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Hellblade: Senua's Sacrifice - PS4

Desta vez o cabelo não é azul, mas o sentimento de surpresa e espanto acabou por ser o mesmo. Estava à espera de uma experiência agradável, tendo em conta o feedback que tinha lido até agora. Não estava à espera, de todo, é de uma surpresa que me deixasse em modo Life is Strange, tal era a baixa expectativa que tinha por um ou outro mas que acabaram por me deixar maravilhado.

O jogo é uma mistura de elementos que ao primeiro estava a estranhar bastante. Walking simulator, mais resolução de puzzles, com mistura de elementos do cenário, mais o que me estava a parecer um sistema de combate relativamente simples em que podíamos abusar do sistema de parry e siga em frente, não esquecendo o elemento mais peculiar disto tudo a mente/cabeça da Senua.
Este último elemento acaba por ser o aspeto mais determinante de toda a experiência, com o uso de phones como recomendado. As vozes raramente me causaram confusão, sendo por vezes mais irritantes do que causa de transtorno. O trabalho que foi feito em torno do tema da psicose, que é um elemento central do personagem, está feito de forma exemplar, sobretudo quando se dá o clique, que torna o jogo uma experiência, não diferente, mas muito mais envolvente e complexa, quer em termos de narrativa e mesmo de combate o que me surpreendeu também.

Falando primeiro do combate, foi por volta do primeiro boss que realmente muitas das mecânicas simples, mas que têm uma boa dose de opções, se tornam muito mais evidentes, sobretudo o dodge. Nota-se claramente que os tipos de Ninja Theory herdaram boas coisas do DmC. O dodge, o parry, o trabalho feito nas animações, são coisas que estão muito bem implementadas. O dodge é uma coisa que não esperava de todo, portanto, praticamente todos os ataques que fazemos podem ser cancelados com o dodge, o que se torna num momento "wtf, mas o que é isto?!". Quando me apercebi disso, o combate dispara em termos de possibilidades e mobilidade tornando a coisa muito, mas mesmo muito mais interessante, coisa que como disse, até ao primeiro boss, não conseguia vislumbrar.

Depois de duas áreas iniciais, que acabam por ser uma espécie de tutorial alargado, introduzindo as mecânicas de puzzles mais comuns, o jogo mergulha, de cabeça a fundo na mente da Senua. Aqui, bem aqui, é mesmo um agarrem-se que lá vai disto.
A primeira vez que ouvem um determinado "personagem", há um sentimento de desconforto e inquietude que não me lembro de outro semelhante, ainda para mais com ele ali mesmo no ouvido. Todo o constante murmurar das vozes mais o súbito acordar de um novo protagonista, fazem disto uma experiência sem igual.

À medida que ia avançando no jogo só me vinha à cabeça o filme The Witch, que tem uma direção de fotografia que gosto muito. Desde os cenários, ao ambiente à volta, aos sussurros, às dicas/insultos vindos de todo o lado, que era a cabeça da Senua, tornam isto num jogo praticamente de horror, sendo que é aquele "horror disfarçado", ala Bloodborne. Há uma linha de diálogo onde ouvimos que está qualquer coisa aqui dentro connosco, no mesmo espaço físico, mas não a vemos, mas conseguimos ouvir. É precisamente aí que esse elemento funciona, no desconhecido.
O aspeto técnico é excelente, quer no visual, quer no sonoro. Este último transforma por completo a experiência, com sons e vozes que transmitem uma atmosfera profundamente assustadora. Isto aliado a determinadas gimmicks de alguns "níveis", onde se brinca com a luz, ou a falta dela, resultam numa atmosfera brutal.

Pontos menos bons há muito poucos. Existe por vezes algum pop in em algumas partes do cenário, e um ou outro bug de som. Em algumas batalhas sentia por vezes que a quantidade de inimigos conseguia ser absurda, pois nunca mais acabava o batalha, mas isto talvez esteja ligado à dificuldade auto que selecionei.

Resumindo, é uma experiência brutal, coisa que repito, não estava de todo à espera. Performance fenomenal de Melina Juergens, aliado a uma técnica de expressão facial excelente, torna isto uma aventura visceral, extremamente envolvente graças ao departamento sonoro e, também dizê-lo, bastante perturbadora.

Depois deste jogo, e já agora mandar um posta de pescada bem grande que ninguém está a ouvir, acho que estes tipos conseguiriam fazer o que a Santa Monica fez com o God of War. O nível de performance e atenção ao detalhe de tudo o que envolve a narrativa, é quanto a mim da mesma qualidade.

Recomendadíssimo.
 
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Just Cause 3 (PS4) - 8/10

O jogo faz exatamente o que apregoa: um mundo enorme, onde tudo o que se pode ver é acessível, todos os veículos que aparecem são "conduziveis" (carros, motas, aviões, helicópteros, barcos...), e praticamente tudo é destrutível, algo que o jogo incentiva. E tudo isso é feito muito bem e sobretudo de uma forma que torna simplesmente divertido de jogar. A história é bastante genérica mas os personagens até são interessantes e é tudo feito sem tentar ser demasiado sério ou pretensioso, enfatizando a jogabilidade que é o ponto forte do jogo.
 
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Overcooked 2 - 9/10 (PC)

Bem que nunca quis ser o grande Gordon Ramsay?! Pois é agora podem-no ser com o Overcooked 2. Não tendo jogado o primeiro e ter saltado logo para este foi uma experiência fenomenal do inicio ao fim. Em Overcooked 2 estamos ao cargo do Onion King, à qual missão é nos salvar dos Un-Bread pelos 6 mundos que temos de explorar. Cada mundo contem 6 níveis.

Overcooked 2 foi bastante melhorado, contem novas receitas, novos níveis com vários perigos pelo meio, podemos agora atirar comida não cozinhada ao nosso companheiro e claro uma coisa que comunidade pedia no primeiro, online coop!!

Certos níveis são mais acessíveis que outros, e em alguns deles para obter as 3 estrelas é mesmo preciso que joguem com alguém, coordenação neste jogo é essencial, cada vez que iniciem um nível é vos dado uma lista de pedidos e à medida que vão completando os pedidos eles vão saindo da lista, caso não façam algum pedido ou errem um pedido (por exemplo, o pedido era uma hambúrguer com queijo e alface, e colocam tomate o pedido fica invalido) e perdem pontos.

Jogando sozinho é uma experiência boa não duvidem disso, mas a verdadeira essência do jogo esta no online e nas risadas que vos vai proporcionar, aqui tem 2 escolhas, podem passar a historia com um amigo ou jogar o versus, fazendo 2 equipas de 2 jogadores e verem quem é o melhor cozinheiro. Uma coisa que tem de ter atenção e isto é única coisa que desgostei até ao momento é se passarem a historia com um amigo, apenas o host ira receber as estrelas, pessoalmente espero que os devs corrigiram isto num futuro update.

Sem duvida que Overcooked 2 é até ao momento o melhor couch coop de 2018, e se querem passar um bom momento comprem-no que não se vão arrepender!!
 


Quantum Break (PC) - 7.5/10

Depois de ter passado o jogo na Xbox One, quando foi lançado em 2016, sempre fiquei curioso como seria a sua prestação no PC, dado que, na altura fiquei com um sabor agri-doce em termos da prestação gráfica e fluidez do jogo. Na altura apreciei a história e o risco corrido com a mini-série que intercalava os capítulos do jogo, mesmo sabendo que esta opção artística foi alvo de muitas críticas pela comunidade.
Assim, não sendo a história do jogo uma verdadeira novidade e aproveitando uma época mais calma de novidades em termos de lançamentos de jogos, decidi voltar a passar o jogo, mas agora no PC, onde pude puxar pelas opções gráficas máximas em resolução e framerate.

Quantum Break é um jogo que considero estranho. Globalmente, esta mega-produção da Remedy intercala um gameplay tradicional na 3ª pessoa, com alguma originalidade no modo como são utilizados os poderes em combate pelo herói do jogo, intercalando-se o videojogo com uma mini-série vídeo com atores reais de 5 episódios com cerca de 10 a 15 minutos cada e que ajudam a contextualizar a história de Jack Joyce e Paul Serene, na luta em torno da manipulação do tempo e nos seus efeitos que as alterações temporais provocam. Considero o jogo estranho, pois sempre existiu aqui algo que não me encaixou muito bem. A música em combate era particularmente irritante e a divisão das seções, no modo como se avança no jogo era muito rígida. Explora história, avança com calma, chega a seção com inimigos, combate, explora história, avança com calma, chega a nova seção com inimigos, etc... tudo muito "rígido" e pouco fluído.

Para ajudar à imersão, joguei sem HUD e na dificuldade acima da normal, o que ajudou a "esticar" um pouco mais a duração do jogo (que anda pelas 6 ou 7 horas, +/-). Em termos gráficos, o framerate nos 60fps, ajudaram à fluidez e em termos de resolução, o salto em relação à Xbox One foi notório e visualmente muito mais agradável.

É um jogo que recomendo, mas em promo, o que, nesta altura, tendo em conta que foi lançado há 2 anos, é relativamente fácil de apanhar.
 
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South Park: The Fractured But Whole
9/10

Se eu já adorei o primeiro (passei o jogo na PS3 e PS4) este aqui ainda é melhor. Basicamente isto é a pura estupidez de South Park, e este consegue ser ainda mais estúpido em relação ao primeiro.
A história deste é praticamente uma sátira aos filmes de Super Heróis e às redes Sociais!

O que tem de diferente para o Stick Of Truth? Começamos logo pelo sistema de combate, que foi criticado mas eu gostei imenso. Apesar de ser por turnos como o anterior é tático, ou seja, antes de atacar temos de movimentar as personagens e posicionar onde dá para atacar. quem jogou Final Fantasy Tatics ou jogos desses géneros vai gostar disto. Até eu que não costumo jogar esse tipo de jogos gostei imenso deste.
Outra diferença, não há armas! No jogo anterior tinhamos armas, equipamento que aumentavam as nossas stats. Neste não, como somos um Super Herói temos poderes em vez de armas, e à medida que vamos passando o jogo vamos adquirindo novos poderes e classes.
para aumentar as stats temos de equipar Artefactos que nos dão mais vida, vais força, mais vida à nossa pary, etc.

O mapa é igual ao primeiro, passa-se na mesma em South Park e com as mesmas personagens. Em termos de longevidade, este é muito maior. Eu não fiz muitas side missions e acabei o jogo com 40h. O jogo é mesmo grande comparado com o Sitck of Truth.

O jogo é de rir do início ao fim, e quando penso que eles não são capazes de fazer mais estupidez eles fazem ainda mais. No jogo damos imensos peidos, mas imensos mesmos, e até ataques especiais com peidos existem.
 
Tom Clancy: The Division (PS4) 7.5/10

Bom jogo de shooter com diversas armas e modificações.
Sendo sincero a história não me prendeu muito, tem missões muito repetitivas e as personagens são um pouco 'aborrecidas'. As missões quase que obrigam a criar uma sessão online pois a solo ficam muito difíceis. O modo sobrevivência é bastante difícil.
Com 40/50 horas fica tudo feito (sem dlcs).
Pessoalmente eu gostei do jogo mas compreendo que muitas pessoas possam não gostar.
 
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Strange Brigade - 7.5/10

"A série Indiana Jones da Rebellion."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Se costumam jogar as obras da Rebellion, como Sniper Elite e Zombie Arms Trilogy, certamente que se vão sentir familiarizados com este Strange Brigade. Trata-se de um Third-person shooter cooperativo (também podemos jogar a solo) cujo objectivo é abater múmias e explorar ruínas antigas. E não, não é primeira vez que a Rebellion faz jogos relacionados com múmias, já que em 2000 tivemos o The Mummy para a PSOne e para PC.

Imaginem o Strange Brigade como se fosse uma série Inglesa televisiva dos anos 30, em que 4 heróis têm que matar o espírito da Seteki, uma rainha malvada e com sede de poder que foi libertada pelo arqueologista Edgar Harbin. Nalangu Rushida, Gracie Braithwaite, Prof. Archimedes de Quincey e o Frank Fairburne são os nomes das personagens. Durante o gameplay ou durante uma cutscene, Strange Brigade consegue captar positivamente o espírito das séries aventureiras dos anos 30. Contudo, a Rebellion cometeu um erro básico, que não deveria de acontecer tão frequentemente como ainda acontece: as legendas são minúsculas. Por vezes, nem dou conta das legendas e vai-me este pensamento depois de ter estado distraído, “huh? O quê? O que é que se passou?”.

Como disse anteriormente, o jogador vai ter de se aventurar por locais inexplorados, sempre com o Narrador a descrever os acontecimentos, e usar a massa cinzenta para resolver os puzzles, descobrir tesouros e diários, matar múmias, esqueletos e mais umas quantas criaturas. A campanha do jogo não é assim tão linear e em consequência disso, temos que olhar para os locais e descobrir o que é que podemos fazer para abrir o caminho para avançar ou desbloquear uma sala secreta, o que na minha opinião foi um aspecto que me agradou, uma vez que eu gosto de puzzles ligeiramente desafiantes. Mas não se preocupem que alguns puzzles é entre o fácil e o normal. Existem sempre armadilhas que podem ser usados contra os nossos inimigos, mas tenham cuidado, porque vocês ou os vossos parceiros podem levar com essas armadilhas que é quase morte na certa.

Temos um bom leque de armas desde espingardas, metralhadoras, caçadeiras, pistolas, revolveres, dinamite, granadas, molotov cocktail e os amuletos. Falando no caso dos amuletos, digamos que são uma espécie de golpe especial que podem usados contra os inimigos. Um exemplo disso é o Chariot Charge que derruba as múmias com uma força devastadora. Para podermos usar os amuletos, temos que matar os inimigos e recolher as almas que eles deixaram até a esfera estar preenchida. Também temos armas especiais durante as missões, que podem ser adquiridas aleatoriamente numa caixa por 500 ou 1000 moedas. Sniper Rifles, Flamethrowers e entre outras armas especiais estão dentro dessas caixas.

Strange Brigade não tem regeneração de energia (excepto quando está na zona vermelha), portanto temos que usar health potions para revitalizar a nossa energia. E já agora, o utilizador não pode levar mais do que um health potion. Sempre que o jogador é abatido e se tiver um health potion na sua posse, podemos ser ressuscitados num sarcófago (só que fica com a barra de energia na zona vermelha). Giro não é?

Para além do modo campanha, também temos o modo Horde (sobreviver às ondas de inimigos) e o Score Attack. Em qualquer destes modos, o jogador pode jogar a solo ou em modo cooperativo para até 4 jogadores. E falando neste último modo, é sempre engraçado e satisfatório de jogar em cooperativo (especialmente com amigos), não tendo notado quaisquer problemas com LAG. Mas há aqui uma grande falha, pois só existe modo cooperativo online e nada de multijogador local. É uma pena, pois este jogo seria extremamente divertido com cooperativo local.

Strange Brigade apesar de correr a 30 FPS, também nos fornece a opção de colocar a 60 FPS, mas com a frame rate desbloqueada. Confesso que não notei grandes problemas de fluidez durante os 60 FPS e também não notei grandes diferencias visuais entre os dois modos de performance. Em suma, apesar de ter levado com os ataques da múmias, a Rebellion consegue escapar com vida e chega ao túmulo secreto no qual encontra o bom tesouro chamado Strange Brigade.

Veredito - Apesar das suas falhas, Strange Brigade consegue ser um bom jogo cooperativo com puzzles engraçados.
 
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Yakuza Kiwami 2 - 10/10

"Duelo de dragões"

Versão testada: Playstaion 4 Pro

A série criada pelo Toshihiro Nagashi (que foi supervisor do Shenmue I), começou a ganhar bastante fama e visibilidade após o lançamento do Yakuza 0, tendo conseguido atingir sucesso como nunca antes visto na história da franquia. Mas quem conhece Yakuza certamente que não se vai admirar pois, exceptuando o Yakuza: Dead Souls, trata-se de uma série que tem vindo progressivamente a entregar títulos com cada vez mais qualidade. Em Agosto do ano passado, a SEGA decidiu anunciar o remake de Yakuza 2 para a PlayStation 4, cujo nome é Yakuza Kiwami 2.

Após os eventos de Yakuza Kiwami, Kazuma Kiryu é obrigado a falar com o Tojo Clan devido a determinados acontecimentos, de maneira a alertar das consequências graves que se aproximavam e propor um plano de acção. Bom, em relação ao modo história, é tal como os outros Yakuza; consegue transmitir aquela sensação de raiva, aquela vontade de chorar por causa de alguns momentos emocionantes e sempre com aquelas vozes japonesas excepcionais. Já para não falar que está recheado de batalhas épicas e de “dynamic intros” de encher o olho. Como podem ver, não deixa mesmo de ser um Yakuza. Kiwami 2 usa o mesmo motor gráfico do Yakuza 6: The Song of Life e, apesar de eu não ser muito a favor dos 30 FPS, devo admitir que o “eye candy” e a frame rate super estável consegue fazer-me esquecer isso.

Kamurocho, como sempre, não podia faltar em Kiwami 2. O que também está de volta é a cidade Sotenbori que já esteve presente no Yakuza 0 e no 5. A jogabilidade e o sistema de upgrades são exactamente iguais as do Yakuza 6: The Song of Life, portanto, pouco ou quase nada mudou. E temos mais Heat Actions (e alguns antigos voltaram) em relação ao 6 e tenho que confessar mais uma vez, que apesar de serem algo violentos, não contive os risos em alguns “Essences”. Agora, durante as lutas, podemos apanhar e guardar certas armas das ruas de Kamurocho e de Sotenbori, para podermos usá-las noutras ocasiões. Falando de novidades, temos um novo modo, chamado Majima Xonstructions, que é algo semelhante ao Clan Creator do Yakuza 6, com a diferença que temos de defender certos materiais dos delinquentes. Sempre podemos gastar Yens para fazer Scounting ou melhorar materiais ou veículos para fortalecermos a nossa base.

Um dos pontos fracos do Yakuza 6: The Song of Life foi pelo fato das lutas no Coliseu e os jogos de apostas terem sido retirados. Pois bem, eles estão de volta neste Yakuza Kiwami 2. Isto apesar de no caso dos jogos nos casinos só ter o Blackjack e o Poker e no caso dos jogos de apostas japonesas, só está o Oicho-kabu e o Koi-koi. Temos um modo que no qual fotografamos mulheres em momentos um bocado pervertidos, que mesmo assim não deixa de ter a sua piada. Nos Club SEGA temos o UFO Catcher, Virtual-On, Virtua Fighter 2 e um mini-jogo… na casa de banho. Tudo isto faz parte da cultura japonesa. Também temos como sempre o Mahjong, Karaoke, entre outros mini-jogos.

Desta vez o Kazuma Kiryu não vai ser cliente dos Hostess Clubs, mas sim, manager de um. E como tal, o jogador vai ter que prestar atenção aos pedidos e à saúde mental das Hostess quando elas têm clientes, de maneira que o clube tenha fama e dinheiro. E em Kiwami 2 temos um pequeno extra, em que podemos jogar com o herói mais maluco da série Yakuza, Goro Majima. Trata-se de um pequeno cenário que explica certos eventos entre o Yakuza Kiwami e o Kiwami 2. Sendo que o Majima utiliza sempre uma faca na mão direita durante as lutas por definição, o jogador não pode pegar em objectos e a lista de Heat Actions que ele pode executar é muito limitada em comparação com as do Kiryu. Mas mesmo assim trata-se de uma personagem poderosa e divertida de se jogar.

Também temos as Bouncer Missions, que são desafios em que temos de “limpar” os inimigos das ruas de Kamurocho e de Sotenbori. Sobre a banda sonora, só posso dizer que é tão maravilhosa como as restantes da série. O jogo também está cheio de missões secundárias engraçadas para entreter os jogadores. É impossível não adorar Kiwami 2, mesmo com as suas pequeníssimas falhas como, por exemplo, as ausências de Pool e Bowling. Indiscutivelmente, este é um dos melhores Yakuza de sempre.

Veredito: A Yakuza Studio consegue sempre surpreender em cada Yakuza e este Kiwami 2 foi um trabalho sublime da produtora.
 
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SuperMario Odyssey (Nintendo Switch) - 9/10

Depois de ter adquirido a Switch, mais a pensar na prenda para o filhote, decidi, claro, usufruir e explorar alguns dos títulos que já se constituem como êxitos desta consola que, efetivamente apresenta um grau de inovação muito interessante (ao aliar portabilidade a uma experiência mais tradicional, entre outros pormenores que podem ser detalhados no seu próprio tópico).
Assim, o primeiro jogo que finalizei foi este Super Mario Odyssey e posso já dizer que foi uma experiência muito agradável pois a sua jogabilidade é aditiva e a variedade de mundos e cenários que exploramos nunca o tornam um jogo aborrecido. Uma das caraterísticas mais interessantes que achei do jogo, foi mesmo ir sendo surpreendido ao longo dos vários mundos, na recolha das power moons, com aspetos de criatividade na interação muito engraçada.
Por outro lado, a magia deste jogo é conseguir aliar a tradição icónica de Super Mario, onde jogámos nos cenários 2D, mas integrada depois nesta nova e moderna abordagem 3D. Não é fácil ser surpreendido e aqui, nalgumas vezes dei por mim a pensar na imaginação que foi necessária para se desenhar determinadas abordagens nos cenários.
O jogo tem vários segredos para descobrir, e tem uma longevidade de várias horas que nem damos pelo tempo passar. Não é um jogo que considere difícil e é um bom porto seguro de divertimento para graúdos e miúdos.

Recomendadíssimo.
 
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PRO EVOLUTION SOCCER 2018

7/10

A semelhança de outras edições, foi um jogo que joguei durante todo o ano, muito frequentemente.
A saga PES tem vindo a ter uma evolução muito agradável e neste destaco principalmente a jogabilidade. Foi um jogo que me deu sempre muito prazer jogar por isso mesmo, marcar golos de todas as maneiras e feitios, as novas opções tácticas para preparar os jogos, o estilo de jogo, os próprios jogadores em si, foi tudo muito bem conseguido... neste aspecto!
No que diz respeito aos modos de jogo já não posso dizer o mesmo. Fiquei muito desiludido com o modo "Become a legend" e também com a Master League, sendo este ultimo um pouco mais interactivo. São modos de jogo para se fazer apenas 2/3 épocas, depois é sempre o mesmo, sempre. Para quem gosta de fazer os troféus, o mais chato deste PES é mesmo a Master League.
Em relação ao online, continuo a achar muito fraco, com mudanças na jogabilidade, lag e muitos jogos de perder a cabeça. Foram mais as vezes que perdi a paciência a jogar e acabei por desligar a consola, que aquelas que desfrutei.
Consegui depois de alguma luta platinar o jogo.

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No modo mais alto de dificuldade é bem puxado vencer o COM, tirando isso é um jogo que se platina com tempo e facilmente.
 
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Metal Gear Survive - 8/10
Nota Pessoal - 8,5/10
(curiosidade no final)


Ora bem, este jogo foi um misto de opiniões em mim, isto porque: quando o jogo foi anunciado, fui daqueles que caiu em cima da Konami à força toda, e dava hate por todo o lado. Mais tarde, quando vi o trailer gameplay, mudou um bocado a minha opinião, mas mal soube de ter de pagar para um save slot, voltei a cair em cima. Só que, recentemente pensei para mim: "Porra, vou cair no hate train só porque sim, sem sequer ter experimentado o jogo, e continuar a dar hate só por ter Metal Gear no nome!?", e foi aí que comecei.
Sempre gostei do género survival e open world, e acho que não há melhor jogo que este nesse aspeto! O jogo retrata bem o survival e faz-nos ter atenção aos recursos, ter atenção à durabilidade das armas e munições. Temos de ter o cuidado de cozinhar os alimentos para não provocar doenças, aos materiais que a gente apanha para construir itens, coisas para a base, etc... Tem uma boa variação de inimigos, e realmente, é algo satisfatório por uma cerca, chamar zombies, e começar a limpa-los um a um (à lá TWD).
A história não é má, mas peca pela ausencia de cutscenes. Decidiram escolher contar a história muito através de texto apenas, e colocoram muito poucas. Mas não é má, tendo em conta que é um spin off!
De resto, como disse acima, o ponto forte do jogo é o gameplay, que aí sim, é simplesmente espectacular! O mapa/s é o mesmo que o do V, seja o Afeganistão ou Africa, com algumas ligeiras alterações.


Digam o que disser, este jogo merece ser jogado por pessoal que gosta deste género! Infelizmente, o jogo vai cair no esquecimento por causa do hate que se dá, e muita gente vai passa-lo ao lado só por causa disso. O "always online" também não ajuda, mas este jogo está claramente preparado para um dia poder ser jogado offline com um patch.
Não vão pelo mesmo caminho que a maioria, e experimentem o jogo! Sei que isto de Metal Gear não tem nada, mas não deixa de ser um bom jogo! Se tivesse sido uma DLC grande para o V, teria tido muito mais sucesso.


Agora, uma curiosidade para quem jogou o V, e não se importe em saber um fim alternativo deste jogo que parece conectar com o antecessor de uma forma espectacular, e explica uma ponta solta, aqui está: (e várias pessoas na net até dizem "for a bad game, the end is amazing)
Perto do fim, quando mandamos o Chris pelo worm hole, temos de ir defender a nossa base e a fazer os preparativos. Mas, podemos simplesmente virar as costas e caminhar para esse buraco para regressar a casa. Ora, se fizermos isso, ele vai parar ao deserto do Afeganistão. Isto explica os "missing soldiers" com uma fotografia no TPP, e o facto de começarem a correr quando vêm o Snake :D Essa print é precisamente desse momento! Foi um método muito bom de "conectarem" os jogos, sem tornar o Survive um jogo da "história principal".
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Bioshock 2 (PS3)
8/10
Acho que passados 8 anos ainda fui a tempo de jogar este belo jogo. Joguei o primeiro há muitos anos atrás e gostei do jogo, e como tinha este aqui parado decidi pegar nele.

O jogo passa-se novamente em Rapture só que desta vez jogamos com um Big Daddy, um Big Daddy que esteve morto durante 10 anos e que foi ressuscitado pela sua Little Sister. O objetivo é encontrar a sua filha Eleanor, tendo esta sido presa pela sua mãe nos últimos 10 anos.

Como disse, desta vez jogamos com o Big Daddy, sendo mais lento mas tendo mais armas e sendo muito mais forte do que a personagem do primeiro jogo que era um humano normal.
Sendo já um jogo de 2010 senti um pouco de dificuldade nos controles, estando eu habituado a fazer mira no L2 neste aqui ainda era preciso carregar no R3 e foram raras as vezes em que fiz mira para derrotar os inimigos.
O que me safou muitas vezes foram mesmo os Plasmids, que são os ataques especiais do Big Daddy, como por exemplo pegar fogo aos inimigos, dar choques elétricos, possuir inimigos para lutarem uns contra os outros...

Mas o que mais gostei neste Bioshock foi sem dúvida o mundo em si e a sua atmosfera mesmo debaixo de água tem aquele toque dos anos 50 que nem sou muito fã mas gosto neste jogo.
Mesmo assim considero o primeiro jogo melhor em termos de história e em termos de jogo em si, talvez por ter sido o primeiro da série.
O jogo é muito linear, nunca me senti perdido no jogo e sem saber o que fazer, visto o jogo dar sempre indicações do que fazer.

É um bom jogo que conseguiu na altura ser um pouco diferente de tudo o que havia na altura em termos de ambiente, um pouco sombrio e fechado, mas que ao mesmo tempo funciona muito bem com personagens muito boas e um diálogo muito bem feito.
 
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Pro Evolution Soccer 2019 - 7.5/10

"Mais um ano, mais um PES."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Pro Evolution Soccer é uma série desenvolvida pela Konami que já vem desde 2001, isto sem contar com os International Superstar Soccer e com o Goal Storm para a PSOne. E como tal, este ano também não escapa a mais uma entrada Pro Evolution Soccer.

Este ano existem várias novidades. As licenças da UEFA Champions League e da UEFA Europa League foram parar ao jogo da EA Sports e, como tal, a Konami teve que arranjar alternativas para tentar preencher este buraco. E as alternativas foram estas: Russian Premier League (exclusivo), Spor Toto Süper Lig (Liga turca), Superliga (Liga dinamarquesa), Liga NOS (Liga portuguesa), Raiffeisen Super Ligue (Liga suíça), Ladbrokes Premiership (Liga escocesa) e a Jupiler Pro League (Liga belga). Por sua vez, clubes como o FC Barcelona, Liverpool FC, AC Milan, Arsenal FC e FC Schalke 04, entre outros, fazem parte da pareceria com o jogo da Konami. Como podem ver, a editora japonesa esmerou-se neste capítulo.

Para além dos estádios reais como o Camp Nou, Anfield Road e Emirates Stadium, também estão presentes os habituais estádios genéricos da Konami. Quem está de regresso é o Estádio José Alvalade e o Stade Louis II (via DLC), enquanto que estádios novos na série PES temos, por exemplo, o Veltins-Arena, Estádio Sükrü Saracoglu, Celtic Park, Ibrox Stadium, Palestra Itália, sendo que estes três últimos vão sair via DLC.

Como não podia deixar de ser, a Liga Master, o Rumo ao Estrelato, o Cooperativo offline e online e o myClub estão presentes em PES 2019. Tanto a Liga Master e o Rumo ao Estrelato não sofreram quaisquer alterações significativas. O myClub é um modo online semelhante ao FUT de FIFA, em temos que obter olheiros, treinadores e jogadores, de forma a construir uma equipa de sonho capaz de nos levar ao topo. E para isso é necessário ter pontos ou moedas (micro-transacções) se queremos ter jogadores de qualidade. Contudo, o facto de o Ritmo de jogo no myClub estar automaticamente definido no +2, não vai agradar a muitos. Sobre a conexão nos jogos, não tive grandes razões de queixa.

Falando na jogabilidade, não mudou significativamente em relação ao PES 2018. Contudo, agora os passes em profundidade já não são muito fatais, o que é um ponto positivo. Além disso, a física da bola é bastante boa, reagindo da forma esperada. E notei que os Guarda-redes já não cometem aqueles erros inacreditáveis. No entanto, sinto que há faltas estranhas que são marcadas e noto que o CPU não diversifica a sua forma de atacar.

Em termos gráficos, a Konami nunca falha neste aspecto. É sempre interessante ver o ambiente dos estádios e a maioria das caras dos jogadores super realistas, assim como as expressões faciais dos jogadores, especialmente quando reagem ao que se passa dentro das quatro linhas. E o que dizer sobre os sons do público nos estádios? Sinto que o público devia ser mais efusivo de cada vez que marcamos algum golo. Sobre os comentadores, enfim, há muito tempo que é um problema crónico da série PES e, mais uma vez, continua a falhar neste departamento, pois os comentários são extremamente repetitivos, tendenciosos e chatos. Se ouvir o Pedro Sousa e com Luís Freitas Lobo é mau, os comentários em Inglês também não são muito melhores.

Sobre a banda sonora, X Ambassadors and Jamie N Commons, Awolnation e Jay Prince, são alguns dos exemplos de artistas que fazem parte da lista de músicas que vão ouvir durante a navegação pelos menus. Em suma, PES 2019 perdeu as licenças da UEFA para a sua franquia rival, e continua-se a sentir a falta de ligas importantes como a Barclays Premier League, Bundesliga e LaLiga Santander. Mas mesmo assim continuo a gostar deste título, graças a uma jogabilidade divertida e por finalmente se ter visto um maior investimento na aquisição de conteúdo licenciado.

Veredito: Apesar de cometer os mesmos erros, PES 2019 continua a ser divertido de se jogar.
 
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V-Rally 4 - 6.5/10

"De volta dos mortos"

Versão testada: Playstation 4 Pro

Podem não acreditar em mim, mas eu adoro esta série desde os tempos da PSOne, na altura desenvolvida pela Infogrames e pela Eden Studios. Se um dia me perguntarem quem era o maior rival do Colin Mcrae Rally na era PSOne, é com certeza que respondo que era a série V-Rally. Ver a intro do V-Rally 2 ainda me dá arrepios e as primeiras notas lembram-me imediatamente das músicas, dos sons dos carros e das indicações do co-piloto. E quem se lembra do excelente modo carreira do V-Rally 3? Mas vamos seguir em frente. Com a perda da licença WRC, a Kylotonn Games teve que arranjar outras alternativas, e como tal, resolveram em pegar na série V-Rally. 15 anos depois, V-Rally está de volta.

V-Rally 4 é um simcade, ou sejam uma combinação entre arcade e simulação. Como se trata de um misto, requer alguma habituação para apanharmos o jeito, de forma a não perdermos o controlo da traseira do nosso carro. E claro, também é preciso ter em atenção à meteorologia, aos pontos de travagem, aos pontos de aceleração, à velocidade do nosso carro e até à enorme quantidade de solavancos no modo Rally. Mas os resultados em si são muito bons. O jogo é difícil, principalmente nos Ralis, mas não tão difícil como o DiRT Rally. Porque digamos que consegue ser um simulador de ralis, mas ao mesmo tempo não tem aquela dificuldade exagerada como no jogo da Codemasters por ter uma parte “Arcade”.

Não deixo de me admirar com as físicas do jogo. Por vezes, ao darmos um pequeno toque numa pedra com qualquer roda é o suficiente para o nosso carro entrar em despiste. Já perdi a conta da quantidade de vezes que saí da pista e utilizei a opção Restart, seja por causa da velocidade em excesso, por causa de uma lomba chata ou por causa de uma uma curva mal calculada. E nestas alturas senti que tinha sido culpa minha e não do jogo. Porém, é nas penalizações que o V-Rally 4 falha imenso. Por vezes dou cambalhotas e saio da estrada, para depois voltar à pista e, de repente, levar com cinco segundos de penalização ou pior. Não faz qualquer sentido.

V-Rally 4 tem um bom leque de modos para além dos Ralis, como o V-Rallycross, Hillclimb, Buggy e o Extreme-khana. V-Rallycross e o modo Buggies envolvem corridas em circuitos fechados, sendo que ambos têm as suas ligeiras diferenças como é óbvio, como por exemplo, nos buggies temos de ter atenção aos enormes solavancos, caso contrário, iremos embater em algum obstáculo. Contudo, há um ponto fraco no V-Rallycross. Em ocasiões muito raras, vi a IA (na dificuldade máxima) a ser demasiado agressiva a ponto de se atirarem para fora da pista ou embaterem numa parede. É um ponto que a Kylotonn deve corrigir no futuro. Por sua vez, Hillclimb são corridas ao estilo dos ralis mas com carros muitos poderosos, estradas sempre asfaltadas e sem o co-piloto. E quem se lembra das Gymkhanas do DiRT 3? Pois, este Extreme-khana é mais ou menos parecido a esse modo do DiRT 3, só que são corridas em circuitos fechados cronometradas nos aeroportos, nas docas ou em sítios abandonados. A nível de localizações, estão presentes países como, por exemplo, Estados Unidos da América, Kenya, China, Japão, Bolívia e Rússia.

Falando do modo carreira do V-Rally 4, inicialmente só podemos escolher e comprar um carro de uma destas duas classes: V-Rallycross ou Rally. Há medida que vamos ganhando as corridas, recebemos dinheiro como recompensa, dinheiro esse que pode ser usado para comprar novos carros, para repararmos os danos dos nosso carros após alguma corrida, ou até contratar staff para a nossa equipa, nomeadamente Engenheiros, Mecânicos e Agentes. Cada um destes três elementos que mencionei têm os seu propósito. Por exemplo, alguns agentes conseguem encontrar eventos com uma boa recompensa. E sim, é possível comprar upgrades para os nossos carros. Neste ponto, achei o modo carreira engraçado, porém, apanhei bugs em alguns campeonatos com mais de um país no V-Rallycross e no Buggy, que fez com que o meu melhor tempo (total) não fosse registado, forçando-me a perder pontos.

V-Rally 4 tem um óptimo leque de veículos, que inclui nomes como Lancia Stratos, Volkswagen Polo RX, Citröen Xsara Kit Car, Ford Focus RS RX e Skoda Fabiia RS. No entanto, causa-me alguma estranheza o facto do jogo não ter qualquer Peugeot ou até mesmo um único Subaru Impreza. Assim como é estranho ver as rodas dianteiras pequenas de alguns carros em comparação com a realidade (Citröen Xsara Kit Car, por exemplo). Em termos de sons dos carros, não são maus mas podiam ser melhores. Ouvir um Porsche 911 GT3 RS (997) com o mesmo som do Porsche 911 Carrera Safari, admito que não me caiu bem. O mesmo vale para o sistema de danos em termos visuais.

A Kylotonn Racing também introduziu Custom Liveries no V-Rally 4. Uma opção sempre engraçada e divertida, se bem que limitada por razões óbvias em comparação com as Custom Liveries do Gran Turismo Sport. Também podemos tirar fotos no modo photomode, embora seja limitada em termos de opções. Visualmente estão longe de serem excelentes (o Gran Turismo Sport fez-me muito mal), mas como já tinha tido, tem cenários lindos. Sim, como inevitavelmente não podia deixar de ser, V-Rally 4 tem Multiplayer (em ecrã dividido local ou em online) para nos tentar entreter durante algum tempo.

É caso para dizer que a empresa francesa Kylotonn Racing esteve quase bem no geral. É pena, porque até achei a jogabilidade divertida, mesmo não sendo perfeita. Mas alguns bugs que precisam de ser corrigidos, IA algo inconsistente, alguns modelos dos carros estranhos e algumas limitações no photomode, atiram este jogo para o mediano. Infelizmente não foi um dos melhores regressos da série V-Rally.

Veredito: V-Rally 4 atravessou a linha da meta com danos visíveis e acaba no meio da tabela.
 
God of War 3 (PS4): 9.5/10

Aproveitando a oferta deste mês do Plus, voltei a reviver este final épico da trilogia.
Incrível como passados vários anos, continua épico e mesmo sendo um remaster de um jogo PS3, envergonha muitos jogos criados nesta geração (em todos os capítulos técnicos e a nível de história).
 
Acabei por não postar por aqui no Verão, por isso os comentários mais extensos terão que ficar para outra altura.
Dos que passei:

Call of Duty: Black Ops III - 6/10
Achei a campanha uma desilusão, os zombies são mais do mesmo e o online sem grande inovação (o que mexeram foi para piorar).
Honestamente, ainda bem que foi dado.

Sonic Generations - 8.5/10
Tirando um ou outro bug, foi uma bela experiência que me divertiu umas boas horas. Gostei de podermos jogar tanto em 2d como em 3d (aqui sim, foi uma mecânica bem implementada) e de como os níveis foram recriados de uma forma fantástica.

Uncharted: The Lost Legacy - 9/10
Mais um jogo de enorme qualidade da Naughty Dog. Simplesmente não desiludem.
Poderia ter uma história mais aprofundada, mas com reduzida duração (face ao normal da série) realmente era complicado fazer mais.
Acertou em cheio no que toca à jogabilidade, gráficos, ambiente, fun factor... enfim, uma entrada obrigatória para qualquer fã da série.

Também repassei e platinei o Uncharted 2 e só tenho a dizer que resistiu muito bem ao tempo. Tirando o combate corpo a corpo (aqui realmente melhoraram muito), foi absurdo como nem senti que estava a jogar algo da geração passada. Na altura devo ter-lhe dado um 9.5 (senão foi mais) e sinceramente não mudava a nota. É uma obra-prima.
 
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