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Beyond two souls (ps4) - 8/10
Opinião pessoal - 8,5/10
Ordem jogada - original

Bem, as minhas expectativas para este jogo estavam altíssimas! Adoro o género (joguei quase todos os da telltale, life is strange então é uma pérola) e, so me faltavam os jogos da Quantic Dream. Tenho de confessar que, acabei por me desiludir um pouco. Não estou a dizer que o jogo é mau, muito longe disso! Mas esperava uma experiencia muito mais marcante, que fosse de acordo com aquilo que estava a idealizar!
De resto, é um grande jogo, uma experiência que recomendo a todos! O gameplay é bom e fluido, a historia é igualmente boa! Não gostei do sistema de capítulos, acho que ficou um pouco "baralhado", onde uns acabam muito rápido, outros acabam onde não devia... Resumindo, a historia deveria ter sido melhor estruturada, melhor contada, e não faltava conteúdo pra isso! A temática que o jogo aborda é muito bem conseguida, e leva os jogadores a pensarem no mundo real!
Beyond two souls é um jogo com uma proposta e tema espectaculares, mas pecou um pouco na sua execução. Ainda assim, dou o selo de recomendadíssimo!

PS: review feita sobre o efeito (ainda) do gow :D
Por curiosidade qual é a diferença entre a nota é a nota de opinião pessoal? Sendo a primeira nota dada por ti é também uma opinião pessoal.
 
God of war: 9/10

Um excelente jogo a todos os niveis,principalmente no gameplay e a historia com as suas personagens memoraveis e charismaticas ( adoro o actor que interpretou o baldure, grand GRANDE trabalho ) A lore tambem e incrivelmente detalhada. O mundo e lindissimo e prendeu-me do inicio ate ao fim FIM, ou seja depois de completar tudo o que ha para completar quase, coisa que nao tenho feito ha varios anos.

Sem duvida dos melhores jogos dessa geracao e a meu ver o melhor god of war de todos ( Eu sabia que iria ser melhor qe o GOW 3)

Dark Souls 3: 7/10

Com mais de 700h no dark souls 1 e 2, e a vontade 300h no demon souls, tenho de dizer que fiquei desiludido por este dark souls 3.

Antes demais, comprei o jogo na sua saida e joguei ( sem nunca acabar o jogo) mais de 3 ou 4 vezes ao longo dos anos com mais de 30h em cada saves). Enjoar, abandonar o jogo e voltar a tentar largos meses depois para enjoar de novo. Esta semana forcei-me a acaba-lo e por mais que eu queira gostar do jogo simplesmente nao consigo. E como se uma nova equipa tivesse pegado nos trabalhos de bases da equipa responsavel pelo DS 1 e 2 e perguntaram-se " o que e um dark souls game ? " e a resposta principal na cabeca deles era " dificuldade ".... e falharam a todos os niveis neste aspeto a meu ver. Como joguei offline sem players Sumons ( porque recuso me a pagar oa mensalidade do PSN+ quando isso era gratis na PS3 ... sim sou dessas pessoas ), e porque ao inves dos npc sumons do 1 e do 2 que eram bastante straight forward, DS3 decidiu adicionar quests obscuras e completamente impossivel de figurar sem um guia a explicar como dar unlock a certos NPC ( como raio queriam que a maioria dos jogadores soubessem como salvar o greirat sem procurar pela solucao na net? E mesmo assim ainda consegui lixar tudo indo nas dungeons antes de matar o pontiff..... porque sim, Ha restricoes dessas como nao aceitar tal quest se quiseres ter o sumon de tal personagem sem NUNCA TE EXPLICAREM NADA....Muito mau a meu ver)

Primieiro a difficuldade e bastante baixa a meu ver. Fora alguns bosses extremamente bem feitos e justos nos seus designs ( nameless king por exemplo ) a grande maioria acabam por se tornar chatos e demasiado faceis, ou incrivelmente frustrantes por serem tao injustatament mal pensados. Pontiff foi de longe o bosse mais chato de todos, a P1 ate faz-se bem, mas quando chega o clone aquilo torna-se uma festa. Simplesmente nao da para fazer nada ( dependendo da build) durante varias dezenas de segundos enquanto esses dois marmelos encadeam attaques nonstop e com delay para que um gajo seja apanhado ao fim de o roll. Obviamente quando tenho de fazer roll a um boss dive e o segundo comeca a carregar um grab... e visto que nao posso fazer nada antes do roll acabar,so posso ficar a ver o segundo a conseguir o grab no fim do meu roll. Momentos assim no DS3 sao muitos e variados e sao impossiveis de prever acabava por cruzar os dedos que esses dois nao fizessem demasiados attaques desse genero ( ou entao ia a tolo attacar enquanto clone fosse inoperacional)

A quantidade de boss que forcam o jogador a ficar a espera durante largos segundos ate finalmente ter uma abertura na defesa e bastante alta, e uma seca tremendo estar a dar roll ou block constante ate o menino decidir de acabar de atacar,e isso o pao nosso de cada dia no DS3. Depois ha a mania deles de artificialmente aumentar a dificuldade com a quantidade de inimigos no ecra. Desculpem-me la, mas diificulty trough quantity e o design mais preguicoso e chato que existe, e mais uma vez o DS3 e bastante generoso neste aspecto.

O DS3 e um bom jogo visto que continua com um gameplay muito parecido aos seus antecessores e eu adoro este genero, mas da para ver que queriam mixturar um bocado do que foi feito no bloodborn em termo de velocidade de attaques etc... acabando por diluir a dificuldade justa que DS1 e 2 tinham para tornar aquilo bastante injusto a meu ver, e tudo isso com a intencao de fazer com que este Dark souls 3 seja o mais dificil de todos. Tomaram o caminho errado para mim e fizeram com que eu conseguisse Odiar certas passagens do jogo.

Uma pena mas pronto, esta feito agora e so posso esperar que nao facam o mesmo erro no futuro. Posso acabar DS1 e 2 quase sem morrer pelo simples facto que conheco a danca de cada recanto do jogo a perfeicao, mas sei pertinamente que jamais conseguirei o mesmo no DS3 devido a natureza injusta de certos encontros do jogo.

Desilusao mas continua um bom jogo.
Eu sou suspeito, gosto imenso da saga Souls, mas o meu Dark Souls preferido é o Dark Souls 3. Adorei o jogo do início ao fim.
Achaste o jogo fácil? Claro, já jogaste a saga toda, este é mais fácil porque sabes como é o jogo em si.
 
Última edição:
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ASSASSIN'S CREED ORIGINS (PS4)
8.5/10

Finalmente! O tão esperado Assassin's Creed no Egipto não desiludiu. Que belo jogo!
Depois de ter jogado todos os títulos da saga e tendo ficado com um sabor amargo na versão anterior, este último ficou em fila de espera. Numa opinião pessoal, é provavelmente o melhor da série e superou as minhas expectativas!

Primeiramente, quando emergimos neste novo mundo, a primeira coisa que notamos é o novo sistema de luta. Muitíssimo superior ás versões anteriores do jogo e mais realista. Entrar a matar tudo e todos deixou de ser uma opção, pelo menos, se os inimigos forem do nosso nível ou superior. Até chega a ser algo irritante, mas é daqueles casos em que primeiro estranha-se, depois entranha-se. O mesmo acontece com a nossa águia, Senu. No inicio é algo confuso, mas rapidamente se revela uma "ferramenta" muito útil. Adorei esta implementação, tanto pela fantástica iteração com os animais que o jogo proporciona, como pelo pequenos pormenores que fazem a diferença.

Posteriormente podemos observar uma série de novidades interessantes, como por exemplo a criação de objectos para melhorar o nosso Bayek com materiais que vamos recolhendo quer seja de armas ou escudos, quer seja (maioritariamente) de animais e a necessidade de procurarmos esses materiais. Para além disto, as habilidades que vamos desbloqueando, os Arcos e escudos, está tudo muito bem conseguido.

Graficamente o jogo também teve um bom upgrade, o Egipto é maravilhoso e o modo fotografia tirou-me bem à vontade várias horas de jogo. Este aspecto é espectacular e nunca pensei nisso. No entanto, achei o mapa demasiado grande! Tem muitas zonas mortas e as distancias são abismais, mas retrata a realidade e por isso mesmo não posso ser muito crítico.

Em relação à história, é cheia de surpresas, cativante e proporciona muito boas horas de jogo. Pessoalmente gostaria de ter explorado o Egipto noutra altura, mais inicial e não no final. Mitologicamente falando é interessante, não é muito focado em explicar a mitologia, nem fazia sentido se assim fosse, mas estão constantemente a fazer referencia aos deuses, como era costume naqueles tempos.

A exploração das tumbas é muito interessante, tem pormenores fantásticos, só que os puzzles são demasiado fáceis, algo que podia e devia ter sido melhorado, tendo em conta que o povo egípcio era cheio de mistérios, maravilhas, armadilhas.
As missões secundárias, apesar de serem muitas, não são de todo repetitivas. Faz lembrar o The Witcher 3, com personagens carismáticas e uma diversidade enorme de conteúdos, mas só faz lembrar, aqui também podia ser melhor.

Fui jogando o jogo de uma forma descontraída, aproveitando todos os momentos para tirar fotografias, fazer missões secundárias, melhorar o Bayek, com o objectivo de chegar ao final da história principal e ter quase tudo feito. De outra maneira nem seria capaz de fazer a platina. Terminem a história principal com dois troféus por fazer e o Bayek a lvl 47.

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Como mostra a imagem, consegui a platina do jogo hoje. É muito fácil de platinar, requer só algum tempo e paciência.
O troféu mais chato que fiz foi mesmo o de observar a chuva de escaravelhos no deserto, acontecia de tudo menos isso, irra.

Agora é hora de explorar as expansões, encontrei o Season Pass na Playstation Store em promoção ainda antes de terminar o jogo e nem pensei duas vezes!

Well done Ubisoft!​
 
Última edição:
Por curiosidade qual é a diferença entre a nota é a nota de opinião pessoal? Sendo a primeira nota dada por ti é também uma opinião pessoal.

Também gostava de saber :p.

Eu separou essas notas, porque num dou uma nota baseada naquilo que acho que o jogo é, o que tem a oferecer, ou seja, o jogo em si. E a outra é a minha opinião pessoal do jogo, se gostei ou não, etc. Por exemplo, não gostei do Bloodborne, não lhe ia dar nota 5 ou 6 só porque não gostei certo ? Tento por sempre o meu gosto pessoal de parte e dar uma nota que vai de acordo com o que jogo merece, avaliando tudo o resto.
Acaba também por ser uma nota pessoal ?? Sim! Mas é como leres uma pequena review :coolshad:
 
Eu sou suspeito, gosto imenso da saga Souls, mas o meu Dark Souls preferido é o Dark Souls 3. Adorei o jogo do início ao fim.
Achaste o jogo fácil? Claro, já jogaste a saga toda, este é mais fácil porque sabes como é o jogo em si.
O problema nao e so ser facil, mas tambem bastante chato durante os boss fights e a falta de estrategias dificeis. Os staggerings e combos sao desorganisados dando aquela impressao de dificuldade plana do inicio ate ao fim. Como eu diss so mesmo o nameless king e pontiff sulyvhan (phase 1) foi fun para mim porque requer posicionamento preciso.

Enfim, os gostos e as cores nao se discutam. Estou actualmente a fazer NG+3 e a dificuldae continua meh, cois que no DS1 nao era o caso ( meu deus lembro me agora do 4 kings em NG 3)
 
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Bayonetta 2 - 10/10 (Nintendo Switch)

Soube tão bem re-jogar isto, sem duvida que o 2 esta a milhas do primeiro, historia, combos, cenários. Venha é o terceiro rapidamente! :D

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Gran Turismo Sport
9/10

Não é que o jogo tenha um fim ou uma história, mas decidi deixar a minha opinião na mesma.

Muito se criticou este Gran Turismo Sport porque muita gente dizia que isto ia ser uma espécie de Prologue. Enganem-se, longe disso. O jogo tem uma campanha pequena, verdade, não vinha com aquelas provas que estavamos habituados nos GTs anteriores, este veio com uma vertente mais virado para o online.
O jogo veio sim com algumas corridas single player, mas com o passar do tempo foi recebendo vários updates e DLCs grátis com mais carros, pistas e provas.
Não existem, pelo menos para já, provas de resistência e eu adorava isso nos jogos anteriores. Este GT Sport requer uma ligação constante à net para fazer sempre o udpate do nosso rank e das nossas estatísticas.

Mas falemos então do modo online. O modo online vem com duas partes, uma já toda gente conhece que eram as salas públicas ou provadas onde os jogadores criam uma sala, escolhem as pistas, os carros e correm com quem quiserem. Até aqui nada de novo.
Depois temos o modo GT Sport, onde todos os dias existem 3 corridas diferentes com 3 classes de carros diferentes. Podem ser GR2, GR3, GR4 ou monomarca, neste última toda gente corre com o mesmo carro, nas outras podem escolher o carro que quiserem dentro da sua classe.
Em cada corrida podem sempre fazer uma classificação, basta para isso fazerem um tempo nessa pista e depois o jogo vai fazer matchmaking com outros jogaodres e consoante o tempo que fizermos é nos atribuída uma posição na grelha de partida.
Mas é aqui que está a essência deste GT Sport. A Polyphony Digital tentou fazer algo de bom com dois sistemas de rank neste modo:
O CD (Classificação de Desportivo) que nos dá pontos ou retira pelo nosso comportamento em pista, se batemos noutros jogadores, se cortamos caminho nas pistas, se batemos por trás, se batemos nas paredes para fazer curvas, etc. Ou seja, se fizermos corridas limpas subimos de rank, se fizermos corridas porcas descemos de rank e depois consoante o nosso rank vamos encontrar outros jogadores de acordo com o nosso rank.
O CP (Comportamento de Piloto) este aqui sobe ou desce consoante a corrida em si, por exemplo, arrancar em 10º e terminar em 2º vai dar mais pontos para subir de rank, agora se estivermos sempre a perder posições em corridas vamos descendo o rank.
Os ranks são E, D, C, B, A e S, sendo E o mais baixo e S o mais alto.
Mas o sistema não é dos melhores, até onde tinha jogado não era, era péssimo. Mas ao início era bem pior. Mas imaginem o seguinte, alguém vos bater por trás e vocês serem penalizados em 3seg, sairem de pista e baterem uma parede porque alguém vos mandou para fora de pista e recebem 5seg de penalização. Isto é péssimo. E depois estes segundos de penalização que recebem têm de reduzir a velocidade no jogo, se não chegam ao fim com esses segundos e depois correm o risco de perder ainda mais posições.

Quanto à jogabilidade, o jogo é mais um Gran Turismo e adoro a jogabilidade o do jogo. Está mais realista em relação ao GT6, e depois nota-se imenso a diferença entre as classes e as trações de cada carro. A nível de mecânica pouco explorei, até porque joguei bastante o modo GT Sport e o carro nem se pode configurar como queremos.
O jogo perde num aspecto, não existem alterações climatéricas, apenas temos sol ou nevoeiro, e mesmo o nevoeiro só vi uma vez numa corrida em Nurburgring.

Os carros, existem vários, mas não existem mil carros com 50 GTRs como antigamente. Existem os suficientes para o jogo, e podemos comprar com créditos ou ganhar fazendo o desafio diário de kms, ou vencendo corridas, o jogo dá sempre carros excelentes. Eu devo ter comprado uns 5 ou 8 carros, o resto fui ganhado. Mas lembrem-se, podem vender os carros, mas não ganham dinheiro com isso.

Se é o melhor jogo de condução da PS4? Para mim é, e joguei Porject CARS e achei mau esse jogo, e joguei DriveClub e adorei esse jogo.
 
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Celeste - 10/10 (Nintendo Switch)

Oh yeah 10/10 para mim sem duvida! Matt Makes Games conseguiram fazer um platformercom uma boa jogablidade, bons níveis, excelente soundtrack e até uma historia que seja aceitável para um platformer!! Celeste tem uma boa longevidade, são um total de 8 capítulos + os níveis com uma dificuldade bem acrescida. Uma boa coisa que a Matt Makes Games adicionou é o 'Assist Mode' que ajuda o pessoal que não tem muito jeito ou paciência para morrer tanta vez seguida.

Pah adorei o jogo completamente e ainda o vou continuar a jogar para completar mais uns B-Side e apanhar uns collectibles.
 
Beyond Two Souls

Apesar de ter sido uma boa experiência não passou disso.

A história foi o que me fez passar o jogo até ao resto, achei bastante interessante, no entanto o jogo falha noutros aspetos.

Capítulos muito bons e outros que em nada acrescentam a história. Uns demasiado curtos, outros demasiado longos. Depois o facto de andar sempre a saltar no tempo também não ajuda na minha opinião. Arrependi-me de ter passado pela ordem do jogo original.

Depois outro dos problemas em que Life os strange acho bastante melhor e na jogabilidade. A interação com personagens e cenários neste jogo acho que é pouca, e quando tem nem sempre é fácil controlar a câmara/personagem para fazer as ações, parecendo mais um filme do que um videojogo. Os QuickTime events também acho que não resultaram da melhor forma.

Outra coisa que achei é que as nossas ações neste jogo não tiveram assim tanta influência no decorrer da história. Apenas no último capítulo faz mesmo diferença, mas se estiver enganado que digam. Este problema não é só neste jogo. Todos os jogos neste estilo ainda não vi um que as ações têm influência de início ao fim da história. Espero que o Detroit melhore nesse aspeto.

Sem mais nada a dizer este jogo valeu pelo conceito em si da história que achei interessante e me fez jogar até ao resto. A jogabilidade achei apenas razoável. 7,5/10
 
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FAR: Lone Sails (7.5/10)
FAR: Lone Sails é um jogo de aventura no formato side-scroll que é uma obra de arte visual digna de um quadro pintado a óleo.

O objetivo do jogo é levar a nossa personagem a um determinado destino que não nos é indicado ao certo o motivo.

Toda a história do jogo é contada através dos cenários, em que é possivel interpretar o que se está a passar pelo seu design.
Porém para que possamos chegar ao nosso destino, desde o ínicio do jogo, é nos colocado à disposição um "barco" steampunk em que temos de ter um conjunto de cuidados com o mesmo.
Cuidados esses que decorrão ao longo de todo o jogo e rápidamente nos habituamos e aprendemos a lidar o "barco"
O barco vai sofrer modificações ao longo do jogo, ganhando extras e também existe sistema de danos e reparação.

Ao longo do percurso os jogadores vão encontrar diversos obstáculos, seja em formato de puzzle, seja barreiras ou tempestades ambientes severas que podem mesmo danificar o barco e que requerem algum cuidado e cabeça.

O jogo é uma experiência linear e dificilmente há justificações para repetir a não ser para completar trofeus que tenham deixado para trás (que será o meu caso).
Também é igualmente um jogo curto, em que a aventura poderá durar entre 2h a 4h dependendo do tempo perdido nos puzzles que por norma não são muito desafiantes.

Posto isto, eu vejo o jogo como uma experiência que dificilmente será esquecida pela sua imaginação dos cenários, do próprio barco ou até mesmo do som ambiente que combina perfeitamente com o jogo.
É um excelente jogo a meu ver para quem gosta do género ou gostou do Limbo, porém assim como o limbo é um jogo curto.

Seja como for, para mim leva o sêlo de recomendado para os fans do género, e fortemente recomendado se o encontrarem agora ou mais tarde a um preço reduzido.
 
Ni No Kuni II

Finalmente acabei-o e o balanço final foi de grande desilusão, principalmente se comparar com o primeiro que adorei.

A história é muito previsível e tirando a parte do Doloran (que mesmo assim, está muito mal escrita), desde o primeiro capítulo que sabemos como vai acabar.
As personagens principais não têm qualquer carisma nem um desenvolvimento ao longo da história, que nos faça ter sentimentos em relação a elas (ódio, querer que triunfem...).
Na história e personagens nota-se que a Level 5 foi muito preguiçosa e fez um trabalho muito inferior ao primeiro jogo (a história é o ponto mais importante de um JRPG).
Nestes pontos, o primeiro foi muito superior.

O modo de combate apesar de divertido, foi demasiado fácil e não foi preciso qualquer tipo de estratégia para vencer os inimigos ao longo do jogo (bastou apenas usar os itens mais fortes). Acabou por não se destacar em nada em comparação com outros jogos do género.
Detestei o modo skirmish: aborrecido e desnecessário neste jogo, principalmente em certas partes onde foi obrigatório.

A nível quests e sidequests, à medida que o tempo de jogo vai aumentando, começam a tornar-se muito aborrecidas. Podiam ter seguido o exemplo de outros jogos e aproveitar as side quests, para explorar mais a história das várias nações (e suas personagens) e personagens principais que fizeram parte da party.

A construção do reino foi uma boa adição e algo que gostei bastante, mas perto do fim do jogo já estava farto.

Para finalizar e sendo fã do primeiro, não consigo dar mais que 7/10.
 
Batman: Arkham Origins (PS3) - 8/10

Depois de ter acabado a triologia fico com dúvidas sobre qual a que gostei mais na PS3, esta ou a Uncharted.

Este último jogo tem tudo de bom que os outros traziam no entanto algumas quebras de fluidez em momentos críticos deixam um pouco a desejar.

Ver a história a começar depois de ter jogado os outros 2 foi muito bem feito.
O actor que faz a voz do Joker teve um papel muito muito bom.

Acho que finalmente fiquei com vontade de comprar a ps4 para jogar o Knight.
 
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God of War (PS4): 10/10

Eu sempre gostei desta saga, mas nunca foi das minhas sagas favoritas, todos os jogos da saga (menos o III que nunca joguei) ficam entre um 7/10 e um 8/10. Logo gostei quando anunciaram este novo jogo, com bastantes diferenças em relação aos anteriores, fiquei bastante entusiasmado com o jogo, e valeu bastante a pena, este não é só o melhor jogo da saga, como é dos melhores jogos da PS4 e dos meus jogos favoritos de sempre.

A história é excelente, com personagens bastante carismáticas, e um ritmo excelente.
Os gráficos são dos melhores que vi até hoje, o mundo é lindo, grande e cheios de detalhes e lore que dão gosto explorar o jogo. A banda sonora também é maravilhosa, assim como o trabalho de vozes que é dos melhores de sempre em um videojogo.

Agora a jogabilidade que sempre foi o ponto mais forte da saga, e contínua a ser um dos pontos mais fortes deste jogo, é simplesmente fantástica. Os movimentos do Kratos são fluídos, temos uma boa variedade de ataques para utilizar e o nosso filho, Atreus, é muito útil no combate, com uma excelente inteligência artificial.

O jogo ainda é bem longo, pode durar umas 20/30 horas a acabar a história principal, e ainda à muitas missões secundárias para fazer e reinos para explorar.

Resumindo, este jogo é um exemplo de como se faz uma obra-prima, um verdadeiro jogo singleplayer que servirá de inspiração para muitos que virão nos próximos anos
 
Os carros, existem vários, mas não existem mil carros com 50 GTRs como antigamente. Existem os suficientes para o jogo, e podemos comprar com créditos ou ganhar fazendo o desafio diário de kms, ou vencendo corridas, o jogo dá sempre carros excelentes. Eu devo ter comprado uns 5 ou 8 carros, o resto fui ganhado. Mas lembrem-se, podem vender os carros, mas não ganham dinheiro com isso.

Uma pequena correção, podes vender os carros que compras que ganhas dinheiro com esses (Pouco mas ganhas). Se venderes os que te são oferecidos é que não ganhas nada.
 
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10/10
God of War

Booooooooooooooooy!!! Esta obra de arte não é um videojogo, foi uma experiência única que eu vivi do início ao fim. Como é que há pessoas que falam tão mal dos videojogos, que dizem que só estragam as pessoas com violência e mais não sei o quê? Certamente essas pessoas deveriam jogar este God of War para terem noção que isto é uma Arte.

Vou ser sincero, este jogo nunca me chamou a atenção durante estes anos que esteve a ser feito. Apesar de ter jogado toda a saga anterior, que foram seis jogos, nunca morri de amores por God of War. Mas ao jogar este jogo digo que é melhor que a saga toda junta anterior.

Neste novo God of War, que se passa muito depois dos anteriores, Kratos é já uma pessoa muito diferente e tem um filho, Atreus! E tenho a dizer que a realação entre os dois foi das melhores que já vi nesta arte. As falas que eles têm durante o jogo todo é algo de soberbo, apesar de Kratos estar sempre a ser demasiado exigente de Atreus, nota-se que ele gosta do filho e é muito importante para ele. E o facto de ele estar sempre a chamar-lhe "Boy" (e isto fica palavra ficará marcada para sempre neste jogo) deu ainda mais Magia ao jogo.
O jogo é enorme, sem dúvida, e andei sempre de um lado para o outro, voltei a sítios onde já tinha estado, encontrei personagens novas, e que personagens! A Santa Monica fez aqui um trabalho excepcional, o Brok é só rir com ele, diz sempre o que pensa e o que lhe vem à cabeça, Sindri é um cromo tremendo, Mimir... bem, o Mimir! Quando deixar de jogar este jogo vou sentir imensa falta de ouvir o Mimir e as suas histórias.
Só para terem noção, haviam alturas no jogo em que ia de barco e parava só para os ouvir conversar. Em nenhum jogo, mas juro que em nenhum, nunca fiz isto. Parar para ouvir as personagens falarem de outras coisas, para ouvir histórias sobre a mitologia Nórdica. Graças a este jogo fiquei mesmo fascinado sobre esta mitologia.

Falando mais do jogo, e aqui vou ter de criar spoilers, coisa que é raro fazer quando falo de um jogo aqui no fórum.

Adorei o facto do Kratos ir com o Atreus até Jötunheim para lançar as cinzas da mulher é algo de muito bonito na história. E nesta aventura toda ouvir sempre o Kratos a dizer "boy do this, boy read this, boy come over here, boy lets go, boy...." E chegar ao fim, e na última cena do jogo ele chamar Filho ao Atreus, quase me deixou com uma lágrima no olho!
Já durante o jogo todo o Kratos demonstrava que gostava imenso do filho, porque quando estava em perigo fazia de tudo para o salvar. Eu por momentos pensei que o Atreus ia morrer no fim, mas ainda bem que não morreu!
Outra parte do jogo que me marcou, quando o Kratos diz que tem de ir a casa buscar algo e tem de quebrar um juramento que fez há muito tempo atrás! Blades of Chaos!!!! Man, que arrepio que aquela cena me deu, tudo para salvar o filho.
E parte final? Quando naquela mural antes de lançar as cinzas se vê o Atreus com o Kratos nas mãos morto? Será que o vai matar mesmo? Espero que não.

Quanto ao jogo em si, muito diferente os anteriores. Aqui temos um jogo de ação/aventura com imensos elementos de RPG. Vários upgrades que se podem fazer às personagens, escolher o que evoluir, escolher que armadura usar para a nossa maneira de jogar, os tipos de ataques....
Além disso o jogo apesar de parecer um mapa pequeno, tem imensa coisa para fazer. Tem algumas missões secundárias, e até aqui o jogo é quase perfeito porque nem tem um número exagerado de missões secundárias nem tem a menos, tem o ideal.
Depois há muita coisa para explorar, para encontrar novo gear, novas runas para melhorar a personagem, tesouros, inimigos, e mais histórias sobre a Motlogia Nórdica.
O jogo é quase um open world, podemos andar por vários sítios, por onde nunca fomos ou até mesmo onde já andamos, mas ainda assim é um bocado limitado, mas não é linear como os outros God of War antigos.


Eu podia escrever aqui tanto sobre o jogo, mas não o vou fazer porque vocês iriam apanhar grande seca. Façam um favor a vocês e joguem este jogo. A Santa Monica arriscou e fez bem. Quando começaram a sair as notas e vi tantos 10/10 fiquei mesmo espantado e curioso porque é que estava a receber tão boas notas.
Acreditem, este jogo é para mim o melhor jogo da PS4, e talvez dos melhores jogos desta geração até agora. Eu adorei o The Witcher 3 e este God of War consegue estar ao lado dele no meu jogo preferido desta geração.
 
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10/10
God of War

Booooooooooooooooy!!! Esta obra de arte não é um videojogo, foi uma experiência única que eu vivi do início ao fim. Como é que há pessoas que falam tão mal dos videojogos, que dizem que só estragam as pessoas com violência e mais não sei o quê? Certamente essas pessoas deveriam jogar este God of War para terem noção que isto é uma Arte.

Vou ser sincero, este jogo nunca me chamou a atenção durante estes anos que esteve a ser feito. Apesar de ter jogado toda a saga anterior, que foram seis jogos, nunca morri de amores por God of War. Mas ao jogar este jogo digo que é melhor que a saga toda junta anterior.

Neste novo God of War, que se passa muito depois dos anteriores, Kratos é já uma pessoa muito diferente e tem um filho, Atreus! E tenho a dizer que a realação entre os dois foi das melhores que já vi nesta arte. As falas que eles têm durante o jogo todo é algo de soberbo, apesar de Kratos estar sempre a ser demasiado exigente de Atreus, nota-se que ele gosta do filho e é muito importante para ele. E o facto de ele estar sempre a chamar-lhe "Boy" (e isto fica palavra ficará marcada para sempre neste jogo) deu ainda mais Magia ao jogo.
O jogo é enorme, sem dúvida, e andei sempre de um lado para o outro, voltei a sítios onde já tinha estado, encontrei personagens novas, e que personagens! A Santa Monica fez aqui um trabalho excepcional, o Brok é só rir com ele, diz sempre o que pensa e o que lhe vem à cabeça, Sindri é um cromo tremendo, Mimir... bem, o Mimir! Quando deixar de jogar este jogo vou sentir imensa falta de ouvir o Mimir e as suas histórias.
Só para terem noção, haviam alturas no jogo em que ia de barco e parava só para os ouvir conversar. Em nenhum jogo, mas juro que em nenhum, nunca fiz isto. Parar para ouvir as personagens falarem de outras coisas, para ouvir histórias sobre a mitologia Nórdica. Graças a este jogo fiquei mesmo fascinado sobre esta mitologia.

Falando mais do jogo, e aqui vou ter de criar spoilers, coisa que é raro fazer quando falo de um jogo aqui no fórum.

Adorei o facto do Kratos ir com o Atreus até Jötunheim para lançar as cinzas da mulher é algo de muito bonito na história. E nesta aventura toda ouvir sempre o Kratos a dizer "boy do this, boy read this, boy come over here, boy lets go, boy...." E chegar ao fim, e na última cena do jogo ele chamar Filho ao Atreus, quase me deixou com uma lágrima no olho!
Já durante o jogo todo o Kratos demonstrava que gostava imenso do filho, porque quando estava em perigo fazia de tudo para o salvar. Eu por momentos pensei que o Atreus ia morrer no fim, mas ainda bem que não morreu!
Outra parte do jogo que me marcou, quando o Kratos diz que tem de ir a casa buscar algo e tem de quebrar um juramento que fez há muito tempo atrás! Blades of Chaos!!!! Man, que arrepio que aquela cena me deu, tudo para salvar o filho.
E parte final? Quando naquela mural antes de lançar as cinzas se vê o Atreus com o Kratos nas mãos morto? Será que o vai matar mesmo? Espero que não.

Quanto ao jogo em si, muito diferente os anteriores. Aqui temos um jogo de ação/aventura com imensos elementos de RPG. Vários upgrades que se podem fazer às personagens, escolher o que evoluir, escolher que armadura usar para a nossa maneira de jogar, os tipos de ataques....
Além disso o jogo apesar de parecer um mapa pequeno, tem imensa coisa para fazer. Tem algumas missões secundárias, e até aqui o jogo é quase perfeito porque nem tem um número exagerado de missões secundárias nem tem a menos, tem o ideal.
Depois há muita coisa para explorar, para encontrar novo gear, novas runas para melhorar a personagem, tesouros, inimigos, e mais histórias sobre a Motlogia Nórdica.
O jogo é quase um open world, podemos andar por vários sítios, por onde nunca fomos ou até mesmo onde já andamos, mas ainda assim é um bocado limitado, mas não é linear como os outros God of War antigos.


Eu podia escrever aqui tanto sobre o jogo, mas não o vou fazer porque vocês iriam apanhar grande seca. Façam um favor a vocês e joguem este jogo. A Santa Monica arriscou e fez bem. Quando começaram a sair as notas e vi tantos 10/10 fiquei mesmo espantado e curioso porque é que estava a receber tão boas notas.
Acreditem, este jogo é para mim o melhor jogo da PS4, e talvez dos melhores jogos desta geração até agora. Eu adorei o The Witcher 3 e este God of War consegue estar ao lado dele no meu jogo preferido desta geração.

Jogaste em Inglês ?? Olha que a dobragem para PT está muito, mas muito boa! :)
 
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