Partilha O último jogo

Sim, foi 10 negativo ao Fifa 22 (dar 0 seria estar a ser demasiado simpático, apesar de ter usado alguma ironia).
Mas para quem segue os Fifa desde 98, é triste ver ao ponto que isto chegou…
 
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Porra, já não jogava Kirby à muito tempo! Nem é por não gostar dos jogos em particular, eu gostei bastante do Crystal Shards e o Dreamland no Gameboy é um clássico, mas simplesmente por me terem passado ao lado. Simplesmente passei todo o meu tempo livre a jogar outras coisas que me interessavam mais, sem prestar muita atenção à evolução da série. Lembro-me quando o Epic Yarn saiu e a reação foi "...ok...isto já é demasiado fácil" e acho que foi a última vez que um novo jogo Kirby me chamou à atenção. Depois disso saiu jogo atrás de jogo e eu nem me aprecebia, mas depois o primeiro trailer do Kirby and the Forgotten Land saiu e fiquei encantado. Parecia ser o jogo que ia finalmente evoluir a série, ao fazer com que Kirby seja 3D após um catálogo inteiro em 2D. Também parecia que um jogo Kirby iria finalmente ter um orçamento considerável, e com isso pensei logo que isto ia ser o melhor jogo da série...e tinha razão. Não é nenhuma obra prima mas este é sem dúvida o melhor Kirby de sempre!

A mudança para 3D, apesar de parecer super simples e óbvia, é a estrela deste jogo. Explorar os vários níveis torna a aventura tão mais mágica e permite aos criadores injetarem muito mais personalidade e criatividade do que alguma vez conseguiram. Era algo que ao início não estava a valorizar o suficiente mas é mesmo importante. Em termos de design os níveis não são nada de mais, especialmente quando os comparamos com Mario ou outros platformers mais conceituados, mas têm um bom nível de conteúdo e segredos para descobrir. Ao longo a aventura podes encontrar as clássicas habilidades do Kirby e blueprints para as evoluir, o que significa que este é talvez o primeiro da série a ter um verdadeiro sentido de progressão. Não tem nada de "grind", isso sim seria pouco característico deste tipo de jogo, mas também motiva-te a explorar os níveis ao máximo para encontrar moedas e "rare stones" e evoluir as várias habilidades. E é sempre fixe ver como é que estas mudam após os upgrades.

E o combate teve de ser melhor elaborado precisamente por isso, e algumas das partes mais divertidas do jogo são os bosses. O combate contra inimigos comuns durante os níveis são basicamente tão simples como os anteriores, grande maioria dos inimigos morre em um ou dois ataques dependendo da habilidade que tenhas e o quanto evoluída está. Nos bosses é onde se consegue ver que tiveram algum cuidado a fazê-las algo desafiantes, enquanto ao mesmo tempo ter em consideração que isto continua a ser um jogo Kirby. A série foi criada com a ideia de poder ser jogada por literalmente qualquer pessoa, independente da perícia. Mas os bosses recompensam o bom uso das habilidades e a observação básica dos ataques deles. Após passar o jogo ainda há bastante para fazer e algum desse conteúdo é do mais difícil que alguma vez houve num jogo Kirby, o que eu gostei bastante pois eu gosto de desafios e embora estes não terem sido assim nada de especial é um sinal que os developers estão dispostos a esticar a corda neste aspecto e eu até diria que resultou bastante bem com alguns bosses. A minha única queixa é relativo ao jogo ser 3D, ironicamente, pois o jogo não tem uma câmara totalmente controlável. E isto resulta em certos ângulos que o jogo mete em que consegue ser desnecessariamente complicado ver o que estás a fazer e onde estás. Lembro-me de um boss onde eu tinha de ficar em cima de uma plataforma para evitar um ataque, mas por causa do ângulo era difícil ver se estava a saltar bem para essa plataforma pois o jogo mete-te a olha para a plataforma de lado.

Onde eu não tenho mesmo queixa nenhuma é na apresentação. Está simplesmente fenomenal! Acho que o Kirby e os Waddle Dees nunca foram tão "cute" como neste jogo. Os gráficos e o cel shading está muito bem feito, e as animações dos Waddle Dees na vila deles mais o incrível nível de detalhe com os inimigos, bosses, habilidades e animações das mesmas contribuem para um nível de personalidade adorável que muitos poucos jogos conseguem competir. A música também está muito fixe, continuo a preferir a banda sonora do Dreamland pois essa é demasiado clássica para ser derrotada mas esta é muito boa também. As melodias são memoráveis e fáceis de cantarolar sem te aperceberes.

8/10 - Eu esperava-o depois de ver o reveal trailer e tinha razão: Kirby and the Forgotten Land é o melhor jogo da série, e espero que inspire os developers a levar a série por mais caminhos que não esperamos!
 
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PS5

Fifa 22 - 8.2/10

Experimentei quase os modos todos( menos o Épocas), achei superior ao Fifa 21. Existem problemas que persistem de ano para ano mas ainda é um bom jogo e o melhor jogo de futebol.
Por vezes também me chateio a sério no entanto ainda considero o Fifa um bom jogo.
 
@TpTavares

Dou essas décimas porque há jogos em que por exemplo estou na dúvida entre um 8 e um 8.5 ou um 7 e um 7.5.
Há jogos em que tento dar um número certo, como um 8, no caso do Fifa achei que era merecedor mais do que um 8 mas não para um 8.5. Já no Far Cry 6 achei que era jogo superior de 7.5 mas não para um 8.
 
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Ghost of Tsushima: iki Island (Directors Cut)
9/10

Aodrie voltar a pegar neste jogo agora na PS5 e fazer o DLC da ilha de Iki. O jogo continua soberbo e a história deste DLC pega no que aconteceu com o pai do Jin no passado e está mesmo muito bem feita, adorei a maneira como fizeram a história.
 
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God Of War (PC) - 9.5/10

Jogo absolutamente fantástico, bons bons gráficos, jogabilidade fenomenal, combate inteligente, tudo estabelecido num mundo rico e interessante até sobre tudo o que não diz respeito à narrativa principal.
O voice acting é soberbo e o jogo consegue ter tanta variedade de desafios e de conversa que faz com que nunca fiquemos aborrecidos.
É o género de jogo que vale cade euro gasto nele.

Existiram pequenas coisas que não gostei muito, algumas valquírias tem cheese attacks que sao praticamente impossíveis de desviar a não ser que a tua reação seja de 0.0000001 segundo. Nao é propriamente interessante quando o jogo faz literalmente batota para aumentar o nível de dificuldade.

Outra coisa que não gostei foi que em alguns combates os efeitos especiais dos ataques tornam impossível de perceber o que se passa, torna-se um pouco chato quando o teu maior inimigo são os ângulos de câmara e os efeitos visuais em vez dos monstros.

Demasiados bosses re-skinned e um boss final um pouco aquém das expectativas.

Para acabar o mundo opcional de niflheim é um tédio, basear recompensas em lootboxes e multiplicadores de RNG não é a minha ideia de interessante.
 
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Road 96 (Xbox Series X) - 8/10​

Um jogo pequeno de uma empresa pequena e uma grande surpresa.
Recomendo para quem quer um jogo curto mas rejogável e com uma história interessante.





Mass Effect: Legendary Edition (Playstation 5) - 10/10​

Uma obra de arte do inicio ao fim e é sempre um prazer revisitar esta trilogia, estão sem dúvida no meu top 10
Fizeram um ótimo trabalho com este remaster.
 
Durante a quarentena eu decidi atacar o meu backlog, começando por Mega Man clássico através das coleções que a Capcom lançou. Mais de dois anos depois cá estou para fazer o mesmo mas para a outra série, uma que sempre quis jogar mas só agora é que finalmente o fiz.

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Adorei este jogo! Depois de tantos jogos Mega Man que se jogam essencialmente da mesma exata maneira, este jogo foi precisamente aquilo que a série precisava desesperadamente. Embora a formula ser essencialmente a mesma, existem imensas ideias novas e melhorias naturais que transformam completamente a experiência. Mega Man X pega no nosso robô azul favorito e o torna mais maturo, poderoso e também emocional. Há um esforço propositado nesta série "spinoff" em criar uma história mais elaborada e personagens memoráveis e mais desenvolvidos. Claro que as limitações da altura limitou os developers um bom bocado mas tudo isto foi importante para distinguir Mega Man X da série clássica e é um dos melhores jogos da SNES!

Eu acho que o elemento que este jogo faz que de certa maneira estava em falta nos clássicos é aquele sentido de progressão. Nos clássicos colecionavas mais armas para o teu arsenal e pouco mais, e embora ter resultado Mega Man X elevou isso para um nível totalmente diferente. Para além das armas também colecionas upgrades à tua armadura que não só tornam o X mais poderoso, como receber metade do dano, mas também desenvolve o seu movimento. Este jogo introduziu o icónico dash e é brutal usar isto! Os níveis estão feitos a pensar neste mesmo dash portanto vais encontrar imensos sítios secretos e ítens escondidos se souberes como usar o dash e se explorares bem. E isso traz-nos aos níveis em si que são mais longos e elaborados para acomodar o novo movimento, e todos eles estão impecáveis. A coleção de armas também é muito boa, certamente melhor que a grande maioria dos clássicos. Os bosses também são fixes e têm um nível de dificuldade muito bem afinado, nem muito fáceis nem extremamente difíceis. A minha única queixa é só um mini-boss específico do nível do Launch Octopus que achei extremamente irritante.

E também acho que os developers responsáveis pela apresentação estão de parabéns! Visualmente o jogo é brutal, o sprite do X está muito expressivo e apelativo e o mesmo aplica-se a todas as personagens e bosses. Os cenários estão surpreendentemente elaborados com uma atenção ao detalhe que não estava mesmo à espera. Mas a música é a estrela aqui, está simplesmente fantástica! Mega Man X tem a melhor música da série, exceto talvez o Mega Man 2 e 3, e é excelente não só pela qualidade das melodias e da instrumentação mas também por ter um estilo mais característico que condiz perfeitamente com este Mega Man mais sério e "shonen". A história não é nada demais mas ao contrário dos clássicos eles esforçaram-se para criar momentos memoráveis. como quando o Zero aparece e estabelece que nós iremos ser tão forte como ele.

9/10 - Mega Man X é um jogo incrível e um dos melhores jogos de ação/plataformas que alguma vez joguei.


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...infelizmente não posso dizer o mesmo da sequela. Não me entendam mal, eu gostei do Mega Man X2, mas o decréscimo em qualidade é notável. Basicamente tudo é pior!

Mas para falar do positivo, eu gostei que agora tens o dash logo de início. Foi uma mudança para melhor na minha opinião, e permite com que todos os níveis estejam feitos a pensar melhor no dash. Os níveis estão fixes mas a colocação de inimigos é mais irritante do que no primeiro, especialmente naqueles segmentos verticais apertados onde este jogo adora atirar uma carrada de inimigos lixados de atingir enquanto temos de fazer wall jumps constantemente. As armas são um bocado foleiras também, continua a ser um melhor arsenal do que maioria dos clássicos mas as armas são bem menos práticas do que as do primeiro. Continuam a ter alguns usos fixes e criativos, como a Crystal Hunter cristalizar inimigos e torná-los em plataformas, mas depois tens a Magnet Mine que para além de abusar da fraqueza de certos bosses é totalmente inútil. Os bosses em si também são bem piores na minha opinião, não gosto nada do Wheel Gator e a cena dele constantemente mergulhar e teres de ficar ali à espera dele. A Overdrive Ostrich também faz uma cena semelhante. Uma cena que curti foi que a animação que usaram quando atinges os bosses com a sua fraqueza está bem mais clara.

Uma cena que odiei neste jogo é a maneira como vês o ending verdadeiro. O jogo mete-te três bosses no meio dos níveis a certo ponto, e estes estão escondidos em pontos específicos. Está uma ideia fixe mas o grande problema é que eles desaparecem a um certo ponto, tornando impossível ver o ending verdadeiro sem ter de recomeçar de novo. Qual foi a necessidade disto? Porque não deixá-los sempre a circular entre os níveis já depois de matar todos os Mavericks? Uma grande chatice que isto cria é que faz com que lutar contra eles com um bom nível de upgrades mais frustrante do que devia ser, pois muitos dos upgrades em Mega Man X2 estão colocados a pensar que vais usar as armas e outros upgrades para os apanhar.

7/10 - Continua a ser um jogo bom mas é bem pior que o primeiro, e isso só mostra o quanto bom o primeiro realmente foi.
 
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Ghost of Tsushima: iki Island (Directors Cut)
9/10

Aodrie voltar a pegar neste jogo agora na PS5 e fazer o DLC da ilha de Iki. O jogo continua soberbo e a história deste DLC pega no que aconteceu com o pai do Jin no passado e está mesmo muito bem feita, adorei a maneira como fizeram a história.

Este tenho de o comprar em formato fisico.
Vai contra os meus principios, ter uma obra de arte destas em formato digital.
E já tenho o Witcher 3 GOTY Edition em formato digital, mas pronto apanhei-o a um bom preço.
 
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Stray
8/10


Stray conta a história de um gato num futuro longínquo e passa-se numa cidade Cyberpunk onde existem Robots em que pedem ajuda ao Gato para se libertarem daquela cidade onde estão fechados.
Gostei bastante do jogo e passei na PS5 e PS4. O jogo consiste em explorar cada capítulo e resolver vários puzzles e temos de agir como um gato, miar, saltar, roubar coisas, atirar objetos ao chão, arranhar tapetes ou cortinas e até dormir. Com tudo isto temos de usar as várias opções para ir resolvendo os puzzles e ir vasculhando cada canto do jogo. Alguns dos níveis parece que estamos dentro de um jogo de Metal Gear onde temos de nos esquivar das câmaras para prosseguir na nossa missão.
Visualmente o jogo é muito bonito com cenários que parecem saídos de um mundo Cyberpunk, com muita cor e luz nas cidades, mas fora delas o jogo parece mais negro como se tivesse duas faces.

A jogabilidade é super fluída mas achei melhor na PS5 do que na PS4, talvez porque na PS5 o jogo corre em 60 fps. Os movimentos do Gato são bem detalhadas e as movimentações dele por onde passa parecem mesmo reais.
A história do jogo foi algo que me cativou logo de início, pode parecer uma história simples e banal mas para mim foi uma história com sentimento apesar de ser focada num mundo sem humanos e com robots. É que apesar do jogo ser curto (terminei com 6 horas) tem outras histórias dentro da história principal que são emocionantes.
Além de tudo isto o jogo tem várias referências a jogos, filmes ou até desenhos animados.
Mas nem tudo é perfeito neste jogo, encontrei vários erros mas vindo de um estúdio indie é normal. Mas por exemplo, é possível esfregar as pernas de alguns robots usando o triângulo e ontem num dos níveis até fiz cair várias vezes um robot polícia. Mas em muitos outros robots e até os que interagem connosco na história dá para passar pelas pernas deles como se fossem invisíveis.

Stray é sem dúvida um excelente jogo, peca um pouco por ser curto.
 
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Castlevania II: Belmont's Revenge (1991)

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Bom jogo. Grafismo apelativo, com alguns pormenores interessantes nos cenários, principalmente nos últimos níveis dentro do castelo. Grande parte dos inimigos são reciclados de jogos anteriores da série (seja do GB ou dos da NES), mas este é claramente melhor do que o primeiro jogo do GB, muito mais fluído e divertido, além de podermos ter acesso a armas secundárias (apenas a Holy Water e o Axe), o que não acontecia no primeiro jogo. Ainda assim, tem os seus momentos frustrantes, especialmente lá para o final, mas é um jogo bem construído, com bom level design. É bastante curto, existem no total 6 níveis, com um boss no final de cada um, passa-se num par de horas e não há grande replay value porque a jogar Castlevania clássico, prefiro virar-me para os da NES ou SCIV, mas foi divertido. A música não é memorável, mas cumpre o seu papel. Portanto, bom jogo, muito melhor do que o primeiro para o Game Boy, mas atrás dos jogos da NES. 6/10
 
Far Cry 6

Terminei hoje o jogo e no geral até não o considero um mau jogo. No entanto tem um problema que já é comum nos jogos da Ubisoft, que é a história. A Ubisoft na minha opinião está a passar por uma crise de criatividade na narrativa dos seus jogos e que os impede de se destacarem.

A história principal deste jogo é muito sem sal, maior parte das missões são banais e chega a um ponto em que se torna repetitivo estar a fazer o mesmo tipo de missões em cada zona. Dividir a narrativa em 3 zonas e no fim ter o confronto com o boss final não é mal pensado visto o mapa ser grande, mas cada boss destas zonas está mal explorado.

O que mais gostei no jogo foi o gunplay que está divertido, o mapa que é interessante e a banda sonora. Os gráficos são normais, nada que mereça destaque.


No geral dou-lhe um 6/10
 
Lake (6.5/10) - Stadia

Um jogo simples e com intuito de relaxar, a personagem principal (programadora de software) que vive numa grande cidade vai de férias até à sua antiga e remota terrinha e assume as funções de carteira substituindo as funções do pai que vai de férias também com a sua mulher e mãe da personagem.

Durante estas 2 semanas, a nossa personagem conhece diversas personagens pela qual cria amizade ou até mesmo algo mais dependendo das decisões do utilizador.

Os dias por norma começam por entregar cartas ou encomendas em caixas, e o gameplay não é nada mais anda menos que conduzirmos até a um ponto de entrega, sairmos da viatura e entregarmos a carta ou encomenda. Em alguns casos damos de caras com moradores que iniciam conversa connosco e por vezes ainda nos pedem favores adicionais.

Ao fim do dia existem sempre mais algumas decisões para fazer como ficar por casa ou ir a algum lado mas não da maneira que imaginam.

A termos de gameplay é demasiado simplista na minha opinião, os dias mais especiais em que fazemos atividades especiais, em muitos casos não passam de um fade to black do que aconteceu e a camera volta a aparecer quando já tudo aconteceu.
Também considero que se torna enfadonho logo após a primeira semana dado que são cerca de 14 dias in-game a fazer o mesmo.
Mas cumprem, o jogo é bastante relaxante se jogarmos pouco de cada vez, se fizermos vários dias seguidos torna-se irritante fazer sempre o mesmo. O jogo durou-me cerca de 6 horas.

A termos de gráficos o jogo tem visual mais cartonish e muito limitado a termos de animações, mas graficamente dada a beleza do local, apresenta-se com gráficos muito bons e com ciclos dia/noite e meteorologia dinâmica muito bonitos.
 
Far Cry 6

Terminei hoje o jogo e no geral até não o considero um mau jogo. No entanto tem um problema que já é comum nos jogos da Ubisoft, que é a história. A Ubisoft na minha opinião está a passar por uma crise de criatividade na narrativa dos seus jogos e que os impede de se destacarem.

A história principal deste jogo é muito sem sal, maior parte das missões são banais e chega a um ponto em que se torna repetitivo estar a fazer o mesmo tipo de missões em cada zona. Dividir a narrativa em 3 zonas e no fim ter o confronto com o boss final não é mal pensado visto o mapa ser grande, mas cada boss destas zonas está mal explorado.

O que mais gostei no jogo foi o gunplay que está divertido, o mapa que é interessante e a banda sonora. Os gráficos são normais, nada que mereça destaque.


No geral dou-lhe um 6/10

Eu já há algum que tenho a opinião que jogos do Far Cry só se os apanhar a um bom preço.
O ultimo que joguei foi o 4, e sinceramente não desgostei, tanto o vilão deste como do 3 foram excelentes personagens.
A histórias também foram meh, mas foram jogos que deram para entreter.
O menino dos olhos da Ubisoft claramente que é franchise Assassin's Creed, e ai é que jogam todas as cartas.
Se bem que estes dois ultimos AC's...
 
Stray (PS5)
7.5/10

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Gostei deste jogo, mas completei-o em 5 horas e meia, e soube-me a pouco. Para mim, o jogo tem fortes vibes de um jogo que simplesmente adorei: "Deliver Us the Moon". É também um jogo linear, em que tentamos entender o passado através do presente, enquanto avançamos de zona a zona, e ajudar a quem precisa. No entanto, os puzzles são simples, algo repetitivos e pouco elaborados. Mas o jogo deixou-me curioso (como o gato :)), e quis prosseguir até o fim. Não acho que valha o preço de lançamento nem o hype que teve, mas não me posso queixar: joguei-o no trial do PS Plus Premium. Recomendo o jogo quando aparecer no game pass.
 
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Shadow Warrior 3
7/10


Bela surpresa este jogo que encontrei no Plus Premium. Desconhecia o jogo e nem sabia que tinha saído este ano, pelo nome até pensei que era do género de Dynasty Warriors. Um amigo meu é que me falou do jogo e decidi experimentar.

Este jogo é uma comédia autêntica, cheio de piadas e referências a várias filmes. Trata-se de um FPS linear e já sentia falta de um jogo assim tão linear que não se desvia da história principal nem temos de andar a explorar os níveis. O jogo todo é destruição, ação, piadas e muita confusão. Este jogo é uma espécie de Doom só que ao estilo de um Samurai que além de uma Katana e um Revolver, com o decorrer do jogo vai adquirindo mais armas de tiro. As lutas com os inimigos são sempre em zonas amplas e com muita festa à mistura, estão sempre a fazer spawn vários tipos de inimigos e existem spots para apanhar munições e vida. Existem uns inimigos mais fortes que outros e se fizermos um finisher neles conseguimos usar uma arma especial saída deles, quando digo saída é mesmo literalmente saída. Um dos exemplos é a espinha dorsal de um deles que depois funciona como martelo.

Como disse o jogo é bastante linear e para percorrer o jogo todo vamos usar imenso o wall run como no Mirror's Edge, o grappling hook como se fossemos o Tarzan e até dash no meio do ar.
O jogo é realmente muito divertido e a jogabilidade simplista faz com que seja muito fácil de se jogar. A campanha do jogo é muito curta, cerca de 8 horas termina-se o jogo.

De que jogo te referes?
 
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Final Fantasy VII Remake: Intermission
8/10

Se o Remake já era fantástico, este DLC da Yuffie não lhe fica nada atrás.

Este DLC decorre durante os eventos do Remake do Final Fantasy VII, só que aqui conta a história de Yuffie que no jogo original é uma personagem secundária. Eu continuo adorar a jogabilidade deste Remake e do combate, é que o jogo tem algo que me fascina nestas duas partes.
A história deste DLC até é interessante mas creio que se foca mais na outra personagem, Sonnen. Se queriam introduzir a Yuffie no jogo podiam ter mostrado mais sobre a sua história, mas aí já teriam de criar uma nova localização no jogo, Wutai. Além disto o DLC podia ser mais longo e ter algumas partes diferentes, tal como no Remake tem ali uma parte que podiam ter metido de outra forma em vez de andarmos atrás de outra personagem e a escalar paredes e partir caixas com o Shuriken.
 
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Final Fantasy VII
10/10


Final Fantasy VII. Passados 25 anos do seu lançamento, volto a terminar este fantástico jogo. Mas como assim já passaram 25 anos desde 1997? Só para terem noção em 1997 morreu a Princesa Diana, foi lançado o The Fat of The Land dos The Prodigy, estreou na TV o South Park e Pokémon, saiu para o cinema o Titanic e o Mike Tyson arrancou a orelha do Holyfield.

Mas vamos ao que interessa. FF7 é para mim o melhor RPG que já joguei. A história é soberba, comovente, emocionante, triste, divertida e dá imensas voltas com muitos plot twists que me deixaram de boca aberta. Como quase toda gente sabe em FF7 a personagem principal é Cloud, um Ex. Soldier que se tornou num Mercenário e juntou-se ao grupo rebelde Avalanche para destruírem um reator Mako em Midgar. Só que isto é apenas o começo porque depois disso muita coisa acontece e dei por mim a certa altura do jogo em ver que o Cloud está numa espécie de filme "Fight Club" por causa de Zack! O principal inimigo de Cloud é Sephiroth, que se julgava estar morto mas afinal não. E Sephiroth quer destruir a terra usando as Matérias mais fortes que existem. Posso dizer desde já que Sephiroth é dos melhores vilões dos videojogos, ele está para o FF7 como o Darth Vader está para o Star Wars.
Pela jornada de FF7 fui recrutando várias personagens, algumas delas secundárias mas que valeram a pena recrutar porque o jogo fica bem mais completo com as histórias deles.

O sistema de combate é por turnos, algo que sempre gostei nos RPGs porque fui habituado assim desde pequeno, algo que se foi perdendo ao longo dos anos. Com a existência de várias Materias no jogo há imensas possibilidades de várias magias nas personagens, combinações de Materias bem pensadas dão para ter personagens bastantes fortes. Além das armas e armaduras que existem no jogo, e cada personagem tem uma Ultimate Weapon que são as armas mais fortes do jogo, então com um Limit Break ao máximo é possível por vezes dar 9999 de dano com um golpe.
Além dos inimigos normais e os bosses do jogo existem as Weapons que neste caso não são armas mas sim os bosses mais fortes do jogo e são gigantes, mas só ficam disponíveis mais para a frente no jogo.

O mundo de FF7 é muito rico e com várias zonas para explorar. Dei por mim a andar para trás e para a frente pelo mapa para concluir a história.
Se calhar hoje em dia podemos dizer que é um jogo um pouco limitado em termos de exploração, mas este jogo saiu há 25 anos atrás e na altura foi um pináculo nos RPGs.

Final Fantasy VII é sem dúvida um dos melhores jogos de sempre e um marco nos RPGs.
 
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