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Switch - Super Mario Odyssey (2017): 10/10

O meu primeiro jogo da Nintendo Switch e talvez o meu preferido do ano passado até agora. Já não jogava um Mario há mais de uma década e penso que não podia ter escolhido melhor regresso. Só tenho coisas boas a falar do jogo: gráficos lindos, banda sonora "contagiante", controlos intuitivos, ambientes muito diversificados , inúmeras missões divertidas, dificuldade acessível (não está ao nível de um Crash Bandicoot mas ainda oferece algum desafio para os mais hardcore) e uma longevidade capaz de deixar qualquer jogador entretido por muito tempo, particularmente aqueles que gostam de colecionar e de explorar. Digo isto porque acabo de terminar a história principal do jogo e a sensação que fico é que ainda só vou a meio dele, especialmente no que diz respeito às luas. Ainda não sei se irei colecioná-las a todas, mas pretendo continuar a jogá-lo por mais uns tempos. É claramente um jogo que oferece muito conteúdo e capaz de deixar qualquer pessoa, seja gamer ou não, "viciado" no mais famoso canalizador! Afinal de contas, quem é que se cansa de ver o Mario a salvar a Peach das mãos do Bowser? :-D

Jogar este jogo permitiu-me recordar a magia que sentia ao jogar Mario 64, algo que já estava bem enterrado nas minhas memórias!

Podia dizer apenas que é obrigatório para fãs de Mario e de jogos de plataforma, mas vou ainda mais longe: é obrigatório para qualquer apaixonado por videojogos; uma compra indispensável para qualquer possuidor da Switch.

Fico agora à espera é do regresso do meu irmão preferido, Luigi, que também merece um jogo deste calibre!
 
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Destiny 2
7.5/10

Se o Destiny 1 foi dos jogos que mais joguei e mais me agarrou em termos de online nos últimos anos, foi porque o jogo era mesmo muito bom, viciante e tinha uma comunidade excelente. Infelizmente este Destiny 2 não é assim...

Decidi não comprar o jogo no lançamento porque a beta não me agarrou e por outro lado tinha receio de ficar agarrado ao jogo como fiquei no D1 onde fiquei meses onde só jogado D1 e mais jogo nenhum. Passado 1 mês e pouco de ter saído lá comprei, mais uns amigos e lá fomos fazendo tudo junto.
Em termos de história nem é nada de especial, já o D1 não o era e este nem por isso era algo de surpreendente.

Como no D1 neste D2 existem três classes, Warlock, Hunter e Titan. Comecei logo com o Warlock por ser a personagem com que mais joguei em D1 e por me sentir mais à vontade com ele. Neste D2 a diferença é que existem 3 subclasses, Void, Fire e Arc. No D1 logo no inicio do jogo só tinhamos acesso a duas subclasses, não sei se depois de terem saído as expansões ficaram disponíveis as três.

O divertido no Destiny é jogar com outros jogadores, e este aqui por acaso fiz tudo com amigos, história, strikes e até a raid. Como sabem, Destiny é um jogo que depende imenso de farm e do drop de bom equipamento para chegar a nível máximo, e é aqui que o jogo falha imenso.
Para ter bom gear temos de fazer strikes, jogar crucible (o PVP do jogo), fazer missões, challenges e a raid. E depois disto é preciso ter sorte de sair engramas com equipamento bom e de nível máximo. Só que a diferença deste D2 para o D1 é que para chegar ao nível máximo (305) nem se quer é preciso fazer a Raid. No D1 para chegar a nível máximo era preciso ter as 4 peças do equipamento, Capacete, Peito, Luvas e Botas. Neste aqui não. Ou seja, para que serve fazer a Raid? Para divertimento e ter algumas armas mais boas que lá saiem, porque de resto não há benefício nenhum em fazer.

Infelizmente este jogo não me agarrou muito como o D1, o crucible apesar de ser 4 vs 4 até era divertido, mas preferia o D1. Os strikes nem joguei muito, e penso que fiz todos os strikes mas os do D1 eram bem melhores.

Quanto à Raid, que supostamente deveria de ser a ponto crucial do jogo está bem feita, mas requer imensa coordenação.
Esta Raid está dividia em 4 salas, uma sala onde os jogadores vão ter de correr dentro de um círculo enquanto outros cá fora vão disparando para uns alvos para o jogador que está lá dentro possa prosseguir. Noutra sala existem 6 cães por onde se tem de passar por eles sem ser detectado, 4 jogadores todos juntos, para chegar as umas plantas que nõas irão dar um buff para depois dar mais dano nesses cães. Noutra sala, basicamente é ficar em cima de umas plataformas e ir rodando com os colegas por uma ordem para depois destruir os cristais.
O boss, aí sim, já é mais complicado. Onde a equipa fica divida em grupos de 3, uma fica na sala do boss e outra fica noutra sala e quem fica nessa sala tem de ir dizendo os símbolos que vê lá dentro, para quem está cá fora destroi um Psion que tenha o símbolo que não foi dito. Depois desse processo, juntam-se todos na sala do boss e é tudo a disparar para ele. Parece fácil, mas não é assim tão fácil quanto parece.

Resumindo, este Destiny 2 é um bom jogo para se jogar com amigos e para quem gosta deste tipo de jogo onde requer algum farm, mas em realção ao Destiny 1 este jogo está muito longe de ser tão bom.
 
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Assassin's Creed: Origins (2017): 9/10

Se havia uma série de jogos que precisava de uma lufada de ar fresco era o Assassin's Creed e este jogo conseguiu fazer isso. Neste jogo deixou de ser um jogo de Ação com elementos de RPG para ser um verdadeiro RPG e era isso que a série precisava.
A história é das melhores da saga, desde o Rogue que não tínhamos uma história tão bom. O protagonista Bayek é bastante carismático e as outras personagens também estão muito bem escritas. A história têm um bom ritmo e o final é muito bom, ligando de uma forma bastante engraçada com o resto da saga.
Os gráficos são excelentes, o mundo é enorme e lindo, cheio de detalhes que nos ficar imersivos no mundo para ficarmos com a sensação que estamos mesmo no Egipto. O único problema é que o jogo têm alguns jogos, sente-se o jogo precisava de mais uns 2 meses de desenvolvimento para ficar perfeito.
A banda sonora também é excelente e encaixa de forma perfeita com a saga.
A jogabilidade também sofreu uma boa melhoria em relação aos anteriores da saga. O combate foi o que mais mudou, está totalmente diferente dos restantes da saga, agora é mais à base de nos desviarmos dos ataques dos inimigos na altura certa e contra-atacarmos na altura certa. O parkour é o melhor da saga na minha opinião, bastante fluido e sem os bugs que tinha nos 2 jogos anteriores (Unity e Syndicate).
Na minha opinião, o maior problema é que algumas das side quests são um bocado repetitivos e como precisamos de fazer estas missões para evoluir de nível para poder avançar na história, o jogo pode-se tornar um pouco repetitivo, mas mesmo assim é mais variado que outros jogos da saga.
Resumindo, este jogo é dos melhores jogos da saga e sem duvido o melhor AC feito de raiz para esta geração e para mim é o 3º melhor jogo da saga (contínuo a preferir o II e o Black Flag).


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Life is Strange: Before the Storm (2017): 7,5/10

O primeiro jogo é dos meus jogos favoritos desta geração por isso fiquei bem entusiasmado com o anuncio desta prequela, e fiquei satisfeito na maior parte.
Começo já pelos problemas do jogo, o ritmo do jogo não é tão emocionante como o original, o jogo têm muitos momentos mortos que para quem não jogou o primeiro jogo, torna-se aborrecido. O final também podia ter sido melhor, não é mau mas não fez um bom trabalho a ligar-se ao primeiro. E os gráficos são demasiado semelhantes ao primeiro jogo, que já na altura que saiu não eram os melhores, a única coisa que melhoram foi a iluminação mas de resto parecem um pouco datados.
De resto o jogo é muito bom, a banda sonora é excelente e as vozes das personagens, mesmo com as mudanças de actores, continuam muito boas.
A história é excelente, com personagens muito bem feitas que nos faz ficar investidos emocionalmente nelas de uma forma que poucos jogos conseguem fazer. O jogo têm boas reviravoltas que nos deixa entusiasmado no jogo e o guião está bem escrito.
No geral, quem é fã do primeiro este jogo é mais que recomendado. Quem não jogou o primeiro, aconselho a jogarem o primeiro antes de jogar este.

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Resident Evil 7: Biohazard (2017): 9/10
Outra saga que sofreu grandes mudanças este ano e que melhorou para melhor. Este tornou-se não só o meu jogo favorito da saga, como dos meus jogos de terror favoritos de sempre.
A atmosfera deste jogo é excelente, bastante creepy e que aumentam a tensão do jogo. Aliás este jogo é dos mais assustadores que já joguei, não só pelos jumpscares (que estão muito bem feitos) mas pela atmosfera que nos faz ficar sempre com medo do que vamos encontrar à medida que avançamos no jogo. A passagem de terceira para a primeira pessoa foi uma excelente adição, pois torna o jogo mais imersivo e tenso do que seria se estivesse na primeira pessoa.
A jogabilidade é excelente, com controlos muito bons e o regresso de vários elementos dos primeiros jogos da saga que melhoram o elemento de sobrevivência do jogo e tornam o jogo mais divertido de se jogar.
Os gráficos são excelentes e contribuem para a imersão no jogo e o som também é maravilhoso, aconselho a jogar com headphones para aumentar a imersão e a tensão do jogo.
A história foi o que mais me surpreendeu no jogo, é surpreendentemente boa. Eu não vou falar muito sobre ela para não dar spoilers, só vou dizer que está cheia de excelentes reviravoltas e têm ligações bastante engraçadas com os restantes jogos da saga. Aconselho a lerem os documentos para perceberem a história do jogo.
O único problema que eu tenho com o jogo é que é um pouco curto e que mais para o final do jogo, a tensão começa a dissipar em favor da acção.
 
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Koi DX (7/10) - Nintendo Switch

Koi DX é um jogo curto que conta a historia de um peixe Koi. O objectivo do jogo é apanhar peixes para irmos passando de nível, cada vez que tem um peixe de uma determinada cor vamos para perto de uma flor para ela florescer e assim purificar o peixe grande que anda atormentar o lago e remover barreiras que neste caso é são uns ramos.

Além do peixe grande termos outro obstáculo que são uns fios eléctricos que facilmente dá para passar por eles, e mesmo que toquem nos fios ou no peixe não morrem, apenas ficam atordoados e lento durante uns segundos.

A historia não é bem explicada ao longo do jogo, e para perceber um pouco melhor convém explorar cada nível, cada nível contem uns ccoleccionáveis que são umas peças de um puzzle, e formar o puzzle, vamos para o menu principal e iremos lá ter uma imagem com uma discrição. Koi DX tem no total 9 níveis, sendo o ultimo apenas uma cut scene. Podemos também desbloquear cores diferentes para o nosso peixe completando alguns objectivos.

Para mim o ponto forte do jogo, são os gráficos totalmente minimalistas e maravilhosa OST, cheguei a deixar o jogo ligado e ir tratar de coisas no PC e ficar ouvir OST, coisa maravilhosa digo-vos já. O jogo não é muito longo, em cerca de 2h completam todos os níveis.


No geral, achei um jogo decente e custa apenas 4€.
 
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Resident Evil VII
9/10
Esta opinião tem o patrocínio da Dodot.
Se durante anos os jogadores se queixaram da fraca qualidade dos Resident Evils que foram saíndo desde o tão aclamado RE4, parece que finalmente a Capcom acertou em cheio. Com uma fórmula diferente do habitual, este RE7 é em primeira pessoa, e na minha opinião tem aqui grandes influências da demo P.T. e do Alien Isolation.

Porque não voltar a meter os jogadores numa mansão como no original RE1 de 1996? É logo aqui que o jogo ganha pontos. Jogamos com a personagem Ethan, que recebe uma mensagem da sua mulher que tinha desaparecido há cerca de 3 anos atrás. Ethan pensava que Mia já tinha morrido, mas decidi ir ter com ela e ver se realmente é ela e se está mesmo viva.
Chegado a essa casa no meio do nada, faz logo lembrar o primeiro RE, mesmo que a casa seja diferente, sente-se logo ali algo que já faltava num RE há anos.
Mas mal se entra nesta casa, percebe-se logo que algo de estranho se passa ali. A casa está em péssimas condições, destruída por dentro, cheia de lixo, comida podre, sem luz... Andar lá dentro e começar a ouvir aqueles barulhos estranhos de uma casa antiga e abandonada, faz logo arrepiar. Sempre atento o que pode aparecer pela frente, ou vinda do tecto ou mesmo se está algo atrás de nós. O jogo é sempre assim, com um ritmo acelerado, sempre a andar com a incerteza do que se vai encontrar.
Tenho a dizer que a personagem que mais medo me meteu durante o jogo todo, era uma simples senhora indefesa que se movimentava pela casa toda de cadeira de rodas, e aparecia nos locais mais absurdos possíveis. Eu sempre que a encontrava ficava ali uns minutos a olhar para ela sempre na dúvida se devia ou não passar por ela.

A casa está muito bem construída em termos de passagens secretas e items escondidos, tal como nos habitou o primeiro jogo da série. Eu sempre disse que este não era bem um Resident Evil porque não havia os tais zombies que nos habituamos, mas isso já desapareceu há anos, mas o resto está lá. As ervas para recuperar vida, a faca como arma principal, as salas para guardar o jogo e poder usar o baú para guardar os nossos items, o poder combinar items para criar novos.
Ao nível de puzzles, achei os puzzles muito bem feitos apesar de não serem tão difíceis quanto isso, acho que demorei mais algum tempo em um ou dois.
Durante o jogo vamos encontrando algumas VHS que mostram o que aconteceu a outras pessoas naquela casa, não somos obrigados a ver, mas se as virmos ajuda imenso em algumas partes do jogo. Por acaso tive a sorte de as encontrar, mas também digo-vos que não são muitas.

Em termos de medo, o jogo consegue mesmo ser intenso. Além de cenas macabras e nojentas, o jogo está cheio de momentos com jump scares. Eu gosto imenso de jogos e filmes de terror, mas não é terror como no Saw que aquilo é só sangue e de medo não tem nada. Estou a falar de filmes com suspense, tensos, onde temos que estar sempre atentos ao que vai acontecer. E depois as personagens do jogo que estão mesmo muito bem feitas e faz mesmo lembrar aquelas pessoas de filmes como o Massacre no Texas. Haviam cenas no jogo em que eu ficava do género, WTF? Mas o que é que acabou de acontecer aqui?

É um jogo que aconselho a jogarem, especialmente quem gosto de survival horrors, este jogo tem tudo de bom, história, ambiente, gráficos, personagens, som, tudo mesmo. Para mim este foi sim o GOTY de 2017.
 
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Batman: The Telltale Series
7.5/10
Sou sincero, não sou lá grande fã de Super Heróis nem gosto quase de nenhum filme de Super Heróis. Mas há uns anos vi a trilogia do Batman e gostei bastante.
Este jogo é mais um jogo da Telltale, e como toda gente conhece, temos de ir seguindo a história e tomar as decisões que achamos que são as mais certas.

Neste jogo do Batman como já seria de esperar, conta a vida de Bruce Wayne, o Batman. A história do jogo está mesmo muito bem feita, de todos os jogos da Telltale que joguei este deve estar no top em termos de história. O jogo conta com várias caras conhecidas, vilões e amigos, e alguns dos vilões que neste jogo ainda não o são, já sabemos que irão ser porque é impossível não os reconhecer do universo do Batman.

Apesar de ter gostado imenso do jogo, achei que os gráficos deste estavam mesmo no top, o jogo desde o episódio 4 até ao 5 tem imenso problemas de gameplay. O jogo tem vários bugs, o jogo encrava, o jogo anda aos soluços e por alguns momentos quase falha os QTE por causa desses erros porque o jogo estava sempre aos soluços. Um dos outros erros que encontrei foi nas legendas e também desde o 4 e 5 episódio. Não sei o que se passou, se mudaram de equipa a meio do jogo, se o responsável pelas legendas esteve doente ou foi despedido, porque aquilo era horroroso. Além de estar em Brasileiro metade das legendas eram em Português (do Brasil) e a outra metade em Inglês. Às vezes nas respostas que tinhamos que dar metade era Português e a outra metade em Inglês. Haviam alturas em que nem as legendas apareciam e em vez disso apreciam uns símbolos com algum tipo de erro.
Em certas conversas que as personagens iam tendo as falas estavam todas misturadas entre o Português e o Inglês. Bastante mau neste aspecto.

Fora estes erros de traduções e de soluços que o jogo tem, gostei mais pela história.
 
Yakuza 5 - PS3

Custou mas foi.
Talvez por ter jogado aos soluços não foi o meu Yakuza favorito.
Para fãs da saga é para jogar :)
 
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Deus Ex Mankind Divided (PS4) 6.5/10

Tenho duas frustrações principais com este jogo. A primeira é não terem conseguido atingir o potencial que claramente a história e o universo da série tem. A segunda é o modelo de negócio que a Square Enix adoptou e que claramente prejudicou o jogo.

Quanto ao primeiro ponto, é um caso claro em que o jogo não consegue atingir o nível dos trailers. A imersão é constantemente interrompida, seja pelas repetições dos diálogos, inconsequência de acções anteriormente adoptadas, etc. Claro que numa era pós Witcher 3 tudo é ainda mais evidente, mas isto já era um problema do Human Revolution.

E é uma grande pena, porque o level design, art design e até os gráficos são excelentes. O gameplay continua a ser muito desequilibrado como no jogo anterior, já que as opções stealth são claramente mais abonatórias, mas há de facto alguma diversão nos hacking mini games, etc.

Quanto ao segundo ponto, nota-se claramente que o jogo foi dividido em partes para chular a malta com os DLCs. E, claro, microtransações!

Felizmente comprei o jogo por um preço muito reduzido, obviamente não gasto nem mais um tusto nisto. Tenho pena pela malta que desenvolveu o jogo e obviamente gostam da série, mas mais uma vez as empresas estragaram o que poderia ter sido uma experiência especial.
 
Yakuza 5 - PS3

Custou mas foi.
Talvez por ter jogado aos soluços não foi o meu Yakuza favorito.
Para fãs da saga é para jogar :)

Esse só se arranja em formato digital, certo?
Como não atribuíste nenhuma nota, o que achaste do jogo?

Tenho o Yakuza 0, Kiwami, o 3 e o 4.
A ver se arranjo o Kiwami 2 e o 6 quando saírem por cá, mas o 5 só haver em formato digital faz-me perder algum interesse no jogo.
 
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Batman: The Telltale Series
7.5/10
Sou sincero, não sou lá grande fã de Super Heróis nem gosto quase de nenhum filme de Super Heróis. Mas há uns anos vi a trilogia do Batman e gostei bastante.
Este jogo é mais um jogo da Telltale, e como toda gente conhece, temos de ir seguindo a história e tomar as decisões que achamos que são as mais certas.

Neste jogo do Batman como já seria de esperar, conta a vida de Bruce Wayne, o Batman. A história do jogo está mesmo muito bem feita, de todos os jogos da Telltale que joguei este deve estar no top em termos de história. O jogo conta com várias caras conhecidas, vilões e amigos, e alguns dos vilões que neste jogo ainda não o são, já sabemos que irão ser porque é impossível não os reconhecer do universo do Batman.

Apesar de ter gostado imenso do jogo, achei que os gráficos deste estavam mesmo no top, o jogo desde o episódio 4 até ao 5 tem imenso problemas de gameplay. O jogo tem vários bugs, o jogo encrava, o jogo anda aos soluços e por alguns momentos quase falha os QTE por causa desses erros porque o jogo estava sempre aos soluços. Um dos outros erros que encontrei foi nas legendas e também desde o 4 e 5 episódio. Não sei o que se passou, se mudaram de equipa a meio do jogo, se o responsável pelas legendas esteve doente ou foi despedido, porque aquilo era horroroso. Além de estar em Brasileiro metade das legendas eram em Português (do Brasil) e a outra metade em Inglês. Às vezes nas respostas que tinhamos que dar metade era Português e a outra metade em Inglês. Haviam alturas em que nem as legendas apareciam e em vez disso apreciam uns símbolos com algum tipo de erro.
Em certas conversas que as personagens iam tendo as falas estavam todas misturadas entre o Português e o Inglês. Bastante mau neste aspecto.

Fora estes erros de traduções e de soluços que o jogo tem, gostei mais pela história.
O Batman é o meu super herói favorito pelo que estou a gostar do jogo. Estou no episódio 4 e mal iníciou foram visíveis os erros que falas. No entanto como disse estou a gostar bastante,ponderando até pela primeira vez gastar dinheiro num jogo Telltale, a season 2 "Enemy Within" está com 50 % de desconto, a 14,99. Ainda não saíram episódios todos pelo que vou tentar resistir e comprar na primeira promo com a season já completa.
 
O Batman é o meu super herói favorito pelo que estou a gostar do jogo. Estou no episódio 4 e mal iníciou foram visíveis os erros que falas. No entanto como disse estou a gostar bastante,ponderando até pela primeira vez gastar dinheiro num jogo Telltale, a season 2 "Enemy Within" está com 50 % de desconto, a 14,99. Ainda não saíram episódios todos pelo que vou tentar resistir e comprar na primeira promo com a season já completa.
Já acabei o jogo e também fiquei curioso com a segunda temporada Enemy Within. Até estava disposto a comprar mas pelas analises que já li, parece que cometem os mesmo erros, desisti logo da ideia.
 
Esse só se arranja em formato digital, certo?
Como não atribuíste nenhuma nota, o que achaste do jogo?

Tenho o Yakuza 0, Kiwami, o 3 e o 4.
A ver se arranjo o Kiwami 2 e o 6 quando saírem por cá, mas o 5 só haver em formato digital faz-me perder algum interesse no jogo.

Tens aí 2 que me faltam jogar, mas falta-me a consola para os jogar [emoji14]

Sim, digital apenas, pelo menos quando o procurei não encontrei em formato físico.

Dos 3 que joguei (3, 4 e 5) fica em em último.
Gostei muito do 3 principalmente pelo salto que houve em relação aos jogos da ps2 e gostei muito de tudo no 4.
Este foi mais do 4, no geral "mais do mesmo".
A própria história achei confusa e não gostei tanto to final como pensei que fosse gostar.

Diria que fica entre nota 6 e 7, 6.5 [emoji14]
 
Batman: The Telltale Series (PS4): 7.5/10

Já disseram praticamente tudo do jogo, mas resumidamente é o seguinte: um jogo da Telltale com imenso potencial, que acaba por sofrer imenso devido às suas falhas técnicas e injustificáveis.

Desde cedo que Batman é o meu personagem preferido do mundos dos "quadradinhos" (perto dele só mesmo o Spider-Man para mim), e sempre o acompanhei nos mais diversos meios de entretenimento: comic books, séries, filmes, jogos... enfim, é difícil encontrar algo acerca dele que ainda não tenha visto. Escusado será então dizer que fiquei bastante contente com a oferta do plus, visto que já era um jogo que andava a ponderar comprar há imenso tempo. Sou apreciador dos jogos da Telltale e penso que conseguem ser formas muito interessantes de se explorar determinadas franchises, neste caso do Batman.

A história que nos apresentam aqui consegue ser uma abordagem um pouco diferente ao que estamos habituados a ver. Encontramos aqui um Bruce Wayne relativamente novo na vida como Vigilante (nada de novo até aqui), mas também ainda com dificuldades em ser o "Bruce Wayne". Em vez do jogo focar-se tanto na filosofia de "não matar" tão conhecida deste universo, decide aprofundar a dualidade Bruce Wayne/Batman e a utilidade que o seu lado mais conhecido em Gotham pode oferecer também no cumprimento das seus objetivos. Foi provavelmente o aspeto que mais gostei de ver. Algo que não gostei tanto foram as alterações que fizeram a alguns personagens (o vilão que decidiram criar através de uma personagem conhecida) e do pai de Bruce. Valorizo o facto de sido algo original e diferente, mas Thomas Wayne não é o personagem que retratam neste jogo, independentemente de ser um personagem que pouco se sabe mas altamente importante e influente na vida de Bruce Wayne/Batman.

Apesar disso, se ficássemos por aqui seria talvez capaz de dar um 8.5/9, mas desde o início que somos confrontados com quedas constantes de FPS's e falhas horríveis na tradução das legendas. Foi simplesmente horrível de assistir a esses momentos. Sequências de ação completamente arruinadas (e com loadings a meio dos combate, algo que não se compreende) e uma semi-tradução (visto que metade das vezes estava em inglês, mas até era preferível) simplesmente incorrecta e desleixada. Se não souberem inglês, não ficarão esclarecidos com as legendas.

Fiquei com alguma curiosidade para saber a continuação, mas custar-me-á imenso dar dinheiro pela 2ª Temporada se os mesmos problemas continuam presentes.
 
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O Batman é o meu super herói favorito pelo que estou a gostar do jogo. Estou no episódio 4 e mal iníciou foram visíveis os erros que falas. No entanto como disse estou a gostar bastante,ponderando até pela primeira vez gastar dinheiro num jogo Telltale, a season 2 "Enemy Within" está com 50 % de desconto, a 14,99. Ainda não saíram episódios todos pelo que vou tentar resistir e comprar na primeira promo com a season já completa.
É assim, a TellTale tem imensos jogos deste tipo, mas nem todos são assim tão maus em termos de erros. O Wolf Among Us não me recordo de ter assim erros, nem o Walking Dead. Mas este aqui tem mesmo muitos problemas, mas não deixa de ser um bom jogo.
 
Fallout: New Vegas, finalmente...

Sempre estranhei como acabei o primeiro Fallout da geração Bethesda várias vezes e este da Obsidian nem uma unica, e agora compreendo o porquê, demasiado foco no aspecto RPG em deterimento de tudo o resto, resultando no que mais parece tratar-se de um conjunto de vários contos curtos (desisnteressantes) do que uma narrativa geral coesa.

De resto não há muito a favor, as mecanicas estão ultrapassadas, o combate, mesmo na dificuldade máxima, é despromovido de dificuldade poucas horas depois, não há muito que as modificações possam ajudar, o Fallout da Bethesda, o Fallout 3 pode ser menos RPG que o New Vegas, mas é muito mais interessante.
 
Gravity Rush Remastered (PS4): 8/10

Um exclusivo peculiar das consolas da Sony que não recebeu o seu devido valor por parte dos fãs. Talvez por ter sido lançado originalmente para uma consola que acabou por desiludir, este jogo passou ao lado de grande parte da comunidade quando apresenta ser mais um bom trunfo da Sony.

Personagens muito engraçadas (especialmente a protagonista, Kat), enredo misterioso, banda sonora interessante, desafios divertidos... em geral, a experiência que tive com o jogo foi suficientemente boa que me levou a ter vontade de conquistar logo platina, sem fazer qualquer pausa de semanas (algo que não me acontece com frequência). Isto deveu-se simplesmente ao facto de ser um jogo cativante.

Contudo, não deixo de notar que este jogo ambicioso e inovador não esteja um pouco limitado. À excepção da dimensão do universo do jogo (compreensível, visto que foi um jogo para uma portátil primeiro), a premissa que nos é apresentada no início transmite ser altamente promissora, mas que acaba por nem sequer ser devidamente explorada. Fiquei um pouco desiludido neste aspecto, porque no decorrer do jogo acumulamos imensas questões (óptimo para aqueles que gostam de imaginar teorias), que acabam por nem sequer obter qualquer tipo de resposta. São nos dadas imensas pistas que nos permitem imaginar algumas hipóteses credíveis, mas continuam a haver plot holes. A conclusão que retiro daqui é que já tinham planeado, muito antes de finalizarem este jogo, uma sequela, de modo a que fosse capaz de responder a todas as questões que ficaram por explicar e muito mais. Não terei grandes problemas com isso se for esse o caso (até aproveitei a atual promoção para comprar o 2º), apenas "saberá a pouco" se o jogador ficar-se apenas por esta aventura. É como se isto tivesse sido uma prequela/ponte, apenas com a finalidade de apresentar os personagens, explorá-las um pouco, e oferecê-las os seus primeiros desafios.

Outro aspeto que me incomodou, e para mim é realmente o verdadeiro defeito do jogo, é o que está associado ao gameplay. Leva algum tempo a habituar-nos à jogabilidade, mas assim que apanhamos o jeito, todo o jogo fica muito mais divertido. No entanto, a câmara demonstra ser um problema em muitas circunstâncias, chegando mesmo a ser frustrante e a prejudicar-nos em certos combates.

De modo geral, é um jogo que merece a atenção daqueles que gostam de um bom single player, com boas personagens. Escusado será dizer que estou extremamente curioso para pegar no Gravity Rush 2, devido aos motivos que já apresentei em relação ao plot e pelo facto deste ter sido construído originalmente para a PS4. Se conseguiram agarrar em tudo o que o 1º fez de bom e melhorá-lo, então não tenho dúvidas que vou adorar a experiência.
 
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