Partilha O último jogo

Kingdoms of Amalur: Reckoning - 6/10

Acabei-o ontem.

É daqueles jogos que tem momentos muito bons mas na maior parte das vezes não consegue esconder a repetibilidade do que nos é proposto.
(...)
Atenção que o jogo não é mau, longe disso. Apenas fica aquém do esperado. Tinha potencial para bem mais mas valeu bem o que paguei por ele (com a promoção).

E agora vou escolher entre Vampyr, RDR2, Divinity Original Sin II e Kingdom Come.
Não tá fácil. :p
 
61LpjkXOZEL._AC_SL1024_.jpg



Assassin´s Creed Odyssey: Legacy of The First Blade (Xbox One X) - 8.5/10

Depois da enorme odisseia do jogo-base, que gostei imenso, e sendo fã desta franchise, não podia deixar de lado a oportunidade de acrescentar mais umas horas à aventura de Kassandra, na sua missão épica de destruir a Ordem. Quando iniciei esta expansão, constituída por 3 episódios lançados separadamente, já estes tinham todos saído, pelo que não esperei qualquer período de tempo entre eles, para dar continuidade à história.
Em Legacy of the First Blade, continuando o estilo de jogabilidade anterior e estando a história dos 3 episódios centrada em 3 regiões diferentes do mapa já conhecido de Odyssey, vamos conhecer com mais pormenor a história que origina a Ordem que quer impor-se na Grécia Antiga para dominar o mundo.
Em termos técnicos, o jogo está impecável na One X, sem qualquer falha ou anomalia e é exemplar em demonstrar a qualidade e evolução de um open world de grande dimensão e com muitas atividades para o preencher. Quem gostar de Odyssey, vai gostar desta expansão (não consegui completar todas as missões secundárias e mesmo assim, deve ter metido mais umas 10 horas em cima das 70 e tal horas que tinha no jogo base), pois é mais Odyssey, mais luta, mais história e uma enorme, mas satisfatória supresa que vamos ter no final da mesma.
Agora, é esperar pela continuação das aventura, a 23 de Abril, com o lançamento do 1º episódio de Fate of Atlantis. ;)
 
keyart_the_division_2.jpg

The Division 2
8/10
Começa a ficar viciado em jogos da Ubisoft, a tal empresa que toda gente começou a odiar há uns anos atrás por um downgrade no Watch Dogs! Hoje em dia olho para o que tenho jogado e vejo Ubisoft por todo lado. Mas será que eles fazem jogos assim tão bons? Fazem. Mas perfeitos? Isso não.

Vou tentar ser breve nesta minha opinião. Division 2 pega na mesma fórmula do primeiro jogo mas melhorou em muito.
Neste aqui existem muito mais coisas para fazer, mesmo depois de terminarmos a história do jogo existe sempre mesmo imensa coisa para ser feita.
Eu ainda demorei umas horas a terminar a história, mas depois disso vamos desbloquear os World Tiers (existem 5).

Quando se termina a campanha desbloqueamos os strongholds, que são umas missões mais difíceis de se fazer e mais longas, quando concluímos um stronghold, subimos de World Tier e desbloqueamos outro stronghold até chegaremos a Tier 5. E o que são os World Tiers? Basicamente entramos no modo Gear Score onde todo o gear e as armas tem um Gear Score que nos faz subir de nível, e nos World Tiers o jogo fica cada vez mais difícil porque vimos de um Tier mais baixo e o gear que temos é fraco, então basicamente temos de fazer loot de tudo novamente.

O pessoal no primeiro jogo criticava que era mais do mesmo e não havia nada para fazer no PvE, mas agora todas as semanas temos Invaded Missions, e o que são Invaded Missions? São basicamente as mesmas missões do jogo, no mesmo local só que mudam os inimigos, a o seu rumo, os bosses e os tipos de inimigos. Ou seja, existem 4 fações de inimigos, nas invaded missions todas as semanas aparecem algumas e cada uma dela é um tipo de fação fazendo com que a missão seja diferente do que era antes. Isto dá muito mais variedade ao jogo e uma maneira diferente de abordar o jogo.


Em termos de Dark Zone, não gosto deste estilo. Enquanto que no primeiro era tudo ao molho, neste aqui estão dividia em três zonas e em dias diferentes há sempre uma que está occupied. E o que é isso de Occupied? Nesta Dark Zone vale tudo e ninguém fica Rogue, ou seja, podemos andar ali a matar tudo e todos, roubar tudo e todos que ninguém fica em Rogue. As outras duas Dark Zone só ficamos em Rogue se quisermos. Existe uma opção onde ativamos o modo Rogue e se matarmos um jogador quando estamos em Rogue ficamos Disavowed, ou seja, ficamos mais marcados no mapa e perdemos mais pontos de morrermos assim.
Ou seja, nessas Dark Zones normais podemos disparar para outros jogadores que nada anos acontece, só mesmo se ativarmos o modo Rogue. Para mim isto assim não tem lá tanta piada, preferia muito mais como era no primeiro.

Quanto à história do jogo, não me perguntem nada porque não prestei atenção nenhuma porque fui jogando sempre com vários amigos.
Perdi umas 300h no primeiro jogo, neste aqui tenho poucas horas ainda, mas considero que este seja um jogo muito melhor que o primeiro.
 
NPSVSCM.jpg

Stray Cat Doors - 8/10 (Nintendo Switch)

Tinha comprado isto à uns meses atrás e só hoje lhe peguei mas gostei, é um jogo de puzzle super minimalista com 6 níveis, onde o objectivo é encontrar as peças dos gatos para poder abrir a porta para o gato entrar ( é parvo mas é mesmo assim). Os puzzles não são muitos complicados, tive mais dificuldade no nível 5 e 6 mas de resto é muito simples, mas caso estejam com dificuldades o jogo tem um sistema de in-game tips para facilitar a vida. Outra coisa de salientar é OST que é super calma e encaixa muito bem neste jogo.

É um jogo curtinho mas por 2,50€ compensa.
 
83D3EA53-19F8-4CD4-9FF5-B9D4EBEBB14E.png

World War Z- 6.5/10 (Após a atualização 1.02)

"Quatro sobreviventes vs milhares de zombies"

Versão testada: PlayStation 4 Pro

A empresa norte-americana Saber Interactive decidiu pegar no livro do Max Brooks, intitulado World War Z: An Oral History of the Zombie War, e no filme World War Z, que teve Brad Pitt no papel principal, e desenvolver um jogo baseado neste universo. Este World War Z é um jogo cooperativo na terceira pessoa onde vamos ter que enfrentar imensos zombies. E quando digo imensos, é milhares de zombies. De certa forma, pode-se dizer que este título foi buscar alguma inspiração a Left 4 Dead.

Caso se estejam a perguntar, sim, o jogo decorre no mesmo universo do filme. Nova Iorque, Jerusalém, Moscovo e Tokyo são as cidades por onde vamos passar e onde teremos de enfrentar enormes hordas de zombies, sendo que cada uma tem o seu grupo quatro de sobreviventes. Em Nova Iorque temos como personagens o Angel Flores, o Tashaun Burnell, a Bunko Tatsumi e a Arnetta Larkin. Em Jerusalém, temos o Judd Whitaker, a Dina Mizrahi, o Ethan Wolfe e o Daniel Alahey. Por sua vez, em Moscovo, temos a Oksana Orlovskaya, o Ivan Dovchenko, o Timur Yushkevich e o Sergei Popov. E por último, em Tokyo, temos os sobreviventes Sho Sugiyama, a Kimiko Nomura, o Tatsuo Matsumoto e o Hiroji Okada.

No inicio das missões começamos sempre com uma Compact SMG e com uma Pistola. Não existem tutoriais, mas rapidamente o jogador se habitua à jogabilidade deste World War Z, ainda para mais porque é um jogo muito linear. O objectivo das missões cooperativas, offline ou online, são simples e incluem, por exemplo, matar zombies, ir a um local específico, defender uma zona ou ligar interruptor. E vão repetir isto umas quantas vezes. Mas apesar da sua extrema repetitividade, World War Z até que é divertido, muito por causa da sua boa jogabilidade. Pena que a IA seja algo básica. Houve algumas alturas em que eles deram prioridade ao matar zombies ao invés de me fazerem revive. Digamos que é uma razão para o pessoal ir para a campanha cooperativa online. Importa salientar que a nossa vida não regenera. Em vez disso, temos de nos curar (ou curar os companheiros) com Medkits, o que torna ainda mais necessário de atenção aos zombies.

Temos várias classes diferentes à disposição, assim como um variado arsenal para apanhar. Durante as missões, também podemos encontrar as chamadas armas pesadas como as metralhadoras ou as lança-granadas, mas que só devem ser usadas em situações complicadas. Felizmente, as personagens não estão restringidas às classes, sendo assim, podemos escolher aquilo que quisermos. Gunslinger, Hellraiser, Medic, Fixer, Slasher e o Exterminator são as classes que estão presentes na campanha. Todos elas têm core perks diferentes umas das outras e é possível desbloquear certos perks dependendo do nosso nível e do dinheiro que temos.

Após termos completar algum capítulo, somos recompensados com pontos experiência para a classe e as armas que utilizamos, assim como dinheiro que pode ser usado para adquirir upgrades para as armas e adquirir perks (Seja no Co-op Campaign ou no Multiplayer). Para o caso de estarem fartos do Co-op Campaign… temos Multiplayer para variar um bocado. Player vs Player… and vs Zombie. Sim, é isso mesmo. Não só temos que enfrentar a equipa adversário, como temos Zombies para apimentar as coisas. Por vezes estes Zombies podem pender a balança a nosso favor ou não, dependendo das situações.

Swarm Domination, King of the Hill, Swarm Deathmatch, Scavenge Raid e o Vaccine Hunt são os modos disponíveis em World War Z. Existem classes com as armas predefinidas para escolhermos e usá-las. Por exemplo, o Support tem como armas predefinidas a AK-47, Compact SMG e a Machinegun e tem como equipamento a Supply Bag. Sim, o Support serve para isso mesmo; dar suporte (munições) à nossa equipa. É semelhante ao especialista Crash do Call of Duty: Black Ops 4. Restantes classes do Multiplayer são o Survivor, Trapper, Specialist, Warfighter, Phantom, Demolisher, Striker, Assassin e o Shadow. Não tive quais quer problemas de conectividade durante as minhas sessões de jogo mas, apesar da sua ligeira originalidade, confesso que fiquei mais entusiasmado com a campanha cooperativa do que com o modo multiplayer.

Visualmente, este é um jogo razoável, mas havia margem para ser melhor. É certo que é engraçado fazer “turismo” nas quatro cidades do jogo desenvolvido pela Saber Interactive, mas em certos momentos, deu-me a sensação de estar a jogar um jogo da anterior geração. No que toca ao departamento sonoro, enquanto que os sons das armas são positivos e é sempre divertido desmembrar os zombies com estas armas, a banda sonora é praticamente inexistente e completei o jogo sem ficar com uma música gravada no meu cérebro. No geral, World War Z não é mau e em certos momentos até é divertido, mas está muito longe da qualidade de um Left 4 Dead.

Veredito: World War Z podia ter sido um muito bom jogo se a Saber Interactive tivesse melhorado certos pormenores.
 
ForHonor_og_1200x630.jpg

For Honor
8/10
Quando este jogo foi apresentado na E3 fiquei com água na boca, por ser medieval, por ter Cavaleiros, Samurais e Vikings e por ser de combate.
Devo já dizer que não sou fã de jogos de luta, mas este aqui sendo com armas e um estilo bem diferente de um Tekken ou um Street Fighter gostei muito mais.

Apenas tinha jogado a beta e adorei, e quando o jogo saiu infelizmente não o comprei porque nenhum dos meus amigos o comprou e na altura não tinha dinheiro para o comprar. Por sorte ofereceram no Plus há uns meses atrás e peguei logo no jogo.

For Honor não é um jogo de combate normal, não pensem que por terem uma espada na mão é só atacar tipo hack n slash, nada disso. For Honor é mais do que isso e é preciso aprender imenso como se joga.
Para já para atacar é simples, duas teclas bastam, R1 um ataque normal e R2 um ataque forte só que para isso é preciso posicionar a espada em três sítios, esquerda, cima ou direita. E temos de ter atenção em que posição o adversário tem a sua espada porque vai defender. Imaginem que tenho a espada na posição cima e o adversário também. Se eu atacar assim por cima e ele defender irá bloquear o meu ataque. Agora se eu tiver a espada na posição de cima e ele tiver na posição da direita, não vai conseguir bloquear o ataque. Mas isto parece assim simples, mas acreditem que não é. Tive de aprender muito, fazer tutoriais, ver alguns vídeos e mesmo assim não chegou.
Tal como nos jogos de luta neste aqui também existem combos com combinações de ataques, e se forem bem feitos dá-se muito dano. Depois existem 3 fações no jogo base, Cavaleiros, Samurais e Vikings. E depois em cada fação de soldados existem várias classes. Uns são mais fortes para defender mas lentos atacar, outros são muito rápidos atacar mas têm pouca defesa, outros são muito bons no contra ataque e foi com uma destas classes em Viking que joguei mais. A minha maneira de jogar era mais estar na defesa e esperar por um ataque e assim fazia parry em que além de conseguir defender e anular o ataque do adversário, fazia parry e tinha uns breves segundos para contra atacar e ele nem se quer conseguia defender. Joguei imenso no online em jogos de 2 vs 2 ou 4 vs 4. Em situações de 1 vs 1 o jogo é fácil, se for 1 vs 2 já complica, agora se vierem mais é para esquecer. Por mais que se bloqueiem ataques iremos sempre perder essa luta.
Pode parecer estranho o que vou dizer, mas ter jogado a saga Dark Souls ajudou imenso neste jogo, como atacar, defender e fazer parry ajudo mesmo muito.

O online tem os modos de jogo normais como qualquer jogo, team deathmatch, dominion (controlar zonas no mapa) e dos Duels de 1 vs ou 2 vs 2. E a essência de For Honor eram estes duels, apenas jogadores, sem bots e era um para um para ver quem o melhor. Encontrei vários jogadores de níveis muito altos, o que para mim deu algum trabalho porque andei sempre aprender como jogar, mas mesmo assim fui-me safando no jogo.

Em termos de campanha, está dividia nas três fações que já referi acima, temos de fazer uma de cada vez, mas a história está toda ligada entre si.

Tenho a dizer que gostei imenso do jogo, e tenho pena que muita gente tenha passado ao lado dele por achar que era muito difícil. O jogo não é difícil, requer aprender a jogar (como qualquer jogo) e não ir com o pensamento de que isto é um hack n slash. Recomendo mesmo a jogarem este jogo, ainda por cima foi oferecido no Plus.

Entretanto enquanto o andei a jogar vi um documentário no Netflix sobre este jogo chama-se "Playing Hard" e mostra todo o processo do jogo, como foi feito, como foi pensado, a sua divulgação, etc. Recomendo também a verem para terem uma noção melhor do processo de um videojogo.
 
Lá acabei o 1º Crash Bandicoot da N. Sane Trilogy.
Dou-lhe um 8/10.
Realmente é um jogo bem mais complicado que as suas sequelas. E aqueles níveis da ponte...

Fiquei com uns 60/70 % dos troféus, mas não me vai dar nenhum prazer continuar a jogá-lo, e assim sendo...
Siga para o 2º!
Ainda tenho uma cópia dele para a ps1 que volta e meia jogava, por isso a nostalgia vai ser mais que muita.
 
Prey(2017)

Tinha medo que pendesse demasiado para o stealth,tendo em conta que a minha exposição anterior a jogos da Arkane foi o Dishonored,mas felizmente tal não aconteceu(aqui uso o felizmente não por não gostar de stealth,mas por querer alguma variedade). Não acção é balls to the walls(mais por causa de não nos ser dada munição nessa quantidade),mas não prejudica quem escolhe essa abordagem.
E a palavra chave é mesmo escolha,já que o jogo acomoda stealth e acção,mas mesmo dentro desses dias diferentes maneiras de jogar há maneiras diferentes.A gameplay é mesmo rica,e temos sempre várias maneiras de conseguir executar uma acção/cumprir um objectivo.
Um aparte para a história,sinto que um dos plot twists do fim(cena depois dos créditos) embaratece as nossas escolhas durante o jogo. De resto faz-me lembrar o Dead Space.

Muito resumidamente eu diria que está aqui uma mistura do feel e gameplay do Dishonored com o ambiente e história à Dead Space.


Battlefield:Bad Company

Os controlos disto não envelheceram nada bem. Mas é que nada mesmo. De resto valeu pelo feel Three Kings. Nota-se que é o ponto de partida para começarem a fazer single players,o que me deixa interessado em saber o que seriam capazes de fazer num Bad Company 3 nos dias que hoje correm. Acho que há talento para algo mais que o que fizeram com o BF1 e o BF5. Afinal de contas foram eles que fizeram os Mirror's Edge.
 
Back
Topo