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Resident Evil 7: 8/10

Aproveitando a sua disponibilidade através do PSNow, pude finalmente pegar nele e fiquei surpreendido pela positiva.

Pontos positivos:
- Todo o ambiente do jogo, incluindo gráficos e som, a fazer lembrar certos filmes de terror;
- A Capcom ter arriscado ao fazer um RE muito diferente dos anteriores (para mim, foi uma aposta ganha);
- O gameplay que obriga e usar a cabeça em certas partes.

Pontos menos positivos:
- A duração curta do jogo: joguei em Easy para desfrutar da história e acabei em menos de 8h30;
- Devido à duração do jogo, a história em si soube a pouco (gostava que tivessem desenvolvido mais);
- Os bosses foram muito fracos e parecem ter saído de um jogo totalmente diferente.
 
Resident Evil 7: 8/10

Aproveitando a sua disponibilidade através do PSNow, pude finalmente pegar nele e fiquei surpreendido pela positiva.

Pontos positivos:
- Todo o ambiente do jogo, incluindo gráficos e som, a fazer lembrar certos filmes de terror;
- A Capcom ter arriscado ao fazer um RE muito diferente dos anteriores (para mim, foi uma aposta ganha);
- O gameplay que obriga e usar a cabeça em certas partes.

Pontos menos positivos:
- A duração curta do jogo: joguei em Easy para desfrutar da história e acabei em menos de 8h30;
- Devido à duração do jogo, a história em si soube a pouco (gostava que tivessem desenvolvido mais);
- Os bosses foram muito fracos e parecem ter saído de um jogo totalmente diferente.
Se jogaste no easy é normal serem fáceis :) ainda não passei esse jogo, acho que o vou jogar antes de sair o 8. Passei mais de metade do remake do 2 mas não gostei muito.
 
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STAR WARS Jedi: Fallen Order - 7/10 (PC - Steam)

Já andava à bastante tempo para experimentar isto e não desiludiu, para quem gosta do Universo Star Wars é compra obrigatória. Jogabilidade estilo "souls", não é hack and slash, e mesmo a jogar em normal suei para derrotar alguns bosses e inimigos.

Pontos negativos, mapa muito confuso, sistema de checkpoints que muitas vezes obriga a recuar bastante e não gostei assim tanto do que acontece no final do jogo.

Excepto da parte onde aparece o Vader, aí adorei e passa mesmo aquela sensação de poder :D

Podia também ter mais planetas para explorar, a certa altura basicamente obrigam a fazer backtracking e andamos sempre nos mesmos lugares.

Durabilidade, pelo contador da Steam concluí o jogo em 16h, não diria que é jogo para valer os 50/60€ mas pelos 25€ que dei gostei bastante e ainda devo lá voltar para apanhar mais uns collectibles.

Joguei no PC por isso também menção a alguns probleminhas de optimização, mesmo a correr num SSD tem quebras abaixo dos 60fps, ainda assim bem melhor que jogar a 30 nas consolas.
 
Já não postava por aqui há um bom tempo.

Últimos jogos que passei:
Erica - 7/10
Achei um jogo/filme bem interessante. Fiz os finais em que
salvava todos e em que contribuía para o desaparecimento de todos. :D
Poderiam fazer uma maior variedade de cenas para cada rota, mas o conceito até me conseguiu prender de forma a querer sempre saber qual seria o rumo da história e as consequências das minhas escolhas.

revisitei o Ratchet & Clank (2016) - 8.5/10
Sempre que pego nele, só me vem à cabeça: é mesmo como "jogar um filme da Pixar". Ansioso pelo próximo na PS5.

Passei o Seasons After Fall - 7/10
Tem uma arte simplesmente fantástica, mas como jogo de plataforma/puzzle poderia ser melhor. Não deixa de ser um indie muito interessante e que tenciono platinar.

Também já tenho umas horas de Fall Guys: Ultimate Knockout, mas ultimamente não tenho tido muito gosto em jogá-lo. Bugs, problemas de conexão e afins acabam por prejudicar a experiência.
Até ao momento, daria-lhe um 7.5/10, pois não deixa de ser um conceito novo, divertido e com uma implementação que, apesar de ter falhas, acaba por ser minimamente competente.

Finalmente terminei o Horizon: Zero Dawn - 9/10
Como já tinha referido, os piores aspectos do jogo, para mim, são as sidequests (tirando as 2/3 que dão troféus e são mais trabalhadas) e aqueles momentos de travessia de montanhas ou caminhos com diversos obstáculos em que só se consegue subir em determinados locais (falta uma mecânica bem feita de escalada ou algo do género).
Preferia uma abordagem à GOW (pouca quantidade de sidequests, mas muita qualidade).
De resto, jogo fantástico.

Gostei da história (ideia bem interessante), apesar das personagens não serem muito memoráveis. Tem um grande inicio que nos faz apegar à protagonista e querer desvendar os mistérios do maravilhoso mundo que criaram, tal como qual seria o seu destino. Infelizmente, as personagens à sua volta nunca são muito bem exploradas.
A ver o que fazem com o Sylens na sequela.

O gameplay é realmente de grande qualidade. Saber as fraquezas de cada máquina, utilizar os 8/9 tipos de armas diferentes, atrai-los para armadilhas, utilizar o terreno como vantagem, enfim... está muito bem feito.
Visualmente está simplesmente fabuloso. Voltei a perder um bom tempo com o photo mode. :D

Mais um que fico ansioso por uma sequela.

Já só me falta o Ghost of Tsushima dos grandes exclusivos da Sony (mais um ou outro daqueles iniciais como o The Order). Foi realmente uma grande geração para os estúdios SIE.
Só continuo a lamentar o desaparecimento do Evolution Studios. Que bom que teria sido mais um Driveclub ou MotorStorm.
 
Última edição:
Amid Evil - 9/10

Um dos melhores FPS que joguei este ano.
Os gráficos são retro, o que lhe dá um certo carisma.
Mas o que impressiona é o desing e arte dos níveis, é mesmo muito bom.
A jogabilidade é muito sólida e divertida. O combate é excelente e tem muitos segredos para explorar.
Existem várias mecânicas para exploração em cada nível, que tornam as coisas ainda mais interessantes.
O som é muito bom, com um estilo retro.
E mais uma vez, a parte que impressiona é a música, que é fantástica.
Raramente vi um jogo onde a música não só encaixa como uma luva, mas serve para multiplicar o efeito de imersão no jogo.
 
Red Dead Dedemption 2 - 5/10

Agora percebo o porquê de várias pessoas o considerarem uma desilusão.
O combate é do pior que joguei nos últimos anos. O jogo tem uma lag enorme, mesmo em coisas simples como dar um tiro.
Por algum motivo estúpido lembraram-se que as armas com lever-action e bolt-action, têm de ser accionadas carregando novamente no botão de disparar.
As animações são lentas e muito imprecisas. E o jogo tem a mania de colocar o jogador a andar a passo, com muita frequência.
Também não ajuda que as armas não sejam autenticas. E não digo por causa dos nomes. Quando a Volcanic é uma das armas mais potentes do jogo, alguma coisa está mal.
Os gráficos são excelentes. Do melhor que se fez nos últimos anos. Com frequência, consegue ter paisagens foto realistas, de uma beleza impressionante.
O som é bom, cumpre com o esperado de um jogo AAA.
O voice acting é excelente, nota-se bem que os actores sabem o que fazem.
Pena que a escrita seja apenas mediana. A maior parte das personagens são inconsequentes. O Dutch é pouco mais do que um disco de vinil riscado, sempre a repetir a mesma treta.
E o Micah é uma caricatura de um mauzão. Não tem profundidade, não tem carisma, não tem nuance, e não tem personalidade.
E a morte dele é completamente ridícula, mais parecendo um spoof de uma comédia sobre westerns.
Creio que o pessoal que trabalha agora na Rockstar não sabe o que é o conceito de um "foil" para o (anti)-herói.
O Arthur tem a personalidade de um moço de recado para o gang.
Eventualmente jogamos como o Jonh Marston e as coisas melhoram um bom bocado. Mas não o suficiente para salvarem a história de ser mediana.

No final do RDR1 eu estava emocionado com o final. Foi intenso e visceral.
No final do RDR2, estava a fazer um facepalm...
Já está desinstalado e tenho a certeza que não o volto a instalar.
 
@Torak Comprei o jogo no lançamento para PC.
E acho o mundo brutal, e espectacular e concordo com tudo o que disseste.
Não vejo as animações lentas como um ponto negativo, é mais como o gameplay funciona.

Porém não cheguei tão longe como tudo, após algumas horas, desisntalei, porque sairam jogos com muito menos destaque que o RDR2 mas que me chamaram à atenção, e como tal tive de libertar espaço.

Porque é que o fiz?
O jogo é simplesmente demasiado parado, o pacing é do mais monotomo que já joguei.
Eventualmente sei que vou dar uma segunda oportunidade, e quem sabe a minha opinião vá mudar.
Mas para já é simplesmente monotomo.

E sou gajo para conseguir jogar EuroTruckSimulator 2 ou um Walking Simulator e ouvir falar.
Cumps..
 
Última edição:
Um walking simulator é menos monótono do que o RDR2, porque quando estamos a andar e explorar, muitas vezes estamos a ouvir uma história ou a analisar o mundo por pistas.
A maior parte do tempo gasto no RDR2 é a ir de um lado para o outro, sem nada a acontecer.
E também ajuda, que na maioria dos walking simulators a história e narrativa são boas. A história e personagens do RDR2 são, na melhor das hipóteses, medianas.
 
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Ghost of Tsushima
9/10
O meu hype por este jogo era zero mas sempre acompanhei o seu desenvolvimento. Tinha algum interesse nele mas nunca acreditei que a Sucker Punck fizesse algo de fabuloso visto que nunca achei nada de mais à serie Infamous.

Terminei este Ghost of Tsushima e adorei o jogo, foi sem dúvida uma bela surpresa para mim. O jogo tem tudo de bom, desde o início ao fim.
A história conseguiu prender-me logo na sua fase inicial, a juntar isso a jogabilidade do jogo é simples, leve e viciante. O setting do jogo também me surpreendeu porque nunca tive interesse na cultura Japonesa mas com estas paisagens fiquei mesmo rendido.
Ora bem, se a história do jogo já era boa o suficiente ainda conseguiram juntar mais histórias de outras personagens para prolongar o jogo, e numa altura em que os jogos open world já saturam um pouco com tanta missão para encher chouriços e que muitas vezes nos desviam imenso da história principal, em Ghost of Tsushima nunca achei isso. Existem contos que também nos conseguem prender tanto como a história principal. Antes disto só o Witcher 3 teve esse impacto em mim!
As personagens do jogo são muito interessantes, saliento a Masako e o Ishikawa com quem senti mesmo um sentimento muito forte com ambas. Mas a melhor personagem do jogo é sem dúvida o Kenji, adoro personagens assim nos videojogos.

O jogo visualmente está muito bonito e a não presença de um hub ou de um mini mapa no ecrã ajuda imenso a isso e torna o jogo mais imersivo, não senti falta nenhuma disso no jogo e achei que foi muito bem implementado, seguir o vento para ir ao meu destino, seguir os pássaros amarelos para ir ver onde me levava que variavam entre npcs a pedir ajuda, altares, altares de raposas, faróis e outras coisas.
O combate está mesmo muito bem feito, não existe um lock on nos inimigos e ao inicio fez-me um pouco de confusão, mas depois de me habituar foi sempre a matar inimigos. Achei curioso as poses para cada tipo de inimigo, ter de escolher uma a meio do combate onde existem 2 ou 3 tipos de inimigos diferentes adicionou algo de interessante. Não pensem que é só apenas chegar ali e dar com a espada nos inimigos, nada disso, era preciso saber que pose usar contra cada um, usar kunais ou até mesmo o arco ou até mesmo as bombas.

Houve mesmo pouca coisa que não gostei no jogo, foram tão poucas que nem me lembro de nenhuma. Parabéns e obrigado à Sucker Punck por esta obra prima.
 
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Captain Tsubasa: Rise of New Champions - 7.5/10

"Oliver Tsubasa marca um golo com o seu Neo Drive Shot que até deixou os defesas FIFA e PES espantados!"

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Capitain Tsubasa tem quase 30 anos de existência e chega a ser mais velho que as séries Fist of the North Star e o Dragon Ball. Confesso que nunca me atraiu tanto como o Dragon Ball, Saint Seya, Rurouni Kenshin (mais conhecido como Samurai X em Portugal) ou o Yu-Gi-Oh!, se bem que conheço algumas combinações, dribles e remates fulminantes da série que desafiam as leis da física. Tsubasa Ozora ou Oliver Tsubasa como é conhecido em Portugal, está de regresso às consolas.

Capitain Tsubasa: Rise of New Champions é um jogo de futebol como FIFA e do PES, mas ao contrário destes dois, apesar da brincadeira que fiz no sub-título, o realismo fica totalmente de lado e é completamente arcade. Escolhendo o modo Journey, que é a campanha do jogo, temos acesso a dois episódios: Tsubasa e o New Hero. Começando pelo primeiro, o modo Tsubasa leva-nos à história original da série em que temos de levar a equipa do Tsubasa (Nankatsu) ao 3º título.

Mas não é só ganhar jogos durante o episódio Tsubasa. Se quisermos, podemos desbloquear Dramatic actions demo, algo mais ou menos do género dos Dramatic Finishes do Dragon Ball FighterZ, que servem para tornar as coisas mais interessantes, mas não vou dar spoilers para não estragar a surpresa. No caso do modo New Hero, como o nome deixa antever, gira à volta de um custom player. Nesse modo, obrigatoriamente temos de criar um jogador, o que implica editar cara, cabelo, peso, altura e acessórios. Só podemos escolher três destas equipas no episode New Hero: Furano MS, Musashi MS ou o Toho Academy. E depois disso, temos que escolher a nossa posição. Podemos ser um defesa, um médio ou um avançado. Um ponto importante, que mais tarde irei falar, é que os Friend Cards influencia o nosso custom player. Não esquecer que após os jogos, ganhamos 50 Skill points (sem contar com outros eventos) para aumentar as stats do nosso jogador imaginário e também temos direito a um training skill à escolha. Sobre a dificuldade da IA durante o modo campanha, a maioria dos jogos estão na dificuldade mais fácil, muito devido aos story challenges e aos appeal missions, e os restantes na dificuldade mediana. Mas depois uns poucos jogos em que começamos no easy (1ª parte) e depois passamos para a dificuldade mediana (2ª parte).

Em relação à jogabilidade, como já tinha dito, Captain Tsubasa: Rise of New Champions é puramente arcade. Passes curtos, passes profundos, cruzamentos, combinações, remates, dribles, tackles, rasteiras, blocking, etc, tudo isto faz parte do pacote e este título deixa o jogador com zero de preocupações em relação a faltas sobre o adversário, porque isso não existe. E não se preocupem que os jogadores nunca se vão lesionar. É claro que coisas super básicas como fora de jogos, lançamentos, pontapés de baliza e cantos estão incluídos. Todos os jogadores tem uma barra chamada Spirit, que é essencialmente a resistência do jogador. Se estiver vazia ou quase, esse jogador é carne para canhão para os jogadores adversários. No caso dos guarda-redes é diferente, mas é um ponto importante que eu irei falar mais em baixo.

Quando temos a bola, podemos usar o botão R1 para a fazer o sprint, mas também podemos usar o mesmo botão, sem pressionar, para dar velocidade ao nosso drible e evitar o tackle/ rasteira (O/ R2) do adversário. No caso de ambos estarem a usar o mesmo botão R1, a vantagem vai ser sempre para aquele que não tem bola. E para evitar isso, quem tem a bola, deve usar o drible move (R2). Esse drible move é vulnerável ao tackle/ rasteira (O/ R2). Como podem ver, é como se fosse um jogo de advinhas.

Sobre o Spirit dos guarda-redes, quando mais arrasarmos com a barra Spirit deles, mais chances temos de marcarmos um golo. Tudo depende da força e distância do nosso remate, assim como o poderio e a barra Spirit do guarda-redes. Um exemplo, temos muitas chances de marcar um golo com o Neo Tiger Shot do Kojiro Hyuga perto da perto da baliza (dependendo da qualidade do guarda-redes), mesmo que a barra Spirit do Guarda-redes esteja cheia ou que tenha sido pouco retirada. Sobre as animações quando marcamos/ sofremos algum golo, é quase sempre isto: o guarda-redes deixa escapar a bola ou entra com ela na baliza. Mas existem algumas excepções à regra, porque já marquei alguns golos sem precisar das animações e sem o guarda-redes adversário tocar na bola.

Quando a barra Spirit do guarda-redes estiver totalmente vazia, um remate normal é suficiente para o guarda-redes sofrer algum golo. Mas se por exemplo, o adversário utilizar algum remate especial, podemos utilizar o botão L2 (se a barra V-Zone estiver totalmente cheia) como uma manobra de último recurso, mesmo que a Spirit do GR esteja a zero. A barra V-Zone, que pode ser preenchida facilmente com os tackles bem sucedidos ao adversário, também pode ser utilizar como um “Awakening”. As Spirits dos jogadores ficam muito rápidos a carregar, assim como o charge speed dos passes e dos remates e temos ums buff através do Captain Skill. Se marcamos um golo durante a V-Zone, automaticamente esse Awakening termina. Apesar de ser super simplista, incluindo a marcação de penaltis, a jogabilidade foi para mim uma agradável surpresa e uma lufada de ar fresco, porque o mercado de jogos de futebol já está super saturado de lançamentos anuais de FIFA e PES.

E já agora, adoro as animações dos dribles e dos remates especiais, especialmente dos super shots. Os sons e os efeitos são de grande qualidade como seria de esperar de um jogo em que cheira a fantasia por todos os lados. O meu preferido é o High Fire Shot do Karl-Heinz Schneider. Temos imensas equipas que podemos escolher no modo Versus ou no Room Match (online), desde o Hirado MS do Hiroshi Jito e do Mitsuru Sano, o Hanawa MS e dos irmãos Masao e Kazuo Tachibana, assim como as equipas nacionais de jovens: Japão, Alemanha, França, Holanda, Itália, Inglaterra, Argentina, Uruguai, Senegal, Brasil e os Estados Unidos da América.

Através dos Story missions e dos challenges ganhamos pontos. Estes pontos podem ser utilizados para comprarmos emblemas, uniformes, acessórios e, o mais essencial deles todos, Card Packs. Importa salientar que não existem microtransacções. Existem 7 tipos de Card Packs: Treasure Pack, Forward Players Pack, Midfielder Players Pack, Goal Keeper Defender Players Pack, Middle School Players Pack, Junior Youth Players Pack e o All Star Pack. Para além de ganharmos friend cards, também vamos obter training items que podem ser usados para ajudar em certas coisas no modo campanha New Hero. As Friend Cards são muito importantes, porque é através dessas cartas que ganhamos Skills e moves para os nossos custom players. Mas atenção! Não é por termos uma carta especial que ficamos imediatamente muito fortes. Precisamos de evoluir essa carta com cartas repetidas da mesma para fazer level up. Quanto mais level up fizermos, mais fácil de criar “ligações” com o jogador fica, ou seja, mais facilmente iremos obter skills e moves desse jogador. Durante o modo New Hero, antes de algum jogo, as Friend Cards são divididas em grupos de 5. Alguns deles têm combos 1.1, 1.3, 1.5, 1.7 e 2.0 (quanto maior é o combo, mais facilmente subimos de rank) e outros não têm. Podemos, com um número limitado de vezes, baralhar de novo as cartas ou trocar de carta.

Também temos a possibilidade de editar os moves e as skills de alguma personagem e criar e editar nome da equipa, emblema, uniforme, editar ou mudar a posição dos jogadores e o número do uniforme numa dream team. Além disso, também podemos registar um dos nossos custom players para uma das nossas custom teams. Isto das custom teams é algo importante quando vamos para as Division Matches do online do jogo.

Inicialmente quando começamos as Division Matches, iremos estar sempre na 3ª Division e temos que usar uma equipa com um custo não superior a 1100. Nos primeiros jogos vamos jogar contra os bots para subir de ranking e depois é que vêm os jogadores humanos. Quanto mais subirmos de ranking, mais sobe o total cost da nossa equipa e como tal, podemos trazer jogadores cada vez mais fortes. Durante a criação de alguma Room match podemos escolher nas regras 1 vs 1 ou 2 vs 2. A minha experiência online contra jogadores humanos foi algo estranha, não por causa do lag, mas porque não consigo ver qual é a conectividade do adversário, o que pode levar a péssimas experiências. Na minha opinião, é maior ponto fraco deste Captain Tsubasa: Rise of New Champions.

Graficamente, Captain Tsubasa: Rise of New Champions é muito bom, podiam melhorar um bocado nos cenários fora dos estádios durante as cutscenes, mas no geral está fiel ao anime. Nas questões de performance, já tinha lido de queixas que há frame drops para quem só tenha PS4 base. Mas na PS4 Pro, que foi onde joguei, não tive queixas de frame dops e foi uma experiência a 30 FPS constantes. De resto, há pequenos bugs que precisam de ser corrigidos e o comentador do jogo é super repetitivo, mas neste campo não tinha grandes esperanças. Conclusão, na minha opinião Captain Tsubasa: Rise of New Champions não é um jogo perfeito, mas é facilmente um dos melhores jogos baseados em anime (sem contar com os três últimos jogos do Dragon Ball) publicados pela Bandai Namco. É isto que acontece quando um estúdio, neste caso a Tamsoft, esforça-se um pouco mais em comparação com os restantes estúdios.

Veredito: A Tamsoft conseguiu desenvolver com sucesso um jogo de futebol arcade muito divertido.

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WRC 9 - 8/10

"Vroom!! Vrooooooooom!!!"

Versão testada: Playstation 4 Pro

Como se não bastasse algumas provas da Fórmula 1 terem sido canceladas por culpa da maldita pandemia da COVID-19, o WRC também sofreu do mesmo problema. Provas como a da Argentina, Kenya, Finlândia, Nova Zelândia e inclusive o Vodafone Rally de Portugal foram vítimas disso. No caso do Chile, por motivos diferentes, já tinha saído muito antes da pandemia começar a ser espalhada. Mas apesar desta situação toda, temos mais um jogo WRC da Kylotonn Games que já saiu da garagem.

Até 2023, os jogos WRC ainda vão ser desenvolvidos pela Kylotonn Games, após isso, a licença passa da Bigben Interactive para as mãos da Codemasters. Mas vamos falar das mudanças neste WRC 9. O rally de Córsega (França), Espanha e o rally da Austrália foram substituídos pelo rally do Kenya, Nova Zelândia e do Japão. Por agora, o rally do Chile ainda não está presente mas em breve será adicionado numa das próximas actualizações para o jogo. E a Citröen pendurou as “rodas” do WRC principal.

Vou falar das poucas (mas mesmo poucas) novidades desta nova edição. A suspensão dos veículos e os cenários receberam umas pequenas melhorias em relação ao WRC 8. Tudo o resto, na minha opinião, continua igual incluindo o sistema de danos. Cuidado com a neve quando não estamos a utilizar pneus de neve. Cuidado com as poças de água quando estamos ir a grandes velocidades e o mesmo vale para os grandes saltos. Temos que ter a atenção ao terreno, que pneus escolher e que afinação correcta utilizar. Na minha opinião, a jogabilidade, que é uma boa mistura entre arcade e simulação, continua no ponto.

Para aqueles que adoram comunidades, WRC 9 tem um Club System onde se pode criar o seu próprio campeonato e competir online com o resto do mundo. Não esquecer os habituais eventos temporários. E como não poderia deixar de ser, também podemos criar ou juntar a uma habitual partida rápida Multiplayer contra os nossos amigos ou contra outros jogadores. Não esquecer que temos vários desafios nas pistas de treino e da manutenção que podemos fazer e um Free Roam, chamado área de testes, para testar os veículos.

A Citröen pode ter saído do WRC principal, mas o Citröen C3 foi incluído no jogo como carro bónus (tal como o Porsche 911 GT3 RS R-GT e o Proton Iriz R5). No WRC principal, continuamos a ter carros como o Toyota Yaris WRC, Hyundai i20 WRC e o Ford Fiesta WRC. E é claro, carros WRC 2 e 3 como Skoda Fabia R5, Volkswagen Polo R5, Hyundai i20 R5, Citröen C3 R5 e o Ford Fiesta R5 estão presentes, assim como o Ford Fiesta R2 no Junior WRC. Positivamente o jogo oferece mais carros extra (os lendários e os bónus) em comparação com o WRC 8. Lancia 037, Audi quattro A2 1984 (DLC), Toyota Corolla 1999 (DLC), Citröen Xsara 2005, Ford Focus RS 2007, Ford Escort Mk II RS1800 e o Alpine A110 Berlinette 1970s juntam-se ao Lancia Fulvia HF, Lancia Stratos, Lancia Delta HF Integrale Evoluzione e ao Volkswagen Polo R WRC 2016.

Graficamente WRC 9 é igual ao motor do WRC 8. Nada de espantar neste capítulo. E também, como é de esperar, os 30 FPS deste WRC 9 perdem para os 60 FPS do DiRT Rally 2.0. Quem sabe se teremos 60 FPS quando sair para a PS5 e para Xbox Series X. Apesar disto tudo, WRC 9 oferece cenários bonitos. Quanto ao modo carreira do WRC 9, continua igual ao do WRC 8. Honestamente, sou adepto do “não se mexe naquilo que está bem”, mas mesmo assim podia e deviam ter feito alguma smelhorias ou adicionar algo. Talvez a pandemia tenha trocado ás voltas ao estúdio e tenha sido essa a razão. Mesmo assim, continua dar dez a zero à campanha do DiRT Rally 2.0. Mas eu vou explicar o modo carreira deste WRC 9 para aqueles que nunca chegaram jogar a do jogo anterior.

Inicialmente temos duas opções, escolhemos a categoria Junior WRC ou a categoria WRC 3/ 2. Teremos imensas coisas para fazer, organizar eventos como treinos, repouso, corridas em condições extremas, corridas históricas, manutenção e o mais importante de todos, os ensaios de fabricantes. Contratar membros como meteorologistas, engenheiros, mecânicos, directores financeiros, agentes e fisioterapeutas também é algo necessário, assim como pagar contas após um rally. Utilizar skill points (através dos level up) na árvore R&D que está dividida em quatro categorias: Team, Crew, Reliability e Performance. Um exemplo, podemos utilizar um perk que nos permite contratar fisioterapeutas. Voltando aos ensaios de fabricantes, isto é muito importante porque temos a possibilidade de passarmos para a próxima categoria. Se tivermos sucesso nesses ensaios, inevitavelmente a moral da equipa da marca actual em que estamos irá baixar, e depois, temos um desafio final que determina se iremos receber um contrato pela outra marca ou não.

Não esquecer das sempre fantásticas chuvas dinâmicas que foram introduzidas no WRC 8 e que continuam presentes neste WRC 9. Um exemplo, no início de algum rally pode estar a chover e no fim desse rally pode estar com sol. Os sons dos veículos continuam muito bons. Em suma, WRC 9 continua muito bom, mas sofre de falta de novidades no modo carreira. Caso o utilizador comum estiver a fazer esta pergunta: valerá a pena comprar este WRC 9 após já ter tido o WRC 8? Depende do alvo. Se o alvo for para os eventos da comunidade, multiplayer e afins: Sim. Se o alvo for o modo carreira: Não. Para os novatos na série, WRC 9 é um título obrigatório.

Veredito: WRC 9 continua muito bom, apenas peca pela falta de novidades no modo carreira e por ser muito similar ao WRC 8.
 
Última edição:
Dusk - 9/10

Por várias vezes, este jogo criou situações onde a música, os inimigos, as armas e o design de níveis, combinam de forma absolutamente perfeita.
O combate é rápido e intenso. Com um conjunto de armas muito bom e uma das melhores caçadeiras dos videojogos.
A música é fantástica, até diria que é melhor do que a música do Doom 2016. Não digo isto de forma leviana, é mesmo muito boa.
O som é difícil de descrever, mas consegue ser tão visceral e intenso que, por muitas ocasiões, senti arrepios na base da nuca. Desde o Amnesia the Dark Descent, que um jogo não me fazia sentir assim.
Graficamente, o jogo é muito simples. É um estilo retro, a lembrar o inicio dos anos 90. As cores são, predominantemente, o castanho, cinzento e vermelho, o que torna o jogo bastante feio. Mas isto encaixa muito bem no tema da história.
A história é simples, mas funciona bem para o jogo que é.
Este jogo tem um rating de "Overwhelmingly Positive" no Steam. Isto não acontece por acaso...

Apesar de o jogo ser muito bom, tem um problema um pouco grave: causa um bocado de motion sickness.
Muito raramente encontro um FPS que me cause motion sickness, mas este é um deles. Desligando o weapon bob e o camera movement, ajuda.
Mas o problema está mais relacionado com o FOV e o movimento rápido do jogo. Ajustando o FOV assim, ficou bastante melhor.
O jogo conta o graus de uma forma estranha, mas colocando a 106, fica com o equivalente a 90º de um 16:9.
 
Control Ultimate Edition - PC

9/10

Da remedy só tinha passado o Max Payne 1 e 2, terminei o jogo principal em cerca de 26h (faltam os DLC's). Um jogo com mecânicas bastante interessantes e uma boa história com algum mistério ao longo de todo o jogo. Não pensei que fosse gostar tanto, explorar o Departamento fez-me lembrar por momentos o Resident Evil 2. Apesar de não ter um pc de topo acabei por jogar com quase tudo no máximo (com exceção do Ray tracing) a 30fps, pena não haver uma opção para bloquear a 30fps. As únicas coisas negativas que tenho de apontar é a parte final não ter um boss memorável e em alguns cenarios era escusado apanhar inimigos várias vezes por cada vez que lá passava. De resto passei quase tudo no jogo e foi um vício enquanto não o acabei. Faltam agora os DLC's e se for como o jogo principal vou gostar bastante. A quem ainda não jogou, recomendo.
 
Última edição:
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eFootball PES 2021 Season Update - 7.5/10

"Quando o título diz tudo..."

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Não, o sub-título não serve para criticar o jogo, mas sim para constatar um facto. O futebol neste ano foi muito atribulado por causa do COVID-19 e da novela Lionel Messi. O COVID-19, que ainda hoje assombra o quotidiano, adiou as competições, incluindo o UEFA Euro 2020 que foi adiado para 2021. E em relação ao Messi, foi aquela novela de quer sair do Barcelona e de já estar farto dos erros do Josep Bartomeu. E no fim, acabou por ficar no clube da Catalunha. Até teria a sua piada ver o Messi sair do Barça e depois disso, ver a Konami a alterar a capa do PES 2021.

Mas seja como for, mais um ano, mais um PES. E tal como o título diz, este eFootball PES 2021 Season Update não passa de uma mera actualização do eFootball PES 2020. A Konami poupou forças na edição deste ano do PES, para se preparar para a next-gen, ou seja, para o eFootball PES 2022, que vai utilizar um novo motor de jogo.

Gráficos? Bons mas continuam iguais. Controlos? Praticamente os mesmos. Menus? Iguais. Ambiente? O mesmo do eFPES 2020. Pelo menos a Konami teve a ousadia de oferecer 20% de desconto neste jogo para aqueles que tinham o eFootball PES 2020. Mas vamos por partes, vou falar sobre as licenças desta versão 2021. A Konami perdeu as licenças dos dois clubes de Milão, Internazionale e o AC Milan, incluindo os seus estádios, e fez parceria com a AS Roma, no qual o Stadio Olimpico ficou incluído no lote.

A Liga NOS continua presente na série PES, se bem que o Nacional da Madeira (Madeira BP) é a única equipa portuguesa que não está licenciada. Apesar de terem descido de divisão, clubes como o CD Aves e o V. Setúbal estão presentes nesta versão 2021. A UEFA Euro 2020 que supostamente era para ter estado no eFootball PES 2020, acabou por estar neste eFootball PES 2021 Season Update. As selecções europeias estão totalmente licenciadas. Também como novidade, temos a inclusão de novos estádios como o Wembley Stadium, o Gazprom Arena do Zenit e a Arena do Grêmio, para além do já mencionado Stadio Olimpico da AS Roma.

Sobre a jogabilidade em si, sim, é igual à do eFootball PES 2020 com algumas correcções e ajustes aqui e acolá, como me parece ser no caso dos primeiros toques. E sim, continuo a gostar da jogabilidade do eFootball, apesar das minhas frustrações (mais por culpa minha) que tenho tido nos jogos. Na minha opinião, continua a ser suave e rápido. A AI não mudou nada em comparação com a versão 2020. Em relação à Master League, apesar de ser o mesmo modo de sempre, temos mais opções na escolha do treinador, como é o caso do Josep Guardiola, Ryan Giggs e do Frank Lampard.

E é claro que temos o modo em que temos de tornar o nosso jogador (original ou não) num craque. Refiro-me ao Rumo ao Estrelato. Também se mantém igual a da versão 2020. O myclub, o modo mais utilizado pelos utilizadores de hoje em dia, também sofre do mesmo. É fácil de construir uma óptima equipa mesmo sem irmos à loja myClub e comprar moedas.

No caso das questões das ligações, não tenho razões de queixas e não tive quaisquer problemas quando joguei contra portugueses ou espanhóis. Basta mesmo apenas colocar “Requer Ligação Estável” nas restrições de ligações de rede. Como sempre, a Konami manteve os habituais comentadores portugueses Pedro Sousa e o Luís Freitas Lobo, e escusado será dizer que são extremamente repetitivos e no caso do Luís Freitas Lobo é péssimo porque nota-se que está a ler o papel. O mesmo pode ser aplicado aos comentários em Inglês; são pouco inspirados e rapidamente tornam-se repetitivos.

E é isto. Como podem ver, não existem novidades relevantes para além das licenças em comparação com a edição do ano anterior. Agora vamos para a questão mais séria. Será que vale a pena comprar este eFootball PES 2021 Season Update? É uma questão difícil de responder, especialmente para aqueles que já tiveram o eFootball PES 2020. Eu peço desculpa a todos os leitores por ter estado a utilizar sempre a palavra ”igual”, mas não há outra maneira de o descrever, se bem que foram honestos com o título do jogo, e aplicaram um desconto para quem tinha a versão 2020. Para que nunca teve a versão 2020, é sem dúvida um jogo de futebol recomendado, mas para aqueles que têm e fartaram-se de a jogar, torna-se mais complicado de recomendar.

Veredito: Continua tão bom como a versão 2020, mas peca por falta de novidades relevantes.
 
The messenger 8/10
The_Messenger

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verdadeiramente excelente, adorei a sinergia entre as differente mecanicas de gameplay tornando a traversal fun do inicio ate ao fim. Algums coisas nao estavam muito bem explicadas o queme levou a ficar perdido durante uma boa hora sem saber o que fazer e outras vezes o jogo forca a fazer backtracking, mas de resto foi top.
 
Tell Me Why (PC - game pass)
8/10

Para estrear os três anos de game pass, fui instalar o Tell Me Why, pois a review do @Jack-O-Lantern tinha-me deixado curioso. E gostei muito do jogo. Na realidade, diria que não é propriamente um jogo com uma história interessante, mas sim uma história contada no formato de um jogo.
A diferença pode ser subtil, mas o Tell Me Why não introduz puzzles só para se afirmar que é um jogo. Os puzzles e tudo o que fazemos neste mundo, servem para entendermos melhor a história dos dois personagens principais, que se encontram pela primeira vez 10 anos depois, e que tentam entender o porque de um evento trágico que aconteceu 10 anos antes e que os separou durante este tempo todo.

A história podia ter sido lamechas com sentimentalismo "woke" americano que já se conhece, ou ser demasiado "preachy" com o tema LGBT, mas achei que a escrita estava muito boa, especialmente os dialogos. Também a nostalgia, a confrontação com passado, conhecermos os nossos pais através de histórias dos outros, são temas universais e achei que estavam muito bem retratados. A história tem momentos desconfortáveis e outros tristes, mas consegue manter um tom muito positivo com momentos de humor.

O jogo tem três episódios. O primeiro é parado, mas torna-se cada vez mais interessante a medida que vamos progredindo com a história. O último episódio não consegui parar de jogar até terminá-lo.

É um luxo encontrarmos jogos assim, que não se acomodam com receitas já mais que batidas, e em mínimos denominadores comuns.

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