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Horizon Zero Dawn - PC - 8/10

Em termos gráficos, este é um dos jogos mais bonitos dos últimos anos. Apesar de não ser um portento técnico, tem uma direcção artística muito boa.
As texturas e modelos podiam ter mais detalhe. Mas mesmo assim, as paisagens e design dos monstros compensa em grande medida.
Para além disso, tem um excelente modo de fotografia, que permite tirar screenshots fantásticas.
Em termos de optimização, já não está tão mal como quando foi lançado. Aliás, não tive nenhum crash e o jogo corre muito suave.
Apesar de ter uma média de quase 100 fps na maioria das zonas, nota-se que o jogo devia estar um pouco melhor. E há zonas onde desce para os 60-70 fps.

A jogabilidade é boa, mas também sofre de alguns problemas, por ser um port feito à pressa.
Por exemplo, não existe uma opção para toggle aim. Também existem algumas situações onde o movimento da personagem não reage como deve ser.
O combate é divertido e obriga a planear como abordamos os monstros maiores. Ao longo do jogo temos montes de batalhas épicas e memoráveis.
Infelizmente o combate contra humanos é fraco e repetitivo.
O jogo tem muita coisa para explorar, com um mapa enorme e com bastante variedade. Desde desertos de areia a zonas geladas, até cidades e selvas tropicais.
Também tem muita coisa para procurar e coleccionar. Muitas habilidades para desbloquear e depois usar. E uma boa quantidade de armas.
A IA deixa um pouco a desejar. Nos monstros até funciona bem para o tipo de combate. Mas para os humanos, especialmente os NPCs que andam atrás de nós, é muito mau.
Quando me lembro que tive de andar um nível inteiro com o Aratak e a Orea atrás de mim, com problemas de pathfinding ou a fazer disparar os inimigos em situações de stealth...
O sistema de stealth é decente, mas nada de especial. Mas comparado com do RDR2, é uma obra de arte.

A premissa da história é muito boa e interessante, mas o desenvolvimento desta nem sempre é tão bom como devia ser.
Especialmente as partes de politica e relações entre grupos é muito básico e superficial.
As personagens são na sua maioria simples e desinteressantes. Apenas estão lá para dar exposição e quests.
A Aloy é claramente a que cresce mais durante a história. Mas a escrita dos diálogos dela deixa um pouco a desejar, variando entre o mau e o mediano.
Mas o mais estranho é a má qualidade na interpretação da Ashly Burch. Eu costumo adorar o voice acting dela, mas neste jogo, ela parece que está a dormir ou a fazer ASMR.
Muitos dos diálogos dela faltam a emoção e a entoação digna do momento. Tendo em conta a qualidade do trabalho dela noutros jogos, creio que isto deve ser por causa de má direcção de actores.
Pelo menos o Lance Reddick faz um trabalho excelente a dar uma aura de mistério ao Sylens.
O Danny McBride como Erend até faz um trabalho decente e também ajuda que esta é a personagem que mais cresce, com excepção da Aloy.
Uma personagem que adorei foi o Gildun, apesar de ser uma aparência curta. É divertido, energético e com um pequeno twist na sua narrativa, que lhe dá uma certa profundidade.
Infelizmente depois temos personagens que são apenas medíocres, como Orea, Avad, Teb, Varl, etc.
Mas a pior deve ser mesmo a Ikrie, pois é mesmo irritante.

O som é bom, como seria de esperar num jogo AAA. A música é mediana, com um ou outra música de boa qualidade. Mas a maioria é apenas para encher o vazio.
 
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Final Fantasy VII Remake
9/10
Quando revelaram o remake do Final Fantasy 7 na E3 de 2015 fui um dos que ficou com um enorme hype, mas esse hype passado uns tempos começou a diminuir quando disseram que iam dividir o jogo em três parte.
Comprei este jogo porque encontrei uma boa promoção, porque se não fosse isso nem o iria jogar agora.

Pegando no jogo queria saber como é que a Square iria transformar a parte de Midgar que no original são cerca de 5 horas de jogo, e fazer com que neste Remake demorasse umas 40 horas. Ora bem, este remake visto como um jogo novo está muito bom, mas comparado com o original tem partes que servem apenas para encher chouriços.
Além de alongarem a parte de Midgar ainda foram mexer na história principal, e quem se lembra dos fatos do Don Corneo? Neste remake posso dizer que essa parte é simplesmente a pior parte do jogo e que de piada não teve nenhuma.

Eu gostei dos Final Fantasys da PS1 por serem RPGs por turnos e durante anos não joguei mais nenhum RPG porque foram mudando isso, e quando soube que neste remake não ia ser por turnos fiquei logo de pé atrás. O que é certo é que não tendo jogado com esse método neste remake gostei imenso do combate do jogo, ficou perfeito.
O jogo em si está muito bem feito, gráficos lindos, uma jogabilidade muito simples e boa, as personagens que já conhecemos ficaram muito bem feitas e adorei reviver cada momento com elas.
Chegar a certas partes do jogo e ouvir aquela música ou chegar a outra parte do jogo e reconhecer aquele sítio que antes eram 32 bits e cheios de pixeis e que agora pareciam mais um filme de animação foi uma coisa linda de se ver.

Para quem jogou o original vai sempre compara os dois jogos, quem nunca jogou tem aqui um jogo praticamente novo e muito diferente do original de 1997.
Mesmo com estas mudanças foi um jogo que me deu enorme prazer jogar, e vou jogar novamente mas em hard.
 
Ori and the Will of the Wisps - 8/10

Uma bela sequela.
Mecânicas reforçadas em comparação com o original, fez-me lembrar pela positiva o Hollow Knight.

O final conseguiu deixar-me uma lágrima a querer escapar :')
 
God of War - 10/10.

Palavras para quê, este jogo entra sem espinhas no top 3 de jogos que já joguei. A história é super bem conseguida, o enredo idem, o detalhe gráfico é simplesmente brutal e a mecânica de jogo é excelente. Que venha o próximo!!!
 
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Crash Bandicoot 4: It's About Time - 9.5/10

"Podia fazer uma piada sobre o tempo, mas... fiquei sem tempo."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Depois das remasterizações Crash Bandicoot N. Sane Trillogy e Crash Team Racing: Nitro-Fueled, eis que chega agora Crash Bandicoot 4: It’s About Time. Há quase 12 anos que não existia um novo e original Crash, e já estava na hora de isso acontecer. Crash Bandicoot 4: It’s About Time é desenvolvido pela Toys for Bob, empresa responsável pelo desenvolvimento dos Skylanders e das remasterizações Crash Bandicoot N. Sane Trillogy (Nintendo Switch) e Spyro Reignited Trilogy.

O enredo do jogo decorre após o Crash Bandicoot: Warped, quando o Uka Uka tenta descobrir uma maneira de libertar da prisão no passado juntamente com o Nefarious Trophy e o Neo Cortex. Os últimos esforços do Uka Uka abriram um buraco no espaço e tempo e, após isso, faleceu. O Cortex e o Nefarious Trophy conseguem escapar através desse buraco e descobrem que através desse buraco existem ligações do universo deles com o resto do multiverso e decidiram dominar todas as dimensões. Confesso que não deixei de esconder o meu entusiasmo quando o jogo foi anunciado em Maio e, felizmente, confirma-se que o jogo tem imensa qualidade. Mas vamos por partes. Em termos de motor gráfico, comparando com as versões remasterizadas, Crash ficou menos realista e mais cartoonizado. Nem todos gostaram deste novo aspecto, mas na minha opinião, gostei e acho que encaixa bem no jogo. O mesmo vale para os cenários e para as restantes personagens.

Sobre a framerate do jogo, na Xbox One X são 1080p/ 60 FPS, na PS4 Pro são 1080p/ 60 FPS com pequenas quebras ocasionais. Já na PS4 são 1080p com a framerate a rondar entre os 30-60 FPS e o mesmo se aplica à Xbox One, mas a 900p. Temos 10 locais e uma enorme quantidade de níveis que vamos explorar. Isto sem contar com as 21 Flashback Tapes que iremos encontrar e apanhar durante os níveis normais. Estes Flashbacks tapes (com músicas nostálgicas) relembra-me um bocado os níveis bónus do Brio e do Cortex do Crash 1. E como se isso não bastasse, para nos prender ainda mais ao jogo, temos também os chamados N. Verted levels. Tal como o nome indica, são níveis normais invertidos, com cada local a ter um estilo diferente um dos outros. Por exemplo, Cortex Island utiliza estilos retro, enquanto que nos níveis do The Sn@xx Dimension vamos estar dentro de água, o que altera os movimentos da nossa personagem, tornando-os mais lentos. E só mais um pequeno pormenor; nestes N. Verted levels, as Wumpa fruits são substituídas por uvas.

Inicialmente temos duas opções de dificuldade: estilo modern, recomendado para os jogadores casuais, e estilo retro “à lá” Crash Bandicoot. Podemos jogar com o Crash ou com a Coco, mas não só. Tawna (de outra dimensão), Dingodile e o Dr. Neo Cortex também são jogáveis. Enquanto que o Crash e a Coco podem fazer sliding, duplo salto e rodopiar, já no caso da Tawna é ligeiramente diferente. Pode fazer duplo salto e pontapear, não consegue fazer sliding ou baixar, mas tem um grappling hook que serve para partir ou explodir caixas a uma distância segura, assim como para aceder a certos locais e apanhar caixas longínquas.

O Dr. Neo Cortex utiliza uma Raygun que serve para transformar os inimigos em blocos (normais ou gelatinosos) ou num obstáculo transponível. Também utiliza um superdash que é muito útil para chegarmos a certas plataformas. Pela primeira vez, vamos poder jogar com o Dingodile que também entra nesta aventura bizarra. Ele, para além de rodopiar, utiliza uma arma que “aspira” caixas e bombas. E já agora, só as bombas TNT é que são recomendadas; Nitros são para serem evitadas por motivos óbvios. E podemos aspirar e atirar essas TNT para abrir obstáculos, derrotar inimigos e para partir caixas. Não esquecer que o Dingodile consegue temporariamente flutuar no ar com a sua arma.

A única novidade em relação a caixas novas é o facto de haver uma que deita chamas para queimar as nossas personagens e uma que dá 25 Wumpa fruits. As Skull routes foram retiradas e ficaram só as Gem routes. Em cada nível, temos 6 gemas para coleccionar: 40%, 60% e 80% de Wumpa fruits apanhadas, apanhar todas as caixas, 3 ou menos mortes e encontrar a gema escondida. E como é óbvio, as Time Relics estão presentes. Existem quatro tipso de quantum masks que iremos utilizar na maioria dos níveis: Lani-Loli consegue fazer aparecer e desaparecer obstáculos e plataformas da nossa realidade, com o Akano podemos rodopiar infinitamente para partir caixas e planar no ar, o Kupuna-Wa consegue tornar o tempo mais lento durante três segundos, e o Ika-Ika muda a nossa gravidade.

Escusado será que dizer que a jogabilidade deste jogo é super fluída e divertida e, como tal, o entretenimento é garantido, tal como nos velhos tempos. E também não resisti em ver e rir-me um bocado com algumas death animations. E por último, temos imensas skins (para o Crash e para a Coco) para desbloquear. Como podem ver, este Crash Bandicoot 4: It’s About Time é tal como os antigos, mas com novidades e não um produto praticamente homogéneo como aconteceu com o Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex. Só acho que, na minha opinião, as hitboxes durante os animal ridings precisavam de uns pequenos acertos quando tentamos apanhar as caixas.

Temos um modo cooperativo chamado Pass N. Play para até 4 jogadores, onde competem entre si para ver quem conseguiu a melhor pontuação nos níveis. Existem estas opções à disposição na pass condition: Checkpoint, Death ou ambos. Também temos um Multiplayer Local chamado Bandicoot Battle para até 4 jogadores e que no qual temos modos como o Checkpoint Race e o Crate Combo. No geral, Crash Bandicoot 4: It’s About Time é um jogo de plataformas maravilhoso e, como tal, é recomendado para os fãs de plataformas ou da personagem.

Veredito: A Toys for Bob soube fazer um Crash novo em excelentes condições.
 
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Ghostrunner 8/10 9/10 ( depois de acabar... sim e assim tao bom para mim)

Foi exatamente o que eu esperava dele, um jogo barato mas de qualidade com um gameplay excelente. Comprei-o e joguei-o sem parar ate acabar nas horas seguintes.
Para alguns podera ser um bocado curto ( a volta de 7 horas para completar ) mas o gameplay e tao bom que merece ser jogado mais do que uma vez.
Existe um mode New game + que nos permite voltar a fazer os niveis todos a velocidade da luz como um verdadeiro ninja. E daqueles jogos que me da mesmo aquela sensacao de estar na pele do gray fox mas num mundo Cyberpunk em vez de Metal gear.
Fora o gameplay, a Direcao artistica esta muito bem conseguida sem necessariamente procurar contextualizar seja o que for. As plataformas estao claramento ali para fazer com que a personagem pudess progredir de maneira rapida e com estilo.

Algumas runs que fiz hoje que me deram um gozo immenso.

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Preciso de mais jogos assim.
 
Última edição:
Red Dead Redemption 2 - PS4

RDR foi o meu jogo de entrada na PS3 e a sequela foi agora o da PS4.

Acho que escolhi bem.
Foi uma bela aventura de cerca de 60h.
 
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10/10
God of War

Booooooooooooooooy!!! Esta obra de arte não é um videojogo, foi uma experiência única que eu vivi do início ao fim. Como é que há pessoas que falam tão mal dos videojogos, que dizem que só estragam as pessoas com violência e mais não sei o quê? Certamente essas pessoas deveriam jogar este God of War para terem noção que isto é uma Arte.

Vou ser sincero, este jogo nunca me chamou a atenção durante estes anos que esteve a ser feito. Apesar de ter jogado toda a saga anterior, que foram seis jogos, nunca morri de amores por God of War. Mas ao jogar este jogo digo que é melhor que a saga toda junta anterior.

Neste novo God of War, que se passa muito depois dos anteriores, Kratos é já uma pessoa muito diferente e tem um filho, Atreus! E tenho a dizer que a realação entre os dois foi das melhores que já vi nesta arte. As falas que eles têm durante o jogo todo é algo de soberbo, apesar de Kratos estar sempre a ser demasiado exigente de Atreus, nota-se que ele gosta do filho e é muito importante para ele. E o facto de ele estar sempre a chamar-lhe "Boy" (e isto fica palavra ficará marcada para sempre neste jogo) deu ainda mais Magia ao jogo.
O jogo é enorme, sem dúvida, e andei sempre de um lado para o outro, voltei a sítios onde já tinha estado, encontrei personagens novas, e que personagens! A Santa Monica fez aqui um trabalho excepcional, o Brok é só rir com ele, diz sempre o que pensa e o que lhe vem à cabeça, Sindri é um cromo tremendo, Mimir... bem, o Mimir! Quando deixar de jogar este jogo vou sentir imensa falta de ouvir o Mimir e as suas histórias.
Só para terem noção, haviam alturas no jogo em que ia de barco e parava só para os ouvir conversar. Em nenhum jogo, mas juro que em nenhum, nunca fiz isto. Parar para ouvir as personagens falarem de outras coisas, para ouvir histórias sobre a mitologia Nórdica. Graças a este jogo fiquei mesmo fascinado sobre esta mitologia.

Falando mais do jogo, e aqui vou ter de criar spoilers, coisa que é raro fazer quando falo de um jogo aqui no fórum.

Adorei o facto do Kratos ir com o Atreus até Jötunheim para lançar as cinzas da mulher é algo de muito bonito na história. E nesta aventura toda ouvir sempre o Kratos a dizer "boy do this, boy read this, boy come over here, boy lets go, boy...." E chegar ao fim, e na última cena do jogo ele chamar Filho ao Atreus, quase me deixou com uma lágrima no olho!
Já durante o jogo todo o Kratos demonstrava que gostava imenso do filho, porque quando estava em perigo fazia de tudo para o salvar. Eu por momentos pensei que o Atreus ia morrer no fim, mas ainda bem que não morreu!
Outra parte do jogo que me marcou, quando o Kratos diz que tem de ir a casa buscar algo e tem de quebrar um juramento que fez há muito tempo atrás! Blades of Chaos!!!! Man, que arrepio que aquela cena me deu, tudo para salvar o filho.
E parte final? Quando naquela mural antes de lançar as cinzas se vê o Atreus com o Kratos nas mãos morto? Será que o vai matar mesmo? Espero que não.

Quanto ao jogo em si, muito diferente os anteriores. Aqui temos um jogo de ação/aventura com imensos elementos de RPG. Vários upgrades que se podem fazer às personagens, escolher o que evoluir, escolher que armadura usar para a nossa maneira de jogar, os tipos de ataques....
Além disso o jogo apesar de parecer um mapa pequeno, tem imensa coisa para fazer. Tem algumas missões secundárias, e até aqui o jogo é quase perfeito porque nem tem um número exagerado de missões secundárias nem tem a menos, tem o ideal.
Depois há muita coisa para explorar, para encontrar novo gear, novas runas para melhorar a personagem, tesouros, inimigos, e mais histórias sobre a Motlogia Nórdica.
O jogo é quase um open world, podemos andar por vários sítios, por onde nunca fomos ou até mesmo onde já andamos, mas ainda assim é um bocado limitado, mas não é linear como os outros God of War antigos.


Eu podia escrever aqui tanto sobre o jogo, mas não o vou fazer porque vocês iriam apanhar grande seca. Façam um favor a vocês e joguem este jogo. A Santa Monica arriscou e fez bem. Quando começaram a sair as notas e vi tantos 10/10 fiquei mesmo espantado e curioso porque é que estava a receber tão boas notas.
Acreditem, este jogo é para mim o melhor jogo da PS4, e talvez dos melhores jogos desta geração até agora. Eu adorei o The Witcher 3 e este God of War consegue estar ao lado dele no meu jogo preferido desta geração.
Voltei a terminar o God of War, e para mim continua a ser o melhor jogo desta geração.
 
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DiRT 5 - 8/10

"O espectáculo está de volta."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Nem todos gostaram da imensa simulação que o DiRT Rally tinha. Este DiRT 5 é um puro jogo de corridas arcade tal como o Colin Mcrae: DiRT, Colin Mcrae: DiRT 2, DiRT 3 e DiRT 4. E se o jogo vos parece imenso com o Motorstorm, Driveclub ou com o Onrush, bem, não é para menos, já que foi desenvolvido pela antiga equipa da Evolution Studios. Ou aquilo que resta da mesma após o injustiçado Onrush, para ser mais exacto.

Não só me faz lembrar estes 3 jogos, mas também me faz lembrar (em alguns eventos) o jogo Shox lançado para a PS2 em 2002. Seguindo em frente, temos 13 classes de carros: 80’s Rally, 90’s Rally, Classic Rally, Cross Raid, Formula Off Road, Modern Rally, Pre Runners, RX Rallycross, Rally GT, Rock Bouncer, Sprint, Super Lite e Unlimited.

Porsche 959 Prodrive Rally Raid, BMW M1 Procar Rally, Ranault Clio Wlliams Maxi, Subaru Impreza S4 Rally, Ford Mustang GT Fastback Rally, Laffite G-Tec X-Road, WS Auto Racing Tiran, Skoda Fabia Rally2 Evo, Aston Martin DBX, Peugeot 208 WRX, Audi TT Safari, Lotus Exige R-GT Rally, WS Auto Racing Mudclaw, Jupiter Hawk 410, Volkswagen ID Buggy e o Armada Engineering Unlimited Truck são alguns exemplos dos imensos veículos que estão presentes neste DiRT 5. Sim, existe danos nos carros, mas somente danos visuais.

O pessoal já deve saber como funciona este tipo de jogos. Completar eventos e ficar em primeiro, ganhar dinheiro, ganhar XP e ganhar reputação do nosso patrocinador durante o modo carreira. Podemos usar o dinheiro para comprar veículos, pinturas, autocolantes e outras coisas. Quanto mais mais subirmos o nível, mais coisas iremos desbloquear. O mesmo vale para a nossa reputação com os nossos patrocinadores.

Ultra Cross, Rally Raid, Landrush, Stampede, Ice Breaker, Sprint, Path Finder e Gymkhana são o tipo de eventos que estão presentes em DiRT 5. Por exemplo, no Ultra Cross vamos ter que correr em circuitos fechados. No Rally Raid vamos do ponto A para o ponto B contra todos ao mesmo tempo. No Ice Breaker, tal como o nome indica, vamos correr em corridas fechadas sobre o gelo. Por sua vez, o Path Finder é um evento time trial nas regiões montanhosas com curvas cegas e subidas e descidas íngremes. Os eventos Sprint são idênticos às provas NASCAR, só que aqui temos que controlar e bem a traseira do carro para não perdermos muita velocidade. E é claro, temos os tais eventos onde temos que fazer imensos pontos (através dos drifts, jumps e afins) que muitos certamente conhecem o nome: Gymkhana.

Brasil, China, Grécia, Itália, Marrocos, Noruega, Nepal, África do Sul e o EUA são os países que fazem presença neste jogo. E o DiRT 5 tem o sistema Dynamic Weather. Tratando-se de um título Cross-gen, visualmente falando, os gráficos do DiRT 5 não são nada por aí além, mesmo com o “Prioritise Image Quality” ligado. Sim, também temos a opção “Prioritise Frame Rate”. Não esquecer que na PS5 e na Xbox Series X/ S temos Cross-gen online com os jogadores PS4 e da Xbox One, opções 4K e 120 FPS, loadings mais rápidos e o tal free upgrade next-gen. Sobre as transferências de saves, somente na Xbox é possível passar na sua totalidade. Já no caso da PS somente é possível passar as nossas Playgrounds, tudo o resto (Carreira, dinheiro e liveries guardados) não é possível, pelo menos por agora.

Tal como já tinha dito anteriormente, a jogabilidade do DiRT 5 é puramente arcade independentemente do tipo de terreno em que estamos a correr. E na minha opinião, é o um título bastante divertido de conduzir independentemente do quão arcade que é. Se o jogador está a sentir que está demasiado fácil ou demasiado difícil (no modo carreira ou no modo arcade), pode alterar a dificuldade do jogo. Por mais estranho que pareça, apesar de existir um Photomode, não existem Replays no jogo. E se forem fãs do Split-screen, melhor ainda. O jogo permite de 2 até 4 jogadores no Multiplayer local. Sobre o Multiplayer online, não tenho razões de queixa no que toca ao Lag, se bem que levei imensas vezes com o erro de conexão. E quando isso acontece quando estamos no modos online pior ainda, porque o jogo prende-nos até a questão ser resolvida e depois força-nos a sair do jogo. Também já assisti a uns pequenos problemas técnicos, como por exemplo durante as classificações em que o carro do 3ºclassificado estava numa posição fora do normal.

DiRT 5 tem uma novidade engraçada chamada Playgrounds. Neste modo podemos criar as nossas Gymkhanas, assim como jogar, avaliar e criticar as Gymkhanas das outras pessoas. Objectos como Platform blocks, Platform Banks, Platform Barriers, DiRT Blocks, DiRT Banks, DiRT Mounds, Motorsports, Stunt Shows, Advertisings, Signs, Industrials e os Amplified Editions podem ser colocados durante a criação das nossas Gymkhanas. E é claro que podemos testar as nossas Gymkhanas, assim como colocar o tipo de veículos nas mesmas. DiRT 5 tem uma das melhores bandas sonoras de sempre da franquia a par do Colin Mcrae: DiRT 2 e do DiRT 3, como por exemplo a música Child of the Parish – Thread in the Needles Eye. Em suma, DiRT 5 não é superior aos DiRT Rally (apesar de serem diferentes), mas não tem que o ser, porque este jogo foi feito para não ser levado a sério como os simuladores e é apenas mais para ser divertido, coisa que este DiRT 5 consegue cumprir apesar dos seus pequenos problemas.

Veredito: DiRT 5 diferencia-se dos DiRT Rally ao oferecer corridas arcade muito divertidas, coisa que consegue fazê-lo com sucesso.
 
Alan Wake - 2/10

Este foi um daqueles jogos que nunca joguei quando lançou. Mas apanhei-o super barato numa promo recente e aproveitei.
Mas que desilusão. O jogo é uma seca descomunal.
O combate é uma miséria. Absolutamente medíocre e repetitivo.
A câmara esta colocada do lado esquerdo e com uma inclinação esquisita. O resultado é o movimento da personagem não estar alinhado com a câmara.
Nunca tinha visto um third person shooter a falhar em algo tão básico como isto. Enfim...
A história é um disparate completo. Basicamente é uma daquelas histórias que atira todo o tipo de treta supre-natural para tentar fazer de contas que é um mistério.
O lado positivo, é que teve um ou outro momento tão disparatados que me fez rir um bocado.
Os diálogos até estão bem escritos, mas não o suficiente para continuar a jogar até ao fim.
Os gráficos até estão bons para um jogo de 2010. Mas tem alguns problemas técnicos, como a falta de borderless-window e uma opção para desligar o motion blur.
Felizmente dá para desligar o motion blur, editando um ficheiro de configuração.
O som e música são decentes, mas nada de especial.
Em termos de ambiente, tem alguns momentos que até consegue criar uma atmosfera de suspense. Mas num instante é tudo deitado ao lixo, por causa dos comentários constantes do Alan wake e por causa do combate medíocre.
 
É um jogo que envelheceu muito mal. Quando o joguei no lançamento gostei bastante na 360, tentei jogar no gamepass recentemente e concordo com essa opinião
 
Por curiosidade @Torak, jogaste o Control?

Não.
Um dos motivos pelo qual fui experimentar o Alan Wake, foi por serem ambos da Remedy.
E também porque ouvi dizer que as histórias estão mais ou menos ligadas.
Mas tendo em conta quão medíocre é a história do Alan Wake, perdi logo a pica para comprar o Control.
 
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