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Alan Wake (8/10) - Game Pass PC

Mais um jogo que saiu recentemente no game pass para o PC. Embora o jogo tenha saído originalmente em 2010, graficamente parece-me perfeitamente enquadrado nesta gen, com algumas paisagens deslumbrantes. A história é claramente inspirada pelo Stephen King, algo que é explícito no início. O jogo é algo limitado em termos de mecânica - temos uma lanterna eléctrica que tem de ser utilizada juntamente com uma arma de fogo para derrotar as forças da escuridão. É preciso alguma prática para conciliar as duas, mas depois de entender, o jogo torna-se simples e divertido. Achei a história rebuscada, e já tinha lido (sem entrar em spoilers) que muita gente não gostou do final, mas eu achei que a melhor parte foi a viagem. O jogo é suficientemente pequeno para não ser repetitivo.

Há muitos vibes do jogo do Control no Alan Wake, embora na minha opinião este último não chegue aos pés do primeiro. Agora só falta jogar o Quantum Break para completar a trilogia da Remedy.

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The Last of Us Remastered
10/10

Joguei o original há 7 anos atrás quando ele saiu, passei o jogo 3 ou 4 vezes e nunca tinha jogado a versão PS4. Como agora vem aí a Part II decidi pegar nele para relembrar esta grande Obra Prima.

Para mim este é o melhor jogo da PS3, na altura adorei o jogo como muita gente. Na PS4 o jogo é a mesma coisa, apenas foi melhorando em termos gráficos.
A história do jogo é muito boa, mas muito boa mesmo. A relação que o Joel cria com a Ellie ao longo desta aventura é apaixonante.
A Naughty Dog tem aqui algo que nunca será esquecido na Arte dos videojogos, um verdadeiro jogo de aventura com ação e um pouco de survival. Termos de vascular tudo o que é canto para encontrar munições, peças para fazer upgrades às armas, curas, o modo em que a personagem se cura, como faz craft às bombas ou mesmo como recarrega a arma é genial.


São jogos como estes em que considero uma Arte autêntica.
Agora venha de lá a Part II para ver a continuação deste jogo.
 
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The Last of Us: Left Behind
10/10
Já nem me lembrava bem da história deste DLC, sabia que se passava antes do jogo original mas pelo meio tem acontecimentos do jogo original também.
Foi bom relembrar esta pequena história, agora sim estou mais que pronto para a Part II.
 
Kingdom Come Deliverance (8/10) - Game Pass PC

O Kingdom Come Deliverance (KCD) é um RPG que nos leva até a Idade Média - mais precisamente na Boémia no século XV. Sendo um RPG, existe uma atenção na personagem desde artigos de roupa, os mais variados skills - incluindo literacia e alquimia. Existe o conceito do tempo - a progressão da manhã para a noite - e a necessidade de nos lavarmos, de comermos e de dormirmos. O nosso equipamento também deteriora, tal como a roupa, e temos de arranjar formas para ganharmos dinheiro e mantermos um estilo de vida que nos permita progredir na história.

Vou começar com o positivo. Os cenários são impressionantes. A floresta, as aldeias, igrejas, mosteiros e castelos têm um detalhe muito realistas. Há quests particularmente criativos, e que vão do triste ao hilário. Gostei muito da história - é semi-fictícia, baseada em eventos históricos e na luta de dois irmãos pelo trono. Achei que fizeram um excelente trabalho em recriar o mundo da idade media.

O realismo também se estende a certos skills, como por exemplo o combate. Sendo um filho de um ferreiro que nunca tinha pegado numa espada, o jogo põe-nos em situações de combate em que o adversário é mais forte que nós. E portanto, eu estive a treinar a espada literalmente 2 horas com o captain Bernard para poder melhorar o combate, e assim progredir no jogo. A sensação de começar a ganhar depois de treinar, e não simplesmente utilizar skill points, é muito gratificante.

Negativo? Bom, não se pode fazer saves quando se quer (é preciso reunir algumas condições que nem sempre estão disponíveis), e que me levaram a perder uma vez 40 minutos de jogo. Ou seja, morri e tive de recomeçar no último checkpoint. Penso que é uma falta de respeito pelo jogador. Isso resolvi com um mod (sim que funcionou com o game pass) que me permitia gravar quando quisesse. Uma outra questão são os quests. Certamente o prelúdio do jogo é fenomenal que me deixou colado em frente do PC por algumas horas, mas depois do preludio, o jogo tornou-se um bocado seca com uma série de quests banais, e apenas tornou-se excitante outra vez nos últimos quests. Talvez pela ênfase no realismo, e porque a vida é banal, os quests não são tão excitantes como aqueles que vivemos no mundo de fantasia do witcher.

A outra questão negativa são os NPCs - se os cenários são muito realistas, os NPCs parecem uns manequins com um IA por vezes algo duvidoso, e que quebra a imersão.

O 8/10 é porque se houve algumas coisas que me frustraram, adorei viver a história do Henry de Skallitz.

 
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Kingdom Come Deliverance (8/10) - Game Pass PC

A outra questão negativa são os NPCs - se os cenários são muito realistas, os NPCs parecem uns manequins com um IA por vezes algo duvidoso, e que quebra a imersão.

O 8/10 é porque se houve algumas coisas que me frustraram, adorei viver a história do Henry de Skallitz.


Eu gostei tanto da experiência de jogo que passei ao lado da montanha de bugs que tem.

Este jogo é único. Nunca joguei nada onde tivesse notado tanto a necessidade de aprendizagem. Nós somos literalmente um zé ninguém, não sabemos rigorosamente nada, somos totalmente inofensivos e não temos qualquer hipotese no mundo em que começamos.

Literalmente um simulador da época medieval, onde tudo o que se faz, tem que ser aprendido (Leitura, combate, caça, alquimia...).

Por isto, é extremamente frustrante e ao mesmo tempo, desafiante!

É também uma experiência "sandbox", uma vez que na maioria das vezes existe forma de levar a cabo os nossos objectivos da maneira como queremos. Por exemplo, se nos pedem para roubar algo num local, podemos arranjar a chave roubando-a do baú do tipo que geralmente abre as portas, matar o tipo e sacá-la do corpo, entrar fazendo lockpick às fechaduras ou simplesmente esperar que alguém entre, aproveitar a oportunidade, matar tudo e alcançar o que queremos.

A história, sendo baseada em fatos históricos, é bastante realista e credível.

Para mim foi um dos melhores jogos que joguei na vida. Gostei tanto da experiência que afirmar que é mesmo o melhor jogo que joguei até hoje, não me choca.

Estou muito curioso para ver o que vai sair do próximo, já tendo os devs um maior know-how e um nível superior de recursos.
 
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The last of us part 2 - 7/10

Sinceramente foi uma incrivel decepcao. Principalmente a partir do meio. As mensagens semi subliminais espalhadas pelo jogo sabem pouco sinceras e forcadas. A direcao escolhida pelo director nao e de todo o que esperava do jogo. A primeira parte estava a ser bastante boa ate, e pensei que o review bombing era desnecessario e a escolha feita a volta do joel era logica e facilmente justificavel tornando o momento muit forte. Mas depois veio todo o resto e o foco a volta da sexualidade das personagens e o transgenderismo nao era de todo o que eu queria ver no the last of us. Passamos de um the last of us 1, um jogo que explora a connecao entre duas personagens que acabam por ter aquela relacao pai filha num mundo repleto de horrores onde toda a gente tenta approveitar-se de outro indiferentmente do sexo, a da sua orientacao sexual. Onde as personagens conseguem encontrar o lado bom do ser humano no seu todo mesmo nesses tempos difficeis. Para um jogo que forca a narrativa LGBTQ no intuito de claramente dar mais foco a essa comunidade, o que acaba por impactar a historia de maneira negativa a meu ver, por ser pouco credivel , pouco genuina, mal escrita e sincerament, desnecessario. Nao era o que eu queria que explorassem nesse mundo.

O gameplay e excelente, a banda sonora, a direcao artistica o jogo de actor de TODAS as personagens. Tudo esta on point, mas o mais importante que e a historia acabou por ser uma verdadeira decepcao a quase todos os niveis.
 
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The last of us part 2 - 7/10

Sinceramente foi uma incrivel decepcao. Principalmente a partir do meio. As mensagens semi subliminais espalhadas pelo jogo sabem pouco sinceras e forcadas. A direcao escolhida pelo director nao e de todo o que esperava do jogo. A primeira parte estava a ser bastante boa ate, e pensei que o review bombing era desnecessario e a escolha feita a volta do joel era lojica e facilmente justificavel tornando o momento muit forte. Mas depois veio todo o resto e o foco a volta da sexualidade das personagens e o transgenderismo nao era de todo o que eu queria ver no the last of us. Passamos de um the last of us 1, um jogo que explora a connecao entre duas personagens que acabam por ter aquela relacao pai filha num mundo repleto de horrores onde toda a gente tenta approveitar-se de outro indiferentmente do sexo, a da sua orientacao sexual. Onde as personagens conseguem encontrar o lado bom do ser humano no seu todo mesmo nesses tempos difficeis. Para um jogo que forca a narrativa LGBTQ no intuito de claramente dar mais foco a essa comunidade, o que acaba por impactar a historia de maneira negativa a meu ver, por ser pouco credivel , pouco genuina, mal escrita e sincerament, desnecessario. Nao era o que eu queria que explorassem nesse mundo.

O gameplay e excelente, a banda sonora, a direcao artistica o jogo de actor de TODAS as personagens. Tudo esta on point, mas o mais importante que e a historia acabou por ser uma verdadeira decepcao a quase todos os niveis.

Um bocado à pressa esta review, não? :)
 
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Tem uma story com plot holes. Tem um push desnecessário pró LGBTQ+, do mais forçado que há. O Neil Druckman é um palerma.

Não simpatizei nada com uma das personagens principais.

Este jogo é espetacular, com uma atenção ao detalhe fora do comum (parece que demorou 20 anos a ser feito, a sério, que trabalhão que está aqui metido), uma obra de arte.

Não pensem que na PS5 vão ver jogos a este nível, porque não vão tão cedo. O TLOU2 é o next-gen na Old Gen, e provavelmente vai ser o melhor jogo da PS5 durante alguns anos.

9.9/10, não se pode pedir mais de um jogo no ano de 2020 (ok, ao CB 2077 peço pelo menos metade disto).
 
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Uma das personagens principais não conseguiu cativar a tua atenção e achaste que a historia tem plot holes, e mesmo assim dás um 10/10 que basicamente significa que o jogo é perfeito sem qualquer tipo de falha?

Se desses um 9.5/10, compreendia tendo em conta o que disseste.
 
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