Partilha O último jogo

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I did it...I finally beat Elden Ring! Nem acredito que estou a dizê-lo. Passámos tanto tempo sem saber nada sobre o jogo, e tudo o que tínhamos era aquele teaser que apareceu na E3 de 2019 que mostrava basicamente nada. Depois no Summer Games Fest é que foi finalmente mostrado um trailer de gameplay e foi incrível! Em termos de construir hype foi dos melhores trailers que vi na minha vida e indicava que este jogo iria ser o pico da From Software. Um mundo aberto com a qualidade de level design característica deles, mais o combate diversificado de Dark Souls com a tradicional apresentação misteriosa e linda que caracterizou os Souls. Antes do lançamento tivemos o Network Test em Novembro e aí é que a hype disparou para níveis absurdos. Ninguém se calava sobre o quanto bom o jogo iria ser e que mal conseguiam esperar que saísse. E quando finalmente saiu recebeu notas máximas a torto e direito, toda a gente estava literalmente a dizer que era um dos melhores jogos de sempre! Naturalmente eu fiquei parvo quando vi isto porque na minha opinião a From desde o primeiro Dark Souls ainda não voltou a esse nível de "greatness". Agora que finalmente o passei, depois de quase três meses a jogá-lo, será que é mesmo o melhor jogo de todos os tempos?

...epah...não. Este jogo na minha opinião ao tentar uma variedade de coisas originou alguns problemas de falta de polimento e atenção ao equilíbrio. Lembro-me de quando joguei o Network Test e ter tido a preocupação que as grutas e masmorras espalhadas no mundo seriam repetitivas e "copy-paste". Embora haja sim muito disso acho que o jogo fez um melhor trabalho a evitar isso do que eu esperava, com muitas delas terem me surpreendido genuinamente pela positiva, mas não posso dizer o mesmo dos inimigos. O jogo reutiliza-os simplesmente demasiado e para um jogo que depende do quanto maravilhoso o seu mundo é torna-se bastante notável e dececionante quando vês caranguejos em praticamente todas as áreas do jogo. Os bosses então nem se fala, eu sinceramente acho que o Elden Ring tem o pior conjunto de todos os Souls. Ainda tenho de pensar bem nisto pois alegar que tem piores bosses que o Dark Souls 2 é algo quase merecedor de cadeia, mas os bosses neste jogo são geralmente mauzinhos na minha opinião. É que não é só o facto de haver uma repetição ridícula mas também o facto que as lutas principais são dececionantes em termos de design. Muitos deles focam-se quase inteiramente em combos que nunca mais acabam, que te matam em dois ou três ataques, e eles têm esta tendência estúpida de fazer "delay" em quase todos os ataques numa tentativa de punir panic rolls. Eu percebo a intenção, e numa maneira até potencia o uso de escudos que a série já precisava à muito tempo, mas não é uma maneira interessante de desafiar o jogador na minha opinião. No último terço do jogo as coisas ficam demasiado ridículas e matar os bosses é mais aliviante do que gratificante, e isso nunca deve acontecer.

Pronto comecei logo a falar mal do jogo mas quero deixar isto claro: Elden Ring é um dos melhores jogos que alguma vez joguei. É simplesmente incrível o que conseguiram fazer aqui! Este mundo parece uma coisa impossível do quanto enorme e meticuloso é, nunca na vida esperava um mundo tão grande vindo de um estilo de jogo conhecido pelos seus mundos relativamente lineares. Mas o ser grande é uma coisa que vale pouco se os locais não forem interessantes e lindos...mas fosga-se que são! A primeira vez que entrei em Siofra até me caiu o queixo e isso repetiu-se várias vezes durante o meu primeiro playthrough. O mundo está mesmo algo de fenomenal e a maneira como eles integram as "legacy dungeons", que são os níveis tradicionais de Souls, é totalmente natural. Explorar o mundo e encontrar a várias grutas e masmorras é muito gratificante e recompensador, mesmo que estas não sejam exatamente qualidade de topo. Este é um mundo aberto verdadeiramente especial e vai ser uma referência para todos os jogos de género no futuro.

Eu também adoro muitas das adições e alterações feitas ao combate. Eu até percebo muito do pessoal que diz que o jogo é basicamente um Dark Souls 4 porque em termos de gameplay é mais do mesmo. Mas eu acho que as ideias novas são muito fixes. A nova mecânica de stance é mesmo muito fixe e acho que torna builds melee bem mais viáveis, especialmente os que usam bem as Ultra Greatswords ou outras mais pesadas. E com isto os guard counters que tornam os escudos infinitamente mais úteis. As Ashes of War são a evolução perfeita das Weapon Arts do Dark Souls...mas não têm nada a ver, são muito melhores! Não só são bem mais viáveis e a variedade é incrivelmente maior, como também é possível equipá-las nas armas que tens. É uma ideia brutal que ajuda os builds melee no sentido em que oferece utilidade à barra de FP e também mais opções potencialmente viáveis em combate. Curiosamente não sou o maior fã das Spirit Ashes pois acho que é a principal culpada pela dificuldade meio maluca do jogo. Estes tornam muitos dos bosses em autênticas anedotas e apercebi-me disso logo no início do jogo, e decidi nunca mais as usá-las. E por isto mesmo é que eu acho que os bosses causam tanto dano e têm opções ofensivas tão efetivas pois o jogador também tem mais opções úteis durante as batalhas.

Não que eu esperasse outra coisa da From Software mas a direção artística é mais uma vez fenomenal. Como a qualidade dos gráficos em si não é nada de especial eles dependem quase inteiramente nisto para fazer com que o jogo seja visualmente apelativo e fizeram um excelente trabalho. Muitos dos locais quando descobertos pela primeira vez são de tirar a respiração. Também gostei bastante da música apesar de não ser o maior fã de ter música de fundo durante a exploração do mundo. A história é que pronto...é Souls basicamente, por isso não percebi um cacete. E estou convencido que o George R. R. Martin não escreveu praticamente nada pois tudo parece exatamente aquilo que esperamos do Miyazaki. A minha teoria é que o George convidou o Miyazaki a ir beber um café, e a Bandai usou isso como argumento para meter no marketing A GEORGE R. R. MARTIN COLLABORATION...cringe.

9.5/10 - Os problemas que o jogo tem são bastante graves na minha opinião mas é impossível negar os pontos altos de Elden Ring. Muito do que faz é do melhor que se pode encontrar num videojogo e vai para a história como um dos melhores.
 
Última edição:
eiyuuden chronicle: rising - 8.5/10 (Gamepass)

É bonito, acessível e sem exigência (1º jogo que lembro que terminei sem morrer uma única vez), apresenta sempre algo para fazer (apesar de alguns considerarem jogo repetitivo / de carteiro).

Muito do charme das personagens vem da interação engraçada entre CJ e Garoo. A Mallore com o jeito de guerreira mágica é muito fofas. E a prefeita interina, uma tsundere.

É um mundo cheio de pequenos pormenores, um JPRG’s de ação 2D, ótimo para desanuviar ao fim de um dia de trabalho, com sessões de curta duração e que dá satisfação.

Penso que foi dos poucos jogos que fiz 1000g sem nenhum guia ou obrigação, justamente por ser super acessível e nos prender com a história/personagens carismáticos.

Neste momento Elden Ring , Elden Ring , Elden Ring!!! Ainda a digerir para formar uma opinião ...
 
eiyuuden chronicle: rising - 8.5/10 (Gamepass)

É bonito, acessível e sem exigência (1º jogo que lembro que terminei sem morrer uma única vez), apresenta sempre algo para fazer (apesar de alguns considerarem jogo repetitivo / de carteiro).

Muito do charme das personagens vem da interação engraçada entre CJ e Garoo. A Mallore com o jeito de guerreira mágica é muito fofas. E a prefeita interina, uma tsundere.

É um mundo cheio de pequenos pormenores, um JPRG’s de ação 2D, ótimo para desanuviar ao fim de um dia de trabalho, com sessões de curta duração e que dá satisfação.

Penso que foi dos poucos jogos que fiz 1000g sem nenhum guia ou obrigação, justamente por ser super acessível e nos prender com a história/personagens carismáticos.

Neste momento Elden Ring , Elden Ring , Elden Ring!!! Ainda a digerir para formar uma opinião ...
Fiquei de olho neste jogo quando entrou no Game Pass. Até o coloquei na lista "Play Later".

O meu próximo jogo ia ser o Mass Effect LE, mas esta tua review fez-me repensar os meus planos, e provavelmente vou antes pegar neste ainda hoje...
 
Mass Effect 1 Legendary Edition - 9/10

RPG de acção extremamente cinematográfico, recheado de voltas, reviravoltas e personagens interessantes tudo envolvido num ambiente sci-fi rico, dinâmico e com muito por explorar.

Existem alguns pormenores menos bons, como o menu de items que tem um limite de 300 items mas em lado nenhum se consegue ver a quantidade atual e é tudo amontoado sem qualquer tipo de separação.
A AI dos companheiros apesar de ser relativamente inteligente muitas vezes coloca-se na nossa linha de visão.
Os muitos planetas a explorar tem visuais incríveis no exterior mas o design dos mapasinteriores é muito repetitivo.
Existem 2 companheiros sem qualquer tipo de missão pessoal o que não permite explorar muito essas personagens.

Não diria que é propriamente um defeito mas o jogo é demasiado fácil e temos tantos pontos para atribuir que é impossível obter uma má build para qualquer personagem e lá para o meio do jogo já estamos completamente overpowered.
 
Última edição:
Assassin's Creed Valhalla - 9/10

Surpreendeu-me bastante pela positiva e já não ficava colado a um AC desde o Black Flag, muito bom mesmo!
 
PS5

Uncharted 4 ( da coleção Uncharted) - 8/10

Vou justificar a nota que atribuí. Não lhe dei mais porque já o tinha jogado na versão PS4, na PS5 poucas melhorias houve, o jogo continua bom mas para quem já o tinha jogado era injusto a meu ver estar-lhe a dar mais do que um 8. Foi bom voltar, já terminei tudinho, agora estou no Legado perdido.
 
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Gran Turismo 7 (PS5)
9/10


Gran Turismo foi o meu primeiro jogo da PlayStation quando recebi a minha consola no Natal de 1999. Passei horas e horas a jogar mesmo sem cartão de memória, tirar as licenças, juntar dinheiro para depois comprar um Dodge Viper e ao fim de umas horas desligar e perder tudo.
Joguei a série toda e posso dizer que é das minhas séries preferidas. Hoje em dia pode não ser o melhor simulador de corridas mas para mim isso não interessa, até porque eu jogo de comando e sempre me diverti imenso com Gran Turismo.

Este Gran Turismo consegue recuperar um bocado do que foram os GTs antigos, com as licenças e as provas com limite de PPs, onde não podemos correr com qualquer carro que queremos.
A nível de jogabilidade o jogo está excelente, nota-se bem a diferença de condução de carro para carro e a nível de alterações mecânicas nota-se bem a diferença.
Quanto à venda de carros há coisas que gosto e outros nem tanto. Os carros usados que vão mudando passado uns dias é algo que gostei, assim vão mudando e não disponibilizam logo todos de uma só vez, mas os preços dos carros usados e de alguns novos são exagerados. O Kazunori justificou-se com o preço dos carros na vida real, carros mais antigos e raros são mais caros, mas eu na vida real também não ando a conduzir a 300 km/h.

Outra coisa muito bem implementada no jogo, as alterações climáticas. Começar uma corrida de 20 voltas por exemplo e passado 5 voltas começa a chover e temos de trocar de pneus, depois fica de noite, depois fica nevoeiro e e sol, tudo na mesma corrida, é algo que vem dar mais imersão ao jogo.
Eu joguei bastante no modo Sport e apesar de as corridas não terem chuva haviam as alterações climáticas como por exemplo numa corrida estava grande sol e na corrida seguinte já estava nublado, isto na mesma pista mas numa prova diferente.

Valeu a espera por este jogo, já fazia falta um bom jogo de Gran Turismo para a PS4 e PS5.
 
hero

Celeste
8/10

De longe a longe gosto de jogar um bom jogo indie e se tiver um aspeto retro, melhor ainda. Celeste é uma montanha e não a personagem principal, essa é Madeline. A missão de Madeline é subir até ao topo da montanha.
Para subir claro que vai ter de escalar, como é óbvio, então Madeline só consegue fazer poucos movimentos, saltar, subir paredes e dash que é um impulso no meio do ar. Parace fácil não é? Pois, mas não é. O jogo é um excelente jogo de plataformas 2D em 16 bits mas é muito difícil. Apesar de podermos saltar as vezes que queremos, o dash só é possível uma vez e para termos outro dash temos de aterrar no chão. Imaginem que estão numa parede no lado esquerdo do ecrã e do lado direito tem outra, se saltarem e usarem o dash para irem para a outra parede, já não podem usar o dash para sair de lá. O jogo tem de ser bem pensado em cada nível porque por vezes pode ser simples mas não é nada simples, e a dificuldade vai aumentando.
Para quem quiser facilitar as coisas o jogo tem um modo assist em que temos vida infinita, stamina infinita e dashes infinitos.

A banda sonora faz lembrar mesmo os jogos dos anos 90 com o seu estilo retro e as falas das personagens também são retro, porque nem se percebe o que dizem mas claro que o jogo tem legendas para explicar a história.
Nos níveis estão espalhados vários morangos que são opcionais, mas quantos mais apanharem pode mudar o final do jogo. Também em cada nível existe uma cassete, que ao apanharem essa cassete desbloqueiam o B Side desse nível que modifica um pouco, e depois de terminarem o nível no B Side desbloqueiam o C Side que sã os mesmos níveis mas muito mais curtos mas ao mesmo tempo muito mais difíceis.

Gostei bastante do jogo, acho que para um jogo de plataformas bem retro está muito bem feito e mereceu destaque nos Game Awards de 2018, inclusive tendo sido nomeado para jogo do ano ao lado de jogos como God of War, Red Dead Redemption II ou Marvel Spider Man.
 
Dragon Ball Z Kakarot na Switch (8/10)

Foi uma maneira de reviver a saga do Dragon Ball Z.
A nível de frame rate nunca notei grandes slowdowns, nesse aspecto fiquei admirado.
O unico ponto negativo são os loading times a mudar de mapa.

Também tive um cheirinho de Metal Gear Solid, houve alturas em que fiquei uns bons 15/20m apenas a ver a história a decorrer.
 
Kena: Bridge of Spirits (PS5) - 8/10

Muito potencial para uma sequela e fiz a minha parte para apoiar este estúdio, espero um futuro promissor para eles.

PS: Cutscenes a 24fps, ainda que poucas, até fazem doer a vista :D
 
Mass Effect 2 - 8.5/10

A nível de historia é pior que o primeiro, mas também é difícil haver um grande investimento emocional quando os mauzões são umas baratas acéfalas.
Esse investimento é feito ao nível da equipa, que apesar de interessante é demasiado extensa e por momentos pensei que estava a colecionar cromos para um caderneta.
Existem demasiados companheiros e a maior parte é completamente irrelevante para a trama principal mas ao mesmo tempo permitiu expandir um bocado o lore da galáxia de uma maneira que o primeiro não conseguiu. Só tenho pena que o companheiro mais interessante de todos apareça 5 minutos antes do fim do jogo!

Por falar em coisas interessantes os DLC Arrival e principalmente o Lair of the Shadow broker são fantásticos e deviam ter sido integrados na historia principal o que ajudaria a manter o momentum da mesma em vez de andar a colecionar bonecos para a minha equipa.

Este jogo foi de 80 para 8 a nivel de gestão de items pois retiraram quase tudo deixando apenas o essencial. Nade se vende apenas se compra quer seja armamento ou upgrades mas tudo é reduzido a um numero muito limitado de modelos de armas ou % de bonus de defesa ou ataque. Para ser sincero acho que retiraram em demasia a autonomia e poder de escolha aos jogadores.

Gostei que este jogo fosse bem mais difícil que o primeiro sem ser demasiado opressivo.

Infelizmente ainda tem uma carrada de bugs, nao era incomum ficar preso "no ar" em muitos cenários ou em alguns menus o jpeg da imagem nao carregar lol.
 
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PS5

Uncharted Lost Legacy - 8/10

Pelos mesmos motivos que dei no Uncharted 4. Foi bom voltar a jogar com a Chloe e também gostei muito da Nadine. O jogo seguinte é o Far Cry 6, novas aventuras me esperam.
 
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Pokémon Shining Pearl (Nintendo Switch)
Nota: 7/10

O meu "amor" por esta série tem tido altos e baixo. Eu comecei a jogar Pokémon com Pokémon Blue, depois Pokémon Crystal. Mas comecei a perder interesse na série com Pokémon Ruby, na qual nunca cheguei a completar. E a GenIV nunca tive interesse em jogar. Só voltei a jogar Pokémon com Pokémon Black, e o meu interesse na série retornou. Gostei de jogar Pokémon Y, mas joguei tanto que acabei por sofrer burnout. Apenas volto a jogar Pokémon com o Let's Go Pikachu (por nostalgia), e por ultimo, Pokémon Shining Pearl. A verdade é que continuava a não ter qualquer interesse na GenIV, mesmo se tratando de remakes (ou imo remaster). Mas comprei jogo por ter encontrado em promoção (juntamente com o Pokémon Legends: Arceus).

Acabei por querer jogar este jogo por 2 motivos:​
  • Queria voltar a jogar a experiência tradicional de Pokémon, antes de jogar a nova experiência que é Pokémon Legends: Arceus, para poder fazer uma comparação melhor entre ambas as experiências, e ver o que gosto e não gosto de ambos os estilos de jogo; e​
  • Quando sair o Pokémon Scarlet/Violet (que acho que será uma mistura de Pokémon tradicional com novas mecânicas do Pokémon Legends: Arceus), poder ver como a série principal evolui.​
Ainda assim, a vontade de jogar era pouca. Sendo que resolvi fazer deste jogo a minha primeira experiência Nuzlocke. Se estiverem interessados em saber como correu, tenho uma thread no Twitter a relatar +/- como foi o desafio.

Mas falando do jogo em si, é basicamente um jogo "normal" de Pokémon. Começas a tua aventura por escolher um Pokémon entre 3. Tens um rival que vais encontrando ao longo da tua aventura. Tens uma organização com o objetivo de dominar o mundo usando Pokémons lendários (neste caso Team Galactic). Tens 8 ginásios para derrotar. Tens uma Elite Four para enfrentar e um Champion para derrotar. É do mais básico que a série oferece. E é uma experiência na qual já estou farto. Só para terem uma noção, há pouco tempo joguei pela primeira vez Xenoblade Chronicles Definitive Edition na Switch. Comecei o jogo a 20/12/2021 e terminei a 30/01/2022. Durante esses 42 dias, completei o jogo, na qual investi cerca de 100h. Já o Pokémon Shining Pearl investi cerca de 45h para o completar, ao longo de 103 dias (comecei a 06/03/2022 e acabei a 16/06/2022).

Eu acredito que o jogo tenha conteúdo na qual não tenha usufruído. Como por exemplo, a Battle Zone que se desbloqueia depois de terminarmos o modo de história. Também acho que há uma área que desbloqueamos depois de completarmos a National Pokedex. Mas lá está, a experiência principal foi tão aborrecida para mim que não tenho vontade de continuar.

No entanto, tive bons momentos com o jogo. Gostei do Grand Underground, uma enorme área onde podemos capturar Pokémons e fazer uns minijogos como cavar para obter pedras preciosas e outros items. A parte final de enfrentarmos a Team Galactic está fixe. E por mais aborrecido que eu tenha estado a jogar este jogo, acho que o momento onde finalmente derrotamos o Champion e o nosso nome e Pokémons são inscritos no Hall of Fame é sempre um momento épico.

Mas a conclusão que chego é que para mim este tipo tradicional de jogos Pokémon já não dá. Nem tenho nada contra o estilo visual do jogo. Tudo o que peço é que façam algo arrojado, algo semelhante ao que foi feito com o Pokémon Black & White, onde a história é bem diferente do típico jogo Pokémon.

Agora que terminei Pokémon Shining Pearl, vou fazer uma pausa de Pokémon para ver se daqui a uns meses se jogo Pokémon Legends: Arceus.


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SmackDown! vs Raw 2006 (PSP)
Nota: 8/10


Recentemente senti-me algo nostálgico pela WWE da época onde comecei a acompanhar com mais regularidade. Foi +/- por volta de 2006/2007. E então resolvi jogar a versão PSP do SmackDown! vs Raw. Esta série foi muito popular nos tempos da PS2 e PSP. Na altura não tinha uma PS2, e apenas lembro-me de ter jogar um dos jogos dessa série na PSP, mas não me lembro qual.

O jogo tem um grande leque de lutadores, na sua grande maioria lutadores da época de 2005/2006, mas com alguns lutadores Lendários como o Hulk Hogan, Stone Cold, The Rock, Bret Hart e outros. Está repleto de modos de jogo. Podemos fazer uma partida rápida pelo modo de exibição, onde podemos escolher o tipo de combate, o palco onde o combate irá decorrer, e até se é por algum título. Tem um modo de carreira, onde tem um modo de história para SmackDown! e outro para Raw. Tem um modo GM, onde escolhemos ser General Manager de um dos programas, e temos de tomar várias decisões para conseguirmos ter mais audiência que o programa rival. Também tem um modo onde podemos criar o nosso próprio lutador, criar as técnicas que ele usa nos combates. Até mesmo podemos criar a entrada do nosso lutador no palco. Também podemos criar títulos e customizá-los. Também tem um modo Wireless onde é suposto dar para jogar online até 4 jogadores (eu nem sequer tentei isto uma vez que o jogo e consola são bem antigos). E uma vez que se trata de um jogo para uma consola portátil, tem 3 mini-jogos que podemos jogar, como Poker, um jogo de trivia e um jogo onde temos que manter o Eugene equilibrado ao entrar no recinto e dar a volta ao ring.

Nunca tentei esses minijogos, mas eu criei um lutador com as técnicas que quis e com a entrada ao recinto que quis. E depois usei esse personagem no modo carreira, começando por SmackDown! e depois indo para Raw!. E por ultimo, joguei o modo GM, na qual não me dei bem. Não cheguei a completar esse modo, mas basicamente andei a perder audiência quase todas as semanas. Mas isso foi mais problema meu de talvez não ter percebido bem como todo o sistema funcionava.

Uma crítica que tenho a apontar ao jogo é os tempos de loading. São longos. Em alguns casos, chega a ser quase 1 minuto de loading. Mas isso afetava-me mais era no modo de história. Por vezes tinha que esperar quase 1 minuto só para carregar uma breve cutscene só para depois voltar ao ecrã de loading. E quando vamos fazer uma partida, o jogo primeiro faz cerca de 1 minuto de loading só para carregar as entradas dos lutadores que irão participar na partida, depois mostra a entrada de cada vez, e depois volta novamente a fazer loading para a partida em si. Pior ainda era enfrentar esses tempos de loading no modo de criar um personagem. Felizmente não há problemas de loading ao querermos selecionar as técnicas para o nosso personagem. Há sempre 2 bonecos no fundo do ecrã a demonstrar cada uma das técnicas que selecionamos. Mas por exemplo, para criar uma entrada para o nosso lutador, sempre que quisesse fazer preview à entrada, tinha que aguentar com um tempo de loading considerável. Mas lá está, É um jogo de 2005 para a PSP.

Pondo de lado a questão dos tempos de loading, o jogo é muito bom. Tem bastante conteúdo e é divertido. Temos sempre algo para fazer, algo para desbloquear. E algo que gostei foi a banda sonora. Este jogo foi lançado numa época onde jogos como Fifa, Need for Speed, entre outros tinham música licenciada. Acho que neste caso a seleção podia ser melhor, mas talvez devido a limitações do UMD não deve ter sido capaz de colocar mais música.

Para fãs de WWE, especialmente da época Ruthless Agression, recomendo. Podem optar pela versão PSP ou a versão PS2, que aparentemente são o mesmo jogo, com os mesmos modos e mesma lista de lutadores. Só que para além dos visuais, a versão PS2 deve beneficiar-se de melhores tempos de loading e mais seleção de músicas.​
 
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Epah vou ser sincero: nunca fui grande fã das turtles. Lembro-me de ver os filmes live-action com o meu irmão e gostar bastante, e jogar o TMNT: Tournament Fighters para a Mega Drive, mas tirando...não gostava muito do desenho animado e do merchandise. Acho que tive um boneco ou outro que brincava mas pronto esta franquia nunca me apelou muito para ser franco. Mas do nada vejo bué pessoal a falar muito bem deste jogo e fiquei curioso. Eu gosto muito de side-scrolling beat em' ups, é um dos meus géneros de jogos favoritos, portanto decidi experimentar em conjunto com o meu irmão: e pronto embora não ter o fator nostalgia a meu favor, eu gostei bastante do jogo! Posso dizer que o Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge é talvez uma das melhores ressurreições de uma série de jogos antiga que vi, e o resultado é um beat em' up divertido e rico em jogabilidade!

O combate continua a ser bastante típico dentro do género, com o habitual combo e ataque especial, grabs e ataques aéreos, etc. Mas isto é na superfície porque logo no primeiro e segundo nível dá para perceber que o jogo é bastante elaborado mecanicamente. Tens um dodge roll, anti-airs, double jumps, ataques aéreos específicos aos double jumps, ataques especiais aéreos, ataques especiais durante um roll, um "Radical Mode"...e eu estou-me a esquecer de mais alguma coisa ou outra quase de certeza, mas ver tudo isto num beat em' up não é exatamente comum. Normalmente jogos deste género têm combates super simplistas e repetitivos, o que pode tornar a experiência algo monótona, mas onde estes tentavam agitar as coisas era no comportamento dos inimigos e na melhor maneira de lidar com eles. Aqui tens isso mais um combate surpreendentemente desenvolvido que é essencial a tornar o jogo divertido de início ao fim. E estamos a falar de uma campanha com 16 níveis! A única crítica que tenho é que o Radical Mode não parece ser muito útil ou prático pois é muito difícil juntar barra para o ativar e em maioria das situações é melhor usar o ataque especial. Em teoria seria mais indicado para os bosses mas como perdes barra com cada ataque não é pratico.

Não há muito a dizer da apresentação, para além de dizer que está fenomenal. O spritework aqui está lindíssimo e a animação está incrível. A variedade de cenários foi um pouco menor do que eu esperava considerando o facto de ser bem mais longo que o típico beat em' up mas os que cá estão são muito bonitos e bem construídos. Mas a estrela da apresentação neste jogo para mim é sem dúvida o Tee Lopes. Este gajo é simplesmente fenomenal e pode juntar mais uma banda sonora brutal ao seu currículo.

8.5/10 - Embora não ser um daqueles jogos que impressione e nos deixe exatamente de boca aberta, é simplesmente um jogo muito bem executado e extremamente divertido de jogar!
 
Mass Effect 3 - 9/10

Um jogo que voltou as suas raizes de eventos memoráveis, personagens interessantes e sequencias de ação dignas de um blockbuster tudo acompanhado pelo melhor voice acting que o dinheiro pode pagar.
Resolveu os problemas de narrativa do jogo anterior assim como a falta de possibilidades de escolha quer a nível de items e habilidades e removeu praticamente todo o entulho de puzzles inúteis e exploração planetária que nada acrescentavam a um shooter.

Só não dou mais porque existem alguns erros de design que me irritam. Por exemplo quando quero comprar uma arma nova nao tenho forma de comparar se vai ser melhor ou pior do que a que já tenho ou quando faço o upgrade da mesma nao sei ao certo qual será o ganho da nova iteração.
Melhoraram bastante a oferta em relação ao ME2 mais ainda assim existem demasiadas coisas que são escondidas do jogador.
Mas esta não é a única situação, não existe forma de equipar os companheiros ou definir as suas habilidades sem embarcar numa missão ou iterar pelas armaduras do os mesmos e ao mesmo tempo ver quais os bonus que cada uma fornece etc.

Por fim vagas infinitas de inimigos não é interessante, existiram algumas situações dessas em que eu me via a pensar se aquela m**** nunca mais acabava, então se morresse perto do fim só me apetecia gritar ao pensar que tinha de fazer tudo de novo.
Bioware às vezes menos é mais.

Para finalizar gostaria que o jogo tivesse algum "Boss" digno desse nome mas infelizmente não tem. E não o Kai Leng não é um boss é apenas um retcon irritante.
 
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Minecraft Dungeons
8/10


Estamos em 2022 e joguei pela primeira vez um Minecraft, o jogo mais vendido de sempre. Ok, este Minecraft é muito diferente do verdadeiro Minecraft. Experimentei este jogo no dia em que saiu em casa de um amigo meu que tinha o gamepass e fiquei logo fã do jogo. Visão isométrica, combate corpo a corpo, vários inimigos e muita confusão no ecrã. Nunca joguei Diablo mas pelo que sei este Minecraft Dungeons é o mesmo tipo de jogo que o Diablo.
Joguei este jogo apenas com um amigo infelizmente, preferia ter jogado com mais três para ser ainda mais divertido. Basicamente o jogo está dividido por mapas com vários inimigos, onde vamos explorando e encontrando baús de tesouros, dungeons e derrotar alguns bosses. Em alguns dos mapas existem missões escondidos que se tem acesso através do mapa do jogo que depois podemos ir lá completar umas missões mais simples e curtas.
Apesar de achar o jogo curto, cada mapa que fazia e explorava tudo tinha uma boa duração, cerca de 1 hora se for bem explorado.

Enquanto vamos completando os mapas e descobrindo as dungeons vamos ganhando novo equipamento e recrutando alguns vendedores para o nosso acampamento onde podemos comprar mais equipamento que vai mudando sempre que concluímos alguma missão. Também é possível partilhar qualquer equipamento nosso com outras pessoas, basta estarem connosco no acampamento.
Gostei imenso da variedade das armas, espadas, arcos, bestas, lanças, facas, bolas de picos... E depois cada arma pode ter poderes que se desbloqueiam usando pedras que se ganham sempre que subimos de nível.
Além disto temos artefactos diversos, totens que dão saúde, podemos invocar um lobo ou um golem de pedra, usar almas de inimigos mortos, botas para andar mais rápido. Achei foi alta de um escudo.

Para quem procura um jogo para passar um tempo com amigos e descontrair está aqui um bom jogo.
 
O último que joguei.

Não tenho tido muito tempo para jogar é entretido para quem dispõe de pouco tempo, anda bem na VCS por um custo de 10 euros até vale a pena.
 
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Super Mario Bowser's Fury (Nintendo Switch)
Nota: 8.5/10

O Bowser's Fury é um jogo que vem junto do jogo principal, a ser Super Mario 3D World. Como a Nintendo não quis fazer apenas um port do original da WiiU para a Switch, acrescentaram o Bowser's Fury ao pacote, de maneira a que quem já tivesse jogado o 3D World na WiiU poderia ter conteúdo novo com esta versão da Switch. Eu como nunca tive uma WiiU, comprei o Super Mario 3D World + Bowser's Fury, mas apenas joguei a porção principal do jogo, ou seja, o Super Mario 3D World. Salvo erro foi no ano passado que fiz isso.

O Bowser's Fury é um jogo 3D semelhante ao Super Mario Odyssey. Não temos o Cappy bem como todas as funcionalidades de gameplay exclusivas ao Cappy. Mas temos diversos powerups, todos eles que também existem no Super Mario 3D World. Mas a forma como este jogo está estruturado é diferente de outros jogos 3D da série.

Neste jogo, o jogo todo passa-se num único mapa, bem grande. O mapa é composto por diversas ilhas, umas maiores do que outras, e cada ilha tem itens colecionáveis que são necessário para progredir no jogo. Geralmente esses itens costumam a ser estrelas, no Super Mario Odyssey são luas, mas aqui são Cat Shines. Existem ilhas pequenas onde podemos encontrar apenas 1 Cat Shine, mas nas ilhas maiores podemos encontrar até o máximo de 5 Cat Shines, por cumprir com diversos objetivos.

Contudo, o grande aspeto deste jogo é o Bowser. Aparentemente ele está possuído por uma substância preta que o torna gigante e aterrorizador. A mesma substância cobre quase todo o mapa, de início. Ele fica a repousar no centro do mapa, nessa substância. E durante esse tempo, o ambiente à volta é normal, com uma música animadora. Mas quando o tempo de repouso termina, o ambiente torna-se sombrio, aparece uma tempestade, e ele depois começa a atacar o Mário. De início, a única forma de o impedirmos de ficar no ativo é por encontrar uma Cat Shine (que o faz voltar a repousar), ou então sobreviver até ele resolver repousar (passados alguns minutos).

Mas o objetivo é derrotar o Bowser. Para tal, é preciso colecionar diversas Cat Shines para desbloquear o acesso a uma Cat Bell gigante. Uma Cat Bell é um item do Super Mario 3D World onde o Mário transforma-se num gato. Mas esta Cat Bell Gigante permite que o Mário se torne gigante, e aí consiga enfrentar o Bowser. Nesse confronto, o Bowser tem uma barra de vida que, depois de chegar a zero, ele volta a repousar mas desta vez por um longo período de tempo. E ao mesmo tempo, uma parte do mapa fica desbloqueado, permitindo o jogador explorar novas áreas do mapa. Ao todo, existem 3 Giant Call Bells, ou seja, é necessário derrotar o Bowser num total de 3 vezes. Há 3.ª vez, a batalha contra o Bowser tem uma fase diferente.
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A gameplay do jogo é a típica gameplay de Super Mário em 3D. Divertida e precisa. A banda sonora é muito boa, com algumas ilhas com o seu próprio tema, e um tema brutal de quando o Fury Bowser aparece no mapa. E a forma como o jogo está estruturado é muito bom. É como se jogássemos Super Mario 64, e nunca tivéssemos um tempo de loading ao selecionar quadros diferentes. Todos os níveis ficam acessíveis.

A única crítica que tenho a apontar ao jogo é algo que imo o Super Mario Odyssey introduziu mas que com o Bowser's Fury retrocederam. Geralmente neste tipo de jogos onde temos vários colecionáveis no mesmo nível, como as estrelas, ao apanharmos um desses itens, o nível acabava e tínhamos de voltar a entrar no nível se quiséssemos continuar a procurar pelas restantes estrelas no nível. Com o Super Mario Odyssey, eles corrigiram isso por permitirem que, mesmo após conseguíssemos obter uma lua, podíamos continuar o mesmo nível até colecionarmos todas as luas possíveis, e só aí depois escolhíamos progredir para o próximo nível. Essa feature foi algo que muitos fãs da série gostaram de ver introduzida.

Com o Bowser's Fury, eles retrocederam um pouco. Há ilhas onde para obtermos uma Cat Shine, precisamos de cumprir com um objetivo específico. Um exemplo é que no início da ilha aparece um clone do Luigi onde temos que o perseguir e derrotar. Outro exemplo é que no início do nível, aparece uma Cat Shine numa jaula com um cadeado, e temos que progredir no nível até encontrar a chave desse cadeado, e carregando a chave, temos que voltar ao início do nível sem perder a chave, para abrir a jaula e assim obtermos a Cat Shine. O problema que notei é que esses desafios extra só ficam disponíveis se abandonarmos a ilha onde acabámos de obter uma Cat Shine e voltar a entrar nessa ilha, para fazer loading do desafio extra dessa mesma ilha. Lá está, não é um aspeto negativo que dou muita importância, mas é algo que gostaria de apontar.

Por último, a performance do jogo é muito boa em modo docked. 60 FPS a 1080p. Em modo portátil fica a 720p a 30 FPS. Mas ao contrário do modo docked, no modo portátil notei algumas quebras de framerate. Mas nada do outro mundo.

O jogo não é longo. Comecei o jogo no passado domingo, e hoje terminei. São ao todo 100 Cat Shines para colecionar. Mas não é necessário colecionar a todos para chegar ao fim. Claro que, depois de chegarmos ao fim do jogo, podemos obter o restante das Cat Shines, até porque há Cat Shines que só é possível obtermos após derrotarmos o jogo normalmente. Aí, teremos que enfrentar novamente o Fury Bowser numa versão mais forte. Mas felizmente, nesse game plus, o mapa marca os locais de onde falta colecionar as Cat Shines em falta.

Eu gostei do conceito do jogo. É uma espécie de open world Super Mario Odyssey, menos o Cappy. Eu suspeito que este jogo é um vislumbre do que será a próxima aventura 3D de Super Mário. Só espero que é não voltem a usar o tema de Cat Mário. Gostei do Cat Mário no 3D World e aqui no Bowser's Fury. Mas já estou satisfeito.​
 
Expansões de The Witcher 3 acabadas. C'um caraças! Então a Blood And Wine, absolutamente monumental, adorei cada segundo - lindíssima, transpuseram vários mundos de conto de fadas, para um jogo em si. 8|:clap:

Mas agora, estou triste... O que jogar, depois de acabar o melhor jogo de sempre?... :(
 
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