Partilha O último jogo

Octopath Traveler (PC) - 8.5/10

Um jrpg com uma estrutura diferente a nivel narrativo mas interessante à mesma. 8 historias distintas mas todas indiretamente conectadas.
O sistema de combate é mesmo bom e a sua qualidade é realçada quanto mais difícil for o inimigo.
Excelente narração de voz e OST.
Resumindo é quase um Final Fantasy mas nao é um final fantasy.

O pior deste jogo é mesmo o HUD, é confuso e faltam-lhe alguns elementos básicos como a opção para fazer o reloading de um save sem ter de ir ao ecrã principal.
Não existe motivo para a masmorra final ser opcional quando existe um motivo a conectar todos os acontecimentos do jogo.
O voice-over é bom mas incompleto, podiam pelo menos ter gravado os diálogos de todas as main quests e não só alguns.
É um rpg clássico por isso nao esperem grande profundidade narrativa, toda a gente que é boa é boa e os maus são mesmos maus.
É um bocado repetitivo.

Não Square-Enix eu não vou fazer a masmorra final, lutar contra 9 Bosses de seguida sem a opção de save e se perder ter de recomeçar para mim não dá, infelizmente já não tenho esse género de tempo livre.
Aconteceu-me o mesmo. Estava a gostar mas qdo começa a última ronda de bosses desisti pois ia obrigar a um grind absurdo.
 
Mortal Shell (PC / Game Pass)
9/10

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Adorei este jogo. É um jogo claramente inspirado pela série Souls, mas também acrescenta novas mecânicas que gostei muito. Por exemplo, existe o resolve que vai crescendo a medida que vamos atacando os inimigos o que nos leva a ter uma tática mais agressiva. Com o resolve, não só podemos ativar os specials das nossas armas, mas também aliado a um parry bem executado podemos obter mais vida ou fazer umas malandrices. Talvez a mecânica mais inovadora é a possibilidade de petrificar (transformar em pedra) que serve simultaneamente para defender, mas também para atacar se o fizermos corretamente.

O jogo tem 4 corpos (shells) que podemos obter no início do jogo, que maximiza certas capacidades em detrimento das outras. Existe um corpo com uma barra de health enorme, outro com uma barra de stamina enorme, outro com muitas barras de resolve, e depois finalmente, um que balança as três stats.

A melhor shell? Para mim, é o Tiel - que tem uma barra de stamina enorme mas com a barra de health mais pequena. Este para mim é o melhor deles todos, porque obriga a sermos bons (git gud) pois podemos morrer com dois ou três golpes se não tivermos cuidado, mas por outro lado com uma grande barra de stamina podemos ser muito mais agressivos e movimentar mais rapidamente. O jogo tornou-se muito mais interessante quando peguei no Tiel.

O jogo é pequeno (acabei em 12 horas) e na minha opinião é feito a medida da variedade que oferece em termos de combate e de inimigos. O jogo pode parecer difícil no início, mas é generoso nos checkpoints e achei-o acessível. Pelo gozo que me deu podia ter dado facilmente uma nota mais alta, mas não achei que os cenários e a música fossem particularmente memoráveis. De qualquer forma, o jogo é uma pequena pérola no game pass, e recomendo para quem goste de jogos Souls.
 
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Octopath Traveler (PC) - 8.5/10

Um jrpg com uma estrutura diferente a nivel narrativo mas interessante à mesma. 8 historias distintas mas todas indiretamente conectadas.
O sistema de combate é mesmo bom e a sua qualidade é realçada quanto mais difícil for o inimigo.
Excelente narração de voz e OST.
Resumindo é quase um Final Fantasy mas nao é um final fantasy.

O pior deste jogo é mesmo o HUD, é confuso e faltam-lhe alguns elementos básicos como a opção para fazer o reloading de um save sem ter de ir ao ecrã principal.
Não existe motivo para a masmorra final ser opcional quando existe um motivo a conectar todos os acontecimentos do jogo.
O voice-over é bom mas incompleto, podiam pelo menos ter gravado os diálogos de todas as main quests e não só alguns.
É um rpg clássico por isso nao esperem grande profundidade narrativa, toda a gente que é boa é boa e os maus são mesmos maus.
É um bocado repetitivo.

Não Square-Enix eu não vou fazer a masmorra final, lutar contra 9 Bosses de seguida sem a opção de save e se perder ter de recomeçar para mim não dá, infelizmente já não tenho esse género de tempo livre.
 
Já eu tinha dito a semana passada que estava a começar. Mas entretanto larguei no final do capítulo 3 de todas as personagens.
O combate é excelente e foi o que me prendeu durante tanto tempo. Mas a história é fraquissima.
Ou seja o jogo resume-se a resolver um problema matemático. Tenho x de poder, os inimigos têm y de vida logo vou precisar de z turnos para os derrotar.
Considerarei voltar para acabar quando o bichinho voltar a atacar, mas para já é dar pausa porque estava literalmente a enjoar.
Mas quem não ligue à história tem aqui um jogo para muitas horas com um sistema de combate do melhor que há.
 
Life is Strange Remastered (Stadia PRO)
(7/10)

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Life is Strange Remastered traz algumas melhorias na apresentaçao comparado ao Original, a transição de Unreal Engine 3 para Unreal Engine 4 trouxe possibilidades de trazer Screen Space Reflections, melhores sombras e efeitos de iluminação, e melhores modelos nas personagens e em especial um rework gigante nas animações faciais das personagens, que na minha opinião é o mais importante, dado que a Max Caufield em quase todo o jogo no original parece a kristen stewart e o seu poker face constante, já no remaster as animações estão melhor conseguidas ainda assim muito abaixo da maioria dos titulos que temos hoje a termos de animações faciais, embora eles digam que usaram Mocap, sinceramente quase nem parece que aconteceu.

No remaster estão incluidos os DLCs que já existiam previamente em separado no orginal, de resto mantem-se o mesmo jogo.

As alterações de todas estas melhorias são subtis, mas tendo completado o original, não sinto que passar o Remastered tenha adicionado o que quer que seja de novo à experiência, o remastered pode ser sim uma excelente opção para quem quiser passar agora e não quiser lidar com uma versão tão "outdated" do jogo.

Quanto ao jogo em si, o Life is Strange sem ser muito spoiler é um homage ao filme "butterfly effect" aonde a Max Caufield consegue controlar o tempo e possibilita voltarmos atrás e tomar-mos diferentes decisões que afectam o desenrolar dos 5 episódios disponiveis.
Infelizmente muitas das decisões tomadas não tem o impacto que se esperava no final do jogo, mas sim no desenrolar dos episodios posteriores, é um jogo parado, um pouco cringe para muitos dado o seu ambiente Teen/hipster/woke, mas que a história e o final é o pedestral do jogo.
A termos de gameplay é o mais parecido que temos com jogos da quantic dream mas de baixo orçamento, mas possivelmentecom um argumento melhor, não quero estar aqui a criar uma review dado que não sinto que sou bom a explicar, mas existe muitas por aí online :P

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Experiencia Stadia PRO:
Como sempre a experiencia no Stadia acaba por ser na generalidade pior/inferior devido à necessidade dos developers necessitarem de criar um port para linux + Vulkan, e dada a userbase do Stadia os devs/publishers não investem/testam da mesma maneira como acontece com outras plataformas, não consigo identificar se alguns dos issues que tive são exclusivos do Stadia ou também acontecem noutras plataformas, mas detetei multiplos problemas durante o meu gameplay do jogo, sendo eles estes

Problemas nas sombras (flickering) em alguns mapas;
Legendas que em alguns momentos ao invés de aparecer o conteudo das legendas aparecem o code/id da mesma;
Archivement que não desbloqueia (O ultimo archivement do jogo está bugado);

Não são groundbreaking, mas claramente afetam a opinião, de algo que devia ser remasterizado e sem problemas e melhor e na realidade temos uma versão problemática.

Tirando isso a experiencia no Stadia foi positiva, suporta 4K streaming e permite escolher entre Quality Mode (30 FPS) ou Performance Mode (60 FPS), usei o performance mode, mas dada a natureza de estilo de jogo, consegue-se jogar perfeitamente em quality mode, mas sempre preferi fluidez a qualidade e neste caso em especifico, a diferença gráfica é quase nula, a diferença parece ser apenas a resoluçao usada, mas o TAA e a qualidade do streaming parece eliminar a maioria das diferenças como tal dei prioridade ao Performance Mode, mas possivelmente jogadores em TVs de 60" vão notar uma maior diferença de qualidade.
 
Bem normalmente não post aqui mas neste caso sinto necessidade de deixar feedback, não apenas de um jogo, mas sim de uma saga.

Saga Yakuza (9/10)

Desconhecia completamente o que era, como muitos pensava ser um GTA no Japão, tinha curiosidade nas nunca o suficiente para gastar €. Tudo isso mudou com a minha vinda para a Xbox e com o gamepass, pois todos os jogos estavam lá.

A história da saga é qualquer coisa de excelente, principalmente quando se joga tudo de seguida, a ligação às personagens e a Kamurucho é muito maior, sente se mais as perdas e a evolução dos relacionamentos.
Ao ponto de ficar sem reacção quando alguns personagens morrem, ou quando acontecimentos trágicos surgem do nada.

O combate para mim foi altamente viciante, mesmo nos jogos mais antigos, depois da adaptação tudo se fez muito bem, talvez o 3 seja mais complicado devido ao block constante, mas nada que uns combos não resolvam.

A nível de cultura e atividades secundários isto é um mundo, aprendi a jogar imensos jogos japoneses, fiquei a conhecer montes de coisas da cultura e até algumas palavras em japonês. Resumindo, estou cheio de vontade de ir visitar o Japão.

Eu como tenho uma filha de certa forma ainda senti mais a ligação do Kiryu com a Haruka, os sentimentos de proteção, amor e de a colocar acima de tudo e todos.

Saga terminada e agora sinto um vazio enorme, já joguei muita coisa, mas 7 títulos com uma história tão vasta e envolvente, nunca tinha experienciado.

Sobre o final não me vou alongar, mas fiquei triste, percebo os motivos mas acho que ele merecia mais.

A nota final para mim é um 9/10, devido a algum plot twist que por vezes foi estranho, a experiência do kiwami 2 a 30 fps não foi a melhor e o remastered do 3 e 4 (este nem tanto), nota se muito a idade do jogo e a jogabilidade está mais datada.
Fora isso é um jogo que recomendo e amei tanto que fiz todos os achievments dos 7 jogos, provavelmente Deixei umas 600 horas da minha vida com o Kiryu e só me arrependo de não o ter conhecido mais cedo.
 
Ando muito lentamente a jogar o meu backlog de singplayers, que por este andar, nunca vai ser completado.

Shadow of the Tomb Raider:

Gostei bastante, os puzzles nao sao exagerados, o combate é bem adequado, a historia agarra bem para o que é, tambem gostei de fazer os upgrades pelo jogo todo, apreciei o sistema.
Peca por se tornar repetitivo, mas como tambem nao é muito longo esse problema nem acaba por ser muito relavante.
Em 4k ultra este jogo é visualmente excelente tambem, a performance tambem é bem aceitavel, consigo + 60 fps facilmente.
Ah, e podemos jogar com a vintage tomb raider, com direito a graficos da idade da pedra e tudo, achei engracado.
Completamente recomendado. Gostei bem + que o Tomb raider reboot.
 
Super Castlevania IV (SNES|1991)

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Terminado hoje. Um jogo fantástico no catálogo da SNES e na série Castlevania no geral.

É um remake do primeiro jogo da NES, mas na realidade é muito mais do que isso. Começando pelo grafismo, é verdadeiramente impressionante para um jogo que saiu poucos meses depois do lançamento da consola. A arquitetura gótica, os vários ambientes de terror e a diversidade no design dos inimigos são de encher os olhos. E o level design é justo, não há aquelas armadilhas manhosas dos da NES. Alguns níveis (como o de rotação do cenário ou o que tem o background giratório pseudo 3D) puxam um bocado mais pela consola, o que pode levar a alguns slowdowns, mas são poucos momentos durante todo o jogo.

A jogabilidade levou um refinamento de cima a baixo comparativamente aos jogos da NES. Confesso que ao início ainda me demorei a habituar a lançar o item no shoulder button em vez de B mais up e nas escadas para subir ou descer basta carregar no botão de esquerda ou direita em vez de carregar ao mesmo tempo no up ou down, mas depois de entranhar, são mudanças que fazem todo o sentido e melhoram significativamente a experiência de jogo. Já para não falar em chicotear em 8 direções diferentes ou controlar a direção durante o salto, mudanças que já eram bem-vindas há muito tempo. É simplesmente divertido controlar o Simon e mal terminei o jogo quis recomeçar de seguida.

Um portento a nível sonoro também. Temas memoráveis e que não saem do ouvido, com direito a alguns remakes das músicas dos títulos da NES nos último níveis.

A nível de dificuldade é claramente um jogo mais acessível comparativamente aos da NES, mas ainda assim tem os seus momentos desafiantes nalguns níveis lá para o final e principalmente o Dracula, se bem que o respawn imediatamente no boss e não no início do nível facilita bastante a experiência. Portanto, um jogo claramente equilibrado e divertido, ao invés de frustrante. Mas gostava que também tivesse um Hard Mode. No total, demorei cerca de 6 horas a terminar.

Um dos melhores da SNES para mim e vai ser daqueles que vou rejogar regularmente. 9/10

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Ape Escape P (PSP)
Nota: 8/10

Ape Escape foi um de vários jogos da Playstation que pude experimentar e jogar na casa de amigos, quando era mais novo. Mas nunca joguei do princípio ao fim. Como recentemente comprei uma PSP usada para poder re-jogar alguns jogos da PSP (nomeadamente o FFVII Crisis Core), também resolvi comprar e jogar o "remake" do Ape Escape, que se chama Ape Escape P.

Ape Escape é um jogo de plataformas em 3D, com um conceito distinto da maioria dos jogos do género. O objetivo de cada nível não é ir de ponto A para ponto B (talvez enfrentando algum boss). O objetivo é capturar macacos que andam à solta. Cada nível tem um número determinado de macacos, mas não é necessário capturar todos os macacos do nível para passar para o próximo. Basta capturar apenas o número exigido para depois passarmos para o próximo nível. Para capturar os macacos, recorremos a diversos gadgets, sendo o principal uma rede que usamos para os capturar. Mas também necessitamos de recorrer a outros gadgets, como uma "espada" (é um Stun Club, mas mais parece ser uma espada vinda de Star Wars), uma fisga, um carro telecomandado, entre outros. Precisamos desses gadgets porque os macacos demonstram diferentes tipos de comportamento, sendo que uns são mais agressivos, outros mais rápidos a fugir, e outros que estão em locais de difícil acesso.

Porquê temos de capturar macacos? Bem, num parque de diversões onde há muitos macacos, há um macaco de tom branco, de nome Specter, que coloca na cabeça um capacete criado por um cientista que faz com que a inteligência dele aumente muito, mas como é um capacete protótipo, o macaco torna-se mau, e tem o objetivo de dominar o mundo. Para tal, ele resolve colocar mais capacetes em outros macacos, solta-os, invade o laboratório desse cientista, que tinha acabado de criar uma máquina de viajar no tempo, e o Specter resolve usar essa máquina para espalhar os macacos por diferentes épocas pré-históricas, onde os macacos ficam a fazer macacada. Com receio que os macacos mudem o curso da história humana, ficamos com a missão de os capturar.

Os macacos têm o seu charme. Há macacos que ficam simplesmente a relaxar, outros a dançar, outros a trepar objetos... e também têm diferentes gadgets ao seu dispor. Uns têm uma pistola laser, outros têm uma Uzi, outros usam binóculos que lhes permitem ver o protagonista a longas distâncias, e até outros têm lança foguetes. Esta é a minha opinião: antes dos Minions, existem os Rabbids. E antes dos Rabbids, existem os macacos do Ape Escape.

Em termos de níveis, existem 3 níveis por cada época pré-história, até à época moderna. Entre algumas épocas, existem salvo erro 2 níveis onde enfrentamos um rival (Jake) num nível onde quem chega ao fim primeiro, ganha. Cada nível, para além de capturar macacos, existem uns medalhões de ouro que podemos colecionar. E a cada 10 medalhões, desbloqueamos um mini-jogo. Ao todo existem 4 mini-jogos (mais 1 que o original da PS1), mas dos 4 mini-jogos, um deles é inútil. O mini-jogo em questão é basicamente re-jogar um dos níveis onde enfrentamos o Jake. Mas o jogo permite-nos re-jogar qualquer um dos níveis normais do jogo, portanto é um mini-jogo inútil. Os outros 3 mini-jogos são: Ski Kidz Racing (um jogo de corridas de snowboard; os controlos são um pouco complicados, mas depois de se acostumar até é divertido), Specter Boxing (é boxing entre macacos, em que o oponente final é o Spectre), e Ape Ping Pong (o meu favorito; dá para jogar em modo practice ou modo torneio; podemos escolher diversos macacos, e cada macaco tem um "super-lançamento" diferente, onde dá um efeito específico à bola). Acho que os mini-jogos seriam mais divertidos se houvesse opção para multi-player entre 2 jogadores. Mas lá está, são apenas um bónus.

Há macacos que não se consegue capturar até enfrentarmos o último nível. Só depois de enfrentarmos o último nível é que desbloqueamos o último gadget que depois nos permite capturar o resto dos macacos. Mas algo que não estava à espera é que, depois de capturarmos todos os macacos, debloqueamos um último nível final, onde aí realmente o jogo termina.

Relativamente aos gráficos, acho que o jogo tem uma apresentação bem melhor que o original da PS1, mas para a PSP era possível imo obtermos gráficos melhores. Mas acho que no caso deste "remake", quiseram manter a apresentação visual do jogo fiel ao jogo original. No entanto, algo que tenho a criticar sobre o jogo são os controlos. Como a PSP só tem 1 analógico, acaba por ser um pouco complicado controlar a câmara. A câmara muda automaticamente de ângulo à medida que vamos andando, mas muda de forma lenta. O melhor método é por clicar no botão L para a câmara ficar automaticamente na direção onde o protagonista está a olhar. Também podemos mexer com a câmara usando o D-Pad, mas usei isso muito poucas vezes. Também existe a perspetiva first-person, ao pressionar no botão L por uns segundos, mas nesse caso tenho uma crítica, imo a maior crítica que tenho ao jogo. É que quando estamos em modo first-person, os comandos ficam invertidos. Ao deslizarmos o analógico para cima, olhamos para baixo, e vice-versa. E não há opção para invertemos os comandos de first-person. Eu tive que me habituar, mas é algo que imo deviam ter posto a opção no jogo.

No geral, gostei do jogo. Bom level desing, boa banda sonora, bem divertido, os macacos têm, o seu charme, tem alguns bosses engraçados, e estando perante o "remake" de um dos melhores jogos de plataformas da PS1, diria que é um jogo que vale a pena pelo menos ser experimentado. Uma das primeiras franchises da Sony que duvido muito que regresse. Mas ei, descobri que o Ape Escape 2 da PS2 está disponível para a PS4 via PSN, e até está em promoção neste momento (preço base de 10€, mas está a 5€). Nunca joguei nem nunca vi gameplay. Sou capaz de comprar e um dia voltar a brincar à macacada. 🐵

EDIT: Afinal dá para jogar os mini-jogos em multiplayer local.​
 
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Dynasty Warriors 9 Empires - 6.5/10

"TATAKE!!!"

PS4 Pro

Dynasty Warriors é uma série que nasceu em 1997 na PS1 e que início ao género Musou, ou seja, 1 vs 1000. Muito honestamente já perdi a conta à quantidade de jogos e de expansões que esta série já teve, e agora, eis que chega mais um Dynasty Warriors e mais uma expansão. Dynasty Warriors 9 Empires é um jogo que se foca na estratégia com elementos Hack ‘n’ Slash.

Para aqueles que não estão familiarizados com esta série, Dynasty Warriors baseia-se no Romance of the Three Kingdoms. E caso estejam a perguntar do que se trata este romance histórico chinês, é simples. Baseia-se em anos problemáticos perto do fim da Dinastia Han e da era dos três reinos da China. Deu início em 169 e acabou com a unificação em 280.

Estão disponíveis cinco níveis de dificuldade: Beginner, Easy, Medium, Hard e Chaos. DW9E oferece oito campanhas diferentes e quase 100 Musou Officers e 700 Common Officers jogáveis. Depois de termos escolhido uma das oitro campanhas e uma das imensas personagens do jogo, vamos para o menu Political Commands onde somos presenteados com as opções: Domestic Affairs, Human Affairs, Diplomacy, Military Affairs, Battle, Stroll, Buy e Rest. Mas vamos por partes.

No Domestic Affairs podemos obter ouro ou consumíveis. No Human Affairs podemos fazer Resign, Transfer, Betrayal ou ganhar Independência. No Diplomacy pode-se fazer Scout (procurar Officers de outros reinos) e Bribery, ou seja, oferecer prendas a um Officer de outro reino para aumentarmos o companionship. No Military Affairs podemos fazer Recruitment, Conscription, Training, Great Training, Upgrade Defense e Sabotage. No Battle podemos fazer invade ou defend. No Buy podemos comprar e vender items como flechas e gemas. No Rest serve para descansar e recuperar forças. E no Stroll é onde podemos explorar os locais em formato open world. Durante o Stroll podemos tirar fotos ou interagir com os Officers e ao selecionarmos a opção Interact durante a fala com um dessas personagens, o friendship com essa personagem aumenta, e consequentemente, aumentam as hipóteses de o podermos recrutar para o nosso reino. Dito isto, o jogador vai passar mais tempo no Political Commands ou a combater do que explorar no modo Stroll.

E lembrem-se que ao fazer qualquer ação no Political Comands, automaticamente o jogo passa um mês e algumas destas ações podem afetar a nossa reputação. Em Dynasty Warriors 9 Empires, tal como no DW8E, podermos criar Custom Officers e também podemos casar e ter filhos. Como? É simples. Temos que encontrar um Officer do sexo contrário e aumentar o relationship até ao nível 100. E a criança só pode nascer após o fim do cenário. Passando à parte técnica do jogo, Dynasty Warriors 9 Empires graficamente não evoluiu em comparação com o Dynasty Warriors 9, mas o pior é mesmo a frame rate. Se de facto a fluidez não é má nas consolas da actual geração, não posso dizer o mesmo nas consolas da anterior geração. O jogo tem dificuldades em oferecer 60 FPS estáveis, mesmo no modo performance.

Apesar de tudo, gosto da jogabilidade do DW9E independentemente da repetitividade das missões. Achei a jogabilidade divertida, porque há várias maneiras de atacar e de contra-atacar os inimigos independentemente de ser um 1 vs 1000. Não basta só usar o auto-combo; por vezes temos que contra-atacar quando os inimigos nos atacam. E podemos usar Secret Plans como ataques flamejantes ou venenosos, ou podemos restaurar a nossa health lentamente por um período de tempo curto. O facto de ser extremamente repetitivo poderá fazer com que alguns jogadores não se sintam muito tentados a investir neste jogo. Podemos alterar o equipamento do nosso Officer, como Artefatos, Gemas, Armas, Arcos e Animais, e ao longo da campanha vamos ganhando títulos que servem para obter habilidades únicas, obter Secret Plans, Military Units e até mesmo Equipment Effects.

Existem imensas unidades militares que podem ser utilizadas como a Infantry que é forte contra a cavalaria e fraca contra os arqueiros e aumenta os danos contra as armas, ou a cavalaria que é forte contra os arqueiros e aumenta os danos contra a durabilidade da base adversária. Uma das novidades deste DW9E em relação aos títulos anteriores é o facto das áreas ao redor de castelos transformam-se em campos de batalha, e isto progredur para instâncias “Storming the Castle”. É preciso por planos secretos estratégicos em prática e balancear o exército. Afinidade para derrubar o portão do inimigo e abater o comandante adversário em Decisive para termos a vitória sobre o castelo.


Estes (antes de começarmos alguma batalha) planos secretos são uma grande ajuda ao nosso objetivo principal, que é invadir ou defender um território. E também ajudam um bocado a combater o excesso de repetitividade no jogo. Por fim, prestem atenção às forças do inimigo antes de fazerem uma invasão ou defender algo. Se o inimigo tiver números muito superiores ao da nossa armada é derrota praticamente garantida. Uma nota final para a banda sonora que é muito boa. No geral, Dynasty Warriors 9 Empires não é um mau jogo graças às imensas opções táticas, à jogabilidade e à banda sonora, mas pouco evoluiu em relação ao Dynasty Warriors 9 e os problemas técnicos e o excesso de repetitividade mancham um pouco a experiência.

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GRID Legends - 8/10

"3, 2, 1... GO!"

PS4 Pro

A série GRID continua a ter um lugar no meu coração, porque o Race Driver: GRID foi um dos primeiros jogos que joguei na minha PS3 nos inícios de 2009. Foi um dos jogos de condução que passei mais tempo a jogar graças à sua condução arcade viciante. Mas a série GRID tem um background mais antigo graças à série TOCA, que começou em 1997 com TOCA Touring Car Championship.

GRID Legends tem uma campanha Driven to Glory, em que o objetivo é levar a nossa equipa Seneca Motorsport ao sucesso e destronar a equipa campeã Ravenwest, composta pelos pilotos Nathan McKane, que é arrogante e conflituoso, e Lara Carvalho. Devo dizer já que as Cutscenes do Story Mode e o texto em si estão bem conseguidos.

GRID Legends é um jogo puramente arcade em que é pegar e jogar sem haver preocupação com os settings dos carros. E devo dizer que a jogabilidade deste jogo é rápida, suave e divertida. Os flashback estão presentes, permitindo voltar atrás no tempo e corrigir os nossos erros durante as corridas, algo limitado a um número de utilizações. É válido dizer que o GRID: Legends não faz nada muito diferente dos outros jogos de corrida arcade como o Need for Speed, Project CARS 3 ou o DriveClub, mas acho que este GRID: Legends é uma junção daqueles 3 jogos. Por exemplo, temos a classe de carros Tuning (Need for Speed), temos race cars e umas pistas reais (Project CARS 3), e temos Track Days (hypercars) e pistas nas florestas “à lá” DriveClub.

Voltando ao Driven to Glory, na maioria das vezes não é obrigatório ficar em primeiro lugar nos eventos para os completar. Alguns desses eventos requerem ficar em sétimo lugar ou acima, por exemplo, enquanto que em outros eventos é preciso ficar à frente de algum piloto. E é claro que nesses eventos (campanha, carreira ou no online) ganhamos GRID points (posição + posição do nosso colega de equipa – custos) e pontos de experiência.

Esses GRID points servem para adquirimos carros, upgrades para os nossos carros ou melhoramentos para à nossa equipa ou para o nosso mecânico. Podemos pedir emprestado, mas vai custar 50% daquilo que ganharmos em dinheiro e não irá somar a distância percorrida para desbloquearmos os upgrades. Quanto mais fizermos level up ao nosso ranking com os pontos de experiência, mais cosméticos ganhamos (Emblems e Calling Cards para a identificação da nossa equipa e decalques para as nossas máquinas) e temos a possibilidade de fazer melhoramentos ao nosso colega de equipa e melhoramentos no nosso mecânico. E com o tempo, também desbloqueamos patrocinadores com os seus mais variados objetivos que teremos de completar para desbloquearmos algum evento específico desse patrocinador.

Temos nove classes de carros presentes neste GRID Legends: Touring, Drift, Trucks, Specials, Electric, Open Wheel, Tuner, Track Day e GT, e inclui carros como o Ferrari F40 LM, Honda NSK-GT, Renault Clio Cup, Shelby Cobra 289 FIA ou o Porsche 911 GT1. Devo dizer que a variedade de classes e carros é coisa que não falta neste GRID Legends quando comparado com o GRID (2019).

GRID: Legends tem 22 pistas e um total de 137 layouts, onde se inserem os traçados de Barcelona, Brands Hatch, Chicago City Circuit, Crescent Valley, Havana City Circuit, Indianapolis, London City Circuit, Mount Panorama, Okutama GP, Red Bull Ring, San Francisco City Circuit, Sepang International Circuit, Suzuka Circuit e entre outros. É verdade que não tem a pista Silverstone, que esteve presente no jogo anterior, mas em comparação com o jogo de 2019, tem mais nove pistas, o que é outro passo de gigante.

Temos várias categorias no jogo como Corrida, Drift (que regressou desde o GRID: Autosport), Eletric, Elimination, Head to Head, Multiclass, Time Attack e Time Trial. Também existe o Multi-Classe, que é um modo bastante bizarro e que fez me lembrar uns certos desafios no Gran Turismo 4. Nesta categoria, várias classes de carros enfrentam-se numa só pista, em que os veículos mais lentos ficam sempre na frente, enquanto que os mais velozes ficam sempre na cauda do pelotão. GRID Legends possui um sistema de customização cosmética nos carros, embora não tão bom como na série GT ou no Forza. Uma coisa que eu dei conta neste Legends é que em cada decalque tem o seu set de patrocinadores predefinidos, não sendo possível alterar “patrocinador X” por “patrocinador Y” ao contrário do que acontecia no Race Driver: GRID, no GRID 2 e no GRID: Autosport.

No modo Carreira, temos imensos eventos para fazer e desbloquear eventos, decalques e carros. Sim, se virmos um amigo online jogando no modo carreira para um jogador do GRID Legends, podemos participar na corrida ao assumir o controlo de um dos rivais da IA. E também podemos criar as nossas próprias corridas graças ao modo Race Creator. Neste mesmo modo, podemos colocar impulsos (somente na classe Elétricos) que são barreiras duplas que servem para obtermos e usar o Nitro no nosso veículo, e rampas nas pistas, assim como a categoria, veículos, local, rota, condições, o número de voltas, o número de pilotos e outras opções avançadas.

Nas condições climatéricas temos seco, chuva, tempestade, dia, noite e neve. Neve é o novo tipo de clima presente na série GRID. É muito difícil ou impossível de notar alterações de comportamentos do carro na pista durante a chuva, mas parece-me que o comportamento do carro altera um bocado quando a pista está com neve, mas é somente um bocadinho. Sobre o IA do jogo, senti positivamente que é muito humana, isto porque, quando atingimos acidentalmente ou de propósito um carro de algum piloto, ou quando ultrapassamos o mesmo, ele pode tornar-se no nosso Nemesis (torna-se agressivo para connosco). Além disso, a IA também comete erros. Sobre os danos dos carros, estão muito bons.

No modo online temos Cross-platform Multiplayer, o que é algo muito bom. Temos os modos online tradicionais como o Quick Race, Multiplayer Session List, Create Session e os eventos semanais e mensais online. A minha experiência em termos de LAG no online do jogo foi boa e não tenho razões de queixa. Mas honestamente, depois de ter feito vários corridas online com um bom sistema de penalizações no Gran Turismo Sport, fazer corridas online em GRID Legends é um caos.

Graficamente, apesar de ter jogado na PS4 Pro a 1080p, achei os cenários do jogo em si bastante bons. Na old-gen o jogo corre a 60 FPS... mas (com uns poucos drops) na Pro e na One X, enquanto que temos 30 FPS nas versões base. Nas consolas PS5 e na Xbox Series X/ S, o jogo corre a 4K com 60 FPS, estando também um modo 120 FPS em desenvolvimento. A banda sonora não é nada de especial, mas os sons dos motores dos carros são bons. Em suma, GRID Legends é um GRID (2019) mas aprimorado e com mais conteúdo. Quem gostou do jogo anterior certamente que irá gostar deste.
 
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Horizon Forbidden West (PS5) - 8.5/10

Depois de um início marcado por problemas técnicos na versão performance que, na minha TV, fazia com que surgisse um shimmering muito intenso na imagem/vegetação e me retirasse a vontade de avançar no jogo até à sua correção (não querendo utilizar a versão qualidade, tendo em conta que já não consigo jogar a 30fps), lá surgiram alterações nos patchs do jogo (e coincidentemente também um upgrade de fimware na TV), que minimizaram imenso essas questões técnicas, podendo assim usufruir do jogo em todo o seu esplendor gráfico, no modo performance.
Estava com muita expetativa com este jogo e apesar de uma fase inicial que não me cativou por ai além, foi com o mundo aberto e com a evolução da personagem, da história, da variedade de upgrades e combates, que comecei a envolver-me verdadeiramente neste título, depois do sabor agri-doce inicial.
Ao longo das 42 horas que demorei a finalizar o jogo, senti a vários níveis que este é um upgrade face ao Zero Dawn, com uma Aloy bastante mais madura e com desenvolvimento dos personagens secundários feito de modo mais eficaz.
Em termos gráficos o jogo está excelente e todas as animações estão com bastante qualidade. Mesmo em missões secundárias que poderiam ser menorizadas, a atenção ao detalhe está muito presente e efetivamente é um marco técnico a vários níveis.
Ao nível da jogabilidade, conseguimos ter algumas surpresas faze ao Zero Dawn e com o surgimento de várias máquinas novas e upgrades diferentes nas técnicas de combate e nas armas, não se sente qualquer cansaço que emergisse de uma sequela.
Em suma, gostei bastante do jogo, sobretudo após a fase inicial, com uma história interessante e animações de topo. Recomendado.
 
Guardians of the Galaxy (X SX via Gamepass): 8/10

Uma agradável surpresa e que serviu para desenjoar do mundo aberto de Horizon Forbidden West.
Este jogo foi tudo o que o Avengers devia ter sido e espero que a SE permita uma sequela.

Pontos fortes:
- História e interação entre personagens;
- Banda sonora;
- Gráficos;
- Duração certa sem enchimento de chouriços (cerca de 20h onde cada capítulo vai melhorando).

Ponto fraco:
- Gameplay repetitivo (ao fim de 6 capítulos, fica a sensação que já não passa daquilo).
 
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Guardians of Galaxy (Xbox Series X- Gamepass)
8.5/10

Instalei isto por mera curiosidade e mais uma vez graças ao GP descobri um excelente jogo que provavelmente nunca teria dado oportunidade. Quem gosta de boas experiências singleplayer deve mesmo experimentar. A história é muito boa e está carregada de bom humor com uma excelente dinâmica entre os personagens. Graficamente está bom e a jogabilidade também embora para o final o combate já pecava um pouco por ser repetitivo.

 
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Admito com alguma vergonha que ao ver isto em promoção decidi arriscar, mais que não fosse para passar com a esposa - último jogo que passei na PS4 antes de lhe dizer adeus.

Nota-se a influência da Sonic Team em todo o lado, incluindo nas mecânicas questionáveis que usaram.
No geral a experiência até foi positiva mas só para terem noção a minha esposa desistiu de jogar comigo ao final de 3 capítulos porque enjoava sempre.

E eu? Sou persistente e continuei mas e com o avançar do jogo os mundos foram ficando mais interessantes mas percebo as terríveis análises que levou, ainda que ache exageradas.

O bom:
- Design geral dos mundos;
- Cutscenes;
- História (simples mas faz o seu trabalho);
- Desbloquear um 3º ato para cada mundo ao terminar (ainda que tenha ficado barrado em um deles e não o consiga acabar por bugar sempre).

O mau:
- Não tem lógica os fatos que apanhamos terem vidas e que ao morrermos temos de voltar a repetir níveis para os voltar a ter;
- No ato final não avançamos sem ter fatos específicos e, mais uma vez, toca a voltar para trás para os apanhar porque o mais certo é já os termos perdido;
- A dois jogadores a camara não se divide e o 2º cola-se a nós ao nos afastarmos sequer meia dúzia de metros;
- Ficou por explicar o porquê dos mini-jogos sem sentido nenhum a meio dos níveis.

Acho que resumindo foi isto, podia ter sido tão melhor só com algumas alterações que tornam super frustrante avançar no jogo (para quem quiser saber, acabei o jogo e fiz 29 troféus de bronze).
 
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SIFU (PC/Epic)
9/10

Finalmente terminei o SIFU (incluindo o true ending), um jogo que achei viciante e muito bem feito, e que adorei desde o início até o fim.

O jogo segue o principio do "fácil de aprender, dificil de dominar", e o começo do jogo que serve simultaneamente de prelúdio da história e de tutorial, ensina-nos tudo o que precisamos de saber para chegarmos ao fim. Não é necessário adquirir skills ou upgrades (embora tornem a viagem mais simples), aqui é tudo sobre o timing e sentirmos o ritmo dos inimigos - para defender (parry, avoid, block) e atacar. Chega a um ponto em que já não precisamos de pensar mais, e passa a ser uma coreografia bem montada e fluida como nos filmes. O jogo segue um estilo de Kung Fu sem grandes fantasias, o que torna o jogo mais imersivo.

A mecanica do jogo é genial, que não vou explicar cá porque é elaborada, mas posso dizer que motiva-nos a jogar o mesmo nível
(5 no total) para melhorarmos a nossa performance, o que torna o nível seguinte mais simples. O jogo de uma forma brilhante respeita o nosso tempo, e em cada run sentimos que ganhamos qualquer coisa, um novo skill que pode ser unlock permanentemente, um novo shortcut que nos permite chegar ao boss mais rapidamente, ou simplesmente faz-nos um click em que percebemos como fazer o "avoid" ou o "parry" na perfeição.

O jogo é extremamente cinemático, com cenas de violência que fazem lembrar os velhos filmes de Kung Fu de Hong Kong, bem como cenas de alguns filmes recentes como o Old Boy. Joguei o Sifu com o audio em Mandarim e legendas em inglês, o que amplificou esse efeito.

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O jogo é muito curto mas está adequado à variedade que oferece. Graficamente é simples, mas tudo o resto é um engenho muito bem conseguido. Não tenho dúvidas que vai ser um dos nomeados para os vários GOTY deste ano, e que vamos ter uma sequela fenomenal. Recomendado!
 
Última edição:
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Elden Ring
9/10

Para mim tudo começou em 2011 quando pela primeira vez joguei Demon's Souls. O que me fascinou nesse jogo não foi o facto de ser difícil porque eu nem gosto de jogos difíceis, mas sim pelo lore e pelo ambiente do jogo.
11 anos depois é incrível como ainda continuo a jogar esta série Souls e como ainda hoje me consegue surpreender cada vez mais.

Confesso que não acompanhei Elden Ring antes do lançamento, apenas sabia que era um mundo aberto e que o George Martim estava envolvido no jogo. Quando saiu vi vários amigos meus jogarem e decidi comprar. Arrependi-me logo de não o ter comprado no lançamento, mas não me arrependo de não ter seguido o jogo antes do lançamento porque assim entrei neste mundo sem saber ao que ia.

O mundo de Elden Ring é enorme e fabuloso. Sempre que chegava a uma zona nova ficava de boca aberta com os cenários, pareciam saídos de Lord of The Rings ou Game of Thrones. Com um cenário assim o jogo convida mesmo a explorar, e lá fui eu no meu Torrent explorar o mundo de Elden Ring, fazer dungeons, catacombs, derrotar bosses no meio do mapa, descobrir caminhos novos, derrotar dragões.
Vou ser muito sincero, eu não achei que este Elden Ring fosse o mais difícil da série Souls. Não sei se foi o facto de ter jogado todos os Souls anteriores ou por este ser em mundo aberto ou se calhar até mesmo a junção dos dois.
O que é certo é que era muito fácil ir para zonas diferentes e farmar runes ou items, se ficasse preso numa zona ia para outra que fosse mais acessível.

As quests deste Elden Ring são mais interessantes e elaboradas, dei por mim a fazer várias mas com a ajuda de amigos ou da Wiki porque fazer quests nestes jogos é um pouco complicado sem ajuda. A última que fiz foi de uma personagem que durou o jogo todo, passa por todas as zonas do jogo e termina quase no final já numa zona opcional. Devo dizer que achei o final dessa quest muito triste.

Os bosses do jogo não são os melhores bosses que já vi em Souls, mas tem bosses muito bem elaborados e com mecânicas muito boas.
Como o jogo é em mundo aberto e há vários bosses espalhados pelo mapa, muitos deles encontrei repetidos. Compreendo que era complicado fazer bosses diferentes para preencher o mapa, mas não gostei de por exemplo ter que derrotar o mesmo boss três vezes em três sítios diferentes. É que até o combate em si era igual, nada mudava.

O modo online deste Elden Ring é mais vasto e convida mais ao co op. As Summoning Pools convidavam sempre os jogadores a colocar o seu símbolo no chão para serem chamados, mais usados nas dungeons ou em zonas com dragões.
Além disso existe uma opção de nos juntarmos a grupos, e isto foi uma função que só descobri já perto do final. Podemos entrar em até 5 grupos metendo apenas o nome de um grupo criado por alguém. Estando num grupo depois no jogo vemos o fantasma de jogadores que pertencem ao mesmo grupo mas com a cor dourada. E se algum membro derrotar um certo tipo de inimigo durante o jogo recebemos uns buffs na nossa personagem. Apesar de ter sido algo que explorei e investiguei pouco achei uma boa função.

Elden Ring não é tão difícil como se pensa, pelo menos para mim não foi. Além de dar para subir de nível facilmente, existem os Spirits Ashes, que são basicamente espíritos que podemos invocar para nos ajudarem em certas partes do mapa e em todos os bosses. Existem mais de 40 Spirit Ashes, mas eu usei praticamente um maior parte do tempo, o Mimic Tear. Basicamente o Mimic Tear é um espírito igual a nós, com o nosso equipamento e luta ao nosso lado, só que como ele não pode usar Flasks a vida dele é enorme e aguenta imenso dano. Foi graças ao Mimic Tear que consegui derrotar vários bosses, mas atenção que este Mimic Tear não está logo acessível no início do jogo mas lá para meio dele.

Sem dúvida que Elden Ring é um jogo fantástico, e eu que já estava farto de jogos em mundo aberto, acabei por me viciar neste durante umas boas semanas.
 
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Ratchet and Clank - Rift Apart (PS5)
9.5/10

Este é daqueles jogos obrigatórios para quem é fã de platformers e tem uma PS5, e na minha opinião roça a perfeição em muitos aspectos.

Graficamente espectacular, joguei no modo performance RT e fica nos 60fps mantendo uma qualidade gráfica excelente! Conforme li em vários lugares antes de comprar o jogo, é como estar a jogar um filme da Pixar, os modelos têm uma grande fidelidade gráfica. Depois a nível de jogabilidade também não falha, controlos super precisos e sem falhas, e também uma óptima integração do Dualsense que faz sentir as diferenças entre as muitas armas disponíveis no jogo.

Em suma, não consigo apontar defeitos a este jogo, super viciante, só consegui parar quando terminei :D . Só não leva o 10 porque podia ser um nadinha maior, mesmo assim penso que fiz a platina em 15h, o que não é de todo mau.

Recomendado!
 
Maneater (PS5)

Bom jogo para passar o tempo, instalei-o de manhã e acabei há 30min.
Tem alguns bugs mas nada que impeça ou estrague o bom ambiente do jogo.
Para 10€ não está nada mau, também está disponível no gamepass
 
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