Partilha O último jogo

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MLB The Show 20 - 9/10

"Home run!"

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Eis que chega o último exclusivo MLB para a PS4, o último porque a versão 2021 vai passar a ser multiplataforma. E pelos vistos o Javier Báez, jogador do Chicago Cubs, vai ter a sua cara como capa do MLB The Show 20.

Vamos começar com as novidades. A Minor League Baseball foi totalmente licenciada com os nomes jogadores reais. O The Team Editor e o The Logo Editor passaram também para o modo Franchise, que nas versões anteriores era exclusivo Diamond Dynasty. É claro que a jogabilidade recebeu uns pequenos melhoramentos, assim como o jogo ficou mais realista. Isso nota-se quando os jogadores da equipa defensiva tentam apanhar uma bola (quando batida pela equipa atacante). The more, the better.

Para aqueles que pouco conhecem este desporto, as regras do baseball são poucas, mas são difíceis de entender, e ganhar pontos neste desporto é complicado. Fazer Home Runs e ganhar pontos através do baserunning é de deixar os cabelos em pé. O objectivo da equipa atacante (batting team) é tentar atingir a bola que é atirada pelo pitcher (equipa defensiva), Quando isso acontece, isto permite aos jogadores correr as bases numa espécie de contra-relógio. Quando temos sucesso nesses contra-relógios, ganhamos pontos. O objectivo da equipa defensiva é prevenir que os batedores se tornem corredores e que avancem entre as bases.

Inicialmente, começamos sempre por definir como vai ser o nosso Batting ou nosso Baserunning por exemplo. Road to the Show é um modo igualzinho ao Rumo ao Estrelato da série Pro Evolution Soccer da Konami. Escolher um jogador real ou criar um jogador ao nosso estilo. O objectivo habitual é fazer jogos, aumentar os atributos do nosso jogador, e levar o jogador à fama e à glória. Não esquecer que por vezes somos obrigados a falar com algum colega nosso antes ou depois de algum jogo. Isso de uma certa forma influencia as personalidades e a relação para com o nosso colega.

O Diamond Dynasty é semelhante ao myClub do PES e ao FIFA Ultimate Team do FIFA. Em que consiste em formar uma equipa através dos packs de cartas. Para isso precisamos de ganhar pontos ou fazer challenges para termos algum pack (também podem ser adquiridos através das microtransações). Ranked Seasons, Showdown; Battle Royale, Conquest, Tournaments, Moments, Events e o Extended Play são os modos que estão presentes neste Diamond Dynasty. Confesso que fiquei agradado com a quantidade de modos aqui disponíveis.

Franchise consiste em sermos um treinador de uma equipa escolhida por nós. Com isto quero dizer podemos simular jogos (Quick manage ou Manage full game) ou jogar o jogo (Play full game, Player Lock ou Retro Mode). E o Player Lock consiste em vermos um jogo inteiro através dos olhos de um jogador da nossa equipa. Mas também podemos fazer Scouting, Review Sponsorships, ver as nossas finanças, Set My Trade Block, Trade Talks e Sim To Draft Day.

March to October que foi introduzido no MLB The Show 19, também está presente nesta última versão. No March to October, nós assumiremos os controlos apenas nos jogos e momentos mais importantes da nossa equipa. À medida que avançamos na temporada, o conteúdo exclusivo dos comentários narrativos revelará progressiva e dinamicamente a história essencial da campanha do nosso clube MLB escolhido. Temos oportunidades de recompensa melhoradas em relação à versão 19 por exemplo.

Também podemos criar ou procurar ligas feitas pelos jogadores aleatórios ou pelos nossos amigos, e seja com o MLB Live Roster ou com o Diamond Dynasty Collection. Graficamente, em comparação com o último que eu analisei (MLB The Show 18), pouco ou nada mudou. E notei que a SIE San Diego Studio também não mudou grande coisa no que toca a menus. Confesso que os comentadores podiam um bocado melhores, mas nem isso faz com que o MLB The Show 20 deixe de ser um óptimo jogo graças à jogabilidade e à quantidade de modos disponíveis, e é totalmente recomendado para os fãs do baseball.

Veredito: Mais uma boa tacada da SIE San Diego Studio.
 
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8.5 / 10

Tendo em conta a idade do jogo joga-se muito bem, a história é excelente e dá vontade de jogar mais e mais.
Pontos negativos: Alguns bugs e a condução que podia estar bem melhor
 
-Nier: Automata - 9.5/10
O gameplay rápido e entusiasmante típico da Platinum, história à Yoko Taro que se vai desenvolvendo em cada rota, das melhores OST de sempre num jogo, enfim... uma obra-prima desta geração.
Estive de volta dos últimos troféus (80% sidequests, inimigos e afins) e só usei a "loja" para os de farm (pescar e etc).

Mais que recomendado.


Também peguei em mais uns quantos:
-Infamous: First Light - 7.5/10
Um bom "jogo pipoca". Tempo bem passado e um belo complemento à série.
Já era grande apreciador dos poderes de néon, por isso nada a dizer quanto ao foco nestes.

-Driveclub - 8/10
Outra platina.
Em termos de condução mais arcade, infelizmente, esta geração foi muito pobre, mas felizmente o Driveclub conseguiu (em grande parte) colmatar essa falha na biblioteca da consola da Sony.
Gostei muito do jogo e os dlc estão porreiros.
Não fosse a dificuldade excessiva nos time trials e seria outro 8/10 para os DLCs (ficam com um 7.5, vá :D).

Dos maiores erros da Sony ter fechado o Evolution Studios.
MotorStorm e Driveclub são jogos que me vão deixar saudades.
 
Última edição:
-Nier: Automata - 9.5/10
O gameplay rápido e entusiasmante típico da Platinum, história à Yoko Taro que se vai desenvolvendo em cada rota, das melhores OST de sempre num jogo, enfim... uma obra-prima desta geração.
Estive de volta dos últimos troféus (80% sidequests, inimigos e afins) e só usei a "loja" para os de farm (pescar e etc).

Mais que recomendado.


Também peguei em mais uns quantos:
-Infamous: First Light - 7.5/10
Um bom "jogo pipoca". Tempo bem passado e um belo complemento à série.
Já era grande apreciador dos poderes de néon, por isso nada a dizer quanto ao foco nestes.

-Driveclub - 8/10
Outra platina.
Em termos de condução mais arcade, infelizmente, esta geração foi muito pobre, mas felizmente o Driveclub conseguiu (em grande parte) colmatar essa falha na biblioteca da consola da Sony.
Gostei muito do jogo e os dlc estão porreiros.
Não fosse a dificuldade excessiva nos time trials e seria outro 8/10 para os DLCs (ficam com um 7.5, vá :D).

Dos maiores erros da Sony ter fechado o Evolution Studios.
MotorStorm e Driveclub são jogos que me vão deixar saudades.

Saudades do MotorStorm! :beerchug:
 
Mass Effect 3 + DLC Bundle - PC/Origin - 10/10
(80 Horas)

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Terminei finalmente a Trilogia Mass Effect outra vez e de uma forma bastante resumida, posso dizer que mesmo em 2020, jogar esta saga é altamente recomendável, continua a ser uma jornada memorável.

Aconselho vivamente a quem nunca jogou!
 
Última edição:
Days gone - 9/10

The Witcher 3 - 9/10 ( não leva mais porque achei demasiado complexo e achei frustrante estar sempre com equipamento cheio e ter de estar sempre a vender ou a guardar no baú. )
 
achei frustrante estar sempre com equipamento cheio e ter de estar sempre a vender ou a guardar no baú.
Na maioria das vezes isso não é necessário se tornares o hábito de venderes as coisas que não usas.
Mas também se jogaste no PC poderias facilmente ter instalado um mod que mete a capacidade de carga em 9000 e acabavas com essa frustração
 
Mass Effect 3 + DLC Bundle - PC/Origin - 10/10
(80 Horas)

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Terminei finalmente a Trilogia Mass Effect outra vez e de uma forma bastante resumida, posso dizer que mesmo em 2020, jogar esta saga é altamente recomendável, continua a ser uma jornada memorável.

Aconselho vivamente a quem nunca jogou!

Passei o 1º e perdi a vontade de jogar nas primeiras horas do 2º jogo, curiosamente considerado o melhor da trilogia, com isto do vírus tempo não faltará, ver se ganho vontade de recomeçar
 
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Yakuza Kiwami 2 (PS4) - 7/10

Ora depois de jogar Kiwami 1 passei para o 2 e que diferença! O motor de jogo é totalmente renovado (o mesmo do Yakuza 6) pelo que comparado com os jogos anteriores ganhamos gráficos muito melhores, menos tempos de loading por exemplo a entrar e sair de edifícios já não é preciso esperar que carregue as novas zonas. Mas também há uma desvantagem, passamos de 60fps para 30fps as vezes com ligeiras quebras mas nada muito mau.

Ao nível da história achei bem mais interessante que a do Kiwami 1, e um final que dá imensas voltas, a mim deixou-me com vontade de continuar a jornada do Kiryu e por isso já tenho a Yakuza Collection à minha espera :D
 
Middle-Earth - Shadow of War (PS4 PRO)

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Nota: 7/10
Sou um fã deste mundo de Tolkien e como tal, esperava um pouco mais deste jogo. Tem claras melhorias em relação ao primeiro Middle-Earth, ainda assim, tornou-se repetitivo e frustrante. Comprei o jogo com todas as DLC's, mas confesso que ainda não joguei nenhuma. Terminei a história principal que esteve um pouco abaixo das expectativas, depois andei à caça dos troféus e a tentar evoluir o Talion ao máximo. Fiz umas quantas conquistas e vinganças online, mas nunca me agarrou verdadeiramente. Quando começou a ficar muito repetitivo, optei por encosta-lo um pouco. Vou aproveitar a Quarentena para explorar outros jogos.
 
@FoniX7

Sobre teres o equipamento cheio no The Witcher 3, tens formas de aumentar, nas habilidades onde gastas os pontos tens uma que te dá mais de 60 de espaço( salvo erro). Se ganhares corridas com o cavalo também podes aumentar. Eu estou a jogar ao jogo e não tenho esse problema, estou com 190 de espaço. Gastei no máximo 90 e tal. A meu ver não podes culpar o jogo quando o erro foi teu.
 
@FoniX7

Sobre teres o equipamento cheio no The Witcher 3, tens formas de aumentar, nas habilidades onde gastas os pontos tens uma que te dá mais de 60 de espaço( salvo erro). Se ganhares corridas com o cavalo também podes aumentar. Eu estou a jogar ao jogo e não tenho esse problema, estou com 190 de espaço. Gastei no máximo 90 e tal. A meu ver não podes culpar o jogo quando o erro foi teu.
Não culpei o jogo, sei que tenho de vender, desmantelar ou aumentar o espaço do saco do cavalo ( se não estou em erro só consegui aumentar até aos 130). Mas para mim era chato parar as missões e viajar para vender tudo que não interessa.
 
@FoniX7

Sobre teres o equipamento cheio no The Witcher 3, tens formas de aumentar, nas habilidades onde gastas os pontos tens uma que te dá mais de 60 de espaço( salvo erro). Se ganhares corridas com o cavalo também podes aumentar. Eu estou a jogar ao jogo e não tenho esse problema, estou com 190 de espaço. Gastei no máximo 90 e tal. A meu ver não podes culpar o jogo quando o erro foi teu.


Não é preciso ganhar corridas com o cavalo,que me lembre é só comprar saddles nos vendedores.
 
@RuiBK

Nos vendedores não tens, pelo menos ao início, aquilo que ao ganhares nas corridas tens. Também dá para encontrar ao fazer loot mas é random.

@FoniX7

Estou a jogar ao jogo, de 60 fui para 90 depois aumentei para 190. Raramente passou dos 100 e quando vejo que tenho muita coisa a mais, vendo ou guardo no baú.
 
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Granblue Fantasy: Versus - 8.5/10

"Eis mais uma vítima a receber o tratamento 2.5D."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Granblue Fantasy é uma série que nasceu em 2014 pela Cygames. O primeiro jogo saiu para dispositivos móveis Android e iOS, e para os mais curiosos, trata-se de um RPG por turnos. E em 2017 saiu um anime baseada na franquia. Depois disso, a Cygames anunciou dois trunfos que podem tornar a série ainda mais famosa. Em finais de 2017, anunciou o Granblue Fantasy: Relink, um action RPG que contou com a ajuda da Platinum Games, e em 2018, revelou este Granblue Fantasy: Versus, que foi desenvolvido pela Arc System Works.

Granblue Fantasy: Versus, como o nome indica, é jogo de luta. Não é a primeira vez que a Arc System Works desenvolve um jogo de luta a pensar “fora da caixa” das suas duas habituais séries Guilty Gear e BlazBlue. Fist of the North Star, Persona e Dragon Ball já estiveram nas mãos deste estúdio. Mas calma que Granblue Fantasy: Versus também tem um modo (história) RPG. Bem… RPG com Streets of Rage vibes.

Sobre o modo história do jogo, o objectivo é, sem surpresa, derrotar todos os inimigos, mas não só. Bosses também estão incluídos neste modo para tornar a coisa mais interessante. Quando fazemos Quest Clear podemos ganhar recompensas, que incluem armas, rupies ou skill shards, e que variam dependendo da nossa prestação, sem esquecer que ganhamos pontos de experiência para as nossas personagens. Temos várias armas que podem ser destes 6 tipos: Fogo, água, terra, vento, luz e escuridão.

Se por exemplo uma missão recomendar uma arma do tipo vento, é aconselhável usar esse tipo de arma porque dá mais dano aos nossos inimigos. Level up, uncap, skill upgrade são coisas que iremos usar para tornar as nossas armas melhores. Temos imensos support skills que pendem a balança a nosso favor durante as batalhas. Temos a shop da Sierokarte, na qual podemos comprar armas, support skills, forjar armas e comprar variações de cor para as nossas personagens. Sendo que este modo RPG tem pozinhos de Streets of Rage, também pode ser jogado em modo cooperativo (CPU, offline ou online). Sobre a história em si, admito que neste tipo de jogos sou pouco exigente. É simplesmente aceitável. Podia ser melhor, mas não há muito por onde inventar. Também achei que existe uma ou outra quest que só serve para encher chouriços. Considero este modo RPG como um simples complemento para acrescentar algo ao jogo. Se bem que também foi uma pequena lufada de ar fresco em comparação com as restantes campanhas dos jogos de luta da Arc System Works. Sim, o jogo também tem cutscenes, mas são poucas.

No jogo base, temos no total 11 personagens: Gran, Ferry, Lancelot, Katalina, Percival, Metera, Ladiva, Charlotta, Zeta, Vaseraga e o Lowain. Confesso que fiquei desiludido com o leque inicial porque são poucas personagens. Ainda para mais, se tivermos em conta que já tinham anunciado os Character Pass 1 & 2 ainda antes do jogo ter saído no Japão. Para além de pudermos mudar a cor da nossa personagem, também podemos mudar a nossa arma.

Visualmente já nem tenho palavras para a qualidade do trabalho da Arc System Works, especialmente com o estilo típico Granblue Fantasy que já por si só é muito bom. Assim como os cenários de fundo e os Skybound Arts e os Super Skybound Arts (inclusive as reacções das personagens quando levam com estas técnicas). Sim eu sei que é um bocado estranho, mas confesso que impressionou-me mais do que o Dragon Ball FighterZ. Sim, também tenho que ter conta que o Granblue Fantasy: Versus não tem os Destructive Finish’s e o Dramatic Finish’s do DBFZ. Sobre a jogabilidade em si, mais outro capítulo em que a Arc System Works não consegue desiludir. Super fluída como sempre e de fácil execução. É certo que podemos executar as Skybound Arts e os Super Skybound Arts da maneira mais difícil (com os tais 45ºgraus duplos), mas felizmente também podem ser executados de uma maneira mais simples. Parecendo que não, mas alguns ataques neste Versus faz referências ao jogo para dispositivos móveis, assim como a maioria das poses das personagens fazem referência a certas imagens.

Para além do modo RPG, temos os habituais modos num jogo de luta: Versus, Arcade, Free Training, Mission training (Basic Mission, Skill Practice, Combo Practice, Match-Ups e o Glossary) e o online. Falando neste último, lembram-se muito bem como eram as online lobby’s do Dragon Ball FighterZ e do BlazBlue: Cross Tag Battle, certo? Pois bem, isso também está presente neste Granblue Fantasy: Versus, só que desta vez vamos estar a bordo do Grandcipher. Porém, os mesmos problemas que o DBFZ e o BB:CTB tinham, estão presentes aqui. É chato termos que colocar uma password na nossa sala e não incluírem um botão para convidarmos os nossos amigos para fazermos umas partidas amigáveis.

Também temos Serial Codes que podem ser utilizados no jogo Granblue Fantasy. É certo que este pormenor pode ser pouco interessante, mas não deixo de admirar as quotes e as victory quotes com todas as personagens, até mesmo com os seus “doppelgängers”. E já agora, uma salva de palmas para quem fez as quotes e as victory quotes do Lowain. Pode-se dizer que é um Deadpool da série Granblue Fantasy. Já disse que a banda sonora do jogo está melodiosamente fantástica? Em suma, Granblue Fantasy: Versus é um jogo de luta muito bom, o que já algo habitual vindo da Arc System Works.

Veredito: Se algum jogo de luta estiver nas mãos da Arc System Works, os resultados só podem ser muito bons. E o Granblue Fantasy: Versus não escapa a esse resultado.
 
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