Partilha O último jogo

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Dead Space 1
Plataforma: Xbox Series X
Classificação: 8/10
Resolvi jogar isto porque quero experimentar o FPS boost no Dead Space 2 e 3, mas tinha sentido começar pelo 1ºjogo.
Resumidamente, valeu muito a pena mesmo sendo em 30fps. Toda a atmosfera do jogo, efeitos sonoros e artstyle continuam muito bons mesmo depois de tantos anos do seu lançamento. Sempre fui fã de jogos de terror e este tem uma atmosfera que consegue criar bastante tensão e suspense.

Sem dúvida recomendado a quem gosta deste estilo de jogos e nunca jogou esta pérola :D
 
Inside - Nintendo Switch



Como o Pokémon Brilliant Diamond não me está a agarrar resolvi pegar nisto, entretanto. E que bela surpresa!

Apesar de curto - penso que demorei cerca de 2h a completar - é uma aventura refrescante. Não inova, é certo. Principalmente para quem já jogou limbo. No entanto, a temática está muito interessante. E, até, bizarra! E, para não spoilar, nem vou falar dela :)

Os puzzles, em si, não são complicados de resolver. O que, na minha opinião, é agradável. Basta estarmos com a devida atenção e explorar os recantos.

O grafismo está muito simplista mas excelente! Adoro o aspecto visual e a direcção artística que resolveram implementar. A sonoridade apesar de pouco notória está bem implementada. Consegue manter o suspense e a expectativa.

Sem dúvida um pequeno tesouro que aqui está. Recomendo!
 
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Mass Effect 3 Legendary Edition (PS5)
9/10


Ao fim de 9 anos depois de Mass Effect 3 ter saído termino hoje esta bela trilogia. Lembro-me de na altura ler em fóruns e por essa internet fora muita gente a criticar o final do jogo, até petições fizeram para alterarem o final do jogo. Sinceramente acho essa gente ridícula, concordo que o jogo não é o melhor da trilogia mas não fica muito atrás do ME2 que é uma obra prima.

Neste ME3 o jogo pega em tudo o que o ME2 tinha de bom na jogabilidade e consegue melhorar o jogo, Shepard consegue correr sem se cansar, consegue deslizar por cima de objetos quando corre, fazer cover to cover como no Gears of War e nota-se mais fluidez nos movimentos.
Fazer upgrades nas armas neste jogo também é bem mais completo, além dos melhoramentos também existem vários acessórios para as armas, tal como miras, barrels, carregadores, etc.

A história do jogo achei fantástica, a luta contra os Reapers para salvar a terra e o resto do universo e o confronto com o Illusive Man, o verdadeiro vilão da saga. Confesso que houve ali alturas no jogo que comecei achar grande seca, mas porque apanhei os DLCs pelo meio e não sabia disso, mas pelo meio da minha jornada ainda fui fazendo missões com alguns parceiros dos outros dois jogos da saga que não faziam parte da nossa equipa neste ME3.

Quanto ao final do jogo, simplesmente já estava a prever que iria ser algo do género e até concordei, mas ainda assim o final do jogo tem várias opções e vários finais.
Mass Effect 3 é sem dúvida um excelente jogo e um excelente RPG.



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Mass Effect Legendary Edition
9/10


Mais vale tarde do que nunca. Hoje terminei esta fantástica trilogia e decidi dar um 9/10 no seu total muito por culpa do Mass Effect 2 que é uma Obra Prima sem dúvida.
Quando o primeiro jogo saiu em 2007 eu ainda nem se quer tinha uma consola dessa geração, só comprei a PS3 em 2008. Quando o Mass Effect 2 saiu em 2010 lembro-me vagamente de ter jogado uma demo e gostei da jogabilidade, mas como sabia que era um RPG decidi não jogar o jogo. Nessa altura RPGs não eram o meu forte, e ainda hoje não são mas nos últimos anos até tenho jogado bastantes muito por culpa do Witcher 3.
9 anos depois de ter saído o último jogo da trilogia lá decidi jogar a Legendary Edition até porque ouvia falar maravilhas do universo de Mass Effect, um grande amigo meu até considera o Mass Effect 2 o segundo melhor RPG que ele jogou.

A trilogia é fantástica, toda a história é bem interessante e bem construída, e o que mais me surpreende é que as decisões que tomamos no ME1 e ME2 vão ter consequências no ME3, tal como o que se passa no ME1 tem consequências no ME2, personagens que morrem, aliados que morrem porque temos de fazer escolhas, decisões tomadas em certas missões, romances, tudo. E isto tudo é possível porque dá para importar o save dos jogos quando começamos um deles, e assim tudo o que fizemos no jogo anterior continua no seguinte.
Como o ME1 não saiu na PS3 originalmente (saiu anos depois numa Trilogy Edition que é rara) não era possível fazer a história no ME1 e continuar no ME2, mas esta Legendary Edition na PS4 (joguei na PS5) já era possível fazer isso, e ainda bem.

A evolução dos jogos é grande, o ME1 era um pouco limitado mas tinha coisas que os outros não tinham, no ME1 por exemplo era possível andar a explorar outros Planetas e fazer algumas missões lá, até andar com um carro por lá, no ME2 e ME3 isso já não existia, mas no ME2 dava para encontrar novos Planetas e lançar umas sondas para apanhar materiais para upgrades às armas e à nossa nave Normandy, coisa que no ME3 não havia nada disto nem tão pouco haviam upgrades para a Normandy.
O mapa no ME1 era péssimo, no ME2 foi alterado e ficou bem mais simples e o jogo até estava dividido por missões ao estilo de Metal Gear Solid V.

Esta trilogia é mesmo excelente tanto a nível de história como de personagens que fazem parte da nossa equipa ao longo dos três jogos. Demorei 104 horas a terminar esta trilogia.
Foi sem dúvida das melhores trilogias que joguei em anos.
 
Red Dead Redemption 2 (PC/Epic)
10/10

Adorei este jogo. Considero ser o melhor open-world que já joguei. Os cenários são simplesmente deslumbrantes, desde a natureza até a cidade, onde temos a oportunidade de ver o início da transformação industrial da América. Todo o mundo parece vivo e que respira, uma ilusão muito bem conseguida. Mais que uma vez, parei simplesmente para observar as paisagens.

Mas o que mais me impressionou foi a história, e a forma como o protagonista e os NPCs são retratados. O jogo é um western, sem bichos fantásticos e sem poderes sobrenaturais para além da habilidade tremenda de utilizar o revolver. O jogo é enorme, composto por seis capítulos e dois epílogos.

O jogo começa mesmo muito devagar.... os dois primeiros capítulos funcionam como uma introdução às mecânicas básicas do jogo, bem como para explicar as várias atividades para sobrevivermos o "wild west". Por outro lado, esse início permite conhecermos melhor cada elemento do nosso "gang", especialmente nas longas viagens de cavalo que temos de fazer. Adorei esta parte.

A partir do 3º capítulo, e com as apresentações feitas, as coisas começam a aquecer muito e rapidamente, e o jogo põe-nos - de uma forma brilhante - em situações cada vez mais perigosas, caóticas, cheias de acção, e... desconfortáveis. Adorei o protagonista Arthur Morgan, bem como os outros NPCs, que aparecem como figuras multidimensionais e complexas.

O fim do jogo foi um dos melhores e mais climáticos que já vi num video-jogo. Os dois epílogos servem como ponte para o Red Dead Redemption (lançado em 2010) que é a sequela deste jogo. Adorava falar mais sobre o jogo e a história, mas não queria estragar esses momentos soberbos a ninguém. Depois de 100+ horas de jogo, sinto um vazio agora que o terminei. That's the way it is...

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Desde que este projecto de sucesso do kickstarter saiu que tenho andado de olho nele, e quando o pessoal começou a falar muito bem dele é que o meu interesse disparou. E então esperei por uma boa promoção, e só nesta última promoção de halloween que a Sony fez é que comprei em conjunto com um amigo para a PS4 (e depois recebemos o upgrade para a PS5). E agora que finalmente o acabei posso dizer o seguinte: nunca tive mais em conflito com um jogo na minha vida do que o Visage.

Vamos falar do bom: para um projecto amador os visuais estão fantásticos. Acho que fizeram um excelente trabalho em criar este mundo (ou mansão, digamos) super realista, e juntamente com isso acho que também fizeram um ótimo trabalho no som. O jogo está repleto de efeitos sonoros incrivelmente reais, tirando um ou outro momento onde parecem exagerados, e aterrorizantes acompanhados por música de fundo esporádica mas sinistra. A apresentação está simplesmente impecável para um jogo deste orçamento e cria uma das melhores atmosferas num jogo de terror em anos, e tirando os modelos das personagens que já apresentam menos qualidade o jogo compete com muitos jogos no género. Tudo isto resulta numa experiência de tensão constante, que cria alguma paranoia no jogador com tudo o que acontece na casa.

A jogabilidade é a típica de jogos de terror com mecânicas básicas de inventário e de resolução de puzzles ao observar pistas e o ambiente. Visage também pede emprestada a mecânica de sanidade popularizada no Amnesia mas felizmente não só está muito bem incorporada na jogabilidade, não é como alguns jogos em que está lá só porque sim, como está contextualizada na narrativa. O maior problema é mesmo os controlos desnecessariamente complicados que dão uma péssima primeira impressão e vão causar alguma frustração, mas felizmente posso dizer que é uma questão de hábito. Eu não tenho paciência nenhuma para controlos maus e consegui adaptar-me e passado umas horas já mexia com o inventário sem problemas, mas a verdade é que este período de adaptação não devia existir num jogo tão "simples".

E agora o mau: o jogo é uma autêntica m**** em termos técnicos. O que eu quero dizer é no quanto "polished" está. Visage é um jogo de terror psicológico, estilo P.T. e Amnesia, portanto conseguir a imersão do jogador neste mundo é essencial para que resulte. E um jogo não pode ser uma completa salganhada de glitches para que isso aconteça. No início não apanhei glitch nenhum mas depois dos dois primeiros capítulos começaram-me a acontecer coisas sem nexo. Itens apareciam e desapareciam ao calhas, ás vezes não apareciam após as condições para tal serem cumpridas, tive situações onde divisões da casa não carregavam e ficava tudo preto simplesmente e se andasse eu caia para o infinito. Houve uma vez que o jogo não me deixava gravar por alguma razão, apesar de não estar no meio de nenhum chapter ou cassete. Uma das últimas cutscenes do jogo foi arruinada por um glitch, onde eram repetidas um número de falas em loop enquanto as legendas estavam normais. E para muitos destes problemas um simples recarregar do save não foi suficiente, tive mesmo de recomeçar, apesar do glitch das falas ter-me acontecido na mesma. Assim é complicado levar o jogo a sério...

6/10 - Quanto este jogo é bom, é realmente bom. É fantástico alias e uma das melhores experiências de terror disponíveis. Mas eu não consigo ignorar a quantidade de problemas que tive em simplesmente progredir no jogo. É uma grande pena ser assim mas mesmo com isso eu recomendo vivamente a quem curte de jogos de terror. Talvez tenham sorte e fiquem com uma experiência inesquecível e de imensa qualidade.
 
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O fim do jogo foi um dos melhores e mais climáticos que já vi num video-jogo. Os dois epílogos servem como ponte para o Red Dead Redemption (lançado em 2010) que é a sequela deste jogo. Adorava falar mais sobre o jogo e a história, mas não queria estragar esses momentos soberbos a ninguém. Depois de 100+ horas de jogo, sinto um vazio agora que o terminei. That's the way it is...
Então deve-se primeiro jogar este e só depois o original, da PS3?
 
Então deve-se primeiro jogar este e só depois o original, da PS3?

Pessoalmente, acho que o impacto é maior se jogares primeiro o RDR1 e depois o RDR2 porque quando jogas este último já estás familiarizado com parte do lore e com alguma das personagens, mas não é obrigatório jogares o RDR1 para desfrutares o RDR2. E podes jogar na ordem inversa, se te cativou a história e quiseres ver a continuação.

Queria apenas reiterar que o jogo começa muito lentamente, e entendo que muita gente desista antes de começar a jogar o 3º capítulo porque não vê muita ação nessa fase inicial. O open-world que joguei antes do RDR2 foi precisamente o AC:Valhalla, e esse no fim de 100 horas não senti absolutamente nada pelas personagens ou protagonista, em parte porque não vi qualquer crescimento, e achei a história superficial e rebuscada.

Parte do que considero brilhante no RDR2 é o tempo que o jogo dispõe para criar uma ligação emocional com o protagonista e as personagens a volta, o que depois tornam o jogo bastante intenso, e o fim do jogo deixou-me mesmo sem palavras. Para mim, este jogo e o Witcher 3 são os melhores jogos (open-worlds/RPGs) desta última geração.
 
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PS4

Mafia - 8.8/10

Um dos melhores remakes que joguei na PS4. Fizeram um grande trabalho, praticamente gostei de tudo, gráficos bons, sequências de vídeo muito boas, modo história brutal com muitos acontecimentos e que retratam bem o jogo, a jogabilidade embora não seja o seu forte está bem razoável.
Só não gostei de uma coisa, depois de terminar o jogo fui para free roam, passando uma minutos senti um vazio enorme e tive que parar, aconteceu-me o mesmo no LA Noire.
Jogo mais que recomendável, a 2k games está de parabéns porque fez um grande remake. Passar o jogo em normal foi apenas o início, o jogo merece mais mas agora passá-lo em clássico( tenho um feeling que se deve assemelhar á dificuldade brutal na trilogia do Uncharted). É só elogios, grande jogo, a nível de história foi dos melhores que joguei este ano.
 
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Jet Set Radio Future (Xbox - 2002) - 7/10

Este foi um jogo da minha infância, e que nunca tinha chegado a acabar. Basicamente um amigo meu fez "New Game" por cima do meu save, e eu perdi a vontade de recomeçar tudo...

Agora estes anos todos depois, decidi pegar nele.

Tendo em conta os padrões de hoje em dia, os gráficos envelheceram muito bem, graças ao artstyle mais cartoony/cell shading. E a música, continua épica como sempre! Em termos de gameplay, é que isto é um pouco frustrante. Basicamente, não dá para controlar a câmara, que é um problema clássico dos jogos desta época. Olhando até para a Dreamcast (eu suspeito que este jogo estava a ser feito para ela, antes da SEGA ter se retirado do mercado das consolas), vê-se que o comando dela não tem analógico direito. A dificuldade do jogo é acessível, mas por outro lado não nos diz para onde temos de ir, não há waypoints nem nada disso. Agora o youtube dá uma ajuda, mas naquela época...

Embora a SEGA não tenha intenções de dar continuidade ao IP, temos um sucessor espiritual a sair no futuro, o Indie "Bomb Rush Cyberfunk", se captar a essência deste jogo, será um consolo para os fãs do original.
 
Olhando até para a Dreamcast (eu suspeito que este jogo estava a ser feito para ela, antes da SEGA ter se retirado do mercado das consolas), vê-se que o comando dela não tem analógico direito.
Esteve mesmo, é a sequela do JSR original da Dreamcast, mas com a descontinuação da consola, e com o acordo com a Microsoft, o desenvolvimento foi migrado para a Xbox original.
 
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The Last of Us 2
10/10


The Last of Us 2 entra diretamente para a categoria de obra de arte... Um dos melhores jogos de sempre.

O jogo roça a perfeição em praticamente tudo que é feito. Nada foi deixado ao acaso, é impressionante a riqueza nos detalhes em todo lado, a jogabilidade, os sons, etc etc. O primeiro jogo já tinha sido brutal, esse consegue elevar ainda mais a fasquia em tudo.

Tentei explorar o jogo ao máximo, terminei a história com cerca de 40 horas de jogo, jogados nas calmas e a apreciar todos os detalhes e todos os cantos que encontrei.
 
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Guardians of The Galaxy
8/10


Este jogo chamou-me logo a atenção quando foi anunciado e eu nem sou fã dos filmes da Marvel mas os Guardiões da Galáxia vi-os no cinema e adorei pela sua piada. E porque é que este jogo me chamou atenção? Porque é um TPS sem ser em mundo aberto e sem online, coisa rara hoje em dia nesta indústria. Confesso que ando cansado de jogos de mundo aberto com quinhentas missões secundárias para se fazer onde uma pessoa depois perde-se da missão principal do jogo e anda ali a enrolar umas 40 ou 60 horas.

Neste Guardiões da Galáxia andamos com a nossa bela equipa, Star Lord, Drax, Rocket, Groot e Gamora. Sobre a história do jogo não vou falar nada sobre ela, nem como começa nem o que se passa a meio, posso dizer que gostei bastante da história no seu global.
Para quem viu os filmes já sabe do que esta quinteto é capaz em termos de piada e burrice, o jogo é só rir do início ao fim e o Rocket é sem dúvida a minha personagem preferida. Durante o jogo vão aparecendo imensas respostas durante as conversas em que podemos escolher, e algumas deixam outros membros irritados e amuados.
Durante o jogo também fazemos escolhas que mudam o rumo da história sem alterar o final. Só existe lá um momento em que conforme a nossa escolha aparece uma cutscene extra já depois dos créditos, mas nada que mude a história.

Em termos de jogabilidade o jogo não é dos melhores que já joguei, achei algumas das cenas de combates demasiado longas, cada membro da equipa tem até 4 poderes e nós temos de os controlar a todos durante o combate e andar ali a escolher quais dos 20 poderes vamos usar por vezes torna-se frustrante. Deviam ter implementado uma opção em que a equipa usasse os seus poderes sozinhos, dava para escolher isso na trilogia Mass Effect que joguei antes deste jogo. É que nos combates com tantos inimigos no ecrã por vezes ficava bastante confuso saber qual deles estava atacar.
Durante os combates existe uma barra de especial que vai enchendo e depois ao ativar o especial a equipa reúne-se, têm uma conversa, escolhemos uma frase, e vão todos para a batatada com mais força e aí entra a banda sonora ainda mais alta.
E já que falamos de banda sonora, que delícia de banda sonora este jogo. Música dos anos 80, nomeadamente rock mas também música pop, aristas como Europe, Motley Crue, Billy Idol, Def Leppard, KISS, Blondie, Wham! e muitos mais. Além disso entre os capítulos vamos sempre à nave Milano e lá tem um rádio que podemos escolher a música que queremos ouvir.

O jogo tem alguns problemas, o jogo bloqueou-me duas vezes na parte final na PS5, algumas personagens atravessavam paredes ou chão, e mais alguns bugs nos cenário. Além disto o jogo tem alguns problemas de perfomance mas nada que me tenha impedido de me divertir imenso neste jogo.

Fazem falta jogos assim simples e sem meterem mil e uma coisas para se fazer ao mesmo tempo. Acabei o jogo com umas 16 horas mais ou menos.
 
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A 1.ª vez que vi este jogo era puto. Estava na casa dum casal de amigos dos meus pais, e no quarto de um dos filhos do casal estava alguns rapazes a verem um a jogar MGS. Também estive presente e lembro-me de ver algumas cenas do jogo, mas não soube o nome do jogo. Só uns bons e longos anos é que vim a associar as memórias do que tinha visto ao jogo que é Metal Gear Solid.

Não é a primeira vez que jogo MGS. Salvo erro a primeira vez foi há cerca de 5/6 anos atrás, pelo PC. Mas resolvi jogar pela segunda vez o jogo, pois nunca joguei os restantes jogos da série (com exceção do MGS Portable Ops). Comprei uma PS3 usada, uma cópia nova do MGS Legacy Collection, e antes de começar a jogar a série pelo MGS2, resolvi relembrar o MGS1.

As minhas opiniões para com o MGS não são muito diferentes agora do que quando joguei pela primeira vez. É um jogo que nota-se que estava muito à frente do seu tempo. Diria que é dos primeiros jogos (senão o primeiro) que deu a sensação de estarmos a jogar um filme. Acredito que foi com MGS que se iniciou a "filosofia" de criar videojogos cinematográficos. Para além disso, o jogo também destaca-se por momentos "breaking the 4th wall", como a famosa luta contra o Psycho Mantis (que desta vez tive que o derrotar de outra maneira, pois quando comecei a jogar não tinha comando PS3, joguei com o comando da PS4, mas o botão PS Home da PS4 não é reconhecível pela PS3, o que significa que não podia alterar o player), e também haver uma frequência codec no inverso da caixa do jogo (algo que infelizmente não fizeram com a MGS Legacy Collection). Também a banda sonora é muito boa, e o voice acting é provavelmente dos melhores daquela geração.

No entanto, jogado o jogo nos nosso dias, não deixo de reparar em algumas falhas. Obviamente os gráficos estão datados, o que não me afeta muito. Até olho para os gráficos do jogo como um estilo artístico próprio do jogo. Mas apesar do voice acting ser muito bom, há certos diálogos que achei um pouco "cheesy". Mas reconheço que na época em que o jogo foi lançado, esses diálogos aceitavam-se muito bem. E outra crítica que tenho ao jogo é que há certos diálogos que se prolongavam, na minha opinião, em demasiado tempo, chegando ao ponto de pousar o comando na mesa.

Ainda assim, achei o jogo muito bom, e reconheço o porquê do sucesso do jogo, que catapultou a série para elevados patamares na indústria. Infelizmente, é praticamente impossível ter 100% noção do impacto que o jogo teve, pois uma coisa é jogar este jogo pela primeira ou segunda vez nos últimos 5/6 anos. Outra coisa é jogar pela primeira vez na época em que foi lançado. E portanto, apesar de reconhecer os seus pontos fortes, é sempre difícil sentir o mesmo impacto nos dias de hoje que muitos sentiram quando jogaram pela primeira vez na sua época. É algo que também aconteceu comigo a jogar pela primeira vez outro jogo icónico: o Legend of Zelda Ocarina of Time. Nunca joguei a versão N64, mas joguei a versão 3DS. Ainda assim, apesar de ter gostado do jogo, não é o meu favorito da série, apesar de ser considerado um dos melhores jogos de sempre.

De qualquer forma, foi bom revisitar o jogo, em preparação para continuar a série MGS. Será bom poder jogar os próximos jogos sem saber nada sobre eles, e tentar passar os seus obstáculos e ver a evolução da série. Metal Gear Solid dou a nota de 8.5/10.​

 
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A 1.ª vez que vi este jogo era puto. Estava na casa dum casal de amigos dos meus pais, e no quarto de um dos filhos do casal estava alguns rapazes a verem um a jogar MGS. Também estive presente e lembro-me de ver algumas cenas do jogo, mas não soube o nome do jogo. Só uns bons e longos anos é que vim a associar as memórias do que tinha visto ao jogo que é Metal Gear Solid.

Não é a primeira vez que jogo MGS. Salvo erro a primeira vez foi há cerca de 5/6 anos atrás, pelo PC. Mas resolvi jogar pela segunda vez o jogo, pois nunca joguei os restantes jogos da série (com exceção do MGS Portable Ops). Comprei uma PS3 usada, uma cópia nova do MGS Legacy Collection, e antes de começar a jogar a série pelo MGS2, resolvi relembrar o MGS1.

As minhas opiniões para com o MGS não são muito diferentes agora do que quando joguei pela primeira vez. É um jogo que nota-se que estava muito à frente do seu tempo. Diria que é dos primeiros jogos (senão o primeiro) que deu a sensação de estarmos a jogar um filme. Acredito que foi com MGS que se iniciou a "filosofia" de criar videojogos cinematográficos. Para além disso, o jogo também destaca-se por momentos "breaking the 4th wall", como a famosa luta contra o Psycho Mantis (que desta vez tive que o derrotar de outra maneira, pois quando comecei a jogar não tinha comando PS3, joguei com o comando da PS4, mas o botão PS Home da PS4 não é reconhecível pela PS3, o que significa que não podia alterar o player), e também haver uma frequência codec no inverso da caixa do jogo (algo que infelizmente não fizeram com a MGS Legacy Collection). Também a banda sonora é muito boa, e o voice acting é provavelmente dos melhores daquela geração.

No entanto, jogado o jogo nos nosso dias, não deixo de reparar em algumas falhas. Obviamente os gráficos estão datados, o que não me afeta muito. Até olho para os gráficos do jogo como um estilo artístico próprio do jogo. Mas apesar do voice acting ser muito bom, há certos diálogos que achei um pouco "cheesy". Mas reconheço que na época em que o jogo foi lançado, esses diálogos aceitavam-se muito bem. E outra crítica que tenho ao jogo é que há certos diálogos que se prolongavam, na minha opinião, em demasiado tempo, chegando ao ponto de pousar o comando na mesa.

Ainda assim, achei o jogo muito bom, e reconheço o porquê do sucesso do jogo, que catapultou a série para elevados patamares na indústria. Infelizmente, é praticamente impossível ter 100% noção do impacto que o jogo teve, pois uma coisa é jogar este jogo pela primeira ou segunda vez nos últimos 5/6 anos. Outra coisa é jogar pela primeira vez na época em que foi lançado. E portanto, apesar de reconhecer os seus pontos fortes, é sempre difícil sentir o mesmo impacto nos dias de hoje que muitos sentiram quando jogaram pela primeira vez na sua época. É algo que também aconteceu comigo a jogar pela primeira vez outro jogo icónico: o Legend of Zelda Ocarina of Time. Nunca joguei a versão N64, mas joguei a versão 3DS. Ainda assim, apesar de ter gostado do jogo, não é o meu favorito da série, apesar de ser considerado um dos melhores jogos de sempre.

De qualquer forma, foi bom revisitar o jogo, em preparação para continuar a série MGS. Será bom poder jogar os próximos jogos sem saber nada sobre eles, e tentar passar os seus obstáculos e ver a evolução da série. Metal Gear Solid dou a nota de 8.5/10.​

Esse é o meu jogo de eleição, o jogo que marcou a indústria. Muita gente fala da luta com o Psycho Mantis mas há muitos outros detalhes. O número do Codec da Meryl na parte de trás da capa do jogo em que o Campbell menciona isso, o uso do cigarro para ver os infra vermelhos, o seguir as ratazanas pelas condutas porque elas procuram o quente, a tortura do Líquido Snake em que se resistirmos temos um final de desistimos temos outro final, o usar o ketchup ou esconder debaixo da cama para fugir da prisão, as pegadas na neve que os soldados seguem, o uso das card box para viajar de sítio A para sítio B ou C no camião uma especie de fast travel, as keys PAL que temos de aquecer para ficar vermelho ou ir para o frio para ficar azul, o bater nas paredes para descobrir qual delas dá para explodir... Estes são apenas alguns dos exemplos de como este jogo é genial ainda nos dias de hoje.
 
Deus Ex: Mankind Divided - 7/10

Ja tinha gostado do Human Revolution. Este ganha pelos melhores gráficos mas peca pela história e pelo boss final (único?!).

Tivemos um na PS3, este na PS4, falta vir um novo para a PS5 :)
 
Deus Ex: Mankind Divided - 7/10

Ja tinha gostado do Human Revolution. Este ganha pelos melhores gráficos mas peca pela história e pelo boss final (único?!).

Tivemos um na PS3, este na PS4, falta vir um novo para a PS5 :)

Este era a parte 1 de um trilogia. Daí o final ser mais em aberto que o primeiro.
Já o boss final,acho que não te estás a lembrar que no primeiro jogo nem tivemos um boss humano,era uma máquina que tínhamos de parar.

Com o sucesso do Guardians of the Galaxy temo que a Square Enix diga-lhes para fazer pelo menos mais dois jogos seguidos de Guardians. Mesmo a Crystal Dynamics não deve ter grande folga com o flop do Avengers,eles tem a nova saga dos Tomb Raider para focarem-se(com uma Lara mais velha e mais próxima da versão clássica).
 
Última edição:
Este era a parte 1 de um trilogia. Daí o final ser mais em aberto que o primeiro.
Já o boss final,acho que não te estás a lembrar que no primeiro jogo nem tivemos um boss humano,era uma máquina que tínhamos de parar.

Com o sucesso do Guardians of the Galaxy temo que a Square Enix diga-lhes para fazer pelo menos mais dois jogos seguidos de Guardians. Mesmo a Crystal Dynamics não deve ter grande folga com o flop do Avengers,eles tem a nova saga dos Tomb Raider para focarem-se(com uma Lara mais velha e mais próxima da versão clássica).

Sim, lembro-me, mas mesmo durante o jogo tivemos algumas lutas, neste privilegiando o stealth praticamente só a última luta pode ser considerada como tal.

Já passaram 5 anos desde que este saiu e não houve qualquer novidade em termos de novos jogos... É pena porque são bastante imersivos. Neste último Praga do futuro estava fantástico.

Deixo aqui um vídeo sobre o desenvolvimento da saga Deus EX e sobre o seu futuro que parece ser sombrio -
 
Última edição:
The Suicide of Rachel Foster.

Está aqui uma surpresa muito engraçada.
Desconhecia completamente este jogo e acabei por descobrir por acaso na Xbox.

É um jogo simples, praticamente um walking simulator, mas tem uma história bem escrita e intrigante.
O ambiente onde o jogo decorre é um velho hotel abandonado e apesar de simples a nível técnico, o jogo tem um bom design artístico e é muito agradável deambular pelo hotel. Acaba por dar umas vibes do clássico Shinning.

Quanto ao jogo em si, o principal foco é descobrir a história é revelar o que aconteceu no passado. A maioria da história vai sendo revelada através de conversas telefónicas e aqui o jogo faz-me lembrar imenso o Firewatch, que é outro jogo indie que gosto imenso.

Para mim, à semelhança do Firewatch, o grande destaque deste Rachel Foster vai sem dúvida para o Voice acting.
É muito bom mesmo. Joguei de auscultadores e a imersão que as conversas proporcionam são de grande nível.

É um jogo curto, à volta das 4 horas e recomendo sem dúvida a quem gosta do género.
 
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