Torak
Power Member
Horizon Zero Dawn - PC - 8/10
Em termos gráficos, este é um dos jogos mais bonitos dos últimos anos. Apesar de não ser um portento técnico, tem uma direcção artística muito boa.
As texturas e modelos podiam ter mais detalhe. Mas mesmo assim, as paisagens e design dos monstros compensa em grande medida.
Para além disso, tem um excelente modo de fotografia, que permite tirar screenshots fantásticas.
Em termos de optimização, já não está tão mal como quando foi lançado. Aliás, não tive nenhum crash e o jogo corre muito suave.
Apesar de ter uma média de quase 100 fps na maioria das zonas, nota-se que o jogo devia estar um pouco melhor. E há zonas onde desce para os 60-70 fps.
A jogabilidade é boa, mas também sofre de alguns problemas, por ser um port feito à pressa.
Por exemplo, não existe uma opção para toggle aim. Também existem algumas situações onde o movimento da personagem não reage como deve ser.
O combate é divertido e obriga a planear como abordamos os monstros maiores. Ao longo do jogo temos montes de batalhas épicas e memoráveis.
Infelizmente o combate contra humanos é fraco e repetitivo.
O jogo tem muita coisa para explorar, com um mapa enorme e com bastante variedade. Desde desertos de areia a zonas geladas, até cidades e selvas tropicais.
Também tem muita coisa para procurar e coleccionar. Muitas habilidades para desbloquear e depois usar. E uma boa quantidade de armas.
A IA deixa um pouco a desejar. Nos monstros até funciona bem para o tipo de combate. Mas para os humanos, especialmente os NPCs que andam atrás de nós, é muito mau.
Quando me lembro que tive de andar um nível inteiro com o Aratak e a Orea atrás de mim, com problemas de pathfinding ou a fazer disparar os inimigos em situações de stealth...
O sistema de stealth é decente, mas nada de especial. Mas comparado com do RDR2, é uma obra de arte.
A premissa da história é muito boa e interessante, mas o desenvolvimento desta nem sempre é tão bom como devia ser.
Especialmente as partes de politica e relações entre grupos é muito básico e superficial.
As personagens são na sua maioria simples e desinteressantes. Apenas estão lá para dar exposição e quests.
A Aloy é claramente a que cresce mais durante a história. Mas a escrita dos diálogos dela deixa um pouco a desejar, variando entre o mau e o mediano.
Mas o mais estranho é a má qualidade na interpretação da Ashly Burch. Eu costumo adorar o voice acting dela, mas neste jogo, ela parece que está a dormir ou a fazer ASMR.
Muitos dos diálogos dela faltam a emoção e a entoação digna do momento. Tendo em conta a qualidade do trabalho dela noutros jogos, creio que isto deve ser por causa de má direcção de actores.
Pelo menos o Lance Reddick faz um trabalho excelente a dar uma aura de mistério ao Sylens.
O Danny McBride como Erend até faz um trabalho decente e também ajuda que esta é a personagem que mais cresce, com excepção da Aloy.
Uma personagem que adorei foi o Gildun, apesar de ser uma aparência curta. É divertido, energético e com um pequeno twist na sua narrativa, que lhe dá uma certa profundidade.
Infelizmente depois temos personagens que são apenas medíocres, como Orea, Avad, Teb, Varl, etc.
Mas a pior deve ser mesmo a Ikrie, pois é mesmo irritante.
O som é bom, como seria de esperar num jogo AAA. A música é mediana, com um ou outra música de boa qualidade. Mas a maioria é apenas para encher o vazio.
Em termos gráficos, este é um dos jogos mais bonitos dos últimos anos. Apesar de não ser um portento técnico, tem uma direcção artística muito boa.
As texturas e modelos podiam ter mais detalhe. Mas mesmo assim, as paisagens e design dos monstros compensa em grande medida.
Para além disso, tem um excelente modo de fotografia, que permite tirar screenshots fantásticas.
Em termos de optimização, já não está tão mal como quando foi lançado. Aliás, não tive nenhum crash e o jogo corre muito suave.
Apesar de ter uma média de quase 100 fps na maioria das zonas, nota-se que o jogo devia estar um pouco melhor. E há zonas onde desce para os 60-70 fps.
A jogabilidade é boa, mas também sofre de alguns problemas, por ser um port feito à pressa.
Por exemplo, não existe uma opção para toggle aim. Também existem algumas situações onde o movimento da personagem não reage como deve ser.
O combate é divertido e obriga a planear como abordamos os monstros maiores. Ao longo do jogo temos montes de batalhas épicas e memoráveis.
Infelizmente o combate contra humanos é fraco e repetitivo.
O jogo tem muita coisa para explorar, com um mapa enorme e com bastante variedade. Desde desertos de areia a zonas geladas, até cidades e selvas tropicais.
Também tem muita coisa para procurar e coleccionar. Muitas habilidades para desbloquear e depois usar. E uma boa quantidade de armas.
A IA deixa um pouco a desejar. Nos monstros até funciona bem para o tipo de combate. Mas para os humanos, especialmente os NPCs que andam atrás de nós, é muito mau.
Quando me lembro que tive de andar um nível inteiro com o Aratak e a Orea atrás de mim, com problemas de pathfinding ou a fazer disparar os inimigos em situações de stealth...
O sistema de stealth é decente, mas nada de especial. Mas comparado com do RDR2, é uma obra de arte.
A premissa da história é muito boa e interessante, mas o desenvolvimento desta nem sempre é tão bom como devia ser.
Especialmente as partes de politica e relações entre grupos é muito básico e superficial.
As personagens são na sua maioria simples e desinteressantes. Apenas estão lá para dar exposição e quests.
A Aloy é claramente a que cresce mais durante a história. Mas a escrita dos diálogos dela deixa um pouco a desejar, variando entre o mau e o mediano.
Mas o mais estranho é a má qualidade na interpretação da Ashly Burch. Eu costumo adorar o voice acting dela, mas neste jogo, ela parece que está a dormir ou a fazer ASMR.
Muitos dos diálogos dela faltam a emoção e a entoação digna do momento. Tendo em conta a qualidade do trabalho dela noutros jogos, creio que isto deve ser por causa de má direcção de actores.
Pelo menos o Lance Reddick faz um trabalho excelente a dar uma aura de mistério ao Sylens.
O Danny McBride como Erend até faz um trabalho decente e também ajuda que esta é a personagem que mais cresce, com excepção da Aloy.
Uma personagem que adorei foi o Gildun, apesar de ser uma aparência curta. É divertido, energético e com um pequeno twist na sua narrativa, que lhe dá uma certa profundidade.
Infelizmente depois temos personagens que são apenas medíocres, como Orea, Avad, Teb, Varl, etc.
Mas a pior deve ser mesmo a Ikrie, pois é mesmo irritante.
O som é bom, como seria de esperar num jogo AAA. A música é mediana, com um ou outra música de boa qualidade. Mas a maioria é apenas para encher o vazio.