o que também é sempre importante respeitar e valorizar.
 
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Call of Duty: WWII - 9/10 (PS4)

Bem mais um ano mais um COD, e posso dizer que a campanha surpreendeu-me pela positiva, já sentia falta de uma campanha como antigas. Em WWII controlamos o Private Daniels que digo já que tem uma personalidade extremamente boa, e vamos passando por varios eventos, D-Day, Libertação de Paris, derrotar os nazis. A campanha é algo curta ~7h mais coisa menos coisa, mas para ser honesto é mais do que suficiente, em cada missão temos o nosso squad e neste Call Of Duty temos uma feature que pessoalmente achei engraçada, podemos pedir ao nosso squad para nos fornecer munições ou health packs ou até mesmo para marcar os inimigos no nosso campo de visão ou pedir a um deles uma granada que manda um ataque aéreo. A campanha não tem um modo seguido como outros COD, terminamos uma missão e depois vai saltando dias, semanas, meses, mostrando os momentos mais cruciais.

Como deu para perceber gostei imenso, e continuo achar que os COD continuam com excelente single player.

Sobre o MP, ainda tenho pouco tempo cerca de umas 10h mas melhorou bastante desde a beta, o grande problema do MP é mapas (meu ricos mapas do MW2).

Zombies não lhe vou tocar, é um modo de jogo que não gosto e espero que no próximo COD deixem isto de lado e tragam as Specs Ops.
 
Decidi experimentar alguns dos jogos que o PS Plus ofereceu e aqui vai o veredito:

Kung Fu Panda: Showdown of Legendary Legends - 5/10

Ainda conseguiu surpreender-me. Durante 1h, com companhia, foi capaz de me divertir. Com as personagens dos três filmes do Kung Fu Panda, é praticamente um Super Smash Bros/ PS All Stars Battle Royale mas mais pobre. Os defeitos resumem-se a um single player quase inexistente e controlos pouco intuitivos. Contudo, caso sejam fãs do Panda, particularmente os mais pequenos por ser um jogo friendly e básico, ainda deverá conseguir entreter umas horinhas.

Hue - 7.5/10

Um indie "colorido" que oferece muito puzzles originais e equilibrados, sendo acessíveis à generalidade das pessoas. A banda sonora é boa e a longevidade é razoável para o género (demorei cerca de 3 horas para o terminar). Em relação à história, esta é contada através de cartas que vão surgindo no decorrer do jogo e que acabam por formar uma história bonita. Recomendo a pessoas que gostem de puzzles e que não tenham dificuldades em distinguir cores (quem jogar o jogo perceberá o que quis dizer com esta última parte :-D).
 
Última edição:
Uncharted 4: 9/10

Um jogo incrível, com os melhores gráficos que já vi na consola e uma história envolvente. Em termos de jogabilidade preferi o terceiro, mas a inclusão da corda foi uma boa variante.

Killzone Shadow Fall: 6/10

Além de alguns cenários mais trabalhados, parece-me mais um fps igual aos outros.
 
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