Partilha O último jogo


Spider-Man: Miles Morales
(Playstation 5)
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Nota: 7/10
Mais uma agradável surpresa. Este jogo veio com a Playstation 5 e honestamente, não teria sido a minha primeira escolha, mas assim que passei as primeiras horas nele, mudei completamente de opinião. É um jogo pequeno e muito agradável de se jogar, a história é boa, apesar de previsível, no final torna-se emotiva!

É mais um jogo que pretendo platinar, porque mesmo depois de o acabar, tenho vontade de continuar a jogar, explorar, interagir com as personagens e tudo mais. O Ray-Tracing está muito bom e no geral, faz-nos sentir que estamos a jogar na nova geração.

Eu nunca tinha jogado o Spider-Man que antecedeu o Miles Morales e fiquei com vontade de o jogar. Super heróis nunca foi muito a minha onda, mas valeu bastante pela experiência. Recomendado!
 
Marvel Spider-man Remastered + DLCs + Miles Morales (PS5)
9.5/10


Ontem acabei a minha longa campanha do Spiderman: o original para experimentar o novo modo RT Performance, os três DLCs que ainda não tinha pegado, e claro o Miles Morales.

Também não sou fã de "super-heróis", mas adorei ambos jogos da Insomniac. O combate é rápido, cinemático e as acrobacias dão uma grande satisfação. Aliás, joguei toda a campanha no modo de dificuldade mais alto, para puxar o máximo a adrenalina . Outro forte é o modo stealth, onde podemos neutralizar os inimigos um a um. As animações são de alta qualidade. O novo modo RT performance é fenomenal: temos a fluidez de movimento dos 60 FPS com reflexos por toda a parte, desde prédios até os pisos dos museus.

Pensei que o Morales fosse mais um DLC do original, mas de facto, em termos de jogo, tem um feel muito diferente. A skill tree é diferente, e tem novos poderes de combate, e o stealth foi consideravelmente melhorado em relação ao original. Tal como o original, tem personagens bastante memoráveis começando com o próprio Miles. O problema do Miles no entanto é que o jogo é consideravelmente mais curto que o original, que também não permitiu desenvolver as personagens, e a história parece que foi despachada para concluir abruptamente. Imagino que tenha sido para conseguir conciliar com o lançamento da PS5.

Espero que o Spider-man 2 traga algo de novo na mesa, tal como o original trouxe quando foi lançado. Quem ainda não jogou o Spider-man, na PS4 ou PS5, é um dos melhores exclusivos da Sony.

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Depois de passar o Final Fantasy VII pela primeira vez eu decidi "opah, já que estou num mood para FF...vou fazer outro playthrough de Final Fantasy IX". Este sempre foi um dos meus jogos favoritos de sempre, foi o primeiro da série que joguei e completei e estou muito grato por ter sido o caso pois este é bem capaz de ser o melhor exemplo do que um jogo Final Fantasy realmente é. Fiquei logo com uma excelente impressão da série e com isso fiz questão de passar os outros também quando era puto, e eventualmente descobri o FFIII que é o meu favorito. O IX sempre teve um lugar especial no meu coração e jogá-lo novamente só reforçou o meu amor pelo jogo. Após anos de jogar inúmeros de outros jogos, e com toda a experiência e mudanças de perspectivas juntamente com isso, reparei em vários elementos e coisinhas que me irritam sobre este jogo. Não é tão bom como eu me lembro que era mas não deixa de ser um clássico e não deixa de ser excelente em certos aspectos que eu sempre achei que foi.

Nomeadamente no elenco de personagens. Acho que só fica atrás do Dragon Quest XI na minha opinião, que tem um elenco bem mais consistente, mas o IX tem o melhor da série na boa. O Zidane é um dos melhores protagonistas em videojogos, ponto. Os valores em que ele acredita e tudo aquilo que ele está disposto a fazer para o bem dos próximos é inspirador e faz com que gostes dele imediatamente. A relação que ele cria com a Dagger foi lindamente executada, e o final do jogo ainda me consegue deixar emocionado tanto pela nostalgia como pelo quanto adoro estas personagens. O Steiner é um personagem bem mais elaborado e complexo do que eu me lembrava, e o Vivi é uma das estrelas do jogo pois todas as temáticas com que o jogo lida e comenta são encapsuladas naquilo que ele tem de aprender e aceitar. É um personagem bastante trágico mas a inocência dele mais a coragem que ele ganha graças aos seus amigos faz do crescimento dele algo lindo de se ver, e a execução é simplesmente fenomenal. Tal como grande maioria dos JRPG's tem os seus baixos. A Freya não é muito interessante e perde basicamente todo o desenvolvimento depois de Cleyra, a Eiko é um estereótipo irritante e sem sal e o Amarant...ugh. Está ali basicamente para criar contraste com o Zidane, nunca sentes um claro desenvolvimento nele pois as coisas acontecem e apesar do que ele diz ele está sempre lá. Uma oportunidade desperdiçada e de que maneira.

O enredo pode não ser tão bom ou interessante como o do VII mas é muito bom mesmo assim. Acho que o jogo tem um pacing brutal e consegue sempre introduzir alguma coisa importante e intrigante em quase todos os momentos para te manter curioso para ver o que acontece a seguir. Tirando alguns momentos incrivelmente estúpidos como o facto do Zidane querer ir jogar às cartas literalmente do nada, momentos simplesmente inúteis como a criação da história com o Ramuh e a Dagger e a insistência em meter-te a fazer mini-jogos desnecessários e parvos como o Peek-a-boo com o Cid, acho que eles contam a história a um ritmo muito bom. A história só se torna mesmo interessante na minha opinião quando chegas à Iifa Tree (que eu chamava de "Lifa Tree" durante toda a minha vida até este playthrough xD) onde o jogo começa-te a atirar ideias e conceitos que irão ser explorados mais tarde para te deixar intrigado. Mas tudo resulta lindamente bem e tudo leva a um dos melhores finais que eu alguma vez vi em toda a ficção que consumi.

A jogabilidade é onde eu acho que o jogo não é tão brilhante hoje em dia. É basicamente o mesmo combate por turnos que já estamos mais que habituados a jogar mas com menos ideias diferentes e inovativas. Critiquem o VIII as vezes que quiserem mas pelo menos o jogo tentou fazer algo realmente diferente, que mudasse a maneira como jogamos FF. Não resultou, de maneira nenhuma mesmo, mas porra pelo menos tentaram e foi algo que com algum trabalho podia ter resultado em algo muito interessante. Aqui tens um sistema de aprender habilidades e skills com o equipamento...e é isso basicamente. O sistema de Materia do VII é infinitamente mais interessante, versátil e divertido de brincar do que qualquer coisa que este jogo fez sinceramente. A sério, ter só passado o VII recentemente fez com que passasse a apreciá-lo muito mais do que alguma vez o fiz. E o combate é tão...lento. Eu sei que vocês adoram todos os gráficos e animações fixes que fizeram Square, mas porra isso só fez com que as batalhas passassem todas a passo de caracol! Valha-me deus isto na altura nunca foi um problema para mim mas agora ia-me passando. Graças a deus por aquele speed up nos remasters.

9/10 - Pondo as mariquices minhas de lado, FFIX é um clássico e o melhor título para representar e começar a jogar a franquia.
 
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Depois de passar o Final Fantasy VII pela primeira vez eu decidi "opah, já que estou num mood para FF...vou fazer outro playthrough de Final Fantasy IX". Este sempre foi um dos meus jogos favoritos de sempre, foi o primeiro da série que joguei e completei e estou muito grato por ter sido o caso pois este é bem capaz de ser o melhor exemplo do que um jogo Final Fantasy realmente é. Fiquei logo com uma excelente impressão da série e com isso fiz questão de passar os outros também quando era puto, e eventualmente descobri o FFIII que é o meu favorito. O IX sempre teve um lugar especial no meu coração e jogá-lo novamente só reforçou o meu amor pelo jogo. Após anos de jogar inúmeros de outros jogos, e com toda a experiência e mudanças de perspectivas juntamente com isso, reparei em vários elementos e coisinhas que me irritam sobre este jogo. Não é tão bom como eu me lembro que era mas não deixa de ser um clássico e não deixa de ser excelente em certos aspectos que eu sempre achei que foi.

Nomeadamente no elenco de personagens. Acho que só fica atrás do Dragon Quest XI na minha opinião, que tem um elenco bem mais consistente, mas o IX tem o melhor da série na boa. O Zidane é um dos melhores protagonistas em videojogos, ponto. Os valores em que ele acredita e tudo aquilo que ele está disposto a fazer para o bem dos próximos é inspirador e faz com que gostes dele imediatamente. A relação que ele cria com a Dagger foi lindamente executada, e o final do jogo ainda me consegue deixar emocionado tanto pela nostalgia como pelo quanto adoro estas personagens. O Steiner é um personagem bem mais elaborado e complexo do que eu me lembrava, e o Vivi é uma das estrelas do jogo pois todas as temáticas com que o jogo lida e comenta são encapsuladas naquilo que ele tem de aprender e aceitar. É um personagem bastante trágico mas a inocência dele mais a coragem que ele ganha graças aos seus amigos faz do crescimento dele algo lindo de se ver, e a execução é simplesmente fenomenal. Tal como grande maioria dos JRPG's tem os seus baixos. A Freya não é muito interessante e perde basicamente todo o desenvolvimento depois de Cleyra, a Eiko é um estereótipo irritante e sem sal e o Amarant...ugh. Está ali basicamente para criar contraste com o Zidane, nunca sentes um claro desenvolvimento nele pois as coisas acontecem e apesar do que ele diz ele está sempre lá. Uma oportunidade desperdiçada e de que maneira.

O enredo pode não ser tão bom ou interessante como o do VII mas é muito bom mesmo assim. Acho que o jogo tem um pacing brutal e consegue sempre introduzir alguma coisa importante e intrigante em quase todos os momentos para te manter curioso para ver o que acontece a seguir. Tirando alguns momentos incrivelmente estúpidos como o facto do Zidane querer ir jogar às cartas literalmente do nada, momentos simplesmente inúteis como a criação da história com o Ramuh e a Dagger e a insistência em meter-te a fazer mini-jogos desnecessários e parvos como o Peek-a-boo com o Cid, acho que eles contam a história a um ritmo muito bom. A história só se torna mesmo interessante na minha opinião quando chegas à Iifa Tree (que eu chamava de "Lifa Tree" durante toda a minha vida até este playthrough xD) onde o jogo começa-te a atirar ideias e conceitos que irão ser explorados mais tarde para te deixar intrigado. Mas tudo resulta lindamente bem e tudo leva a um dos melhores finais que eu alguma vez vi em toda a ficção que consumi.

A jogabilidade é onde eu acho que o jogo não é tão brilhante hoje em dia. É basicamente o mesmo combate por turnos que já estamos mais que habituados a jogar mas com menos ideias diferentes e inovativas. Critiquem o VIII as vezes que quiserem mas pelo menos o jogo tentou fazer algo realmente diferente, que mudasse a maneira como jogamos FF. Não resultou, de maneira nenhuma mesmo, mas porra pelo menos tentaram e foi algo que com algum trabalho podia ter resultado em algo muito interessante. Aqui tens um sistema de aprender habilidades e skills com o equipamento...e é isso basicamente. O sistema de Materia do VII é infinitamente mais interessante, versátil e divertido de brincar do que qualquer coisa que este jogo fez sinceramente. A sério, ter só passado o VII recentemente fez com que passasse a apreciá-lo muito mais do que alguma vez o fiz. E o combate é tão...lento. Eu sei que vocês adoram todos os gráficos e animações fixes que fizeram Square, mas porra isso só fez com que as batalhas passassem todas a passo de caracol! Valha-me deus isto na altura nunca foi um problema para mim mas agora ia-me passando. Graças a deus por aquele speed up nos remasters.

9/10 - Pondo as mariquices minhas de lado, FFIX é um clássico e o melhor título para representar e começar a jogar a franquia.
Também é capaz de ser o meu preferido da saga, na altura joguei quando saiu e adorei o jogo.
 
Já não posto por aqui há tanto tempo, que nem sei bem o que joguei neste período. Aqui vão alguns:

Ghost of Tsushima - 9.5/10 (apropriando-me do discurso de outro forista, dou 10/10 como "nota pessoal")
É simplesmente o meu jogo de sonho. Já pedia há muito tempo que algum estúdio aproveitasse este setting e período histórico e o resultado foi esta obra prima.
Jogo com melhor direcção artística que me recordo. Ainda devo ter perdido umas horas no photo mode.
O combate é viciante, o enredo de qualidade, as sidequests, apesar de algumas serem repetitivas, incluem os fantásticos contos míticos e as que seguem a história de 4/5 personagens interessantes. Gostei muito do trabalho de pesquisa feito e de pormenores como as descrições nos artefactos do mongóis. Explorar aquele mundo era fascinante. Sem quaisquer menus desnecessários a "poluir" o ecrã e com uma beleza que é rara de ver nos videojogos.
O final da história é a cereja no topo de bolo.
Havendo sequela, tem tudo para ser novamente um enorme jogo e um candidato a GOTY (este acabou com 65 prémios, sendo superado apenas pelo TLOU2 que bateu todos os recordes) e será uma compra certa.

Shadow of the Colossus Remake - 8.5/10
Apesar de continuar a gostar muito do jogo, penso que nada bate a 1ª vez que o passamos (especialmente na altura da PS2).
É um jogo que todos deveríamos experimentar, mas que entendo que não seja para todos. :D
Bom trabalho da Bluepoint (e Studio Japan), que conseguiu recriar o jogo sem perder a magia, tirando a cara do Wander que volta e meia tinha uns bugs estranhos.

Tomb Raider (2013) - 8/10
Já estava para passar a trilogia há muito tempo e lá passei este. Tem qualidade e um bom gameplay, mas a história deixa muito a desejar.
Tirou muita inspiração da trilogia Uncharted, mas não me queixo que é das minhas séries favoritas.
Espero que o próximo consiga elevar o nível.

Final Fantasy X HD Remaster - 9/10
Uma enorme nostalgia. Não pegava nele desde os tempos da PS2.
Voltei a adorar a maravilhosa OST, a história, summons, o sistema de combate, enfim... é um dos meus FF preferidos (tal como o VII, que estou agora a revisitar o remake).
Desde o X que a série não é a mesma coisa, mas a ver o que a SE fará com ela no futuro.
 
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Ratchet & Clank: Rift Apart (PS5)
6.5/10

O Ratchet & Clank demonstra todas as novas capacidades da PS5, desde os efeitos do DualSense em que sentimos as armas e o ambiente, até o texture streaming do SSD quando mudamos de dimensão. O jogo é visualmente deslumbrante, e com o modo "Performance RT" permite-nos jogar a 60 FPS com ray tracing.

Para mim, o jogo foi divertido até um certo ponto. Achei que o jogo tem uma história sem sal, completamente previsível, e que não se leva a sério, e por conseguinte momentos de emoção e de tensão são inexistentes. Para um jogo que nos apresenta um universo multi-dimensional, as personagens principais e secundárias são completamente unidimensionais. O gameplay é simples (shoot-and-dash/rift), embora claramente melhor que a versão de 2016 que esse nem me dei ao trabalho de completar. Estava com expectativas altas porque o último jogo que terminei antes deste era também da Insomniac que adorei, e também esperava um bocado mais de um exclusivo da Sony para além de eye candy.

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Metal Gear Solid 3 (HD) [PS3] - 9,5/10

Já não jogava há uns 10 anos, até que vi a MGS: Legacy Collection a bom preço e resolvi comprar. Desenterrei a ps3 (desligada também há uns 5 anos) e decidi fazer uma platinum run do jogo, que não tinha troféus no seu lançamento original. Até nem sou nada de trophy hunting mas achei que seria uma boa maneira de usufruir do jogo explorando ao máximo (ou quase).

É ainda hoje um dos meus 3 jogos favoritos de sempre. Inovou em todas as vertentes, da jogabilidade à apresentação, passando pelo storytelling. É um jogo absolutamente único e não foi criado nada semelhante desde então. Incrível também como um jogo com mais de 15 anos se mantém tão atualizado. Os gráficos obviamente mostram alguma idade se comparados com jogos da PS4 e PS5, mas isso é sempre incontornável. Recordo que este jogo é da velhinha PS2. Ainda assim os comandos e os sistemas do jogo estavam tão à frente do seu tempo na altura, que ainda hoje se mantêm atuais.

Basicamente, nem sei porque não dou 10/10. :D
 
Relicta - 7/10

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É um jogo de puzzles, com uma pequena história para enquadrar a evolução do jogo.
Os puzzles são bons e oferecem um bom desafio. Mas alguns são á base de física, mas nem sempre é preciso e obriga a repetir várias vezes, até sair o resultado necessário para resolver o puzzle.
Nota-se que o jogo tem um orçamento limitado, mas como usa o UE4, até consegue ter bons gráficos. Nada de fantástico, mas bom quanto baste.
A história é mais ou menos, mas a escrita dos diálogos é muito má. Aviso que o jogo tem um uso forte de palavrões. Felizmente dá para fazer skip de todas as cutscenes.
Não é o melhor jogo de puzzles de sempre, mas mesmo assim, valeu a pena jogar.
 
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The Last of Us: Part II (PS5)
10/10

1 ano depois de ter terminado pela primeira vez esta Obra de Arte, hoje voltei a terminar pela terceira vez mas na PS5. Desta vez consegui apreciar ainda mais o jogo e reparar em mais detalhes ainda tanto do jogo em si como da história. A história do jogo é arrojada porque põe o jogador nos dois lados e cabe a cada um de nós interpretar essa ideia da melhor maneira. Para mim ficou genial assim, mas para muita gente não.
No fim de contas quem era o bom e o mau no meio disto tudo? Isso vai depender sempre de cada um.
Desta vez demorei 15h para o terminar.


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The Last of Us: Part II
10/10


(Podem ler à vontade que não contém SPOILERS)

Há quem chore a ver filmes, novelas ou séries, e há quem chore a jogar videojogos. Eu confesso, chorei no Final Fantasy VII na PS1, chorei no Red Dead Redemption 1 e chorei baba e ranho neste The Last of Us Part II. Este jogo consegue mesmo mexer com os sentimentos de uma pessoa e mais do que uma vez.

A história do jogo é soberba, a Naughty Dog fez aqui algo arrojado e com tomates para o que fez. Com o final do primeiro jogo ficou tudo em aberto, como a Ellie ia reagir ao saber a verdade, e este jogo é a continuação disso. Só que pelo meio há muitas, mas muitas surpresas. O jogo consegue encostar à parede o jogador, e eu pelo menos senti que o jogo ficou perfeito nesse aspecto porque esclarece imensa coisa.

O jogo consegue pegar na jogabilidade do primeiro e meter isto na perfeição. Apesar de ser um jogo linear existe muito por onde explorar, e depois o facto de poder escolher a melhor maneira de derrotar os inimigos ou até mesmo entrar em edificios e uma coisa boa. Imaginem uma edifício, vocês podem entrar por uma janela, ou por uma porta, ou encontrar uma parede meia destruída e passar por lá, e já dentro do edifício existem mais opções para se esconderem ou até mesmo passar pelos inimigos sem ter de matar ninguém. O jogo neste aspecto está brutal.
O craft das armas está muito realista, encontrar uma bancada para fazer upgrade às armas e ver o realismo com que aquilo é feito é surreal. O detalhe daquilo deixa-me sem palavras.
Outra aspecto delicioso do jogo é andar no meio da vegetação abaixado e os inimigos nem nos conseguem ver, até eu tinha dificuldades em saber onde estava a personagem.
A nível gráfico e design do jogo, Excelente. Eu demorei 25h a terminar o jogo e tirei mais de 130 screenshots. O jogo visualmente é soberbo!

Quanto à controvérsia que existe me torno do jogo, li alguns comentários sobre malta que queria que mudassem a história do jogo. Ora bem, um videojogo é uma Arte e cabe a nós entender essa Arte. A escritor do jogo deu-nos uma história e nós temos de saber interpretar isso da ideologia do autor. Eu consegui entender o que ele quis mostrar com a história do jogo, agora quem lança hate ao jogo por causa da história é porque não sabe interpretar uma Arte.

A cena da LGBT, para mim é indiferente se o jogo tem homosexualidade ou não. Agora concordo com algumas opiniões de que o Neil Druckmann exagerou um pouco nas suas ideias sobre isso, mas não é por isso que o jogo deixa de ser uma Obra de Arte.

Se este é o melhor jogo desta geração? Muito provavelmente sim. Se é o meu jogo preferido desta geração? Não. Esse ainda pertence ao God of War.
 
Bioshock - Switch - 9/10

14 anos depois de ter sido lançado finalmente consegui jogar este e ainda bem que o fiz.
Hoje é um excelente jogo, quase perfeito. Quando foi lançado deve ter causado muito mais impacto.

Apenas não gostei de 2 coisas: os puzzles para hackear as vending machines e o boss final, pareceu-me totalmente fora daquele universo, o que os próprios criados confirmam nos directors notes que se encontram pelo jogo :)
 
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Toy Story (Mega Drive)
8/10

Hoje decidi relembrar os velhos tempos de puto em que só jogava Mega Drive ao fim de semana, então passei esta tarde de sábado a jogar Toy Story.
O jogo é baseado no filme da Pixar que saiu em 1995, tendo o jogo saído em 1996.

Toy Story é um jogo de plataformas e jogamos com o Woody e a história é a mesma do filme. Com a chegada de Buzz Lightyear a casa de Andy, Woody deixa de ser o brinquedo favorito de Andy e é aí que a disputa entre os dois começa.
O jogo conta com 18 níveis e além de plataformas alguns dos níveis podemos controlar o RC car, ou andar em cima do Rex, jogar na máquina dos ETs. Gostei mesmo da diversidade do jogo em termos de níveis, e alguns deles ainda perdi uns bons minutos para passar. Alguns dos níveis existe um timer para terminar-mos o nível. Como o jogos não davam para gravar, este Toy Story tinha um bom sistema para contornar isso. De X em X níveis o jogo dava-nos um código para introduzir no menu principal para termos acesso a esse nível. Assim se não conseguíssemos terminar o jogo nesse dia, podiamos desligar a consola e no dia seguinte bastava introduzir o código do tal nível. Pelo que entendi existiam 4 códigos, ou seja, o jogo ficava dividído em 4 partes.
O som do jogo não é lá grande coisa, mas para um jogo de 1996 para uma consola de 16 bits acho que ficou muito bom, até porque temos algumas falas e uma das frases mais celebres do filme, "Para o infinito e mais além."

Como naquela época este tipo de jogo é curto, demorei cerca de 2 horas para o acabar e apesar de já não jogar Mega Drive há vários anos consegui jogar sem problemas nenhuns do D-pad, numa altura em que já se usam analógicos há mais de 20 anos.
 
Rise of the Tomb Raider - PC
8.5/10


A última vez que tinha jogado e terminado um Tomb Raider tinha sido em 2015, na altura o reboot.
Na minha opinião este jogo foi em tudo melhor que o anterior, exceto a história / construção da história, que achei um pouco superficial.
Ponto positivo para os gráficos que ainda se mantém dentro do atual
Agora vou fazer uma pausa na série para mais tarde jogar o Shadow.
 
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Sekiro : Shadows Die Twice 10/10

Um jogo tao perto da perfeicao. Uma historia excelente, uma direcao artistica fantastica, uma soundtrack excelente e um sound design que suporta e realca o impacto dos combates freneticos do jogo. O level design ao nivel do dark souls 1, e o gameplay entao, de longe do mais refinado e superior a tudo o que a From Software offereceu pelo passado.

Continua definitivamente como um dos melhores jogos que joguei ate a data.
 
Última edição:
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Depois do anuncio do Metroid Dread, resolvi re-jogar os jogos Metroid 2D de forma cronológica, começando pelo Metroid Zero Mission (remake do Metroid da NES). Já por muitos anos que não jogava o jogo, e desta vez, joguei pela primeira vez um Gameboy Advance. Acho que o Super Metroid é melhor, mas este jogo também está muito bom. Gostei das cutscenes entre secções do jogo. Gostei também de um momento em que queremos progredir por um corredor que está bloqueado e nós não conseguimos eliminar o obstáculo, mas o mesmo é eliminado por parasitas. Isso faz o mundo do jogo parecer vivo. E talvez o melhor aspecto do jogo é mesmo a secção extra do jogo que não está no jogo original da NES, em que jogamos com a Zero Suit Samus. Não só pela lore de Metroid, mas também por ser um segmento onde envolve mais stealth até um certo momento. No geral, dou 8.5/10.

Daqui a umas semanas ei de re-jogar Metroid Samus Returns na 3DS.
 
Ver este gift trás-me memórias. Grande jogo. Para mim também merece nota máxima. Apesar de não achar o melhor da From Software, está sem dúvida no Hall of Fame.

Espero mesmo que façam um 2. Tenho muita pena não terem feito DLC's para expandir este mundo.
Acho que é o único jogo que neste momento quero comprar na Xbox além do que é disponibilizado no gamepass.
 
Ver este gift trás-me memórias. Grande jogo. Para mim também merece nota máxima. Apesar de não achar o melhor da From Software, está sem dúvida no Hall of Fame.

Espero mesmo que façam um 2. Tenho muita pena não terem feito DLC's para expandir este mundo.

São capazes ainda de lançar um DLC para o Sekiro, há aspetos interessantes que ficaram por explorar.

Eu adorei este jogo - é uma perfeição a nível artiístico, de história e de gameplay que raras vezes encontro nos jogos. Para mim, é nota máxima sem qualquer hesitação.
 
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Guilty Gear Strive - 9/10

Eu não sou nenhum pro player, mas gosto e sempre gostei de jogos de luta, um amor que já vem desde os tempos do Street Fighter II na Mega Drive. Mas Guilty Gear sempre foi aquela única série que nunca consegui verdadeiramente entrar, porque sentia que a porta estava fechada. Guilty Gear Xrd Rev 2 foi um pouco mais receptivo devido às ferramentas de aprendizagem, mas ainda assim, sentia que a barreira de entrada continuava muito alta comparativamente a outros jogos do género. Guilty Gear Strive é o primeiro jogo da série onde sinto que existe um bom equilíbrio entre acessibilidade e complexidade. Este é um daqueles jogos fáceis de jogar mas difíceis de masterizar. Qualquer um pode numa tarde aprender os básicos e ganhar umas lutas, e quem quiser dominar as diferentes mecânicas universais e específicas das personagens tem muito que trabalhar. Guilty Gear Strive não só é muito bom a nível de jogabilidade, como também é extremamente divertido.

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Ver este gift trás-me memórias. Grande jogo. Para mim também merece nota máxima. Apesar de não achar o melhor da From Software, está sem dúvida no Hall of Fame.

Espero mesmo que façam um 2. Tenho muita pena não terem feito DLC's para expandir este mundo.
A beleza deste jogo, e que esse tipo de accoes acontecem quase sempre devido a maneira com que o jogo quase forca a jogador a abordar determinados combates.


Os Gameplay programmer e game designers neste jogo criaram uma obra d'arte.
 

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Spec Ops: The Line (PS3)
9/10


"Gentlemen... Welcome to Dubai."
A primeira vez que passei este jogo foi em 2012 e logo nessa altura foi um jogo que me marcou. Nessa altura passei o jogo duas vezes, e com o passar dos anos sempre fiquei com a ideia de que este jogo é para mim o jogo mais underrated dessa geração (PS3).
Agora decidi voltar a pegar nele para relembrar este belo (?) jogo.

Spec Ops: The Line é um jogo sublime, brutal, sombrio, macabro e que não deixa ninguém indiferente.
A nossa missão neste jogo é muito simples. Ir ao Dubai resgatar os sobreviventes que lá ficaram depois das tempestades de areia que arrasaram aquela zona. Chegados lá, Walker (protagonista), Lugo e Adams deparam-se com um Dubai completamente destruído e além da sua missão principal, Walker e companhia têm de encontrar Konrad que era um coronel que tinha sido enviado antes para essa missão mas que nunca mais se soube nada sobre ele.
Walker começa a receber transmissões de rádio do Konrad e é aqui que o jogo começa a ganhar interesse, por que será que Konrad existe mesmo? Será que a nossa missão é mesmo salvar os sobreviventes? Será que vamos sobreviver a isto tudo?
Este jogo mexe com o psicológico do jogador, a história é curta mas marcante e é mesmo por isso que este jogo é especial. Se nunca jogarem Spec Ops The Line deviam porque sem dúvida que estão a perder um grande jogo que retrata bem os traumas da guerra.
O jogo tem momentos incríveis, plot twists inesperados, decisões que influenciam o final e a maneira como percebemos o fim do jogo. O que mais me marcou neste jogo foi a cena do "Fósforo Branco", e quem jogou o jogo sabe do que falo. Mas o final do jogo é uma cena incrível. Mesmo tendo 5 finais diferentes, todos eles são marcantes e deixam imensas perguntas no ar.

A jogabilidade do jogo é uma mistura de Gears of War com Uncharted. Passámos imenso tempo em run and cover e muitos combates com inimigos. O jogo não é perfeito e podia ser muito melhor neste aspecto.
No jogo controlámos Walker e temos dois companheiros, Lugo e Adam. Enganem-se que eles estão lá só a fazer número. Numa maneira bem simples podemos dar ordens aos dois para dispararem contra os inimigos, clicando no R2 e escolhendo o inimigo alvo eles irão matar esse inimigo. Achei que aqui o jogo era bem competente mas também não era algo tão elaborado.
A nível gráfico também não é nada de mais e tem algumas falhas nas texturas, mas em 2012 já se faziam jogos com gráficos muito superiores a este jogo da 2K. Ainda assim o jogo é competente e muito divertido.

Acreditem em mim, Spec Ops: The Line é sem dúvida um excelente jogo e que daqui a uns anos ainda vai ser relembrado como foi o Black na PS2 ou até mesmo o God Hand ou até como o Wild Arms da PS1. Todos eles hidden gems!

"How did you survive all this?"
"...Who said I did?"
 
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