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Outlast 2 (Ps4 Pro)

+ Excelente gráficos
+ Ambiente de terror muito bom
+ Som bastante imersivo para jogar de headphones e à noite
+ Jump Scares

- Jogabilidade limitada e repetitiva a médio prazo
- História um pouco aquém e confusa

Nota pessoal: 7.5

Vale a pena para quem quer uma experiencia boa de terror e jump scares, as suas limitações na jogabilidade e a história nao me permite dar melhor nota. Longevidade acaba por ser adequada para aquilo que o jogo oferece em gameplay.
 
@dig_it Sei que é um bocado ridiculo
Mas recomendo-te a ler os comic books The Murkoff account.
São bastante pequenos e explicam o final e outras coisas que sucederam.

Eu por acaso acabei por perceber bem a história e o que estava a acontecer, mas na nossa perspectiva estamos confusos, assim como a personagem principal se encontra o jogo todo.

Cumps..
https://redbarrelsgames.com/comic-books/
 
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Arise: A Simple Story (PC) - 8/10

Arise: A Simple Story é um jogo independente muito, muito cativante, pela sua simplicidade na intenção de contar a história de um personagem que vai recordando os momentos mais importantes do seu percurso de vida com a sua esposa e o filho e as tragédias e alegrias que ao longo da vida vão acontecendo. Na verdade, Arise é um jogo intimista e um pouco triste. A personagem é muito empática e conseguimos sentir, com as recordações dos momentos mais dolorosos das suas memórias, uma ligação com este. Todo o ambiente do jogo, a arte e a música envolvente, ajuda a criar esta ligação.
Em termos de jogabilidade, Arise é constituído por "momentos"/capítulos diferentes, que são bastante diferentes visualmente, mas unidos por uma mesma maneira de se avançar: a manipulação do tempo, o que permite que os puzzles contextuais sejam construídos à volta da necessidade de se manipular este tempo, o que gera a consequência de acontecerem modificações do terreno e eliminação de obstáculos ou criação de pontes que permitem avançar. Neste aspeto, em função desta mecânica, o jogo está muito criativo. Os cenários e estilo de jogo estão mesmo muito cativantes e o percurso do personagem ao longo dos 10 "momentos"/capítulos do jogo, vai sendo diferente na medida em que a manipulação do tempo, gera consequências diferenciadas.
O que "mancha" este jogo e nisso é uma pena esta falha, é que o "platforming" não é sólido, isto é, acaba por ser muito fácil falhar um salto, um passo e de repente acabamos por morrer (e comigo aconteceu várias vezes). Notei que estas falhas, acabam por ser não tanto por inaptidão minha, mas pela imensa precisão necessária e pouca margem de erro que, em certas situações, um toque a mais ou a menos no manípulo, se tornava na diferença entre acertar o salto, ou acabar no abismo. Como fã de jogos de plataformas, sou logo muito pouco tolerante, quando a mecânica não está sólida ou consequente de modo equilibrado (por exemplo, a mecânica de um Unravel ou de um Ori, é impecável). O facto do jogo decorrer em mapas tridimensionais (o jogo não é um platformer 2D), também acabou por provocar estes situações em função da câmera ou de falta de um ponto visual mais claro para prosseguir. É algo a ter em conta para quem queira pegar no jogo, pois em cartos momentos pode gerar alguma frustação.
De qualquer modo, esta situação não invalida a imensa criatividade do jogo. Ao longo das 4 horas que demorei a ultrapassar os 10 capítulos (que têm coleccionáveis - memórias), destaco sobretudo 2 deles: "Joy" e o "Romance". Muito, muito bons mesmo. Belos momentos de gameplay e criatividade que encontrei ali.
Em suma: um jogo muito engraçado e interessante, manchado pelas falhas na jogabilidade que indiquei, e que podem ser provocadores de alguma quebra de imersão num jogo tão criativo.
 
PC (Steam)
A Plague Tale: Innocence
9/10

Este jogo saiu no início do ano, mas passou-me completamente de lado. A Steam começou a promove-lo na altura do game awards pois teve uma nomeação, e depois de ver o trailer, comprei-o logo. O jogo é do género stealth/survival. Tem uma história linear, um combate simples mas satisfatório, e uma série de puzzles alguns deles creativos. O jogo é curto, completei-o em 15 horas.

O forte deste jogo, na minha opinião, é o filme e a história que vai avançando à medida que vamos resolvendo os puzzles do jogo. Não senti que o jogo fosse repetitivo, há sempre algo de novo que é introduzido para aumentar a complexidade dos puzzles. E não é frustrante - podemos errar, que o jogo recomeça um pouco antes da parte crítica, dando-nos a oportunidade de experimentar rapidamente outras aproximações ao problema.

As cutscenes estão bem feitas, e os modelos e cenários muito realistas. Tem momentos tristes, de suspense, de preserverança e de desespero, tudo bem captado pela música, efeitos visuais e sonoros. Existe acção, mas também momentos de pausa e de reflexão.

A história tem profundidade, mistério, surpresas e deixa-nos emocionalmente envolvidos na saga da Amicia (irmã mais velha) e do seu irmãzinho Hugo. Gostei muito do jogo.

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Última edição:
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The Walking Dead: The Final Season (Episódio 4, final) - (PC) - 8.5/10

Depois da confusão que foi o encerramento da Telltale Games e do facto de ter sido dada a indicação de que, após o episódio 2 de Walking Dead Final Season, não haveria mais episódios e a história não seria terminada, encostei o jogo, sem mais preocupações, até pelo facto de ter mix feelings com o maneira como se estava a desenrolar a história. Mas, tendo em conta que a Skybound pegou nele e lançou o episódio 3 e 4 (e final), decidi agora ver que final decidiram dar à história de Clementine, a miúda que, com muita perseverança foi conseguindo sobreviver contra mortos-vivos e inimigos muito indesejáveis, numa luta primária pela sobrevivência.
Felizmente, o episódio está muito agradável (bastante curto, diga-se), com momentos de drama e suspense bastante intensos e com um final que me deixou satisfeito. Efetivamente, não pretendendo entrar em spoilers, num momento do desenrolar do mesmo, pensei que a história estava a culminar naquilo que pensei ser uma decisão arriscada dos argumentistas e apesar de tudo, esta Season (e Série, com os seus altos e baixos) encerra bem todo o desenrolar de acontecimentos que acompanham a luta de Clementine e de A.J. naquele mundo agreste.
Pelo menos, fez o "closure" desejado e o final não ficou por contar, algo que, merece o reconhecimento na valorização que a Skybound deu à franchise para lhe dar um final digno.
 
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The Walking Dead: The Final Season (Episódio 4, final) - (PC) - 8.5/10

Depois da confusão que foi o encerramento da Telltale Games e do facto de ter sido dada a indicação de que, após o episódio 2 de Walking Dead Final Season, não haveria mais episódios e a história não seria terminada, encostei o jogo, sem mais preocupações, até pelo facto de ter mix feelings com o maneira como se estava a desenrolar a história. Mas, tendo em conta que a Skybound pegou nele e lançou o episódio 3 e 4 (e final), decidi agora ver que final decidiram dar à história de Clementine, a miúda que, com muita perseverança foi conseguindo sobreviver contra mortos-vivos e inimigos muito indesejáveis, numa luta primária pela sobrevivência.
Felizmente, o episódio está muito agradável (bastante curto, diga-se), com momentos de drama e suspense bastante intensos e com um final que me deixou satisfeito. Efetivamente, não pretendendo entrar em spoilers, num momento do desenrolar do mesmo, pensei que a história estava a culminar naquilo que pensei ser uma decisão arriscada dos argumentistas e apesar de tudo, esta Season (e Série, com os seus altos e baixos) encerra bem todo o desenrolar de acontecimentos que acompanham a luta de Clementine e de A.J. naquele mundo agreste.
Pelo menos, fez o "closure" desejado e o final não ficou por contar, algo que, merece o reconhecimento na valorização que a Skybound deu à franchise para lhe dar um final digno.
Diz-me uma coisa porque com o passar dos anos e tantos jogos depois já não me lembro.
Eu joguei o Walking Dead, Walking Dead Season 2 e o New Frontier. Qual é que me falta jogar?
 
Diz-me uma coisa porque com o passar dos anos e tantos jogos depois já não me lembro.
Eu joguei o Walking Dead, Walking Dead Season 2 e o New Frontier. Qual é que me falta jogar?

Na lista que indicas, falta o DLC - "400 Days" (é um episódio extra especial da Season 1, com uma duração de 1 horita) e ainda o spin-off "Michonne", constituído por 3 episódios (num total de 4 horas e pouco) que gostei imenso (e não tem relacionamento direto com o desenvolvimento da história principal do Walking Dead)

Não são essenciais, mas complementam bem toda a história e o universo deste jogo.
 
Esse 400 Days eu sei que joguei, mas fui ver a minha lista de troféus e ele não me aparece lá (se calhar não tinha troféus).
O da Michonne não joguei, e esse Final Season fui ver agora à store e está a 23€ (acho caro para já) mas tem lá um pack com todos os jogos do Walking Dead por 20€, mas não sei se inclui este último. Mas mesmo assim se calhar vou esperar por uma promo melhor para o Final Season.
 
Horizon Zero Dawn: Frozen Wilds. - PS4

Fui agora ver e no tópico do jogo estava quase a acabar o jogo em Agosto, mas depois veio o Iceborne e enfim... lá se foram as horas todas.
Grande parte do que achei já o disse no tópico respectivo, mas está expansão melhora, de forma substancial, umas das coisas que mais confusão me fazia, a direção de fotografia nas cinemáticas. Os constantes planos de câmera atrás dos personagens, os cortes estranhos que assolam grande parte dos diálogos na campanha principal foram pela janela e, apesar de não ser perfeito, nota-se claramente que ouviram, o que augura boas coisas para a mais que provável sequela.

O ambiente gelado está muito bem feito, apesar de ainda me continuar a rir com a animação de correr da Aloy quando a neve é alta. O lagos gelados dão um ambiente espectacular, e a vida selvagem, especialmente as corujas, tornam a coisa especialmente imersiva. É claro que os dinos novos também ajudam, se bem que acabem por ser um pouco esponjosos para o meu gosto.

Mecanicamente pouco ou nada mudou, mesmo com as adições um pouco diferentes das armas com os “sacos”. Armaduras então quase nem se fala por causa daquela que é super secreta e super boa da campanha principal.

Apesar de a narrativa ter ido por algo um pouco diferente no início, acaba por perder algum impacto no final, dado que o grande ponto do “antagonista” se repete um pouco. Aliás, gostei mais da missão da barragem, e do seu npc, em grande parte devido ao diálogo.

Em suma, é uma expansão muito boa, e continua aquilo que de bom tem o jogo. Melhora uma parte muito importante de algo que ajuda imenso à imersão, pois ao invés de vermos bonecos digitais a terem uns espasmos estranhos quando estão a conversar, vemos personagens, mais ou menos credíveis, que nos impelem a descobrir sempre mais e ver coisas novas.
 
New Super Mario Bros. U Deluxe - Switch

8/10

O dia de ano novo deu para terminar o modo história e apanhar todas as moedas a 2. Ainda deu para umas boas risadas eheh.
 
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Lego DC Supervillains-PS4

Sob o lema " it's good to be bad" este lego dá-nos a entender de que também é fixe jogar no papel dos maus. Se bem que esta premissa não seja de todo verdade ( embora de facto neste caso passamos a maior parte do tempo com os vilões), já no lego batman, parte do modo de história era jogado com os "maus". E sinceramente, o conceito foi melhor aplicado que neste DC Supervillians.
Não quero com isto dizer que este jogo não foi divertido, pelo contrário, mas já se vai notando e isto vem desde há algum tempo, que a formula lego está a ficar gasta e repetitiva.

Sem spoilar muito a história, posso dizer que a mesma teve o seu q de plot interesante, mas andou um pouco a divagar e no fim para o jogo que se focava nos supervilões
são os bons da fita que acabam por salvar o dia.


A nivel de gameplay não há muita coisa a dizer, é lego, é partir tudo para apanhar moedas e/ou construir coisas, ir desbloqueando personagens com outras habilidades. Para depois voltar a estes niveis e apanhar os famosos minikits, personagens e redbricks que foram ficando para trás.
O facto interessante é que neste lego podemos criar a nossa própria personagem, e isto logo no inicio do jogo, é possivel fazer n de combinações a nivel de aparência, habilidades como voar, controlar a mente, super força, etc. estarão disponiveis, umas de imediato outras à medida que avançamos no jogo.
E aqui foi sem duvida onde o jogo inovou, a nossa personagem fez parte de um projecto que lhe deu a habilidade de absorver poderes, isto acontece ao longo do jogo e é assim que vamos adquirindo os novos poderes. Mas com o senão de termos perdido a capacidade para falar. É exactamente assim que é descrito, no nosso file, aliás todas as personagens tem o seu ficheiro, com a lista de habilidades de cada personagem, uma pequena biografia e a primeira vez que essa personagem apareceu num comic. Isto sem dúvida é muito útil para quem não esteja a par do universo da DC.

Graficamente é um jogo muito colorido, e com um hub mais pequeno em relação a outros, onde temos juntas as cidades de Metropolis e Gotham. Mas que têm a sua razoavél quantidade de coisas para fazer, tipicas de um jogo de lego, os tijolos dourados, corridas, pequenas missões de outros vilões e super heróis, etc.

Conclusão: Os jogos da Lego sempre tiveram dois problemas, um era o facto de muitas vezes os protagonistas destes jogos serem colocados em segundo plano assim que desbloqueassemos outras personagens. As excepções foram nos Piratas das Caraibas e Harry Potter, tanto Jack como Harry possuiam habilidades exclusivas, que eram necessárias tanto para os niveis como para o hub. Isto fazia com que eles fossem sempre necessários durante o jogo.
Em DC Supervillians não temos tanto este caso, mas temos o segundo problema dos jogos do Lego, a formula já um tanto ou quanto datada e repetitiva. Mesmo sendo um jogo focado para um publico-alvo mais novo, até mesmo eles já se devem aborrecer.
Não quero com isto dizer que não seja um bom jogo, que nos porpociona bons momentos de humor, e há sempre aquela sensação quase inexplicavel, mas divertida de partir e construir, coleccionar muitos studs e todos os colectibles que estes jogos teem. Mas formula vai ficando obsoleta. A casa do Rubenzito dá-lhe: 7.5/10
 
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