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Spec Ops: The Line (PS3)

Até há cerca de um ano nunca tinha ouvida falar deste jogo, conhecia sim os jogos anteriores da mesma série.
Fiquei muito curioso e acabei por comprá-lo para o poder jogar.

Apesar da história ser curta, fiquei pegado ao jogo e não descansei enquanto não o terminei.

08/10 - Uma boa surpresa, ponto negativo apenas para os controles
 
Hades - 9.5/10

Hades continua a ser tão bom quanto me lembrava e, apesar de não tirar mais partido das funcionalidades da PS5, é um port com sucesso, mantendo tudo de positivo das outras versões. Ir do menu da consola até começar a jogar demora pouco tempo (cerca de 17 segundos), os gráficos são super nítidos, e a jogabilidade é muito fluída. Hades consegue incutir nos jogadores o “só mais uma run” sem trazer a frustração que, por vezes, se encontra no género roguelike. Este foi um dos melhores jogos de 2020, e agora, os jogadores na PlayStation e Xbox podem ver em primeira mão o motivo de haver tanto alarido à sua volta.

Ghost of Tsushima: Director's Cut - 9/10

Existe sempre a dúvida se uma expansão oferece conteúdo verdadeiramente interessante que faça o jogador regressar ao jogo, e neste caso, isso acontece. A expansão oferece mais um mapa cheio de paisagens fantástica para Jin explorar, uma história mais pessoal e sombria, e um refinar de uma jogabilidade que já era muito boa. A expansão Iki Island vale o preço pedido, e aqueles que vão entrar pela primeira vez na aventura de Jin vão encontrar em Ghost of Tsushima: Director’ Cut uma experiência open-world fantástica.
 
The Ascent(XSX)

Excepção ao último nível em que comecei a ver quase todos os inimigos a serem de nível superior e eu tive de baixar a dificuldade,tempo bem passado.
Aquilo que mais me impressionou no primeiro reveal que foi o ambiente e a arte do jogo,e o produto final não desiludiu.
Estava com medo que algo mais rpgesco me cria-se problemas depois de ter jogado o Ruiner e ter suado umas quantas vezes por não estar habituado a twin stick shooters,mas parte no fim à parte foi suave.
Venha daí o próximo.
 
Última edição:

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Após ter jogado o Metroid Zero Mission no meu GBA, continuei na minha jornada Metroid com o Metroid Samus Returns. Já tinha jogado 2 vezes em 2017 quando originalmente foi lançado para a 3DS. Após quase 4 anos, voltei a jogar o remake de Metroid II: Return of Samus.

O Metroid Samus Returns foi daqueles anúncios em 2017 que acho que ninguém estava à espera. Ainda me lembro de ter ficado pasmado ao ver a Nintendo a anunciar o jogo, não durante a sua apresentação da E3 de 2017, mas após a apresentação, durante a Treehouse. Mas soube tão ver ver a Nintendo a voltar a falar de Metroid com o Metroid Prime 4 (que ainda estamos à espera) e com o Metroid Samus Returns. Acho que o jogo acabou por não ter muitas vendas uma vez que foi lançado para uma consola em que muitos começaram a abandoná-la, inclusive eu. Afinal, desde que joguei o Samus Returns em 2017, só voltei a pegar na minha 3DS no ano passado para experimentar o Pokemon SoulSilver (talvez gastei 1hora), e agora para voltar a jogar o jogo, na jornada até Metroid Dread.

Bem, falando do jogo, acho que a MercurySteam fez um excelente trabalho com o remake. O jogo tem bons gráficos, para o que é possível com a 3DS. E a gameplay é muito boa. É a primeira vez que conseguimos usar a mira em 360º, e é introduzida a mecânica de parry, que é útil ao enfrentarmos inimigos normais, bem como os Metroids mais evoluídos. Em termos de upgrades, existem os típicos upgrades da série, como Morph Ball, Space Jump, entre outros. Mas aqui introduziram habilidades Aeion ao fato da Samus: uma que permite fazer um scan numa área ao redor da Samus (muito útil para quem quer completar o jogo a 100%), uma que dá um "escudo" à Samus, protegendo-lhe de certos perigos, uma habilidade que permite disparar a uma velocidade rápida, e por fim uma habilidade que permite meter o mundo em "camara lenta". E como é de esperar, o jogo arranja maneiras de obrigar o jogador a usar todas estes upgrades e habilidades em diversas situações, especialmente para quem quer apanhar todos os upgrades do jogo. Uma coisa é certa: neste jogo, imo, não há necessidade de consultar um guia ou internet para saber como colecionar todos os itens, pois o Scan Pulse ajuda a pelo menos os itens não colecionados ficarem marcados no mapa, e depois é só uma questão de o jogador estudar a melhor forma de obter o item (ou a única forma).

Em termos de história, é algo simples, com alguns twists, mas pouca coisa. Nesta aventura da Samus, ela vai ao planeta de onde se originaram os Metroids para os exterminar. São 40 Metroids que a Samus identifica quando aterra no planeta. Mas os Metroids vão evoluindo, ao ponto de se tornarem em grandes criaturas. Como são vários Metroids, alguns deles tornam-se repetitivos, mas felizmente existe um ou outro boss no jogo para manter o jogo "fresco". O meu favorito é o Diggernaut, que não existia no jogo original. Gostei muito da forma como o Diggernaut é introduzido, das interações que ele tem com a Samus, e eventualmente o boss. É um dos bosses mais complexos do jogo, quase tão complexo como o boss final.

E por falar no Diggernaut, uma das razões pela qual gosto deste boss é por causa da forma com o mesmo termina. a MercurySteam imo fez um excelente trabalho em mostrar a personalidade da Samus pelas cutscenes. Então há um outro boss que não estava incluído no jogo original, em que também tem várias cutscenes muito bem feitas.

No geral, acho que Metroid Samus Returns foi um excelente jogo para os fãs de Metroid, que já estavam há anos sem ter um jogo Metroid por jogar. Tendo jogado este jogo, e do pouco que já vi do Metroid Dread (tenho evitado ver muita coisa), acho que a MercurySteam vai conseguir nos dar um jogo ainda melhor. Ainda assim, recomendo o Metroid Samus Returns para quem ainda não teve a oportunidade de jogar. Dou 8.5/10​

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Fiquei admirado em descobrir que, quando joguei pela 1.ª vez em 2017, demorei 12horas para completar o jogo normalmente, e depois mais 2 horas para apanhar o resto dos colecionáveis. Descobri isso no meu post que fiz quando na altura joguei. De 14h para 9h48.. nice.
 
Twelve Minutes (Game Pass PC)
6/10

Este era um jogo que estava a espera desde o dia que foi anunciado. Primeiro, porque foi desenvolvido por um português - Luís António, e depois pela premissa que achei bastante original. Tal como o filme "Groundhog Day", o protagonista revive o mesmo momento multiplas vezes, mas em cada loop, vai descobrindo nova informação, que permite avançar o jogo no próximo loop. O loop começa sempre com o casal a partilhar um momento no seu apartamento, aparece um polícia a porta, que acusa a mulher de ter morto o seu pai. A partir daqui, podemos tentar várias abordagens para resolver o mistério, e com sorte sair do loop.

A execução do jogo na minha opinião está muito bem feita. O jogo não distrai com milhentas coisas, obrigando-nos a escolher permutações aleatoriamente. É observar muito bem os eventos que desenrolam durante o loop, e tentar usar para a nossa vantagem nos próximos loops. Em determinados momentos, fez-se um clique (pun intended), e pensei, e se experimentasse agora isto? É aqui que o jogo, na minha opinião, brilha.

A nota baixa é apenas pela qualidade da história e como se desenrola até a sua conclusão. Não quero comentar para não dar spoilers, mas isto acaba por ser um gosto pessoal, assumo que haja quem goste como por exemplo o Kojima. Recomendo a quem tenha o game pass, para quem goste de jogos de puzzle, e que tenha muita paciência.

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Última edição:
Spec Ops: The Line (PS3)

Até há cerca de um ano nunca tinha ouvida falar deste jogo, conhecia sim os jogos anteriores da mesma série.
Fiquei muito curioso e acabei por comprá-lo para o poder jogar.

Apesar da história ser curta, fiquei pegado ao jogo e não descansei enquanto não o terminei.

08/10 - Uma boa surpresa, ponto negativo apenas para os controles

Penso que esse jogo está gratuito no Now...
 
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Jogo: The Medium
Plataforma: Xbox Series X
Classificação: 8/10
Andava a procura de um jogo de "terror" há algum tempo e resolvi ver o que havia no GP e encontrei o The Medium que me pareceu bem interessante.

Assim que comecei a jogar a história cativou-me logo de início (mais até que na parte final) e faz querer sempre saber o que vem a seguir. Agora em relação à nota que dei, este 8 reflete o trabalho feito por uma equipa relativamente pequena, o que faz com que desculpe algumas "falhas" ou coisas menos boas, como por exemplo o movimento do personagem não ser tão fluído como gostaria.

A parte gráfica no entanto está muito boa, pelo menos na nova geração, aqui disfarça bem que é um projecto com orçamento mais reduzido.

A duração do jogo deve andar nas 8 ou 9h, portanto nada muito extenso. Se têm gamepass e gostam de jogos deste estilo não perdem nada em experimentar, faz lembrar muito os Sillent Hill antigos na questão da camera fixa por exemplo.
 
Chernobylite - 7.5/10

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Apesar de ter um tema base, parecido com Stalker e Metro, este jogo é bastante diferente.
Por isso, se forem á procura de um jogo igual, vão ficar desiludidos.
Este jogo combina stealth, combate com armas de fogo, exploração, crafting, uma história que tenta desenvolver várias personagens uma história intrincada de ficção cientifica.
Também tem várias decisões morais, com consequência na história e personagens. Estas decisões têm peso, obrigando a pensar um bocado, mas também adiciona uma dose de replay value.

Os gráficos são muito bons. Usa o UE4.2, com suporte para DLSS e FSR.
A vegetação neste jogo é excelente, do melhor que foi feito até hoje num videojogo.
O jogo também usa vários scans de locais reais, resultando em algumas cenas quase foto-realistas.
O pior são as animações, que são um pouco limitadas. Especialmente nas faces, pois são inexistentes e toda a gente usa máscara por causa da radiação.
A música é rara, mas é boa quanto baste. O som é bom.
O gunplay é bom e divertido. O stealth também é divertido, mas um pouco limitado.
O sistema de crafting e base building é um pouco fraco, mas após algum tempo desaparece.
A história é boa e interessante. Mas tem um twist um pouco estranho no final, que não resulta muito bem.
No entanto, se gostam de ficção cientifica, com criaturas de outro mundo, viajens no tempo e realidades alternativas, pode ser divertido.
O seu maior problema é a quantidade pequena de mapas, para a grande quantidade de missões.
Isto significa que fazemos várias missões no mesmo mapa, o que se torna um pouco repetitivo.

Não é o melhor jogo de sempre. É apenas um bom jogo, com alguns pontos fracos.
Também tem um preço mais baixo e significa que valeu bem a pena o preço.
 
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Hades
10/10


"Hades, chamado de Plutão pelos romanos, era o Deus do submundo grego, a terra dos mortos na mitologia grega e romana."

Este foi o meu primeiro jogo do género roguelike, já tinha jogado um pouco de The Binding of Isaac há uns anos atrás mas não me chamou atenção nenhuma. Mas este Hades (ou AIDS como eu e os meus amigos costumamos dizer) é um jogo onde a jogabilidade é fantástica e foi algo que me chamou a atenção.
O jogo saiu originalmente para a Nintendo Switch e PC em 2020 e logo nessa altura despertou-me o interesse, felizmente este ano foi lançado para as consolas da PlayStation e Xbox. Há mais de 10 anos atrás vi um jogo que também me despertou o interesse e eu sentia dentro de mim que "este jogo foi feito para mim", esse jogo era Demon's Souls. Com este Hades aconteceu o mesmo, sentia mesmo que o jogo era mesmo para mim.

Mas afinal que jogo é este? Neste jogo, Hades não é a personagem principal, aqui a personagem principal é Zagreus filho de Hades que quer fugir do submundo para encontrar respostas sobre a sua existência. Mais não digo porque não quero criar spoilers, mas tenho a dizer que a história do jogo é bem interessante não só a história principal como a de todas as outras personagens que entram no jogo.

Para escapar de casa do seu pai, Zagreus vai ter de passar por várias zonas e vai ter a ajuda de vários outros Deuses da Mitologia, como Zeus, Athena, Poseidon, Artemis, Hermes e muitos outros. Cada zona está dividida em chambers e cada chamber tem sempre uma ou mais recompensas para nos ajudar na fuga. Cada chamber tem inimigos que temos que derrotar para desbloquear a chamber seguinte e aí começam as decisões. Há chambers que no fim tem uma, duas ou três escolhas, então cabe a nós ter que decidir o que queremos, se queremos upgrade para a nossa personagem, se queremos aumentar a nossa barra de vida, se queremos dinheiro para comprar items ou se queremos um Boon de um Deus que esteja na chamber seguinte. Isto tudo é aleatório. E o que são os Boons? Os Boons são poderes que os Deuses nos dão e cada um deles tem sempre três onde só podemos escolher um deles. Por exemplo a Athena pode dar-nos um Dash que faz deflect aos ataques dos inimigos, o Zeus pode dar um ataque elétrico para a nossa arma, a Artemis pode dar um cast em que lança uma flecha que atinge os inimigos, a Aphrodite tem um Call que se encher a barra toda dá um dano absurdo. Este para mim é o Call que prefiro no jogo porque dá imenso dano.
E o que é o Call? O Call é uma espécie de super poder que vai enchendo à medida que dá-mos dano aos inimigos ou se tivermos um Boon equipado em que sempre que levamos dano a barra vai enchendo e depois com uma barra cheia podemos usar o Call, mas se deixar-mos encher as barras todas até ao máximo o Call será muito mais forte.
Tudo isto é jogado em perspetiva isométrica de que eu sou grande fã por acaso. A juntar a tudo isto a jogabilidade, que coisa mais linda. A jogabilidade de Hades é mesmo frenética, derrotar vários inimigos ao mesmo tempo numa sala minúscula, onde temos inimigos por todo lado, armadilhas espalhadas pela sala, vários tipos de inimigos, avançar para cima de nós, a disparar para nós, e nós andamos ali sempre a dar dash, atacar com tudo o que temos para derrotar tudo em poucos segundos. Há chambers que se limpam em 30 segundos, outros em 1 minuto ou 2 no máximo.

Para nos ajudar nisto tudo existem 6 Infernal Arms mas inicialmente não temos acesso a todas. Para isso temos de ir apanhando várias Chthonic Keys que podem ser encontradas nas chambers.
As Infernal Arms são as seguintes:
- "Stygius" Stygian Blade: Uma espada para quem gosta de ataques rápidos e corpo a corpo, um pouco de hack n slash
- "Varatha" Eternal Spear: Uma lança para combate a curta e média distância
- "Aegis" Shield of Chaos: Um escudo que pode ser lançado para longe e acertar em vários inimigos que também pode ser usado para defender
- "Coronacht" Heart-Seeking Bow: Um arco para combate a longa distância, para quem gosta de ser o Legolas do Hades
- "Malphon" Twin Fists of Malphon: Uns punhos frenéticos que dão socos num piscar de olhos, a minha arma preferida do jogo
- "Exagrpyh" Adamant Rail: Uma espécie de SMG que dispara a média e longa distância para quem não quer andar em cima dos inimigos
Em cada run que fazemos temos acesso a fazer upgrades à arma que usamos, com os tais Boons que já falei onde podemos ter mais dano, mais critical hit chance, chill ou até mesmo algumas das armas têm um boon que regenera a nossa vida por cada hit ou por cada inimigo derrotado.

Claro que isto é tudo muito bonito só que agora vem a pior ou melhor parte depende da perspetiva, é que sempre que morrem perdem tudo e voltam ao início do jogo! Como assim perdemos tudo? Calma! Isso faz parte do jogo. Até porque morrer ajuda-nos a evoluir e a ficar mais forte. As únicas coisas que são permanentes são as Cthonic Keys, Nectar, Gemstones, Darkness, Keepsakes, Renovations e as Infernal Arms.
No quarto de Zagreus existe o Mirror of Night with Darkness onde podemos evoluir permanentemente as habilidades da personagem, como mais vida, mais dinheiro ganho em cada chamber, vidas extra, mais dano aos inimigos. Por isso não tenham medo de morrer porque faz parte, como eu costumo dizer, é lidar! Além disto tudo sempre que dão um Nectar a cada Deus ou outra personagem no jogo ele recompensa-vos com um Keepsake que é um item que podem equipar no início de cada zona do jogo que nos dão alguns buffs durante as runs.
Mais para a frente quando começarem a criar mais afinidade com as personagens eles vão dando missões secretas e algumas delas recompensam-nos com os Companions que depois podemos invocar nas batalhas para nos ajudarem a eliminar os inimigos ou mesmo os bosses!

Mas agora vocês estão a pensar, "Mas então o jogo é sempre igual, porque se morro volto ao início e tenho de voltar a fazer tudo. Grande seca." Errado!
Sempre que morrem a história do jogo continua, as falas das personagens são sempre diferentes, a maneira como morrem na última run será sempre lembrada por eles quando forem falar com eles, os bosses vão dizer piadas sobre isso, alguns bosses até serão diferentes das runs anteriores e têm ataques diferentes. As falas do jogo nunca são iguais, em todas as runs que fiz sempre que falei com uma personagem a conversa era sempre diferente e tinha continuidade.
Inicialmente o jogo é difícil e vão dar por vocês a tentar desistir, mas não desistam. Para quem tiver problemas existe um God Mode em que nos dá mais 20% de resistência ao dano e cada vez que morremos ganhamos mais 2%. Isto pode ser uma grande ajuda no início até porque depois com todos os upgrades que vamos fazendo ao Zagreus o jogo fica mais fácil.
Quando terminam o jogo pela primeira vez desbloqueiam o Pact of Punishment que são debuffs que podemos ativar e dificultam o jogo, mas para ganhar mais items dos bosses temos mesmo de jogar com isso e ir aumentando o nível de Heat sempre que terminamos uma run com uma arma.
As runs podem durar entre 30 a 45 minutos, o meu recorde foram 27 minutos.

Já levo quase 50 horas de jogo na PS5 e já terminei mais de 20 runs e quanto mais jogo mais coisas novas vou descobrindo no jogo e ainda nem vi tudo o que o jogo tem para oferecer. Neste tempo todo nunca tive um momento de rage quit nem de frustração porque o jogo é genial. Não tenho jogado mais nada sem ser Hades nas últimas duas semanas.
Tudo neste jogo roça a perfeição, mas se calhar eu estou cego por este jogo. O Lore, as personagens, a jogabilidade, a história e até mesmo a arte do jogo são a junção do que é a perfeição no seu estado sublime.

Hades é um jogo sublime e merece todos os prémios que recebeu em 2020, pode não ser um jogo para toda gente, mas que ninguém lhe pode tirar o mérito de ser um jogo fantabulástico! Daqui a 15 anos este jogo será um jogo de Culto.
Este jogo é lindo boooooyyyy.
 
Ori and the Blind Forest - 10/10
Forza Horizon 4 - 9/10

Hades - 9/10

O Hades é um jogo muito bonito, num estilo animado com atenção ao detalhe que lembra os melhores anime de fantasia. Dá para pegar e jogar na boa em sessões curtas sem pensar no que se passa no ecrã, como se fosse um jogo de desporto. Para uns é fácil, para mim foi difícil, talvez por não estar habituado ao género. Mas é um jogo intuitivo e quase sempre sente-se uma progressão.
 
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Ghost of Tshushima - Expansão Iki Island (PS5) - 9/10

Depois de ter gostado imenso do jogo base, ao ponto de me ter dado ao "trabalho" de fazer a platina do jogo (é algo que, por norma, não faço propositadamente), foi com entusiasmo que peguei na expansão deste excelente jogo.
Essencialmente, em Iki Island descobrimos uma nova zona e vamos ter um conjunto de aventuras e encontrar novos inimigos e perigos, sendo que, ao nível da história, esta complementa muito bem o jogo-base já que permite dar contexto ao passado de Jin e enquadra de modo irrepreensível o modo como o nosso herói age, em função dos seus valores éticos e morais que lhe foram transmitidos pelo seu pai.
Em termos de dimensão, a ilha de Iki é grosso modo, do tamanho de uma zona de Tshushima e é simplesmente deslumbrante. Em termos gráficos continuo a achar que a estética deste jogo é dos mais excelente e que dão grande destaque às potencialidades de um painel TV, como o Oled. O HDR é excelente, a palete de cores é vívido e muito variado. Os pormenores e detalhes gráficos em movimento são de uma enorme beleza e é simplesmente espetacular andar a vaguear pela ilha. Em termos de atividades, temos um conjunto de novas opções, sejam os santuários, atividades de perícia com o arco e novos fatos e armas. Destaco aqui os "forbidden shrines", que, ao serem completados revelam uns easter eggs muito emblemáticos. Tal como no jogo-base, tudo é fluído e faz-se sem qualquer sentimento de tédio ou "check-boxes", sendo que, ao limpar toda a ilha, sempre achei um significado para o que estava a fazer e não apenas a eliminar pontos de interrogação, só porque sim.
A história principal é relativamente curta e neste aspeto podia estar mais desenvolvida. Contudo, a mesma é interessante e manteve-me sempre interessado em completá-la.
Destaque ainda, em termos técnicos, para o uso do dualsense, que dá um conjunto de novos layers de imersão, com o uso do haptic feedback e dos adaptative triggers. É um excelente complemento e sem dúvida muito bem integrado
Em suma, foram umas 8 horas muito bem passadas, com toda a ilha "limpa" e todas as atividades feitas. É um showcase gráfico deslumbrante, com jogabilidade fluída e imersiva e sem dúvida uma experiência de destaque no catálogo de jogos da PlayStation. Fico na enorme expetativa de umas sequela ou um novo jogo neste universo Samurai, pois é um tema que gosto e que aqui, numa dinâmica historicamente mais ligada aos filmes, foi muito bem transposta para um videojogo. Altamente recomendado.
 
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Far Cry New Dawn - 3/10

Já tinha ouvido muita gente a criticar este jogo e por isso não o comprei.
Mas como aproveitei a promoção de um mês de Ubisoft+, decidi experimentar.
Este é um dos piores jogos AAA, que alguma vez joguei.

Em termos gráficos não é nada de especial. É apenas o FC5, mas com flores cor-de rosa.
Mesmo com o pach de texturas de alta resolução, o jogo parece algo do inicio da geração anterior.
O som é praticamente idêntico ao FC5. Ou seja, é bom.
A música é terrível e tive de a desligar no menu de opções, para poder continuar a a jogar.
As antagonistas, são duas gémeas e são extremamente irritantes. A escrita é muito má e o voice acting é uma miséria.
O resto do elenco é apenas aborrecido e genérico.
O combate e stealth é quase igual ao FC3, ao FC4, ao FC5, etc. É bom, mas já precisa mesmo de algo novo.
Mas o pior é o sistema de crafting. Desde o FC3 que o jogo tem uma boa dose de grind por causa disto.
Mas neste jogo é elevado a extremos, mais parecendo um jogo F2P de um smartphone.
O jogo coloca entraves a todos os upgrades, requerendo andar constantemente a apanhar lixo pelo mundo fora.
Isto torna-se muito repetitivo e aborrecido.

A única parte divertida do jogo, é o combate. Mas mesmo isto, torna-se rapidamente repetitivo.
O resto do jogo varia entre irritante, repetitivo e aborrecido.
Este é o ponto baixo da saga. E para alguém que anda a jogar e a divertir-se com Far Cry desde 2004, é bastante triste.
 
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Far Cry New Dawn - 3/10

Já tinha ouvido muita gente a criticar este jogo e por isso não o comprei.
Mas como aproveitei a promoção de um mês de Ubisoft+, decidi experimentar.
Este é um dos piores jogos AAA, que alguma vez joguei.

Em termos gráficos não é nada de especial. É apenas o FC5, mas com flores cor-de rosa.
Mesmo com o pach de texturas de alta resolução, o jogo parece algo do inicio da geração anterior.
O som é praticamente idêntico ao FC5. Ou seja, é bom.
A música é terrível e tive de a desligar no menu de opções, para poder continuar a a jogar.
As antagonistas, são duas gémeas e são extremamente irritantes. A escrita é muito má e o voice acting é uma miséria.
O resto do elenco é apenas aborrecido e genérico.
O combate e stealth é quase igual ao FC3, ao FC4, ao FC5, etc. É bom, mas já precisa mesmo de algo novo.
Mas o pior é o sistema de crafting. Desde o FC3 que o jogo tem uma boa dose de grind por causa disto.
Mas neste jogo é elevado a extremos, mais parecendo um jogo F2P de um smartphone.
O jogo coloca entraves a todos os upgrades, requerendo andar constantemente a apanhar lixo pelo mundo fora.
Isto torna-se muito repetitivo e aborrecido.

A única parte divertida do jogo, é o combate. Mas mesmo isto, torna-se rapidamente repetitivo.
O resto do jogo varia entre irritante, repetitivo e aborrecido.
Este é o ponto baixo da saga. E para alguém que anda a jogar e a divertir-se com Far Cry desde 2004, é bastante triste.
Por curiosidade que nota deste ao Far Cry 5?
 
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Jogo: Psychonauts 2
Plataforma: Xbox Series X
Classificação: 9/10
Um excelente jogo de plataformas do início ao fim! Quem tem gamepass não passe ao lado disto, e quem não tem compre porque vale bem a pena, diversão garantida. Graficamente está muito bem conseguido, é um jogo muito colorido e muito agradável à vista. Senão jogaram o 1º como eu, não há problema nenhum, no início do jogo é apresentado um resumo do que se passou no 1º jogo portanto não ficam perdidos.

A nível de história confesso que a meio do jogo estava meio "perdido" com tanta coisa, mas no final encaixa tudo e ficamos a perceber toda a "trama". No entanto é daqueles jogos que, na minha opinião, mesmo que não prestem grande atenção à história e vão apenas completando os níveis é o suficiente para terem uma boa experiência.

Sem dúvida recomendado!
 
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Yuoni
4/10


Ainda bem que este jogo foi-me oferecido porque eu nunca iria gastar um cêntimo neste jogo, e espero que nunca o ofereçam no Plus.

Em Yuoni controlamos Ai, uma miúda que tem de participar num pesadelo dentro de um hospital. O seu objetivo é encontrar uma boneca de porcelana para depois no fim de cada nível queimar e assim derrotar Tsun, o fantasma de um miúdo que morreu com uma doença.
O jogo é muito básico, Ai só consegue fugir e esconder-se dos fantasmas que andam espalhados pelo jogo, quando somos apanhados por algum deles aparece uma espécie de boss que nos persegue até nos matar, mas é possível fugir dele.

Ora então, para encontrar a boneca de porcelana vamos ter de andar pelo jogo sempre com cuidado para não sermos vistos e sem fazer barulho, quando virmos algum fantasma temos de suster a respiração ou andar abaixados, alguns dos fantasmas conseguem ouvir e outros conseguem ver-nos. E logo aqui começam os problemas do jogo, a jogabilidade não é a melhor e é muito limitada, pelo chão há partes com vidros partidos e ao pisar vamos fazer imenso barulho, só que o barulho é exageradamente alto e em vez do som ser de um calcar de vidro normal é como se estivéssemos a partir uma garrafa. Os som dos passos são iguais aos do Resident Evil da PS1, mas quando digo que são iguais, são mesmo.
Os fantasmas estão muito mal feitos, as animações são péssimas e um deles, o Tsun, parece que ao andar anda aos soluços e muito mal feito.
Quando somos vistos aparece um fantasma saído do chão que nos vai perseguir e aí a única solução é correr e tentar esconder-nos num cacifo ou debaixo de uma cama, até que ele despareça.
Quando encontramos a boneca de porcelana, temos de fugir até ao início do nível para a queimar, só que o jogo é um autêntico labirinto. Basicamente o jogo é sempre igual e repetitivo e não há evolução nenhuma durante umas 2 horas de jogo, que é a duração deste jogo.

O jogo tem muitos problemas e muita coisa mal feita, efeitos sonoros péssimos, jogabilidade muito arcaica, luzes muito mal feitas, animações saídas de um jogo da PS1 e imensa repetição no cenário do jogo. É que o jogo apesar de estar dividido por capítulos passa-se sempre nos mesmos sítios.
Ainda assim com todos estes problemas o jogo ainda tem alguns jump scares que ainda me fizeram saltar no sofá.
 
Blasphemous - 7.0/10

Boa história, boa jogabilidade, poucos bosses.

Divertiu-me imenso e não dei pelo tempo passar, 26hs de jogo, 99% mapa , 86% do jogo completo.

Agora estou na dúvida em qual investir, tenho debaixo de olho o sundred, o axiom verge, ender lilies, owl boy....
 
Watch Dogs Legion (Xbox Series X): 8.5/10

Uma agradável surpresa:
- O mapa tem o tamanho certo para não tornar a navegação aborrecida, além da sua densidade;
- Ao principio achava que não haver uma personagem principal ia ser um grande contra na história, mas foi a própria um dos pontos fortes do jogo (não só é uma critica social à nossa sociedade atual, como existe uma personagem que pode ser considerada a principal dada a sua importância);
- As side quests acrescentam mais história ao mundo do jogo e à campanha principal;
- O gameplay acaba por uma evolução dos anteriores, o que combinado com a variedade de personagens torna-se menos repetitivo que os antecessores;
- O modo 60FPS na Series X é um mimo e não notei grandes diferenças face ao modo com gráficos melhores;
- A IA dos adversários é fraca.
 
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