Partilha O último jogo

O jogo é conhecido por ser um Metroidvania nesse aspecto, não é linear na progressão dos níveis, requer backtracking. Podiam ter-se informado, se não gostam de Metroidvanias. No entanto, certas partes de Dathomir são sem dúvida confusas e um autêntico labirinto. Os restantes planetas são mais lineares.
 
Eu gosto de Metroidvanias (acabei os dois Oris e o Hollow Knight recentemente). E este jogo até é mais suave no sentido que te diz quais são as áreas que ainda não podes aceder porque não tens as habilidades necessárias. Não gosto de comentar jogos baseado nas primeiras horas, porque já sei que muitas vezes acabam por surpreender positivamente, mas achei piada que o @Snake Eater acabou por ter a mesma opinião que eu, tendo já terminado o jogo.

Mas assumo que seja também uma questão de estarmos ligados emocionalmente ao lore do Star Wars, algo que confesso nunca achei muita piada.
 
O sentimento é igual ao que tive quando joguei esse jogo. Grande "emoção" até chegar ao mundo que é só "ilhas" (não me recordo do nome), mas lá me forcei a ignorar essa parte e a coisa lá se foi fazendo melhor e no final o sentimento foi positivo.
 
Antes de jogar nunca li ninguém queixar-se disso, apenas li por alto que devia ter fast travel. O jogo é bom, em termos de jogabilidade e assim, agora aquele mapa é ter de andar para trás e para a frente e péssimo.
 
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Control (PS5) - 8/10


Aproveitando o freebie no PS Plus, com a oferta da Ultimate Edition, finalmente tive oportunidade de completar o jogo Control, um jogo da Remedy, escrito por Sam Lake, um argumentista que conseguiu criar alguns títulos com histórias muito estranhas e surreais, o que aqui não é exceção.

Em Control, jogamos com Jesse Faden que procura encontrar respostas para descobrir as razões que levam a que uma estranha entidade - o Ruído tenha invadido a Antiga Casa, que é a sede do Departamento, uma agência governamental clandestina que esconde muitos mistérios sobrenaturais dentro do seu edifício. Jesse Faden utiliza ela própria poderes vários, como a telecinese, entre outros, para combater os inimigos que foram possuídos pelo Ruído e que querem travar a sua progressão na descoberta da verdade.

Control é um jogo que se vai revelando e descobrindo aos poucos, na medida em que, numa primeira abordagem, tudo é muito estranho e imperceptível, mas que, ao longo da história vamos juntando as peças do puzzle e encontrando os fundamentos e razões de todo aquele enquadramento. O próprio jogo também vai ganhando robustez à medida que a Jesse vai ganhando poderes e a interação com os inimigos vai sendo cada vez mais diversificada.

Por algum gosto por histórias estranhas como Twin Peaks, por exemplo, não tive dificuldade em me perder naquele mundo retorcido de Control, mas reconheço que, apenas alguma leitura do lore e documentos que vamos recolhendo, permitiu trazer alguma luz para encontrar respostas aos mistérios que se escondiam na Sede do Departamento. O mapa do jogo por vezes era um pouco confuso e, mesmo com as indicações nos corredores, não era de fácil apreensão nos destinos a chegar e meios para o fazer. Neste aspeto, destaco aqui uma feature da PS5 com os hints ingame e por duas ou três vezes, tive que recorrer a isso para perceber qual o caminho a tomar. Achei este acesso a um walktrough dentro do sistema operativo da PS5 (porque o jogo assim estava configurado e preparado para tal) muito prático. Por outro lado, o uso do dualsense também é aqui muito vincado, pelo uso do haptic feedback na sensação da Jesse a andar/correr e nos adpative triggers, com as diferentes armas a terem também diferentes abordagens sensoriais e de pressão no gatilho. Muito engraçado mesmo.

Em termos técnicos, jogando a versão melhorada em 60fps - perfomance mode, também trouxe a agradável fluidez dos framerates mais elevados, o que torna a jogabilidade muito mais atrativa, sobretudo nos momentos de combate fast-paced.

Em suma, Control é um bom jogo, com uma história muito estranha e surreal, mas onde os poderes que a Jesse Faden vai adquirindo ao longo, não tornam toda a experiência entediante, mas vão trazendo alguma diversidade para conseguirmos chegar à sua conclusão de um modo muito satisfatório. Recomendado.
 
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Sea of Solitude
7/10

De vez em quando lá decido jogar assim um jogo mais curto só que não estava à espera que a história deste jogo tivesse uma história tão triste, ainda por cima não tenho andado bem na minha vida pessoal e este jogo apareceu na pior altura.

Ia jogar o jogo na PS5 mas tem alguns problemas gráficos então joguei na PS4. A nível de jogabilidade o jogo tem alguns problemas, em especial nos saltos, o que por vezes pode fazer a diferença quando vamos a fugir dos monstros.
O jogo em si é muito curto, cerca de 2 horas para terminar, mas são 2 horas bem preenchidas. A narração do jogo está porreira até mas já vi melhor em jogos deste gênero.
A nível gráfico o jogo não é nada por aí além apesar de que gostei muito dos cenários e das cores do jogo.
 
Bright Memory - 7/10

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Isto é basicamente um demo pago, com pouco mais de 30 minutos para completar a primeira run.
Eventualmente dará acesso ao Bright Memory Infinite, mas neste momento o conteúdo é limitado.
Os gráficos são medianos. Tem vários modelos com pouca geometria e muitas texturas de baixa resolução. Mas também tem alguns efeitos porreiros.
Isto ainda é longe dos tech demos que vimos com RTX e na apresentação da Xbox Series X.
O voice acting é mediano. O som é bom.
O jogo tenta ter algo parecido com uma história, mas é pouco mais do que uns eventos, mais ou menos inter-ligados.
Temos uma mão cheia de inimigos, que são reutilizados várias vezes. A IA é simples, e não muito inteligente. Mas não empanca no cenário, nem faz coisas estúpidas.
Até aqui parece um jogo sem nada de interessante.
Mas o combate é excelente. As armas têm bom detalhe e animações. Com um bom sentido de impacto recoil.
Temos várias habilidades para ajudar o combate. E podemos fazer combos entre estas habilidades e as armas, para obtermos um score elevado.
É uma preview de um jogo muito divertido. E apesar de faltar fazer muita coisa, mostra muito potencial.

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Não fazia ideia o que esperar deste jogo. Um amigo meu ficou curioso por experimentar, disse-me que era um jogo co-op e convidou-me para jogar. Não só passámos o jogo em pouco tempo, ele também é curto, como o platinámos numa tarde.

O jogo verdade seja dita não é nada demais, nota-se que é feito por amadores com aqueles controlos pouco afinados e visuais com pouco detalhe, mas acho que eles fizeram um bom trabalho com o que tinham. Os puzzles e as pistas para as soluções são bastantes divertidas de resolver e descobrir, enquanto um jogador está mais atento às soluções o outro vai explorando e resolvendo conforme aquilo que ouve do outro. Em certa parte um jogador tem um mapa e tem de guiar o outro jogador por um labirinto com alavancas e portões. A direção artística também é fixe, especialmente no último puzzle onde uma marioneta aproxima-se lentamente de ambos os jogadores para os matar e é bastante arrepiante olhar para ela.

6.5/10 - Pena ser curtinho e ter tido pouco tempo "dentro do forno a cozer", mas acho que no final ficou um jogo engraçado.
 
Captain Toad: Treasure Tracker (Nintendo Switch)

Já tinha o jogo na prateleira à imenso tempo. E, na primeira vez que tive a Switch devo ter completado, apenas, os dois ou três primeiros níveis. Na altura a sua simplicidade e aspecto infantil não me cativaram.

Pois bem... passados uns 6/7 meses foi precisamente o que cativou a pegar no jogo. O seu aspecto infantil. Mas, diga-se de passagem, bem bonito e construído. E, também, a sua simplicidade. É Nintendo pura e dura, no que toca ao aspecto visual e sonoridade.

A nível de jogabilidade, apesar dos puzzles não serem difíceis, existiram alguns momentos em que me senti um pouco frustrado devido aos controlos. A maior parte, do tempo, joguei com o Pro Controller. Mas, mesmo aí, notei alguma dificuldade em alguns momentos em que tinha de se utilizar o motion em algumas plataformas. A nível portátil senti, também, alguma dificuldade quando temos que girar uma roda para mover algumas plataformas. Não é muito ergonómico.

Tirando estas pequenas queixas gostei bastante do jogo. É simples, divertido e os obectivos, ao inicio são um, bom, ponto de partida para repetirmos os níveis. Mas confesso que, no fim, já não tive paciência os completar. Para o fim o jogo já se arrasta um pouco.

De qualquer das formas é um bom jogo para entreter e desanuviar. Se tivesse que lhe dar uma nota seria um 7/10.
 
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Little Nightmares II (PC) - 9/10

Enquanto grande apreciador de jogos de plataformas, tendo por referência um dos meus preferidos, o Inside, criado pela PlayDead e tendo gostado do Little Nightmares original, apesar de algumas falhas na jogabilidade, peguei neste Little Nightmares II com alguma expetativa moderada, sobretudo pela temática dark e depois de ter jogado a demo disponibilizada para todas as plataformas.
E por vezes acontece estas coisas: a descoberta de um pequeno grande jogo que me surpreendeu verdadeiramente pela sua excelência e qualidade geral que faz um grande upgrade ao jogo original pela grandeza dos seus cenários, melhoria substancial na jogabilidade, novas mecânicas e toda uma experiência verdadeiramente envolvente e cativante.
Em Little Nightmares controlamos um novo personagem, Mono, e temos que ir avançando no mundo ultrapassando obstáculos, resolvendo puzzles, atacando novos inimigos, uso de stealth e fugindo a criaturas assustadoras e medonhas, num ambiente opressivo e assustador. Ao mesmo tempo, voltamos a ver a Six, mas agora enquanto companheira que nos vai ajudando a avançar, mas que, em várias situações, também precisará da ajuda de Mono para a salvar. Tudo funciona muito bem em Little Nightmares II, seja pela dinâmica entre Mono e Six, seja pela implementação muito bem feita de todos os puzzles/obstáculos, num cenário e envolvência verdadeiramente cativante. Ao longo do jogo temos colecionaveis para apanhar, mas é necessário alguma perspicácia para os encontrar e nesse aspeto implica explorar muito bem todos os cenários.
Este não é contudo um jogo isento de algumas falhas (o cenário é 2.5D world e por vezes falha-se alguns saltos, por exemplo, por questão de perspetiva) e momentos de frustação com alguns inimigos, pela precisão necessária, mas a persistência compensa e o jogo é muito generoso em save points e quando se morre, começa-se logo no cenário onde se inicia esse momento de desafio. Apesar das questões de jogabilidade, este é um jogo bastante mais sólido que o primeiro, e notei muitas melhorias nesse aspeto, com tudo muito mais fluído e seguro.
Sendo um jogo relativamente curto, tendo-o completo em cerca de 6 horas, esta é uma experiência muito intensa e de grande qualidade e para apreciadores de um bom jogo de plataformas, encontrando neste pequeno grande jogo, um porto de abrigo de excelência. É uma das minhas surpresas do início deste ano. Muito recomendado.
 
No Man's Sky - PS4
(excelente jogo de exploração/sandbox)

Control - PS4
(já atrás referido - história com traços surreais bem apelativa e grafismos que, apesar de não trazerem nada de novo aos padrões de qualidade gráfica de hoje em dia, conseguem ser bem apelativos quando aliados à dinâmica do gameplay)
 
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