Partilha O último jogo

locoroco-2-remastered-listing-thumb-01-ps4-us-16jun17

LocoRoco 2 Remastered - 9/10

"A bolha de gelatina amarela está de volta - Parte 2"

Versão testada: Playstation 4 Pro

“pacchonbo- moi-inoinoi chakaretapatton pankorakettonto-n…”. Ok, tentei passar um bocado da letra da música Yellow Version do LocoRoco 2 Remastered de tão maravilhosa e original que é, e que já tentei cantarolar mais umas quantas vezes sempre que me lembro da série LocoRoco. Correto, é mais um remaster da PSP a ser analisado.

Mesmo tendo sido derrotados no primeiro jogo, os Moja Corps não desistiram e regressam com um novo plano para conquistar o mundo; eles planeiam implementar (em vários sítios) um som terrível que suga a energia da vida. Para aqueles que não conhecem a série LocoRoco, trata-se de um jogo de plataformas, no qual controlamos uma (sendo que no total tem 7 personagens, incluindo a nova personagem “Viole”) bolha gelatina amarela chamado “Kolche”. Em vez de mexermos a personagem com os tradicionais D-Pad ou analógicos, controlamos o LocoRoco através do balanceamento. Por outras palavras, balancear o planeta através dos botões L1 e R1, e se quisermos fazer com que a personagem salte, temos pressionar os botões L1 e R1 simultaneamente.

Felizmente neste LocoRoco 2 Remastered retiraram o balanceamento no sensor do comando, coisa que no primeiro atrapalhava mais do que ajudava. Também podemos dividir, desde que tenhamos no mínimo duas unidades, o nosso LocoRoco em vários LocoRocos pressionando várias vezes no botão “O”, e para voltarem a ser um só, manter o botão” O” pressionado. O objectivo principal do jogo é comer as bagas, para ganharmos um LocoRoco, apanhar Pickories, para comprarmos objectos e divisões para a Casa Mui Mui, derrotar os Mojo e outros inimigos até chegar à meta do nível.

Ora, mas vamos falar das pequenas adições do LocoRoco 2 Remastered em relação ao primeiro. Os LocoRoco agora podem estar debaixo de água, saltar de ramo em ramo com os L1 e R1, entrar em certos objectos para destruir obstáculos e desbloquear novas plataformas, etc. Mas também houve uma pequena mudança, agora nas áreas em que requerem 5, 10 ou 15 LocoRoco, temos uma espécie de quick time event ou algo do gênero com notas de musicais. Se formos bem sucedidos, mesmo que falhem algumas notas musicais, ganham um ou dois prêmios.

LocoRoco 2 Remastered também tem uma boa quantidade de mini-jogos, desde o Loco Race (temos que escolher um LocoRoco e quem controla a nossa personagem é a IA), o Chuppa Chuppa (que tal como no anterior jogo, tratando-se de uma espécie que pode atirar o LocoRoco para o ar e alcançar certos obstáculos), o Loco Rider (no qual temos que empurrar o nosso LocoRoco adversário para os espinhos pretos para retirarmos-lhe os LocoRocos), também temos de volta o mini-jogo em que temos reconstruir e expandir a Casa dos Mui Mui, etc.

Temos vários níveis em vários sítios, como por exemplo, níveis tropicais, níveis no gelo, níveis numa fábrica, níveis na selva, etc. A banda sonora, que apesar da maioria ser igual às músicas do LocoRoco Remastered, continua espetacular. Visualmente, apesar das cutscenes algo datadas, são boas e então se forem em 4K é ainda melhor.

A única coisa que realmente me queixo, é o facto de pouco ter mudado em relação ao LocoRoco original. Podia ter mais áreas diferentes, mas mesmo assim não consigo largar o jogo de tão viciante que é. Quem gosta de jogos com uma imaginação fértil em ideias ao estilo do LittleBigPlanet, Tearaway Unfolded, Sound Shapes, The Unfinished Swan e Puppeteer,recomendo vivamente este LocoRoco 2 Remastered. Só não recomendo este jogo às pessoas que tenham problemas de enjoos. Agora, alguém que obrigue, seja por mensagem ou outra coisa qualquer, a Sony a lançar um LocoRoco 3.
 
Última edição:
AFdazRh.jpg

Nine Parchments 7.5/10 (Nintendo Switch)

Comprei o jogo no lançamento e divirti-me bastante com o jogo, embora esteja longe de ser perfeito na minha opinião os 20€ são bem dados. Temos varias personagens para escolher, 3 já estão desbloqueadas de inicio e o resto temos de ir desbloqueando ao longo do jogo, mas todas as personagens são um wizard, não temos sub class tais como Sword,Crossbow etc, e aqui Frozenbyte perdeu uma grande optunirdade de dar mais variedade ao jogo. Depois temos vários spells, fogo, gelo, raios que também vamos desbloqueando, e cada spell tem a sub sub class, por exemplo tens o do fogo que no primeiro atira as bolas de fogo e depois tens outro que lança um género de um roda de fogo ao ar que se abre e espalha-se pelo inimigos.

Nine Parchments não é nenhum RPG, mas tem características de um, cada vez que sobes de nível podes aumentar a tua skill, podes aumentar a chance de ter um critical hit, reduzir os cooldowns dos spells etc. O sistema de luta é bastante simples, é so fazer mira e fazer spam do ataque, também temos um único ataque físico onde o mago usa o bastão. Algo que me chateou bastante é em certas lutas não te puderes movimentar à vontade, perdi a conta as vezes que morri por o boneco não me aparecer no mapa ou não conseguir ir para outros sítios, e isto aplica-se também quando andamos a explorar, o jogo tem checkpoints e quando chegas a um já não te deixa voltar para atrás.

A historia não é muito grande, cerca de 8h e chegamos ao final, mas o jogo tem algum post content tal como apanhar todos os chapéus, bastões e completar as os achievements in game.

No geral gostei e não me arrependo de ter dado os 20€, agora terminei a campanha solo e vou ver se arranjo pessoal para jogar em COOP.
 
South Park The Stick of Truth Ps3 ( versão não censurada)

header.jpg


Esperava muitas coisas neste jogo, mas não esperava de todo, uma grande banda sonora a fazer lembrar skyrim e um sentido de nostalgia, pois todos nós fomos crianças e brincamos ao faz de conta com personagens estilo rpg.

E é assim que arranca o jogo, somos o miudo novo que se mudou para a vila e cedo entramos logo na brincadeira. É-nos dada a escolher uma classe,e à medida que vamos passando pelas diferentes classes até decidirmos o que queremos ser, ( escolhi mage) o Cartman manda as suas piadas caracteristicas. E nisto o jogo esteve muito bem, conseguiu trazar as piadas da série, além da componente gráfica. É como se estivessemos num episódio de South Park.

A nivel de gameplay temos um rpg por turnos e à medida que vamos progedindo, vão surgindo novas armas, roupas, badges que serão necessários para termos mais poderes, fazer mais dano, ter melhor armor, etc. Tudo isto pode ser costumizavel, e nada nos impede que uma arma por exemplo, usada por um mage, possa ser usada por um thief. A história é tipica de Southpark, o que começa como uma simples brincadeira, vai parar a uma teoria da conspiração que envolve desde um lugar secreto onde as raparigas se encontram, aliens, passando por nazi zombies e outras coisas. Sidemissions, não há muitas e é aqui que o jogo falha, acabando a história não há muito que fazer, existe alguns collectables, mas mesmo assim é curto.

Não sendo fã de rpgs, mas sendo fã da serie, este jogo proporcionou grande momentos de gargalhadas, sendo mais engraçado que alguns dos seus episódios. Vou voltar a repetir o primeiro paragrafo, mas a banda sonora superou as minhas expectativas. A casa o Rubenzito dá-lhe:8/10

Gun ps2

Gun_wall_003_800.jpg


Desde que me lembre de ter visto este jogo pela primeira vez, sempre tive curiosidade em experimenta-lo, acabei por comprar numa feira de bagageira, uma compra por impulso, na verdade estava a pensar em começar outro jogo para a quadra natalicia.

Gun, foi a tentativa de uma produtora que habitualmente fazia os jogos do Tony Hawk, em entrar num género que na altura estava ganhar popularidade nas consolas xbox e ps2. O resultado foi um pouco agridoce.

Se pegarmos nos padrões daquela altura, e na capacidade tecnologica das consolas, podemos dizer que este jogo é um shooter em open world,situado no velho oeste. A história não é má, tem muitos momentos de acção e tiros por todo o lado, mas é curta em termos de duração de niveis e de propria história em si. Focando apenas neste aspecto, temos jogo para umas 7 horas ( e estou a ser generoso). Há sidemissions de bounty hunter, caça, pony express ( são entregas a cavalo), ajudar o sheriff a proteger a cidade, mas é tudo muito curto.

Não me vou alongar muito a nivel gráfico, tendo em conta que era um jogo para a ps2, posso dizer que há piores, mas também há melhores. O mundo deste jogo é muito vazio, temos um linha de comboio, mas não passam comboios, excepto um que aparece numa missão. Os npcs são esporádicos nas unicas duas cidades que há e fora delas, simplesmente é um deserto, não há nada a não ser alguns cavalos e bufalos e pedras com ouro para extrair.

A banda sonora é razoavel, assim como o voice acting. O personagem principal tem um certo carisma, mas tudo no jogo foi muito superficial.

Gun foi uma mão cheia de boas intenções, e ainda estou indeciso se os 5€ que dei por ele valeram a pena, podemos ver claramente que algumas premissas deste jogo ajudaram a fazer jogos como o Red Dead Redemption, mas o potencial foi mal aproveitado. Mesmo ignorando o facto da produtora ter pisado terrenos que não eram seus, e a componente gráfica com o seu mundo vazio, isto não serve de desculpa para uma história curta e superficial. É pena porque o jogo até teve o seu qb de divertimento, mas tinha potencial para bem mais. A casa do Rubenzito dá-lhe: 6/10.
 
Última edição:
Condemned Criminal Origins 7/10 (2005)
Devs: Monolight

A re-visita a um dos melhores jogos que mistura combate Meelee e terror.

condemned-criminal-origins-1.jpg


Condemned Criminal Origins foi lançado para PC e Xbox 360 em finais de 2005.
A termos de história o jogo não tem grande coisa para mostrar, aliás a história poderá prender alguns jogadores, mas para mim é claramente inexistente ou ignoravel, tem uns momentos fortes mas nada demais.

Nós vestimos a pele de um Policia chamado Thomas, em que começamos o jogo por investigar mais um crime do "The Match Maker", e rapidamente percebemos que o assassino ainda está dentro do edificio, e o Thomas e os seus colegas apressam-se em tentar caça-lo por caminhos separados.

Enfrentamos diversos inimigos que quase parecem ter a doença da raiva, e somos informados que a maior parte da cidade ficou "possuida" por uma raiva incrontrolavel, especialmente as pessoas mais carênciadas, e por aí procede-se toda a acção.

Apesar de haver armas de fogo, o grande foco do jogo é sem duvida o meelee, só se pode transportar uma arma ao mesmo tempo, e o combate meelee é acompanhado pelo attack & block.
Não há combos nem nada do genero, mas podemos intercalar os ataques meelee com pontapés ou o uso de uma taser gun e acabar com uns finish moves que não tem nada de especial.

As armas que podemos usar, podem ser coisas como ferros, tabuas, portas de caçifos, ferros com betão nas pontas, tubos electricos. Basicamente tudo o que encontrem podem usar, e igualmente acontece com os inimigos.
Os inimigos herdam a inteligência do jogo FEAR visto que ambos os jogos foram criados pela mesma dev team (Monolith).
O FEAR Foi destacado em 2005 como um dos jogos com melhores AI já vistos, e ainda hoje considero muito boa.
Sendo que o Condemned herdou a AI do FEAR, os inimigos conseguem esconder-se, embuscar-te, largar armas e pegar noutras melhores, tentarem flanquear-te e mexer em objectos para usarem como cobertura, conseguem tambem fazer vault sobre objectos etc..
No geral embora a AI seja boa, acredito que esta mesma AI faça melhor sentido no FEAR.

A termos de banda sonora, posso dizer que não tomei muita atenção, mas ambientou-se bem aos ambientes terrorificos.
E a termos gráficos no ponto de vista atual de 2017,
Diria que a termos gráficos é bastante bom, existe a presença de material ainda hoje pesado como soft shadows, Volumetric Lights e bons shaders no geral, aonde realmente peca gráficamente e é muito notório, é a fraca qualidade das texturas, em especial nas personagens e alguns assets associados às personagens como a roupa, são péssimas para os dias de hoje.

A termos de cenários, podem esperar becos, apartamentos degradados, escolas, quintas no meio do mato, etc, esgotos, e metro.

Não acho que seja um jogo obrigatório, mas claramente é um jogo que mistura muito bem o terror e o combate meelee em primeira pessoa.
Completei o jogo em 5 horas na dificuldade máxima, mas já conhecia, existe tambem objectos coleccionaveis caso pretendam perder algum tempo.
O jogo é exclusivamente Single Player.

Cumps..
 
crash-bandicoot-3-remastered-wallpaper.jpg

Crash Bandicoot 3 Warped (PS4)
8.5/10
Mais um Crash Bandicoot terminado na PS4. Joguei o original na PS1 e já na altura era o meu preferido da saga. Neste aqui com mais novidades, para além dos níveis de plataformas neste já temos níveis debaixo de água e corridas de motos. Em termos de jogabilidade quase ou nada muda para o anterior, só por dizer que neste a cada vez que se derrota um boss ganha-se um truque novo, quando nos anteriores não era assim.
Neste jogo também é bem mais fácil de se apanhar as caixas todas.

Curioso dizer que este jogo foi o mais fácil dos três, acabei o jogo sem ver um único game over e nos anteriores estava sempre acontecer.
 
Última edição:
header.jpg

My Name is Mayo
1/10
Até tenho vergonha disto, mas só comprei o jogo porque custa 1.15€ e tinha 18€ de saldo na store. O jogo tem uma Platina que se faz em 40 minutos, bastando para isso clicar no botão X 10.000 vezes. Sim leram bem, 10.000 vezes.

O jogo resume-se a um frasco de mayonese onde vamos clicando e desbloqueando fatos para vestir o frasco. Depois é ir clicando no frasco com as roupas vestidas para ir desbloqueando outras.
:joker:
 
Uncharted 4 - O Legado Perdido: 8/10

Não gostei tanto como o jogo principal, mas mesmo assim está muito bom. Os gráficos estão no seu melhor e tem uma grande interação entre as duas protagonistas.
 
Infamous Second Son.

Não estava fácil acabar jogos mas finalmente uns dias de férias ajudaram. Estava com alguma expetativa em relação a isto. Já tinha considerado a compra mas acabei sempre por deixar passar. Após o terminar confirma-se que sim, é um bom jogo, mas não consegue mais do que isso, com coisas que pecam por não terem grande profundidade ou mesmo por não serem muito aprofundadas.

Este último ponto nota-se particularmente na história, onde há determinados pontos onde parece, sem grande explicação, que é necessário fazer as coisas mais apressadamente. Nota-se por vezes nos diálogos, ou mesmo com as interações entre determinados personagens, não ajudando a ter qualquer relação mais "afetiva" com os personagens. Personagens que têm vozes muito boas, com destaque claro para o Troy Baker, se bem que a cockiness de determinadas linhas de diálogo tenha sido por vezes um pouco estranha. A animação facial dos personagens é boa, bem como a de não carregar em nenhum botão. A exceção é a que temos nas animações de transição no platforming, onde dá a sensação de por vezes o personagem não ter reação à próxima beira para se agarrar. Visualmente o jogo continua bastante impressionante, especialmente na iluminação, e nunca cansa drenar algum dos poderes para ver todas aquelas partículas. Nada de mais a apontar no departamento técnico, com pequenas coisas que não estragam esse aspeto. Destaque ainda para a cidade que está muito bem desenhada, apesar de ser um sítio que me fez lembrar o Shadow of Mordor, portanto, um pouco vazia e despida de grandes destaques, tirando arranha-céus gigantes.

Acho que o maior problema do jogo tem a ver com a sua estrutura, e será algo que a Sucker Punch terá que melhorar, isto se o novo jogo quiser ser algo mais que um "Infamous" no Japão. Fiquei com a ideia que não será tanto um problema de repetição, queixa que tinha lido várias vezes do jogo, mas um problema de ideias, ou seja, temos estes poderes fantásticos para usar, mas nenhuma atividade suficientemente interessente para os usar. As missões principais tentam apresentar coisas diferentes, algumas com sucesso, mas as secundárias parecem autênticos fillers que pouca ou nada acrescentam ao jogo, com perseguições e busca de itens, que tirando os logs de áudio, são maus. Mais do que repetitivo, é aborrecido.

Os poderes conseguem ter alguma diferenciação no que é uma coletânea de coisas que acabam por ser semelhantes na sua aplicação mais geral. Dá um gozo do caraças correr super rápido pela cidade com o néon, e usar o slow mo, mas os restantes, tirando situações muito específicas, não me deram grande vontade de usar. O facto de termos pouca variedade de inimigos também não ajuda. O combate é decente e faz aquilo ao que se propõe sem grande profundidade, mas também não a precisa ter dado o jogo que era.

No final, ficou-me o voice acting e andar super rápido pela cidade, que me dava grande divertimento. A história acaba por ser um pouco meh, sobretudo com um antagonista sem grande carisma, apesar dos momentos mais íntimos, que foram bem feitos, quer para o nosso personagem, quer para os que estão em direto contacto com o Delsin. O sistema de bom/mau não consegue criar uma grande ilusão de escolha, portanto, sendo preto ou branco acabam por ser poucas as diferenças mais significativas.

Uma horas bem passadas, ainda que ao longo de meses, num jogo bem feito, mas que não consegue ser mais do que isso, bom.
 
Persona 5 -9/10

Depois de ~80 horas de jogo, sem dúvida que este é um jogo que fica nas memória. A história está espetacular e muito bem pensada, o combate é divertido e oferece bastantes possibilidades e combinações de ataques, o jogo tem tantas mecânicas que ainda há tutoriais passado 15 horas de jogo.
Só não leva 10 porque existe alguma redundância em diálogos que vêm dizer o mesmo e a duração do jogo faz com que o combate fique um pouco aborrecido para o final.
Não é um jogo para todos mas para quem gosta de RPG´s recomendo vivamente.


Mirrors Edge - 8/10 (Disponível em Origin Access)

Gostei bastante de viver como um "runner" e das mecânicas do jogo. A mistura de plataformas com armas resulta bem. A história está bastante bem pensada também, dentro deste género.
Não leva nota melhor porque achei que o jogo acaba abruptamente na missão final e precisava mesmo de uma cutscene para contextualizar o fim.


Titanfall 2 campaign- 9/10 (Disponível em Origin Access)
Adorei esta campanha do início ao fim, é uma lufada de ar fresco nas campanhas de FPS. As mecânicas dos Pilots e dos Titans, misturadas com outras mecânicas do próprio jogo, dão uma grande variedade de gameplay e o jogo nunca me pareceu aborrecido.
Pena a curta duração, mas prefiro isso do que campanhas maiores mas menos memoráveis.


Uncharted O legado perdido - 8.5/10
Gostei bastante do duo da Nadine e da Chloe. Os puzzles estão bem pensados e bem conseguidos, e a história também. Os cenários são deslumbrantes, fartei-me de usar o Photo Mode.
No entanto, a fórmula Uncharted nota-se já estar um pouco gasta. A dificuldade crushing acaba por ser bastante injusta a meu ver. E tive uns framedrops severos no capítulo final do jogo.
 
NES: CONTRA

Comprei um comando 8Bitdo Zero que agora anda sempre comigo no bolso e o retrogaming está na hora do dia! [emoji4]

Este shooter sidescroller é só dos melhores de sempre... Recomendo!

SAI DO TEMPLO COM: 10/10
 
The Evil Within 2

Comparativamente ao 1, para mim melhorou em quase todos os aspetos, tornaram um jogo semi open world em alguns momentos, missões secundárias, mais bosses, partes de terror melhor implementados tornando o jogo com momentos WTF, inimigos mais variados, incentivo à exploração através do intercomunicador em que essa exploração dá recompensas e com side missions interessantes. A parte de stealth passou a ser mais relevante neste jogo e melhor implementado, nao descuidando na mesma o uso das armas ao longo de todo o jogo. Sistema de crafting continua semelhante ao anterior o que para mim já estava bom. Gráficos foram melhorados apesar de notar em algumas partes menos polidos. Musica do jogo nos momentos certos criando mais momentos de tensão. A historia cumpre, embora já tenha visto melhores, mas para o gênero de jogo esta boa. Tem apenas o problema de só se desenvolver mais para o resto do jogo.

É daqueles jogos que parece que está a acabar mas há sempre mais alguma coisa. Fez-me relembrar os bons momentos que passei com o resident evil 4, silent hill e alguns elementos de the last of us. Venham mais jogos como este, espero que saia o 3.

Jogo recomendado.

8.5/10
 
LIYXOpy.jpg

Splatoon 2 - 9/10 (Nintendo Switch)

Bem andava para dar a minha opinião sobre o jogo e agora que tenho tempo já posso, e em poucas palavras gosto bastante do jogo! Joguei o primeiro na Wii U e foram umas belas horas que lá passei e este foi um dos motivos para ter comprado a Switch. Embora o Splatoon 2 esteja longe de ser perfeito é um shooter que dá para divertir, as rondas são curtas (3 minutos cada), e tens vários modos de jogo; Turf War, este modo de jogo é para ver qual é a equipa que consegue pintar mais e só esta disponível para Regular, o que é uma pena pois gostava de jogar este em Ranked. Depois para Ranked Mode e League Mode temos mais 4 Splat Zones, Tower Control, Rainmaker e Clam Blitz.

Um dos maiores pontos negativos que este jogo tem é o sistema de Party, apenas consegues jogar em party em Regular e League Mode, e para jogares na League Mode, todos de estar pelo menos a B- no rank. Ainda sobre o sistema de Party, para jogarem com um amigo em Regular, tem de procurar por um jogo e depois o vosso amigo tem de se juntar, e muitas vezes não corre bem porque ou o lobby enche rapidamente e ele tem de ficar 3 min à espera ou ele acaba na equipa contraria, adorava que a Nintendo melhorasse este aspecto.

O jogo também já conta com um arsenal de armas bastante grande, temos as originais e eles tem adicionado bastante por updates, é sempre bom para não enjoar, depois cada arma tem sua habilidade especial tal como um jetpack que manda uns "misseis" ou crias um género de um tornado que pinta um certa area do mapa. O mesmo se aplica para o nosso equipamento, chapéus, camisolas e sapatos, temos tanto equipamento diferente que quase parece o Team Fortress 2. Cada peça de roupa tem habilidades, gastar menos tinta, andar em stealth mode mais rápido, fazer a habilidade especial durar mais uns segundos. Cada peça pode ter ate 4 das mesmas habilidades.

Temos ainda 32 missões de Single Player muito parecidas ao do primeiro Splatoon, e demoraram mais ou menos 7h para completar tudo. Além dos modos de multiplayer, temos o Salmon Run que somos uma equipa de 4 contra vários bots durante 3 waves. As recompensas são bastantes generosas e com essas recompensas podemos modificar o nosso equipamento para termos as habilidades que queremos.

Se tem uma Switch, e ainda não tem Splatoon 2 comprem, vale a pena! : )
 
YUBSe7m.jpg

Rayman Legends: Definitive Edition - 9/10 (Nintendo Switch)

Sem duvida um dos melhores plataformas que já joguei, Rayman Legends é em espectáculo desde o inicio ao fim e o jogo está cheio de conteúdo, desde níveis principais, níveis secundários (Back To Origins), desafio diário e semanal, COOP, resumindo é um must have! O jogo contem um níveis com musica que para mim é o ponto alto do jogo.
 
9ka0lz.jpg


Assassins Creed: Origins (PC) - 9.5/10

Eis porque razão, às vezes, uma paragem na sequência anual de lançamentos de jogos de uma franchise pode ser algo salutar e que dá resultados em termos de salto de qualidade e polimento do produto final. Assim se passa com este Assassins Creed, que regressa em força, agora no Egipto, cheio de intrigas, mistérios e descobertas por realizar, uma época que sempre tive curiosidade histórica e que agora surge recriada em todo o seu esplendor.
Depois de várias dezenas de horas (cerca de 55) e com uma pequena percentagem de jogo ainda por completar (estou com 92%), com tarefas menores pendentes, tive uma enormíssima satisfação em explorar este mundo, aliando esta curiosidade da descoberta, à jogabilidade, à história e à empatia que o protagonista cria com o jogador e na relação com os outros personagens.
Em termos gráficos, o jogo está lindíssimo e este é, sem dúvida, um ponto alto do mesmo. Os pormenores gráficos em termos de detalhe estão fantásticos. Os contrastes, as paisagens, a mudança dia/noite on-the-fly, a subida aos point views... tudo se conjuga para recriar um mundo cheio de vida, côr e luz, onde nos apetece perder sem procurar necessariamente uma atividade específica ou uma missão para cumprir.
Em termos de jogabilidade, o estilo de combate alterou-se e está mais desafiante e variado. O próprio sistema de jogo, mais colado a um light-RPG, que permite evoluir a personagem e suas características, também faz com que não nos atrevamos a enfrentar inimigos que estão muito acima do nosso nível, fazendo com que tenhamos que evoluir a nossa personagem. Tudo se conjuga para termos um jogo dinâmico e fluído na progressão.
O ponto menos positivo, poderá ser a variedade de missões secundárias e a parte da banda sonora não ter um maior destaque em termos de faixas mais memoráveis. Temos uma enorme quantidade de missões secundárias, pelo que a variedade das mesmas podia ser maior também. Mas, tal não ofusca a grandiosidade do jogo.
Em abono da verdade, reconheço que para um fã da franchise na sua génese da série, pode-se ter perdido um pouco da identidade AC na gestão da história ao longo dos jogos (o passado e a gestão do presente no Animus), mas, pessoalmente, o meu interesse é mesmo a recriação histórico e a possibilidade de nos perdermos nessas épocas e podermos imaginar, como seria lá estar. Nesse aspeto, com esta visita ao Antigo Egipto, AC Origins é absolutamente... magistral.

Em suma e para finalizar: jogo recomendadíssimo!
 
be9ggm.jpg


Life is Strange - Before The Storm (PC) - 6.5/10

Depois de ter gostado imenso de Life is Strange, foi com imensa expetativa que aguardei pelo lançamento desta prequela, que iria acrescentar mais horas a uma personagem que se revelou tão intensa no jogo original, como Chloe Price.
Neste jogo, pelo enquadramento da história, já sabia que não iria ter Max e os seus poderes, algo que apreciei imenso no jogo anterior, sobretudo pela inovação no modo como podíamos efetuar escolhas e condicionar o rumo dos acontecimentos. Infelizmente, a ausência do fator de inovação na jogabilidade, a ausência de Max e a alteração da atriz que fez a voz de Chloe Price (por motivo de uma longa greve de atores nos EUA), a par de uma história que achei pouco interessante, juntou-se numa "tempestade perfeita", para tornar Before The Storm, numa certa desilusão pessoal com o produto final.
Como indiquei nas análises dos 2 episódios, à medida que os terminava, avançar no jogo estava a ser penoso. O ritmo da história não me estava a cativar e o único fator interessante era mesmo a OST original, a qual está em bom nível. O 3º episódio vem melhorar um pouco as coisas, com mais intensidade e momentos dramáticos, mas o final foi outra desilusão.
Em suma, com pena minha, tal por não estar no clima adequado para o apreciar, fiquei bastante desapontado com este jogo.
 
Back
Topo