Partilha O último jogo

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Sekiro: Shadows Die Twice é um jogo importante para a From Software. É o jogo que prova que o estúdio consegue continuar a ter sucesso sem depender completamente no que construíram com os Souls e o Bloodborne. Embora continuar a ter muitos elementos em comum, e ter essencialmente o mesmo gameplay loop, Sekiro faz o suficiente para se separar destes jogos.

Onde o jogo se sente mais diferente é talvez no controlo. A variedade de maneiras que podes atravessar os níveis é muito maior do que as dos Souls, e graças ao facto que a personagem principal tem mais capacidades de movimento como o salto faz com que seja o mais divertido de controlar. Em contra-partida a exploração não só é menor como é menos satisfatória por causa do quanto linear o jogo é, o que é um desperdício de potencial vindo da melhor mobilidade. A From Software é muito consistente em criar bom level design e Sekiro não é exceção, mas têm claramente um foco ligeiramente diferente.

E esse foco é na criação de cenários para stealth. Confesso que quando o jogo foi revelado fiquei preocupado com a maneira como iria ser feito, porque eu no geral não gosto de stealth, mas felizmente achei bastante divertido navegar os níveis enquanto evitava ser detetado ao máximo. Conseguir matar os inimigos um a um sem ninguém se aperceber é brutal, mas assim que o jogador percebe como os inimigos se comportam é muito fácil verificar que a AI deles é má. É frustrante quando se é detetado numa situação onde normalmente não te conseguem detetar, tal como é hilariante abusar da burrice deles quando possível.

Mas onde eu não tenho quase crítica nenhuma é no combate. A mecânica de postura é excelente e aprender como funciona é grande parte do que faz com que ficar melhor no jogo se sinta tão bem. Podia facilmente embirrar com alguns sweeps parecerem thrusts, e vice versa, o que resulta em hits um bocado chatos mas quebrar a postura dos adversários não é só muito divertido como adiciona um bom nível de desafio. Sekiro é muito como um jogo de ritmo ás vezes, onde observar os movimentos do adversário e reagir apropriadamente é chave para vencer. Eu acho que o combate neste jogo está brutal, e talvez melhor que qualquer outro Souls se bem que tem menos variedade.

8.5/10 - Tem alguns problemas, como o desperdício de potencial das suas boas ideias e a AI inconsistente, mas é impossível negar a qualidade deste título que merece ser lembrado como um dos melhores trabalhos do estúdio. Eu fiz uma vídeo análise onde aprofundo mais no que acho do jogo, se estiverem interessados adorava que vissem e oferecessem a vossa opinião.
 
Kingdom Hearts Dream Drop Distance (The Story So Far Version - 8/10

Acabada a campanha principal, não sei bem o que pensar sobre esta entrada Kingdom Hearts...

Mais um jogo importante para o desenrolar da história, feito originalmente para uma consola portátil. Até parece que o pessoal da Square Enix, na altura, não queria que quem seguisse a saga nas consolas caseiras e que não possuem portáteis, o jogasse!

Felizmente, temos a coletânea toda na disponível na PS4 (embora alguns jogos tenham sido convertidos em filmes) e podemos conhecer a história ao promenor.

Sinto por este Dream Drop Distance algo como amor e desilusão. Um belo KH com alguns defeitos. Pode servir perfeitamente para jogo de entrada na saga, pois possui muita informação, de forma detalhada sobre os jogos anteriores, bem como nos prepara para o que se segue.

Podemos jogar com Sora ou Riku e vamos alternando entre eles através do Sistema Drop,
Onde temos um temporizador que uma vez terminado o nosso personagens entra num sono profundo e somos imediatamente transferidos para a outra personagem.

Para mim este é um ponto extremamente negativo, pois ja me aconteceu estar quase a matar um dos boss's que me estava a dar bastante luta e de repente o temporizador aparece, eu perco o combate e passam me o outro personagem para as mãos.
Escusado será dizer, que nesse mesmo instante, apoderou se de mim, uma vontade subidta de cometer um atentado terrorista contra os meus próprios comandos, tendo sido acalmado pelo pensamento da despesa a que isso me traria.

Graficamente é mais do mesmo sinceramente. Não impressiona mas também não desilude, por isso não me vou alongar muito mais sobre este campo.

Na jogabilidade o sistema de combate foi aprimorado com base no que vimos em no Birth by Sleep e com a adição de uma nova característica chamada Flow Motion que nos deixa mover livremente pelos diversos mapas do jogo.
Não posso deixar de sentir que este sistema Flow Motion, está um pouco overpower pois podemos ultrapassar varios inimigos usando esta característica repetidamente. A mesma pode ser utilizada, tanto para nos movimentamos como para combate, como ja devem ter percebido.

Não sei se era suposto ser assim, mas com este sistema, consegui chegar a áreas que noutros jogos, só chegaria com o desbloqueio de novas habilidades, tais como o Glide ou o High jump, que nos permite atingir áreas mais altas.

Mais uma vez, a dificuldade não é grande coisa!
Existem boss's que dão mais trabalho e outros que são um autêntico walk in the park, tendo sido derrotados logo à primeira e no modo Proud. Até parece que o propósito dos desenvolvedores era guardar toda a dificuldade para os boss's finais ondes somos bombardeados de todas as formas e feitios. E ainda assim basta memorizar os padrões de ataque para os conseguirmos superar. Não experimentei o crítical mode pois quando o comecei não estava disponível e tenho o BBS 0.2 e o KH3 à espera, mas espero que o desafio seja maior e melhor, embora pelo que tenho visto em jogos anteriores, não esteja muito esperançoso.

Conclusão, foi uma experiência agradável que só peca por alguns aspectos menos conseguidos mas que não deixa de ser um título bastante importante para o desenrolar da história.
Gostei do seu desfecho.

Agora só me falta passar pelo Birth by Sleep 0.2, que não deverá demorar muito, para finalmente poder jogar o Kingdom Hearts 3, que espero que seja o melhor de toda a saga.


Edit:

Terminado também o Kingdom Hearts 0.2 Birth by Sleep - A fragmentary passage, não há muito a dizer sobre este jogo.

A campanha em modo Proud, que é a opção mais difícil disponível no início, durou cerca de 4 horas a terminar.

É quase que uma demonstração do que nos aguarda no KH3.
Não lhe vou dar nenhuma nota por isso mesmo.

Ainda assim é uma experiência sólida e agradável.

Kingdom Hearts 3, aqui vou eu...
 
Última edição:
Horizon Zero Dawn - PS4

Gostei, sim senhor. Estava a ver os créditos finais e a pensar que já la ia algum tempo que algo não me agarrava para desvendar o que vinha a seguir. Não é nada de extraordinário, nem algo que fosse um twist gigantesco e imprevisível, mas está bem muito bem contado, e sobretudo deixou-me sempre muito curioso para o que vinha a seguir, inquisitivo sobre o segredo, o grande segredo, que nos ajuda a perceber a história. O sistema de diálogo é um pouco estranho, pois parece que não dá para recusar nenhuma das interações que temos com alguns npc’s, ou mesmo que o que dizemos não tem impacto nenhum, mas no final acaba por compensar, apesar de não ser essencial, ajudar quem precisa, incluindo nisto algumas das fetch quests pelo caminho. Já agora, gostei da distinção que o jogo faz entre fetch e missão secundária, onde aqui era claro que havia sempre mais qualquer coisa para além do” vai-me buscar isto/aquilo”.

Existem dois personagens que ajudam a carregar muito do que de bom tem esta parte do jogo ligada à narrativa. A própria personagem principal, cuja pessoa que lhe dá voz sou fã, e uma outra que não se pode dizer, mas que aprecio particularmente, sendo eu fã de séries. Os rumblings da Aloy são interessantes, quer quando estamos sozinhos, ou em algumas das conversas que temos com npc’s. Apesar do jogo sofrer de um dos males dos jogos de mundo aberto, que é o desvio de atenção da quest principal levar por vezes a distanciamento da narrativa e consequente “perda de memória” pela situação ou personagens, senti que muitas das atividades que fazia, quer com quests secundárias ou de fetch, tinham interesse suficiente para as fazer.

O mundo aberto é grande e interessante o suficiente para o explorar, o que só prova ainda mais que maior não significa sempre melhor. Apesar disto, foi estranho ver determinadas partes do cenário a avisarem que estava a sair para fora do mapa e o jogo ia fazer load do save anterior. Existe um pouco de divisão do jogo em dois se quisermos, uma parte mais “nórdica” e de tutorial vá, e outra mais ligada a outro tema, onde por vezes dava a sensação de o jogo nos dizer, “agora a partir daqui é a outra parte diferente do jogo”, sendo isto em aspeto e inimigos. Ainda assim dava grande gozo de passear, poucas vezes usando, para minha surpresa, as mounts.

O outro grande protagonista, ou protagonistas, são claro os dinos robô. Para além do seu aspeto diferenciado e techy, são sempre muito agradáveis de lutar, se bem que os glinthawks podem ir para um sítio que eu cá sei. Apesar dos designs mais atrativos de Thunderjaw e Stormbird, o meu preferido e temido era sem dúvida o Behemoth, um autêntico camião com patas que vinha em direção a nós. Isto liga a dois pontos que são sem dúvida dos melhores do jogo, o combate e o aspeto técnico. O arco e o seu combate está excelente, super fluido com imensas opções de setas e combinações com os diferentes arcos e ferramentas que temos. Mais do que isso, não me cansava de o usar porque cada dino obriga a uma abordagem diferente, e um arco não funciona para tudo, o que obrigava a ser mais estratégico para ser mais eficaz, tornando a coisa sempre relativamente fresca. Havia, mais para o final uma combinação de duas coisas mais potente, mais ainda assim a variedade estava quase sempre presente. Já o combate corpo a corpo com a lança está demasiado automático, com o personagem a deslizar por vezes pelo chão se um inimigo estivesse suficientemente perto, o que não me agradou particularmente.

No aspeto técnico, bem o que mais me impressionou de longe foi a performance. O jogo é de 2017 e tem um aspeto fabuloso. Os personagens são impecáveis quer na qualidade quer nas vozes, falando no geral. Não fosse isto suficiente, mas a performance quase não mexe dos 30fps, o que dadas algumas situações com explosões e animais metálicos a tentarem tratar-me da saúde presumo que não fosse fácil. Só me lembro de uma situação onde tenha notado que desceu um pouco, envolvendo isto destruição de cenário com rochas e árvores, ainda assim, foi uma excepção, resultando num autêntico portento visual.

Até agora parece tudo muito bem, mas há dois aspetos que francamente me deixaram desapontado, e que são, sendo honesto, maus. São eles a AI dos inimigos humanos e a terrível câmera de conversas que temos em praticamente tudo o que não seja cutscene. O primeiro tem sobretudo a ver com a pouca ameaça que inimigos humanos representam, em grande parte pelo seu sistema de agro, que fica alerta e nos instantes seguintes, mesmo após verem algum companheiro morto, volta tudo ao normal como se nada se tivesse passado. Isto aliado a irem contra todas as minhas armadilhas que lhes colocava por vezes debaixo do nariz não ajuda a que fossem interessantes de lutar, sendo um motivo de aborrecimento.

A eterna câmera por detrás do ombro na maioria das conversas irritava-me profundamente. Isto porque para além de alguns espasmos estranhos nas expressões faciais, especialmente quando havia necessidade de movimento ou a cabeça de algum olhava para o chão ou para cima, há cortes/edits que não percebia, sobretudo porque eram aqueles onde normalmente se usam para dar sensação de “algum tempo depois”, quando a conversa ainda estava a decorrer...
Era de longe aquilo que mais me “tirava” do jogo, pois ver conversas com este tipo de direção, com cortes constantes ou expressões estranhas, aliados a mudanças no tom, dava por vezes a sensação, exagerando claro, de estar a ver uma paródia.

Mas enfim, que isto já vai longo, está aqui uma fundação muito boa. Acho que foi o RuiBK que o disse, isto era um Assassin’s Creed dos antigos. Sinceramente fez-me lembrar o primeiro, com coisas boas que nas sequelas foram sendo melhoradas. É interessante porque vai buscar elementos a muitas coisas, sem nunca ir ao extremo das inspirações. Sistema de pistas do Witcher, combate semelhante a MH, mundo aberto grande sem ser gigante, elementos RPG minimalista com as habilidades a serem pouco transformativas na maneira de jogar, entre outros aspetos.

Apesar de ter as minhas ressalvas em alguns pontos vale muito a pena jogar, mas bolas Guerrilla a resposta que eu mais queria ficou no território do cliffhanger... talvez no próximo.

Não compararia isto ao AC1. O AC1 é uma boa ideia,mas fraquejou na forma como estruturaram a execução dessa ideia. Quanto muito diria que saltaram directamente para o 2,em que a execução está no ponto ideal e agora só precisa de acrescentos incrementais para adicionar ideias novas/umas horas de conteúdo.


The Order 1886 (PS4) - 8,5/10.

Dado o bad press, nunca tive grandes esperanças perante este jogo. Mas o negócio lá apareceu e a 10€ metido em casa, avancei.

Terminei hoje e só tenho a dizer que quanto a mim, este jogo é um hiddengem e não merece nem de perto as notas negativas que obteve.

Vivemos num mundo em que parece que a linearidade perdeu todo o espaço. Qualquer jogo que não seja openworld, que faça o jogar perder dezenas e dezenas de horas por vezes em actividades repetitivas, não é bem visto.

Já eu, sinto falta de jogos lineares como existiam antigamente. E este The Order enquadra-se precisamente nisso: é um óptimo jogo linear.

Os excelentes ambientes, com um detalhe bastante interessante da época, juntamente ao gameplay slowpaced, encaixam perfeitamente com a história desenvolvida.

Mas,vejo ali um potencial que podia ter sido aproveitado para fazer um jogo bem mais longo, até porque ficam algumas questões por responder, talvez por o estudo ter acreditado numa continuação.

Por este motivo, tem 8,5/10. Recomendo!

Os jogos lineares ainda existem,costumam é trazer um multiplayer junto(basta olhares para os exclusivos da Sony como o Uncharted ou Last of Us), ou fazem parte de uma estrategia maior da editora(Bethesda com os Wolfensteins),ou tentativas de começar franchises(Quantum Break na MS).
Este jogo tinha tido uma luta menos ardua no mercado se tivesse trazido um modo player vs everything e a treta das barras pretas tivessem ficado pelo caminho.






Dante´s Inferno(Xbox One X)

Este é um daqueles casos em que as vezes menos pode ser mais(aka um protagonista mudo tinha ajudado este jogo). É que pese embora eu goste do conceito e a execução do mesmo(diferentes círculos do inferno=diferentes niveis) e a gameplay até seja engraçada, o personagem principal disto(Dante) cria-me muitos anti-corpos,tanto mais que não faço intenções de voltar a jogar o jogo. No inicio do jogo ele é pintado como uma vitima, e o discurso dele até se entende. Mas há medida que se vão fazendo revelações acerca do que aconteceu antes do jogo, um tipo começa a ficar cada vez mais espantado com o descaramento necessário para manter o choradinho do inicio do jogo. É de malucos. Se ele ainda fosse crescendo ao longo do jogo, era o mal ao menos. Mas só mesmo no fim do jogo é que ele abre os olhos à triste desculpa de ser humano que é. Isso e houve ali um momento que justifica o inicio do jogo em que fiquei "wow,a serio?Como porra é que esse gajo descobriu isto e conseguiu fazer esta viagem".
Gostei do Dead Space 1/2 e achei que ia gostar deste,logo quando bateu no EA Access achei que tinha de aproveitar. Mas já vi que as vezes essa logica não dá frutos. Gostei mais do que um God of War 1 e 2,mas ainda fica atrás de um God of War 3.Um pedaço jeitoso bem atrás.



Shadow of The Tomb Raider

Era um daqueles que até gostava da direcção dos jogos anteriores deste reboot. Não era contra as tombs tornarem-se obrigatorias e por tabela levarem um upgrade. Achava que era neste que algumas das decisões relativas à narrativa iam ser redesenhadas. Achava que o equilibrio acção vs exploração estava bem conseguido.
Infelizmente maioria disto levou uma mudança,mudança essa que não me caiu lá muito bem.As tombs levaram um upgrade,mas nada de muito profundo(e de grosso modo continuam opcionais). Coisas como o papel do Jonah, a maneira como a Lara encara o papel dela no contexto do jogo,ainda continuamos na lenga-lenga da treta do costume(vilões,sinto que houve uma melhoria como o principal,mas o secundário está lá só para 2 ou 3 cenas e de resto é um não assunto) . Houve menos combate, e as áreas de exploração tornaram-se maiores mas algumas sem combate(pontos extra negativas para a Hidden City obrigar a andar com apenas dois fatos específicos).
Mas não é como se o jogo não tivesse pontos positivos. A partir do momento em que o acabo é porque a experiência foi agradável o suficiente. Neste caso a base da gameplay vinda do Rise foi expandida com mais uns brinquedos(coisas como a takedown que é uma homenagem ao Predator).O jogo ter focado nos mitos Maias e ter ido para a America do Sul foi interessante e criou alguma variedade face aos anteriores.Foi bom ver mais partes da infância da Lara. Mais secções subaquáticas.
No fim de contas gostei do jogo,mas fico com um sentimento de que podia ter sido melhor. Agora é ver o que o futuro reserva,tendo em conta o Shadow é o fim desta fase pós-reboot. Curioso se vão saltar para o personagem clássico a seguir.



Vanquish

A tentativa da Platinum de fazer um tps. E nota-se um bem,tendo a minha experiência anterior com o estúdio ser Bayonetta e Metal Gear Rising:Revengeance.Boss battles com adversários enormes? Check. Algum nonsense sem vergonha nenhuma de tal(e aqui fico com a distinta impressão de eles estarem a fazer satira da ideia do tipico heroi de acção de hollywood/shooters no mercado hoje em dia)?Check. Senti falta foi mas é dos 60 fps...
De resto gameplay é frenetica para caraças,pese embora se não houver cuidado as munições voam sem um gajo notar e depois há aquela quebra de ter de andar pelo campo de batalha a mendigar munições. O meele é um bocado curto(dar uns 3 ou 4 murros até ao fato sobreaquecer),mas sempre compõe o ramalhete do combate. A historia é Tom Clancy versão nonsense japonesa(aka os russos que fizeram um golpe de estado na Russia atacaram a America e é necessario responder,mas com twists pelo meio)
Musica dá para o gasto(pessoalmente preferi mais do Bayonetta e Revengeance).
Em retrospectiva,só me custou a falta dos 60 fps e o jogo não ser um bocado mais liberal com a munição. De resto,bela experiencia e ainda vou revisitar-lo mais para a frente para limpar uns achievements que deixei.



Dishonored 2

Gostei do primeiro e por essa linha de pensamento este tinha de vir para cá. Demorou um bocado a compra e outro bocado a estrear,mas mais vale tarde que nunca.
Coisa que nota-se logo e que gostei muito é ambos os protagonista terem uma voz. Parece ser uma coisa basica,mas no 1 o Corvo nunca falava. Isto permitiu podermos ver a personalidade do nosso personagem. Não consigo é desvendar se o dialogo ao longo do jogo depende do Chaos,isto é se consoante ele for alto ou baixo o tom do nosso personagem muda. Este primeiro ficheiro decidi ir com a Emily e High Chaos, e notei um certo tom mais agressivo. Ela falava de uma foram em que ela não olharia a meios para conseguir a sua vingança e todos pagariam da mesma forma. E por falar em voz,sacaram assim uns coelhos da cartola neste jogo.Pontos extra para o Vincent D´Onofrio para o subvilão.Só tenho pena de terem mudado o personagem do Outsider,o actor novo não encaixa tão bem.
A historia é tal como a do 1 uma historia de vingança, de recuperar aquilo que foi roubado aos nossos personagens. Diria que a estrutura do 1 foi transposta de grosso modo para estes,com multiplas escolhas a influenciar certos momentos chave ,que depois reflectem-se no final. O facto de podermos escolher entre o Corvo e a Emily foi algo bem vindo,mesmo que a versão definitiva da historia seja aquela com a Emily.
A Delilah dos dlcs do 1 regressa, e desde já digo que maneira como ela foi usada como a vilã elevou o jogo. Um tipo até percebe o porque de ela ser como é, o porque dela achar que está no seu direito de roubar o trono à Emily.
Gameplay,é a tradicional da saga. Múltiplas maneiras de executar missões,desde a jogar sem poderes até usar de tudo um pouco. Combate puro e duro ou stealth. Múltiplos caminhos para escolher quando estivermos a explorar os níveis para apanhar as runes e bone charms. Há um nivel ali no ultimo terço do jogo que traz uma mecânica nova que é muito interessante a maneira como eles implementam(engraçado que é a segunda vez que algum faz algo daquele genero em 2016, o outro jogo foi o Titanfalll 2). Um aparte, achei que os poderes da Emily podia ser melhor trabalhados. Podia trocar alguns que me parecem redundantes por outros.
Resumindo e concluido,gostei mais do que o primeiro e ajudou a solidificar a minha ideia que a Arkane é um estudio de topo.Agora é ver no que é que o Deathloop dá.
 
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Life is Strange 2 - Episodio 4 (Faith)

Terminei agora mais um episódio de Life is Strange 2 e felizmente, depois de algum desencanto com o rumo do jogo após o episódio inicial, verifico que a série está com bom ritmo e a agarrar na história da fuga dos 2 irmãos Sean e Daniel Diaz. Este é um episódio muito intenso, carregado de simbolismo e crítica social a uma América marcada pelo preconceito racial, homofóbico e fervor religioso doentio. Gostei bastante das surpresas que este episódio revelou e fico muito expectante para o desfecho que iremos ter no final do ano.
Poderia optar por jogar todos os episódios de seguida, mas este é daqueles jogos a que não consigo resistir em pegar, assim que disponível e descobrir o que ele tem para oferecer. Além disso, mais uns temas para a biblioteca audio, já grande, de boas revelações de temas musicais.
Recomendado.

Por curiosidade e não atribuindo nota a este episódio, diria que, para mim, a ordem de interesse em termos de qualidade global até agora, está: Episódio 1 > Episódio 4 > Episódio 3 > Episódio 2
 
PS3: RED DEAD REDEMPTION UNDEAD NIGHTMARE DLC

Após terminar o jogo principal, decidi aventurar-me neste DLC para ver o que a Rockstar havia acrescentado. Foi uma experiência positiva, com uma boa história que nos deixa curiosos para saber a origem dos zombies e o final da narrativa. Contudo, a transformação em "survival horror" não foi muito do meu agrado. Teria gostado muito mais se as balas fossem em maior quantidade, de modo a poder despachar zombies em catadupa! Como as balas são demasiado escassas, passei a maioria do tempo a tentar matá-los com o archote, recorrendo demasiadas vezes à táctica "hit and run"...

PONTOS POSITIVOS:

- Grafismo do jogo e caracterização dos zombies;
- História muito interessante para um DLC e a forma como a narrativa entronca na principal está muito bem conseguida;
- Não se alonga demasiado;
- As criaturas míticas são uma excelente adição ao jogo, especialmente os cavalos War e Death;


PONTOS NEGATIVOS:

- Escassez de balas que obriga a uma gestão com pinças da munição;
- Se matarmos o Seth após terminar a sua missão, o final torna-se absurdo.


SAI DO TEMPLO COM: 8/10
 
The Order 1886 (PS4) - 8,5/10.

Dado o bad press, nunca tive grandes esperanças perante este jogo. Mas o negócio lá apareceu e a 10€ metido em casa, avancei.

Terminei hoje e só tenho a dizer que quanto a mim, este jogo é um hiddengem e não merece nem de perto as notas negativas que obteve.

Vivemos num mundo em que parece que a linearidade perdeu todo o espaço. Qualquer jogo que não seja openworld, que faça o jogar perder dezenas e dezenas de horas por vezes em actividades repetitivas, não é bem visto.

Já eu, sinto falta de jogos lineares como existiam antigamente. E este The Order enquadra-se precisamente nisso: é um óptimo jogo linear.

Os excelentes ambientes, com um detalhe bastante interessante da época, juntamente ao gameplay slowpaced, encaixam perfeitamente com a história desenvolvida.

Mas,vejo ali um potencial que podia ter sido aproveitado para fazer um jogo bem mais longo, até porque ficam algumas questões por responder, talvez por o estudo ter acreditado numa continuação.

Por este motivo, tem 8,5/10. Recomendo!
Esse jogo sofreu de más notas porque diziam que era um jogo muito curto, porque de resto é um excelente jogo. Eu adorei.
 
Gravity Rush 2 - 8/10
Não fossem os controlos não estarem no ponto e a câmera não querer sempre colaborar e poderíamos ter aqui um jogo fantástico.
O mundo aberto (que poderia ter algo mais para fazer), sidequests, desafios e principalmente a história principal estão bem conseguidos.
Os últimos capitulos (22-27) são o climax da história. Muitas revelações, bosses bem originais, final um pouco cheesy, mas no geral foi uma boa experiência.
 
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The Dark Pictures Anthology - Man of Medan (PC) - 8/10

Tendo gostado imenso de Until Dawn e sendo muito apreciador de aventuras com aquele estilo de jogabilidade (como por exemplo, Heavy Rain ou Detroit) e ramificação de escolhas e consequencias, estava com alguma expetativa para ver o que a Supermassive Games tinha na calha com o 1º episódio desta antologia de histórias de suspense e terror.

A premissa do jogo é muito simples e na verdade, todo o jogo está carregado dos clichés habituais dos filmes e séries de suspense e terror que apostam em jump scares e momentos inesperados de terror, criando com a música a sensação ofegante que o género habitualmente oferece. Man of Medan é um jogo em que acompanhamos um grupo de jovens, que partem numa aventura da descoberta de um tesouro num avião que se despenhou em alto mar e claro, todos os acontecimentos levam a que sejam todos colocados à prova, em momentos de vida e morte, num navio-fantasma que esconde terríveis segredos no seu interior. O objetivo é obviamente chegar ao final com todos os personagens vivos, mas para isso, pois, é necessário efetuar as escolhas corretas, sejam elas decisões no rumo das conversas, sejam acertar nos QTE´s corretos e neste aspeto, o tempo de decisão é mesmo muito curto, e o limiar da sobrevivência é inevitavelmente ténue.

Pelo meio, entre alguns capítulos, vamos tendo a intervenção do Curador, um personagem muito carismático e que nos vai dando algumas dicas e fazendo um ponto de situação genérico.

As personagens não têm grande carisma, mas o ambiente opressivo do jogo, sobretudo no navio, ajuda a manter a atenção e a nossa vontade de proseeguir. Tendo demorado cerca de 4 horas e 1/2 a completar, a minha primeira playtrough não foi muito famosa e alguns personagens não chegaram ao fim. Podemos depois repetir por capítulos e pegar na história para tentar mudar o rumo do destino dos protagonistas.

Uma nota para a qualidade das animações. Está excelente e com a captação de movimentos e modelagem muito bem feita.

Man of Medan é um jogo interessante para quem apreciou Until Dawn, pois vai aqui encontrar algumas semelhanças no estilo e jogabilidade. Em termos técnicos, tendo jogado no PC, o jogo está impecável, mas por vezes, é um pouco atrofiante os movimentos dos personagens, sobretudo em espaços confinados e temos que ir por tentativa e erro. Nos espaços mais amplos, já essa situação está minimizada.

Em suma, um jogo interessante, que, não sendo nenhuma obra-prima, tem aspetos positivos que merecem destaque e que me fazem querer pegar no 2º Episódio desta antolologia, denominado Little Hope (tem que se ver os créditos até final, para se ver o teaser), a ser lançado em 2020.
 
Estas férias ainda limpei um bom backlog:

Spiderman – 8.5/10
Excelente combate/gameplay e gráficos. A história também surpreendeu pela positiva. Missões secundárias um pouco repetitivas no entanto

Metro Exodus – 9/10
Adorei o que fizeram com este Metro, as áreas semi-open world estão muito bem conseguidas, há uma boa variedade de cenários, acho que fizeram bem em fazer um Metro que não seja sempre nos túneis da Metro, se é que me faço entender. Boa personalização e variedade nas armas também.

Watch Dogs 2 – 8/10
Gameplay muito boa, mission design excelente e que permite várias abordagens. A história foi boa também. Os puzzles é que foram mais chatos do que divertidos.

Borderlands 2: Commander Lilith and the Fight for Sanctuary – 8/10
É mais borderlands, por isso já se sabe que vai levar boa nota. Acho que tem uma boa duração e faz um bom setup para o Borderlands 3. Mas não há grande coisa de novo para além dos novos cenários.

Prey – 8.5/10
Outra surpresa foi este Prey, adorei a história e as sidequests obrigam a explorar bastante o que é bastante envolvente. Há também bastante variedade nas armas e inimigos. O maior problema deste jogo são os inimigos a fazerem respawn nas áreas já limpas, o que impede de voltar porque senão gasta-se a munição que se vai precisar para avançar com a história. É capaz de ser um bom jogo para passar no modo mais fácil só mesmo para explorar tudo.

Wolfenstein 2 – 7/10
Jogabilidade típica wolfenstein mas com umas boas adições, o que tornam a gameplay muito satisfatória. A história é que é bastante meh.

Starcraft 2 Wings of Liberty - 9.5/10
Depois de ver streams fiquei com vontade de jogar este jogo de novo. Passar pelo 4ª vez este clássico traz muitas memórias, as missões são muito variadas, a história é muito boa, a gameplay é excelente.

Starcraft 2 Legacy of The Void - 8.5/10
Segue as pegadas do Wings of Liberty, a história é boa mas não tão interessante IMO. Gameplay continua soberba e variada.

Into the Breach - 7.5/10
Fiquei viciado neste jogo durante algum tempo, a gemeplay está muito bem conseguida, mas é demasiado difícil para mim...começo muitas vezes bem mas quando o jogo passa para a terceira ilha a dificuldade torna-se ridícula a meu ver. Mas está muito bem conseguido, se gostarem de jogos de estratégia por turnos este pode ser a vossa alma-gémea.

Detective Case and Clown Bot in Murder in the Hotel Lisbon - 6/10
Gostei do artstyle e do humor português, mas a gameplay é pouco variada e algumas "associações" na gameplay não faziam sentido.

Alan Wake - 7.5/10
A história aqui é boa, a gameplay é que desaponta um pouco, a mecânica principal é sempre a mesma só varia as armas e os inimigos. O final também não gostei.
 
Esqueci-me de um também, o Detroit Become Human, gostei imenso também, leva um 9/10 - Boa história, cutscenes, a gameplay também gostei, final muito bom. A única coisa de má é mesmo que nas opções arriscadas o personagem safava-se sempre, ou seja, não havia risco nenhum.
 
Esqueci-me de um também, o Detroit Become Human, gostei imenso também, leva um 9/10 - Boa história, cutscenes, a gameplay também gostei, final muito bom. A única coisa de má é mesmo que nas opções arriscadas o personagem safava-se sempre, ou seja, não havia risco nenhum.
Mas olha que dá para correr bem mal.
 
Kingdom Hearts III - 9.5/10

Com 83 horas, Finalmente terminei esta magnifica jornada com aquele que é, na minha opinião, o melhor Kingdom Hearts até a data!

Mecânicas melhoradas, gráficos soberbos, tendo em conta o hardware e história bastante interessante, apesar de um pouco confusa para os mais distraídos.

Gostei tanto do jogo que só o larguei quando ganhei a Platina, que diga se de passagem que não é muito difícil. A cutscenes estão magníficas e a jogabilidade está muito suave e precisa.

Comecei o jogo em critical e foi um verdadeiro pesadelo enfrentar alguns bossˋs mas só até evoluir os personagens em conformidade.
Em termos de dificuldade é mais do mesmo.
Depois de chegar a um certo nível, através de grinding claro, o jogo tornou-se fácil, de tal maneira que quase não morri mais.
No fim do jogo e a nível 99, não há ser nenhum que nos faça frente, então se conseguirem a Última Weapon...

Tirando isso...
Top mesmo.

Que venha de lá esse DLC.
 
Última edição:
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WRC 8 - 8/10

"A comer asfalto, neve e pó."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Será que é desta que iremos ter um campeão que não tenha Sébastian como primeiro nome? Com a 4 provas do fim, hà quem diga que sim. Ott Tänak, piloto da Toyota, tem surpreendido imenso, ficando por agora à frente de pilotos como o Thierry Neuville e o Sébastian Ogier. E será que é desta que a Kylotonn Racing consegue surpreender e lutar taco-a-taco com o jogo da Codemasters? Eu diria que sim.

Eis a oitava edição da WRC, desde que a Evolution studios largou o mesmo em 2005, e é o 4º jogo WRC a ser desenvolvido pelos franceses da Kylotonn. Sendo um jogo oficial WRC, categorias como Junior WRC, WRC 2 e WRC estão, sem surpresas aqui incluidas. Ao ter ligação com o calendário 2019 da competição, temos mais duas provas em comparação com o WRC 7: o rally do Chile e o rally da Turquia.

Skoda Fabia R5, Volkswagen Polo R5, Citroën C3 WRC, Ford Fiesta WRC, Hyundai i20 WRC e Toyota Yaris são só alguns carros que estão presentes no WRC 8, e isto sem contar com as várias equipas disponíveis. Mas também temos carros bónus como o Lancia Fulvia HF, Lancia Stratos, Volkswagen Polo R WRC e o Proton Iriz R5 presentes na versão base. Como ponto negativo, acho que devia haver mais carros bónus (mesmo com os DLCs) como o Citroën Xsara Kit Car ou o Opel Manta.

Agora vamos para as partes mais importantes que a Kylotonn melhorou e adicionou, sendo uma delas a física dos veículos. Temos de ter cuidado com a neve (quando não estamos utilizar pneus de neve) ou com as pequenas poças de água que de forma imprevisível mudam ligeiramente a direcção do carro, assim como temos de ter cuidado com as “aterragens” após um grande salto. Admito que tenho gostado e divertido-me com a jogabilidade mais simulador deste WRC 8, além de que é suave e responde bem aos comandos. É claro que ao início é complicado, mas com o passar do tempo, ganhamos ritmo.

Agora temos uma coisa muito boa sob a forma de condições climatéricas dinâmicas. Com isto quero dizer que, no início dos rallies pode está um céu com poucas nuvens, mas que mais tarde, durante a etapa, pode vir a chover. Como tal, temos à nossa disposição a opção de Free Roam ou fazer treinos num circuito fechado para treinar e melhorar as nossas habilidades. O modo Carreira foi expandido face ao que havia em WRC 7. Começamos sempre no Junior WRC, onde escolhemos uma equipa e vamos ter que contratar colaboradores como engenheiros, agentes, directores financeiros, meteorologistas e Fisioterapeutas. Tudo isto para nos ajudar a chegar à vitória. Também temos que estar atentos aos objectivos da temporada e aos objectivos a curto prazo, porque dão experiência e dinheiro.

Podemos sempre organizar eventos desde repouso, condições extremas (conduzir um carro gravemente danificado e com condições meteorológicas nada simpáticas), ensaio de fabricante, desafio de fabricante, treinos, corridas históricas e manutenção. E falando nos ensaios de fabricante e nos os desafios de fabricante, são estes desafios que nos permite subir de categoria. Para isso acontecer, tem que se ter sucesso nesses desafios, mas atenção que isso sacrifica um bocado de lealdade para a marca actual em que estamos.

Ao fazermos level up com a experiência que ganhamos obtemos pontos de experiências que podem ser utilizados na árvore R&D que está dividido em 4 ramos: Team, Crew, Reliability e Performance, para desbloquear habilidades. Por exemplo, podemos adquirir uma habilidade em que os pneus ficam resistentes a furos. Ao longo do tempo, vamos ter possibilidade de obter perks que também servem para nos dar uma ajuda durante as provas de rally ou fora delas. Como é óbvio, nas boxes, antes ou depois de dois rallies, podemos escolher o tipo de pneus que achamos que é mais adequado para um determinado terreno, assim como temos de reparar o nosso carro caso seja necessário. Pode-se dizer que eu gostei do modo Carreira deste WRC 8.

Sobre os modos online, devo dizer que esperava mais. E não, não tem nada haver com a conectividade, porque este aspecto até está satisfatório. Falo da falta de conteúdo, que me faz ir outra vez para o modo Carreira. Não há campeonatos, ligas ou clubes no modo online. Também temos os desafios da eSports, que não passa dos mesmos moldes. Fora dos modos online, temos Split-Screen para dois jogadores.

Os gráficos do WRC 8 são bons e um exemplo disso, o rally de Fafe está espectacular, seja de dia ou noite com sol ou chuva. O mesmo vale para as ruas de Córsega. Mas tenho que tocar numa ferida habitual na Kylotonn. Só há uma coisa que o WRC 8 perde imenso para o DiRT Rally 2.0, que é na fluidez. Os jogadores no PC não vão ter razões de queixa, mas os jogadores nas consolas vão ter que se contentar com os 30 FPS.

Os sons dos veículos estão bons e representa um passo em frente em comparação com o WRC 7. Ouvir o barulho dos motores dos carros de WRC neste WRC 8 é música para os meus ouvidos. Já o co-piloto é apenas decente. É consistente, mas falta-lhe emoção. Em suma, apesar de não ser perfeito, WRC 8 é bom e promete ser uma boa fundação para os próximos jogos WRC da Kylotonn.

Veredict: WRC 8 é um grande passo em comparação com os outros jogos de rally da Kylotonn.
 
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eFootball PES 2020 - 8/10

"Muda o nome, mas o estilo continua o mesmo."

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Este ano, a Konami decidiu renovar o nome da sua franquia de futebol, passando de Pro Evolution Soccer para eFootball PES. De acordo com a companhia, esta alteração, que vai continuar nos próximos anos, deveu-se a um maior foco em eSports. Mas qual o impacto que esta mudança teve e quais são as novidades deste eFootball PES 2020?

A começar com as novas licenças, Bayern München, Juventus e o Manchester United (que substituiu o Liverpool FC) fizeram uma parceria com o jogo da Konami, significando que também estão incluídos os estádios Allianz Arena, o Allianz Stadium e Old Trafford. Além disso, também temos a 2ª liga francesa totalmente licenciada, e no próximo ano iremos ter o UEFA Euro 2020 totalmente oficial através de uma actualização gratuita.

Sobre a Master League, quando iniciamos uma nova carreira podemos escolher como treinador o Johan Cruyff, Bebeto, Romário ou Diego Maradona. E sim, a Master League tem cutscenes (que podem perfeitamente passar à frente) em que, por exemplo, vemos o nosso treinador a cumprimentar os jogadores quando estamos num novo clube. Também vamos ter que dar conferências de imprensa e responder às perguntas dos jornalistas. Sei que isto não é nada de especial, mas sempre acrescenta um bocado de conteúdo ao jogo. Importa referir que agora podemos escolher o orçamento inicial do clube e ajustar a frequência do mercado das transferências.

Fora da Master League, temos um novo modo chamado Matchday. Isto quer dizer que vamos defrontar jogadores em partidas online durante os Group matches, de maneira a chegar as Grand finals. E no final, iremos receber recompensas independentemente da nossa prestação. E mais uma coisa, essas mesmas finais vão ser transmitidas via livestream.

Apesar da Konami não ter feito muitas alterações aos menus do myClub, a UI sofreu algumas mudanças como, por exemplo, os gráficos da stats dos jogadores. Mas não só. Agora os jogadores que jogarem bem durante os jogos da semana, irão aparecer como Featured players, o que faz com que aumentem os ratings, recebem mais skills e ganhem card design único. Outra das novidades importantes no myClub é a adição das National Team FP’s, em que vemos versões especiais de jogadores a competirem no próximo ou no recente jogo nacional.

Mas vamos passar a um ponto que muito interessa num Pro Evolution Soccer: a jogabilidade. Em poucas palavras, suave, rápido e divertido de se jogar. As únicas coisas que tenho de apontar como negativo são a pressão do segundo e terceiro jogador ao portador da bola, que chega a ser um exagero, e o critério das faltas muito inconsistente. Sobre a IA, noto que os adversários controlados pelo CPU agora fazem remates fora da área, coisa que era muito raro de acontecer nos PES anteriores. Nos títulos anteriores o foco da IA era fazer cruzamentos nos flancos.

Um dos modos mais predilectos e utilizados no PES também tem novidades. Falo do Edit Mode. Temos mais opções e uma maior flexibilidade quando editamos equipas, jogadores, ligas e competições. Podemos importar os logos das parcerias que vão ser mostrados de várias maneiras, e um exemplo disso mesmo são os cenários da conferência de imprensa. Modos como o rumo ao estrelado e ou o Co-op offline e online também estão presentes, como seria de esperar.

Sobre o online em si, não tive razões de queixas nas partidas que joguei, pese embora tenha demorado imenso para encontrar alguém com ligação estável. Graficamente continua a ser um jogo de grande qualidade. Os ambientes nas partidas não são maus, mas podiam ser melhores, especialmente no início em que os estádios estão cheios, mas há falta de barulho para tornar a coisa mais realista e imersiva. Quem faz os comentários do jogo em português são os já habituais Pedro Sousa e o Luís Freitas Lobo. Neste capítulo, a Konami não evoluiu. Os comentários continuam muito repetitivos e, infelizmente, o mesmo vale para os comentários em Inglês. Em suma, é um jogo com algumas inconsistências e coisas que há muito precisam de ser melhoradas, mas no geral, gostei imenso deste eFootball PES 2020.

Veredito: Apesar de alguns problemas, eFootball PES 2020 é um passo em frente em comparação com o Pro Evolution Soccer 2019.
 
Bem terminei agora mesmo a main story do Red Dead Redemption 2 e que jornada! A história é espectacular e consegue manter-nos agarrados, sempre com curiosidade para ver como a história desenvolve.

A nível gráfico fico impressionado como corre tão bem e com gráficos tão bons numa PS4 Slim, pequenos pormenores como as pegadas no piso molhado, o rasto das rodas das carruagens na lama, o sujo nas armas, etc.

Mapa gigantesco com tudo o que de bom e mau isso traz. Diria que dos poucos defeitos que encontrei no jogo foram as viagens a cavalo que a dada altura já se tornam um bocado entediantes embora o mapa com um ambiente tão variado, mais os random events, atenuem um pouco isso.

De resto é um jogo do Rockstar, acabando a história principal ainda sobram montes de minigames western, fora as caçadas, pesca, etc.

Posto isto, recomendo a quem está na dúvida, joguem esta Masterpiece, sem dúvida do melhor que joguei este ano.
 
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