Partilha O último jogo

Se não fosse a história ser demasiado exagerada em certos aspectos relativamente aos robôs também podia achar isso. Para mim a história falhou um pouco nesse aspeto.

Entendo o que estás a dizer. Pessoalmente, adorei o facto do jogo aprofundar a questão da "consciência artificial", um tema universal da ficção científica. Outro jogo de ficção científica muito bem conseguido é o Cyberpunk 2077, neste explora-se um mundo em que as capacidades humanas são aumentadas de uma forma extrema através de implantes electronicos. Em ambos casos, essas tecnologias ainda não estão cá, mas estamos a aproximar-nos o suficiente para entendermos essas visões distópicas. Ainda bem que vão aparecendo jogos deste calibre, tenho pena que já não haja séries de TV de fiçção científica, o novo Star Trek tornou-se numa autentica telenovela com argumentos preguiçosos sem imaginação, mais virados para a fantasia, e mais que batidos.
 
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Tales of Arise - 8.5/10

Tales of Arise pode não ser o melhor jogo desta franquia, mas corrige muitos dos problemas presentes nos títulos mais recentes. O destaque vai para o elenco de personagens e para o bom sistema de combate que, quando combinado com muitas melhorias globais, consegue oferecer uma experiência divertida e cativante. É verdade que o jogo tropeça em algumas ocasiões e nunca vai muito longe na hora de abordar temas muito sérios, mas em termos gerais, a Bandai Namco conseguiu com sucesso injectar nova vida numa franquia que já existe há 26 anos. Até Xillia, a série Tales era o equivalente a comida de conforto; não era sempre a melhor opção em termos de RPG, mas era consistente na boa qualidade da oferta. Arise traz de volta esse sentimento e dá boas esperanças para o futuro desta franquia.

 
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Hellblade: Senua's Sacrifice
9/10


Mas que jogo mais bruto este! Devo confessar que já tinha interesse por este jogo há uns anos porque falavam bem dele e pelas imagens que tinha visto e sendo da Ninja Theory sabia que só podia ter qualidade. Infelizmente não encontrava este jogo físico a um bom preço por isso demorei até o ter, e aproveitei as promoções da Store e comprei o jogo.

Eu não fazia ideia da história do jogo, até pensava que isto era alguma história de tribos e com várias personagens, mas estava completamente enganado. O jogo fala da Mitologia Nórdica, coisa que passei adorar nos últimos anos muito por causa de God of War. Neste jogo a protagonista é Senua e a sua missão neste jogo é salvar o amor da vida dela Dillion e para isso Senua tem de ir até Helheim.

Logo de início o jogo avisa-nos para jogarmos com fones, e já sabia disso porque muita gente me falou sobre isso. E sem dúvida que se não jogarem com fones vão perder imensa coisa do jogo, até algumas lutas vão ser precisos os fones para saber onde estão os inimigos!
Na sua viagem até Helheim, Senua passa por muitos sacrifícios físicos e mentais. Durante o jogo todo ouvimos vozes na cabeça de Senua a dizer para avançar e outras a dizer para recuarmos na nossa demanda e é aqui que o jogo se destaca. As vozes andam sempre na nossa cabeça e mexem mesmo com os nossos sentimentos no jogo.
Outra coisa que destaco no jogo é que sendo um jogo linear não é um jogo onde vamos ter de fazer as mesmas coisas o jogo todo. Sinceramente nem eu sei como explicar isto sem dar spoilers, mas o jogo tem muitos puzzles visuais e auditivos, e vai fazer com que olhemos atentamente para o que estamos a ver. Dou apenas um exemplo, estamos numa zona e vemos uma parede, encontrar um "portal" e já não existe parede nenhuma. Pode parecer simples mas não é bem assim.
O combate do jogo é muito simples e eficiente, não existe qualquer tutorial no jogo nem um hud para saber o estado da nossa vida ou stamina. Isto só vem dar mais imersão ao jogo porque não há nada no ecrã sem ser o jogo mesmo, nem uma tecla nem uma dica.
A banda sonora do jogo está fantástica e bem obscura e o voice acting está ao nível de um jogo AAA.

Sem me alongar mais nesta minha opinião devo dizer-vos que devem jogar este Hellblade para terem uma experiência bem diferente do que estão habituados a jogar. Este jogo já é de 2017, tem uma duração curta (cerca de 6 horas) e o estúdio Ninja Theory que já fez jogos como Heavenly Sword e Enslaved, fez aqui um excelente jogo. Eu atrevo-me a dizer que este jogo está para a PS4 como o Shadow of The Colossus está para a PS2.
 
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Life Is Strange: True Colors (PS5)

Life Is Strange: True Colors é assim um dos melhores títulos da série, sobretudo por conseguir caracterizar de modo tão detalhado os sentimentos e as várias emoções que caracterizam o ser humano e incorporá-las de modo interactivo na história que Alex Chen vai viver.

Análise Portal de Jogos Zwame - 8/10




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The Artful Escape (Series X) - 6/10

The Artful Escape é um daqueles jogos assentes sobretudo numa experiência sensorial distanta do habitual. Este é um jogo estranho, fora das normas convencionais e uma daquelas experiências difíceis de descrever. Basicamente, em termos de história, acompanhamos o jovem músico Francis Vendetti que sofre o drama de viver à sombra do sucesso do seu tio, um prodígio do folk, já falecido, que toda a gente idolatra. É neste enquadramento que o adolescente inicia uma viagem psicadélica, cósmica onde se vai cruzar com estranhos mundos imaginários onde existem os mais estranhos seres alienígenas, galáxias cósmicas e outros ambientes extraterrestres muito vívidos.
Bem, este é um jogo que completei em cerca de 4h30 e efetivamente é uma daquelas viagens completamente alucinadas. Existem momentos muito intensos, sobretudo durante descidas rápidas em que o nosso herói vai puxando rifs de guitarra elétrica num festim visual e auditivo único. Em termos de jogabilidade, existe pouca interatividade, a não ser nos momentos em que temos que acertar com os botões do comando, nos tons certos a tocar na guitarra, para de poder continuar o percurso e descobrir novos mundos.
Este é daqueles jogos que é preciso mesmo estar com disposição para tal e ter algum gosto pelo género de rock com guitarra elétrica, sob o risco de se tornar irritante. Não sendo o meu género favorito, não se tornou fácil entrar "na onda". Compensa depois o festim visual que o jogo oferece. Neste aspeto, jogado na Oled, o jogo é deslumbrante, puxando por um caleidoscópio de cores impressionante.
Em suma, felizmente o Gamepass permitiu descobrir esta "experiência" única, mas imensamente estranha e alucinada, que recomendo com muita precaução, dado pôr em causa a sanidade mental de jogadores que pensariam ter uma experiência de jogo mais "normal".
 
Cyberpunk 2077 (PC/GOG/patch 1.3.1)
9/10


Oito meses depois do lançamento decidi pegar no jogo. Era um jogo que estava com muita vontade de jogar, primeiro por ser da CDPR e considerar que o Witcher 3 é o melhor jogo de sempre, e depois queria entender como é que um jogo consegue ter reações tão positivas e tão negativas ao mesmo tempo. Tendo terminado o jogo, penso ter entendido a razão.

O jogo é um open-world que se centra numa única cidade - Night City. Ao contrário de jogos como o AC: Odyssey, cuja área é tão extensa que nos obriga a usar fast travelling, a cidade tem o tamanho perfeito, pois podemos facilmente usar um veículo para ir de A a B, e apreciar as vistas da cidade e ouvir a nossa rádio preferida - de manhã ou de noite. As áreas estão bem definidas: há zonas ricas e zonas pobres, zonas industriais e militares, urbanas e desertas. O nível gráfico não é consistente: existe uma mistura de gráficos pouco detalhados que fazem lembrar gerações passadas com técnicas next-gen, com ray tracing para iluminação, sombras e reflexos. De qualquer forma, a cidade é uma das coisas que mais me impressionou no jogo.

Tal como no Witcher 3, existe uma missão principal - uma questão a resolver - com missões secundárias que nos ajudam a conhecer melhor os NPCs, e missões acessórias para ganharmos dinheiro, gear, e experiência. As missões secundárias estão quase ao nível da missões primárias, e são muitas. A história deixou-me colado ao sofá. Grande parte das personagens também são memoráveis, como a Panam, Judy ou o guarda-costa Takemura. Os modelos desses NPCs, com ajuda das vozes, pareceram-me muito realistas. O sistema de "telemóvel" funciona muito bem, os vários NPCs vão comunicando quando podem ou lhes apetece durante o jogo, dando a sensação que há coisas a acontecer na cidade para além da nossa presença. De qualquer forma, sempre que temos de esperar pela chamada ou SMS de um NPC, há sempre coisas a acontecer.

Nem tudo são rosas. Primeiro, o Keanu Reeves. Depois, achei o stealth inconsistente, por vezes não achei óbvio porque é que os inimigos reagiam de uma determinada forma. As mecânicas de hacking podiam ser mais variadas, gostava de ter podido explorar mais essa parte. Felizmente, o confronto direito com as armas e com a katana é bastante divertido (F-P-S). Acabei por criar uma personagem mista, com atributos equilibrados no aspeto de combate, stealth e hacking, para poder disfrutar das várias mecanicas. O IA dos civis que adornam a cidade chega a níveis de paródia, mas resolvi isto reduzindo a densidade da população para não me lembrar dessa parte.

Em suma, ao contrário do hype da CDPR, o Cyberpunk 2077 não é revolucionário como um RPG ou como um open-world, e nem se pode considerar um jogo next-gen. É sim, um jogo com falhas, mas que se esforçou para ser imersivo, apresentando-nos um mundo complexo e distópico, recheado de histórias loucas e personagens memoráveis, e sim, muito divertido. E já não é pouco.


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Grip
6/10

Este jogo desiludiu-me bastante. Supostamente este jogo era um sucessor do Rollcage que saiu em 1999 para a PS1 e de qual eu era grande fã tendo jogado o 1 e o 2. Na altura a Psygnosis era um dos principais estúdios da Sony e fez jogos como Wipeout, Destruction Derby, Discworld, Formula 1, G-Police e muitos outros. Infelizmente o estúdio fechou em 2012 já com o nome de Studio Liverpool.

Este jogo foi feito pela Caged Element um estúdio Indie e quando foi anunciado fiquei muito entusiasmado, mas o jogo na minha opinião falha redondamente no que era o Rollcage. As pistas estão mal construídas, passei imenso tempo a ter de recomeçar corridas porque estava sempre a sair para o infinito, depois alguém decidiu colocar naves no jogo, os menus são pobres, o hud do jogo é horroroso mesmo. A jogabilidade ainda é decente mas tem imensas falhas.

Sinceramente não entendo porque foram colocar naves neste jogo quando o jogo era conhecido pelos seus carros de rodas gigantes em que mesmo virados ao contrário continuavam a correr. Podiam ter feito aqui um trabalho muito melhor mas falharam. Eu nem terminei o jogo, fiquei a meio da campanha porque já nem conseguia estar a divertir-me com o jogo.
 
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God of War III Remastered PS4 (a correr numa PS5)

Fiz duas 'maratonas', como já não fazia há muito, e já terminei este grande jogo. Nunca tinha jogado a versão remaster na PS4, apenas a versão PS3, e agora arrependo-me bastante de não o ter feito antes.

Tirando alguns puzzles fracos, a meu ver o jogo roça a perfeição. A história e as personagens são marcantes, os cenários lindos, a banda sonora épica, para as boss fights então nem tenho palavras, e a jogabilidade, que é o ponto forte do jogo, está incrível, super fluída e dinâmica.

Para já, e pelo menos até jogar novamente o God of War 2018, este GOW III continua a ser, para mim, o melhor jogo da série. Que masterpiece!
 
Metro: Exodus - 9/10

A história é um bocadinho básica, e os diálogos muito pouco trabalhados, mas... Grafismo, cenários, monstros e adversários, ambiente, jogabilidade... Tudo de topo, recomendadíssimo!
 
A primeira vez que joguei Super Metroid foi em dezembro de 2019. Mas na jornada a Metroid Dread, resolvi jogar novamente, mas desta vez terminar a 100%, algo que fiz também com o Zero Mission e com o Samus Returns.

Eu acho que Super Metroid é dos melhores jogos 2D de Metroid até hoje. O jogo pode ter algumas falhas nos dias de hoje. Por exemplo, não é muito fácil fazer Wall Jump, e mais difícil ainda é conseguir fazer Space Jump de forma consistente. Algo de também me "irrita" no jogo é que para selecionar armas especiais, como misseis, ou power bombs, ou o X-Ray, não há maneira fácil e rápida de selecionar esses itens. É preciso estar sempre a tocar no Select. E também outra crítica que posso apontar é que o mapa podia ser mais informativo. Às vezes ao olhar para o mapa pensava que já tinha obtido um item numa determinada sala, quando na realidade ainda não tinha obtido. E por outras vezes, podia obter um item numa sala, mas no mapa não aparecia sinalização de ter obtido o tal item naquela mesma sala. Isso tornou-se confuso ao querer completar o jogo a 100%.

Mas estas falhas que aponto nos dias de hoje são algo insignificante em comparação com tudo de bom que o jogo tem. Visualmente o jogo está espetacular. É um estilo visual que diria eu que jamais irá ficar ultrapassado. E as animações estão muito boas. A gameplay também é muito boa. Pode não ser algo revolucionário para os dias de hoje, mas pensando bem, depois do Metroid da NES e do Metroid II do Gameboy, passar para o Super Metroid é uma enorme evolução em termos de gameplay. Depois temos a banda sonora, que imo é das melhores bandas sonoras da série, pelo menos no que se trata dos jogos em 2D. A banda sonora contribui para a atmosfera e o ambiente em determinadas áreas, bem como para alguns momentos épicos, como no boss final. E por falar em bosses, são muito bons, e em alguns casos têm alguns twists. O Crocomire podia simplesmente desaparecer do ecrã ao ser derrotado, mas tinham que terminar o boss daquela forma brutal. Esse é só um exemplo.

Algo que gosto muito do jogo é a forma como a história é contada. Temos uma breve introdução no jogo que explica de forma breve os eventos do Metroid da NES e do Metroid II do Gameboy, e depois a história continua daí. Depois dessa introdução, não vemos mais nenhum texto nem nada que explique os eventos durante o jogo. Cabe ao jogador estar atento e interpretar a história com base dos eventos a decorrer e por vezes com base no ambiente à sua volta. E por falar do ambiente, algo que também apreciei muito é a interação que por vezes podemos ter com criaturas do planeta que são amigáveis e que nos ajudam. Há umas criaturas pequenas que ensinam ao jogador como fazer Walljump. Há uma criatura que ensina ao jogador a habilidade que é conhecida pelos fãs como Shinespark. E há uma sala onde podemos obter uma Energy Tank com ajuda de uma criatura semelhante a uma tartaruga. Eu gosto de cenas assim que fazem com que o planeta seja vivo, para além de ter apenas criaturas hostis.

Super Metroid é um jogo espetacular ainda nos dias de hoje. Pode ter algumas limitações para os nossos dias, mas diria que é um jogo que serviu de base para muitos outros jogos do género virem a aparecer. Dou 9.5/10​
 
The Legend Of Zelda: Breath Of The Wild (Nintendo Swich)



Em primeiro lugar dar os parabéns à Nintendo por esta obra magnifica. Em segundo, lugar, reprimir-me dado que, só, à terceira é que passei o jogo. Tal como o The Witcher 3... custei a começar, à séria, mas depois foi até ao fim.

Assim que o jogo, começa, é visível que estamos perante um mundo enorme e cheio de detalhe. Aliás, um dos factores que mais gostei, foi a vida que existe no jogo. Seja florestas, seja vilas, sejam rios... está perfeito. Claro que, não nos podemos esquecer, que Hyrule está destruída. Mas, mesmo assim, o que sobrou está com um detalhe soberbo.

Dei por mim horas, simplesmente, a caçar para fazer refeições. A fazer side-quests para ganhar novos items, enfim... temos uma panóplia de possibilidades neste jogo. Nem que seja, como fiz várias vezes, explorar o mapa a cavalgar e, por vezes, até a pé. Segredos, paisagens enormes e bonitas, vilas pacatas e outras um pouco maiores, personagens, bastante, engraçadas, shrines (completei as 120) e, como já referi, anteriormente, várias side-quests. Ah, gostei, bastante, dos estábulos. A música, nessa altura, dá uma enorme tranquilidade.

Em relação à jogabilidade que, é o ponto mais interessante, está simplista e acessível para qualquer um. Tudo funciona bastante bem e com grande clareza. Não tive qualquer tipo de dificuldade neste aspecto. Existem várias habilidades que vamos desbloqueando, ao longo do jogo, que permitem chegar a sítios, anteriormente, inacessíveis, derrotar inimigos mais facilmente, etc. Não vou estar a detalhar dado que o interessante, aqui, é descobrir por nós próprios. Neste aspecto apenas não gostei das armas terem durabilidade. No entanto, primeiro estranha-se e, depois, entranha-se.

Graficamente, como é sabido, é, provavelmente, um dos melhores jogos da Switch. A direcção artística está de parabéns. É a prova de que não é preciso um hardware, de topo, para se fazer grandes jogos. Com grande detalhe, cheios de vida e de nos perdermos na sua beleza e imensidão.

Talvez, o aspecto mais fraco, seja, mesmo, a banda sonora. Não existem músicas marcantes no jogo. Mas, verdade seja dita, também não senti a falta delas :)

Em suma... este jogo é, simplesmente, perfeito. Quem tem uma Switch, jogue! Quem não tem, compre uma e jogue! Isto é obrigatório! Uma obra de arte em forma de cartuxo.

Se tivesse que avaliar seria, como é óbvio, um 10/10.

E, agora, a parte difícil... depois de terminar o The Witcher 3, senti um vazio. Neste caso, voltou a acontecer o mesmo. Venha o BOTW 2 rapidamente!
 
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The Walking dead season 1
Series X / gamepass

Só tinha jogado a season quando foi uma oferta do Plus, agora decidi jogar do 1 ao 4, pois estão todos no gamepass.

Primeiro gosto dos jogos, a história prende - nos mas percebo o declínio da telltale. Na altura que os jogos saíram jogar por episódios não penso que fosse agradável, isto por exemplo seria interessante mim serviço como o gamepass, mas pagar e esperar não me agradaria. Prefiro deixar sair e jogar tudo. Depois os Jogos seguiam sempre a mesma receita.

Em relação a esta temporada, tem escolhas difíceis, perdas difíceis e suspense quanto baste.
No entanto estes jogos dão a ilusão de escolha mas arranjam forma de os desfechos não variarem muito. Depois acho que a saga walking dead mata facilmente as personagens, acabamos por ficar como os próprios personagens, já nem sentimos.

Dou ao jogo 7/10 (não é uma mota má, eu acho que a escala é para ser usada na totalidade)
 
Ori and the Blind Forest - 10/10
Forza Horizon 4 - 9/10
Hades - 9/10

Shadow of the Tomb Raider - 9/10

Termino assim os meus jogos de verão, mesmo no dia de equinócio.
 
The Walking dead season 1
Series X / gamepass

Só tinha jogado a season quando foi uma oferta do Plus, agora decidi jogar do 1 ao 4, pois estão todos no gamepass.

Primeiro gosto dos jogos, a história prende - nos mas percebo o declínio da telltale. Na altura que os jogos saíram jogar por episódios não penso que fosse agradável, isto por exemplo seria interessante mim serviço como o gamepass, mas pagar e esperar não me agradaria. Prefiro deixar sair e jogar tudo. Depois os Jogos seguiam sempre a mesma receita.

Em relação a esta temporada, tem escolhas difíceis, perdas difíceis e suspense quanto baste.
No entanto estes jogos dão a ilusão de escolha mas arranjam forma de os desfechos não variarem muito. Depois acho que a saga walking dead mata facilmente as personagens, acabamos por ficar como os próprios personagens, já nem sentimos.

Dou ao jogo 7/10 (não é uma mota má, eu acho que a escala é para ser usada na totalidade)
Também já tinha jogado as 2 primeiras temporadas. Decidi jogar para agora completar a história toda. Joguei o primeiro e, talvez por ser fácil lembrar do final, não me aqueceu nem arrefeceu.

Agora acabei a segunda temporada e a escolha final marcou-me (e custou) muito mais que o final da 1.a
Hoje até fiz pausa para a próxima temporada. Já não me lembrava dos feels que isto às vezes dá 😅

Não são jogos fantásticos, mas eu gosto de jogos assim quando quero apenas relaxar e não me preocupar com nada.
(btw, salvo erro, a temporada final não está no gamepass. Eu comprei-a)
 
Também já tinha jogado as 2 primeiras temporadas. Decidi jogar para agora completar a história toda. Joguei o primeiro e, talvez por ser fácil lembrar do final, não me aqueceu nem arrefeceu.

Agora acabei a segunda temporada e a escolha final marcou-me (e custou) muito mais que o final da 1.a
Hoje até fiz pausa para a próxima temporada. Já não me lembrava dos feels que isto às vezes dá [emoji28]

Não são jogos fantásticos, mas eu gosto de jogos assim quando quero apenas relaxar e não me preocupar com nada.
(btw, salvo erro, a temporada final não está no gamepass. Eu comprei-a)
Pois já vi que a última temporada não está. Já está na wishlist à espera de promoção.
 
Mass effect Legendary Edition - PS4 pro (8.5/10)

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Completei esta trilogia e tenho sentimentos mistos após terminar.

Artwork excelente e do mais original que se vê a nível de ficção científica, gráficos bastante bons para os anos que tem mesmo sabendo que teve as respetivas melhorias para esta geração. Nota-se a evolução gráfica ao longo dos 3 jogos bem como a jogabilidade mais simplificada a cada jogo. Em relação à jogabilidade é onde para mim o jogo falha um pouco, achei um bocado repetitivo em que muitas das vezes eram esponjas de inimigos para descarregar balas. Os poderes dos aliados ajudam a variar um pouco mas mesmo assim acho que devia haver mais variedade naquilo que se faz no jogo para além também de pressionar botoes de ação para abrir portas e algumas delas com puzzles chatos. Gostei da parte de fazer upgrades as armas e aos próprios aliados. A parte das decisões dos diálogos acho algo bastante bom e a frente do seu tempo bem como as consequências que isso tem para a história no entanto algumas vezes personagens que eu gostava tiveram um mau desfecho por achar que determinada decisão no dialogo não ia ter nenhum impacto. Acabou por acontecer algumas coisas que eu não queria por o jogo não ser muito direto nas consequências. A história apesar de achar bastante boa no geral, demora bastante a avançar ao longo de cada jogo. Demasiado tempo em fases de recrutamento e perceber como funcionam outras raças do universo e a história principal avança muito lentamente. A nível de bugs apanhei no 1 em que saía do Macko e não conseguia usar armas, ao que parece já foi corrigido, e no 3 apanhei outro bug umas 3 ou 4x que me fez voltar ao checkpoint anterior. A nível de som dou mérito ao elenco das vozes e a banda sonora, principalmente do 3. Longevidade é bastante alta (para mim até de mais no 2 e 3) e com alguns dlc's pelo meio bastante bons. Nem sempre achei divertido principalmente pela jogabilidade se tornar um pouco cansativa e talvez por ter jogado os jogos demasiado seguidos. No geral gostei de passar a trilogia e reconheço o devido valor que o jogo tem passado tantos anos.
 
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Shadow of The Tomb Raider (PS5)
8/10


Aproveitei que saiu o upgrade para a PS5 e meti as mãos neste Tomb Raider. Antes de o começar ouvia falar mal do jogo, que era o mais fraco da trilogia. Fiquei um bocado de pé atrás mas lá comecei o jogo. Por acaso fiquei bastante surpreendido com o jogo porque gostei.
A história em si é a menos boa dos três, não digo que seja fraca porque o jogo de fraco não tem nada, mas a jogabilidade está muito porreira. Os 60 fps na PS5 ajudam imenso, o jogo fica super fluído e com uns gráficos muito bons mesmo. O jogo não evolui muito em relação ao anterior, Rise of The Tomb Raider, mas tem mecânicas novas como a camuflagem na lama e na vegetação das paredes. Ainda assim achei que podiam meter a Lara a rastejar, já que ela podia usar a lama para se cobrir também poderia rastejar, mas compreendo porque não rasteja, porque os seus atributos físicos frontais não dão muito jeito rastejar cof cof. Mas debaixo de água os pulmões dela funcionam muito bem já que ela conseguia nadar imenso tempo debaixo de agáu sem respirar, mas se fosse a Lara dos tempos da PS1 acho que aguentava mais tempo.

Neste Shadow fo The Tomb Raider a Crystal Dinamics focou-se mais na exploração e quebra cabeças e deixou muito de parte o combate. Eu demorei umas 12 horas a terminar o jogo, e nem missões secundárias fiz, mas notei que o jogo tinha pouco combate. Não sei se foi por alguns fãs da velha guarda quererem um jogo mais virado para a exploração como os primórdios da saga ou se foi mesmo escolha deles, mas devo dizer que resultou. Ainda fiz algumas tumbas e alguns dos puzzles fizeram-me pensar bastante e digo já que eu nunca fui fã dos Tomb Raiders da PS1 nem PS2 por não terem tanta ação, sempre achei alta seca, mas esta última trilogia faz mais o meu género.
O jogo tem algumas falhas, como a Lara depois dos combates ou de se sujar com lama aparece toda limpa, a água no jogo é super transparente, o voice acting do jogo tem algumas falhas que podiam ser evitadas, mas ainda assim temos aqui um jogo coerente.

Sendo assim joguei esta trilogia nas três gerações, o Tomb Raider na PS3, o Rise of The Tomb Raider na PS4 e o Shadow of The Tomb Raider na PS5, claro que este último foi feito para a geração PS4. Fico aguardar por uma continuação desta nova saga.
 
Neste Shadow of The Tomb Raider a Crystal Dinamics focou-se mais na exploração e quebra cabeças e deixou muito de parte o combate.

Isso é o que me põe reticente em jogar os prévios, porque a exploração e os puzzles foram a minha parte favorita. O stealth com a lama e a vegetação é o que sustenta o combate, logo este não deve ficar bem sem esses elementos. De qualquer modo, apesar de entender que há história prévia entre as personagens, dei-me bem ao acompanhar somente a história deste jogo.

E pensar que darias o 9/10 se a Lara Croft não fosse asseada e a água não fosse tão límpida... 😕
 
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