Partilha O último jogo

Este comentário deu _me mais vontade de pegar no original, que já tenho e ainda não joguei, e pouca de jogar o remake, que nem posso por não estar disponível na xbox.
 
Eu achei ele tão mau, como quase todos os jogos da SquareEnix ultimamente, que parei de jogar passadas umas 5h e já estava a sofrer há muito.

O tempo dos bons Final Fantasy acabou.
 
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Final Fantasy VII Remake - 6/10

Este jogo é a personificação do tédio em alta-definição. Um jogo minúsculo que é artificialmente estendido por sequências cinematográfica que nunca acabam, diálogos inúteis e a maior quantidade de passagens apertadas que alguma vez existiu na história dos videojogos. Tudo neste jogo é desenhado para consumir tempo de forma a disfarçar a total falta de conteúdo.

Às vezes a quantidade de palha que colocam é tanta que só me apetece gritar. Coisas tão simples como ir do ponto A ao ponto B em que ambos estão a uma curta distância um do outro pode envolver tudo o que eu referi no parágrafo anterior e ainda a impossibilidade de andar de forma acelerada ou correr.

O jogo tem um controlo extremamente apertado sobre o que permite que o jogador faça, andas à velocidade que a Square quer, andas só no sentido que ela te deixa e às vezes até olhas só para onde eles te permitem, é sufocante.

As personagens principais têm um aspeto fenomenal, até em demasia porque destoam completamente das restantes. A diferença é tão grotesca que quando tem de interagir com a outras personagens secundárias ou terciárias parece que estamos perante uma qualquer avaria gráfica, mas não é o caso.

O argumento e o desenvolvimento das personagens são praticamente inexistentes, como isto é um remake a Square-Enix conta com a memória das pessoas para preencher as lacunas, mas quem está a experienciar isto pela primeira vez vai chegar ao fim sem perceber o que raio se está a passar, mesmo para quem conhece a história o final é uma salgalhada narrativa.

A saga final fantasy nunca primou pelo world building era mais pelas personagens e pelo enredo, mas aqui não há quase nenhum desenvolvimento das personagens, enredo ou world building. Pela primeira vez na história dos RPGs temos um que não tem qualquer história.

O malvado Sephiroth aparece de forma completamente aleatória e sem motivo destruindo todo o build que a sua personagem teve no jogo original.

A Tifa, Aerith e a Jessie não agem como pessoas reais, mas como waifus para adolescentes com as hormonas aos saltos.

O Barret é o pior de todos, sim eu sei que foi modelado a partir do Mr.T. mas existem limites ao quão barulhento uma personagem consegue ser sem cair no ridículo. Um homem que é suposto ser o líder de uma organização secreta, mas não consegue resistir a uma boca de uma adolescente e age com a mentalidade de um rapaz de 12 anos.
Eu sei que ele tem um ódio pessoal à Shinra mas da maneira como ele fala praticamente toda a gente em Midgar deveria saber que o gajo é membro da Avalanche.

O Red XIII não dá para controlar e a sua utilidade é duvidosa. Está presente apenas para debitar exposição sobre as tretas do destino.

Por falar em destino, isso é outro plot point metido as 3 pancadas, porque não faz qualquer sentido os nossos heróis tentarem mudar o seu próprio destino porque eles efetivamente salvaram o mundo segundo o que “está escrito”.

Outro problema com o argumento é que existe um deus ex machina para tudo, a quantidade de plot armor que toda a gente tem nesta história é tão ridícula e os próprios escritores tiveram essa noção e esforçaram-se para tornar as coisas mais credíveis, mas infelizmente foi a exceção e não a regra.

Muitos destes problemas de credibilidade e caracterização derivam apenas do design hiper-realista do jogo. No original funcionava melhor porque o jogo tinha um aspeto cartoonish/anime e a situações mais ridículas eram aliviadas por momentos cómicos fornecidos pelo diálogo ou pela música, mas neste caso isso não acontece o que faz com que essas situações sejam apenas “cringe”.

O combate é uma mistura de tudo o que é JRPG e CRPGs mas sem a perspetiva isométrica. É ação, RTWP, mas com action points à lá Divinity Original Sin mas também com uma fonte de mana para as magias, eu gostei mas precisa de algum polimento.

O sistema de ATB carrega muito devagar se não estivermos a atacar constantemente e está extremamente dependente de bónus fornecidos por matérias e armas o que torna o combate complicado principalmente no início do jogo em que estes bónus não estão disponíveis. Imaginem gastar a vossa única carga de ATB para ressuscitar alguma personagem e a seguir ela morrer porque não têm cargas ATB disponíveis para o curar ou terem de atacar um inimigo muito poderoso e o risco que isso acarreta só para acumular ATB e terem a possibilidade de fazem uma ação minimamente relevante.

O combate aéreo é terrível e devia ter sido removido completamente do jogo e de uma forma geral todo o combate tem demasiados efeitos especiais. Muitas das vezes é difícil de perceber o que se está a passar com as nossas personagens quando os VFX enchem o ecrã todo.
Mas não são só os efeitos, inimigos de grandes dimensões ou combate em espaços apertados fazem com que a câmara não se consiga posicionar corretamente e não se consiga ver praticamente nada do que se está a passar.

A mecânica de evasão só funciona para algumas personagens, mas para a Aerith é praticamente inútil porque o movimento que ela faz não tem alcance suficiente para se evadir de forma efetiva tornando a praticamente inútil.

Não gostei que algumas habilidades das armas estivessem apenas disponíveis no modo hard e algumas matérias terem requerimentos de AP tão altos que só o triplo AP fornecido após o fim do jogo é suficiente para atingir o máximo.
Isto é apenas mais uma restrição artificial feita pela SE para dar a ideia que o jogo tem mais conteúdo do que aquilo que realmente fornece.

As batalhas dos bosses variam entre o espetacular e o insuportável como as dos Turks ou a do Rufus perto do final em que o gajo faz counter a praticamente a tudo.

Outro problema nas batalhas contra bosses é constante interrupção por sequências cinematográficas que destroem todo momentum e inviabilizam os recursos que gastamos. Imaginem usar um limit break multi combo e no primeiro hit ativar uma segunda fase do boss e ficamos sem saber se ele perdeu HP ou não, o mesmo se aplica às cargas ATB e até aos ataques finais dos summons.

Os mini jogos são divertidos e desafiantes, mas precisavam de mais modos principalmente o whack-a-box.

As sidequests são demasiado genéricas e sem qualquer tipo de consequência ou resolução alternativa, são funcionais e apenas isso.

Outra coisa que não achei graça foi a higienização de muitas aspetos da história, eu sei que é praticamente impossível alguém publicar um jogo nos dias de hoje em que os heróis são uma organização terrorista que faz atentados à bomba, mas até o sangue e o massacre na torre da Shinra eles retiraram. Se repararem bem não existe uma única gota de sangue neste jogo.

TLDR:
É um jogo no limiar da mediocridade que é suportado apenas pelo grafismo das personagens principais e nostalgia. Se não tiveram nostalgia por isto tirem lhe 1 ou 2 valores à nota final.
Não esquecer que este "remake" é uns 20% do jogo original por isso não acho que valha o preço de um jogo completo, recomendo que apenas o comprem em saldos e já estarão a dar demasiado dinheiro à SE.
Descreveste bem aquilo que eu senti a jogar FF VII Remake e não tinha jogado o original. Acabei por o passar até ao fim mas confesso que foi um jogo que me cansou em vários momentos.
 
Far Cry 5 (Séries X, Gamepass): 5/10
A história tinha bastante potencial, mas a execução falhou com estrondo

No fundo, acaba por ser mais um jogo que repete a fórmula open world Ubisoft até à exaustão e se torna uma mão cheia de nada.

Sobre o FF VII Remake, a era de ouro da SE há muito que acabou e esse FF é um reflexo disso.
Felizmente, não faltam JRPGs que ocuparam o trono que outrora foi dos FF (trilogia Xenoblade Chronicles na Switch).
 
Far Cry 5 (Séries X, Gamepass): 5/10
A história tinha bastante potencial, mas a execução falhou com estrondo

No fundo, acaba por ser mais um jogo que repete a fórmula open world Ubisoft até à exaustão e se torna uma mão cheia de nada.

Sobre o FF VII Remake, a era de ouro da SE há muito que acabou e esse FF é um reflexo disso.
Felizmente, não faltam JRPGs que ocuparam o trono que outrora foi dos FF (trilogia Xenoblade Chronicles na Switch).

Os Far Cry nunca primaram pela narrativa.
Ainda assim eram jogos muito divertidos, mas de facto a fórmula já vai estando gasta.
São daqueles jogos que só vale a pena jogar pelo gamepass/plus ou então se apanharmos a um preço muito barato.
E mesmo assim...
 
O FC3 até teve uma história QB, o Primal também mas de resto são jogos que sempre gostei de jogar no entanto comecei a ficar saturado ao ponto do meu último ter sido o 4.
 
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Horizon Forbidden West
9/10

As minhas expectativas para este jogo não eram muito altas pelos seguintes motivos, o primeiro não foi um jogo que eu achasse que fosse dos melhores e não me marcou muito, vi algumas pessoas criticarem um pouco este jogo e pelos vistos levou com imensos patches. O que é certo é que tinha aqui o jogo há uns meses e decidi pegar nele agora antes de sair o God of War Ragnarok.

Lembro-me vagamente do primeiro, da história em si e da jogabilidade, mas neste aqui achei um jogo melhor. O combate do jogo não é dos melhores mas gostei, com uma grande variedade de armas e combinações é possível derrotar inimigos me poucos segundos se soubermos o fraco deles.
Converter máquinas, sinceramente não me recordo se no primeiro era possível fazer isso com todas, mas aqui é depois de descobrirmos os caldeirões. Além disso é possível montar vários tipos de máquinas e tá máquinas que voam, e a jogabilidade nas voadoras estão muito bem feita. Já o mesmo não posso dizer das máquinas terrestres em que muitas das vezes ficava preso em pedras ou em muros onde as máquinas nem saltavam ou desciam aquilo.
Muitas side quests para passar o tempo, evoluir e arranjar peças para evoluir a nossa personagem. Achei que neste aspeto o jogo estava bem equilibrado e não coloca no jogo muita coisa para se fazer como acontece no Assassin's Creed Valhalla.
Gostei também das personagens secundárias que também fizeram parte da história e tinham a sua própria história, o que mais gostei foi o Kotallo.
Graficamente o jogo é lindo, com muitas cores vivas e luzes, então de noite o jogo tem um aspeto brutal. Mas ainda assim notei algumas falhas em contrastes do cenário com a água.
Este foi dos poucos open worlds mais recentes que joguei em que não me fartei de andar pelo mapa a apanhar peças e a explorar cada canto.
 
Far Cry 5 (Séries X, Gamepass): 5/10
A história tinha bastante potencial, mas a execução falhou com estrondo

No fundo, acaba por ser mais um jogo que repete a fórmula open world Ubisoft até à exaustão e se torna uma mão cheia de nada.

Sobre o FF VII Remake, a era de ouro da SE há muito que acabou e esse FF é um reflexo disso.
Felizmente, não faltam JRPGs que ocuparam o trono que outrora foi dos FF (trilogia Xenoblade Chronicles na Switch).

Um nível tão grande de falta de lei no interior dos estados unidos,eh. O cenário não encaixa,pura e simplesmente.
E as tropes do Far Cry 3 a voltar pela 3a vez consecutiva.
E a fórmula clássica,nah. Eles tentaram fazer este Far Cry tentar entrar na linha do AC pós Origins.



Isso e interior dos estados unidos como cenário é muito meh. Eles podiam variar com selva tropical,neve,deserto mas aquele cenário é bosta...


Os Far Cry nunca primaram pela narrativa.
Ainda assim eram jogos muito divertidos, mas de facto a fórmula já vai estando gasta.
São daqueles jogos que só vale a pena jogar pelo gamepass/plus ou então se apanharmos a um preço muito barato.
E mesmo assim...


1 e 3 foram pontos alto. Problema foi que do 3 para a frente a Ubisoft pura e simplesmente começou a copiar os elementos de sucesso do 3. E só no 5 é que mexeram em coisas,mas para pior.
Felizmente o Far Cry 6 mudou as coisas um bocado. Deu um bocado um bocado mais de frescura.
 
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Switch)
10/10

O Breath of the Wild (BotW) é o melhor open-world que já joguei.

Não é o melhor jogo - acho muito difícil comparar jogos fantásticos como o Witcher 3, o Elden Ring e o Horizon Forbidden West, pois proporcionam experiências muito diferentes. Mas o BotW, que ironicamente foi lançado em 2017 e corre no hardware humilde da Nintendo, conseguiu trazer um open-world como nunca vi antes.

O mundo é extraordinário. É uma sandbox com uma física sofisticada que permite abordar o mesmo problema de váriadíssimas formas. Embora os inimigos que habitam são um obstáculo, aqui a navegação pela natureza é outro grande obstáculo. Temos que enfrentar o clima, subir montanhas mas ter cuidado com a stamina que temos, o que nos obriga a estudar o mapa e encontrar caminhos alternativos. Ou esperarmos que a chuva passe porque temos maior dificuldade a subir as montanhas. Depois no cume da montanha a sensação de voar com o parapente é algo indiscritivel.

O jogo recompensa amplamente a exploração. Existem os santuários espalhados pelo mapa que são um prazer encontrar e depois entrar neles para resolver os puzzles. Oferecem um descanso merecido da exploração e combate. Alguns são fáceis, outros são verdadeiros quebra-cabeças. Os items que vamos encontrando permitem criar pratos e poções mágicas que nos dão vantagem no combate, e fartei-me de experimentar receitas diferentes com os ingredientes que tinha. E como na vida real, fui buscar algumas receitas à net. :)

E depois temos a história do jogo. O nosso protagonista acorda num sítio e não se lembra de nada. Não quero lançar spoilers, mas adorei o artificio que utilizaram para contar a história do passado encontrando memórias ao longo do mapa - que permitiu não só sentir emocionalmente envolvido com as personagens principais, mas servir de mote para derrotarmos o boss final.

Agora espero ansiosamente pela sequela em Maio.
 
Um nível tão grande de falta de lei no interior dos estados unidos,eh. O cenário não encaixa,pura e simplesmente.
E as tropes do Far Cry 3 a voltar pela 3a vez consecutiva.
E a fórmula clássica,nah. Eles tentaram fazer este Far Cry tentar entrar na linha do AC pós Origins.



Isso e interior dos estados unidos como cenário é muito meh. Eles podiam variar com selva tropical,neve,deserto mas aquele cenário é bosta...





1 e 3 foram pontos alto. Problema foi que do 3 para a frente a Ubisoft pura e simplesmente começou a copiar os elementos de sucesso do 3. E só no 5 é que mexeram em coisas,mas para pior.
Felizmente o Far Cry 6 mudou as coisas um bocado. Deu um bocado um bocado mais de frescura.
Por acaso estou neste momento a passar o Far Cry 5 na 2ª região (Faith) e também começo a achar um jogo um bocado meh. Já me mentalizei que vou apenas passar o que é principal e missões paralelas. Já tive missões paralelas um bocado para o aborrecidas. Não tenho paciência para andar atras dos diamantes e libertar regiões. O cenário também estou a achar todo muito igual, é campos e florestas com meia dúzia de locais com habitações que parecem quase todas idênticas. Acho que não havia necessidade de um mapa tão grande quando é um pouco vazio. A nível de historia também estou a achar um bocado meh, mas vou jogar até ao fim para dar a minha opinião. Este foi o meu 1º Far Cry, talvez um dia experimente o 3 pois dizem que é o melhor de todos, mas terá de ser num dia muito longínquo para não ficar saturado da componente open-world do jogo.
 
Final Fantasy VII Remake Intergrade DLC - 6.5/10

É um pouco melhor que o jogo principal porque tem menos palha mas padece dos mesmo problemas e achei um pouco curto.
O final é outra vez uma desilusão, tentam criar emoção com personagens que não tiveram desenvolvimento suficiente para isso. E ainda fiquei com a impressão que copiaram a cena final do Túmulo dos Pirilampos.
 
Game Pass PC - Far Cry 5 - 8/10.

Já não pegava nesta saga desde o 1º e fiquei positivamente surpreendido com o que encontrei.
Gostei da história e do facto de estarmos em redneck country a aviar cartuxo.

O facto de o ter jogado em co-op ajudou a inflacionar a nota final, já que as possibilidades para diversão aumentaram bastante.
Apesar de haver bastante para fazer achei o jogo um bocado curto (história principal), parecendo por vezes demasiado apressado.

Para isto contribuiu as fases de conquista de cada região, que nos empurram para o confronto com os bosses locais, não deixando que seja o jogador a impor o ritmo e a desfrutar de cada zona sem pressas.

Nesse aspecto, os "raptos" tornam-se previsíveis e sem grande sentido, "obrigando-nos" a escolher fazer as missões dos personagens secundários antes do combate com o boss, ou arriscamo-nos a deixar de ter acesso a essas missões depois de o derrotarmos.

Outro ponto negativo é o desaparecer completo de desafios/combates mal derrotamos o boss dessa região. Tudo bem que "a libertámos", mas passa a paraíso num instante, ao menos deixavam uns resistentes a armar confusão pelas estradas de vez em quando.

Estes pontos negativos não são suficientes para dar cabo da diversão e da experiência. Recomendo.

Isso e interior dos estados unidos como cenário é muito meh. Eles podiam variar com selva tropical,neve,deserto mas aquele cenário é bosta...
Pelo contrário, o que referes já está mais que batido. Gostei bastante da abordagem e da localização, via com bons olhos um próximo jogo na Florida ou no deep south, com todas as superstições e misticismos locais.
 
Game Pass PC - Far Cry 5 - 8/10.

Já não pegava nesta saga desde o 1º e fiquei positivamente surpreendido com o que encontrei.
Gostei da história e do facto de estarmos em redneck country a aviar cartuxo.

O facto de o ter jogado em co-op ajudou a inflacionar a nota final, já que as possibilidades para diversão aumentaram bastante.
Apesar de haver bastante para fazer achei o jogo um bocado curto (história principal), parecendo por vezes demasiado apressado.

Para isto contribuiu as fases de conquista de cada região, que nos empurram para o confronto com os bosses locais, não deixando que seja o jogador a impor o ritmo e a desfrutar de cada zona sem pressas.

Nesse aspecto, os "raptos" tornam-se previsíveis e sem grande sentido, "obrigando-nos" a escolher fazer as missões dos personagens secundários antes do combate com o boss, ou arriscamo-nos a deixar de ter acesso a essas missões depois de o derrotarmos.

Outro ponto negativo é o desaparecer completo de desafios/combates mal derrotamos o boss dessa região. Tudo bem que "a libertámos", mas passa a paraíso num instante, ao menos deixavam uns resistentes a armar confusão pelas estradas de vez em quando.

Estes pontos negativos não são suficientes para dar cabo da diversão e da experiência. Recomendo.


Pelo contrário, o que referes já está mais que batido. Gostei bastante da abordagem e da localização, via com bons olhos um próximo jogo na Florida ou no deep south, com todas as superstições e misticismos locais.

Tivemos um ambiente tropical no 3 e depois fomos roubados de neve no open world num jogo que se passa na porra dos Himalaias. Depois disso podiam ter ido para uma África subsaariana como o 2/médio oriente para algo novo,mas decidiram ter floresta pela terceira vez consecutiva.
 
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Pokémon Legends: Arceus (Nintendo Switch)
Nota: 7.5/10


Este jogo é imo um primeiro passo em direção a um jogo de sonho por parte dos fãs de Pokémon. Um jogo verdadeiramente openworld. O jogo introduz ideias muito boas, mas por ser um título spin-off, certos aspetos não gostei muito.

Primeiramente, os gráficos não são os melhores, mas para mim são perfeitamente toleráveis. Nunca tive grandes problemas de performance, portanto a nível técnico não tenho queixas a apresentar.

Como é um título spin-off, neste jogo não temos ginásios para derrotar, crachás para obter, e uma liga para derrotar. Basicamente, jogamos no papel de um rapaz ou rapariga, que de alguma forma é transportado para uma região que existiu há muitos anos atrás, a região Hisui. E temos 1 objetivo: capturar todos os Pokémons dessa região. Ao mesmo tempo, nesta região existem 2 clãs e existe uma vila que contém uma equipa que se dedica a pesquisar sobre todos os Pokémons dessa região. À medida que vamos completando da Pokedex, vamos também ajudando a vila e os clãs dessa região relativamente a desafios que são apresentados ao longo da história.

Eu nunca fui um grande adepto de ter um jogo Pokémon com vozes. Até porque, por experiência em jogar jogos da série principal, nunca notei muito diálogo que fosse necessário haver vozes. Mas neste jogo senti essa necessidade. Especialmente no princípio do jogo. Há tanto diálogo que por vezes ficava cansado de ler tantas falas em texto.

Este jogo é Openworld, mas não como por exemplo um Legend of Zelda Breath of the Wild. Temos um grande mapa, mas nesse mapa existem vários locais, e só se consegue aceder a esses locais por meio de um menu. Claro que cada um destes locais é grande e vasto, com muito para explorar. E o foque deste jogo é mesmo a exploração e aventura.

Ora, como já referi, o jogo tem uma história que gira em volta dos clãs. Mas o objetivo principal do jogo é mesmo capturar todos os Pokémons da região. Este é daqueles jogos onde completas a história principal e os créditos rolam, mas ainda tens o objetivo principal para teres o verdadeiro final do jogo. E infelizmente, eu não sou compatível com o objetivo principal. Já jogo Pokémon há anos, mas nunca fui fã de andar a completar a Pokedex em todos os jogos que joguei. Sempre joguei Pokémon com o objetivo de obter uma equipa de 6 Pokémons fortes, treiná-los, derrotar ginásios, enfrentar a Elite 4 e tornar-me no campeão. E, ao mesmo tempo, travar a organização maléfica no jogo. Portanto, eu fiquei muito desapontado quando me apercebi que para ter o verdadeiro final, tinha que capturar todos os Pokémons. Ainda tentei fazer isso, mas depois de algumas horas, aborreci-me. Talvez um dia, se tiver paciência.

No entanto, após ter terminado a história principal, tive uma quest que está relacionada com a captura de todos os Pokemons. Essa quest foi bem fixe, porque envolve um twist sobre um dos NPC's, e envolve uma das batalhas mais difíceis que já enfrentei. Uma batalha de 3 fases, onde a cada fase o jogo não faz healing aos teus Pokémons, e nem tens pausa para tal.

Relativamente às batalhas, foi introduzido uma mecânica onde se um Pokémon domina um determinado ataque, ele pode fazer o ataque de forma mais forte ou mais rápida. Geralmente se for um ataque mais forte, o Pokémon depois demora mais tempo até ser a vez dele atacar. Mas se for um ataque mais rápido, por vezes pode repetir o mesmo ataque uma segunda fez. Existe um nível de estratégia adicional. Mas sou da opinião que esta mecânica deveria manter-se apenas na série Pokémon Legends (caso esteja nos planos continuar a criar mais jogos Pokémon Legends).​



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Mafia 2002 (Steam)
Nota: 8/10


Este jogo esteve de graça na Steam não há muito tempo. Então resolvi instalá-lo semana passada e ver do que se trata. Terminei ontem o jogo e, no geral, foi uma boa experiência.

O jogo tem um modo tutorial à parte, tem o modo de história, e tem um modo Free Roam. Este modo eu não cheguei a experimentar, mas pelo que li na internet, é um modo onde basicamente conduzimos na cidade e temos algumas atividades que podemos fazer. Imaginem um GTA onde quem quer jogar as missões tem que no menu inicial do jogo selecionar o modo de campanha, e nesse modo não pode fazer mais nada do que apenas missões. Já quem quer jogar GTA apenas para fazer o que bem lhe apetecer, tem que selecionar no menu principal a opção para tal. É isso o que acontece com este jogo. Ah, também existe uma espécie de enciclopédia para viaturas da época. O jogo passa-se na sua maioria nos anos 30.

Relativamente à história, jogamos no papel de Tommy Angelo, um taxista que sem querer fica envolvido no mundo da Mafia. Ao início ele não quer juntar-se a esse mundo, mas devido a certas circunstâncias, acaba cedendo. Gostei da forma como a história começa. Começa em 1938, quando ele entra em um restaurante para falar com um detetive e fazer-lhe um acordo: testemunhar contra o seu próprio patrão em troca de proteção. E depois, a conversa começa com o Tommy a contar como tudo começou, e aí o jogo remonta para 1930, onde vemos como Tommy entra na Mafia, e depois vemos tudo o que ele fez, até chegar ao ponto de chegou em 1938. História muito bem contada e, aparentemente, retrata bem como é esse mundo de crime (através deste vídeo em que um ex-líder da Máfia releva 5 coisas que Mafia Defenitive Edition retrata bem sobre esse mundo. Sim o vídeo é sobre a DE, mas o mesmo se passa neste jogo de 2022).

Relativamente ao jogo em si, notei que é um jogo que tenta ser realista em vários aspetos. No geral, o jogo tem um tom sério. Se tivesse que comparar com outros jogos do género, compararia com GTA IV. Por exemplo, no que toca à condução, não podemos conduzir acima de 60km/h. Se algum carro da polícia nos vir a conduzir acima do limite de velocidade, ou se algum polícia que estiver na rua assim o fizer, vão apitar para pararmos o carro, e passar uma multa. Não que isso nos prejudique a nível financeiro. No jogo não temos dinheiro, conforme temos num GTA. Pelo menos no modo de história. Mas se por exemplo não pararmos o carro, a polícia pode querer nos perseguir já com o objetivo de nos prender. Também se algum polícia nos vir a passar pelo semáforo vermelho, também vai querer passar multa e/ou prender. Outro pormenor é que não podemos andar na via pública com uma arma à mostra. Assim que um polícia nos vir, vão nos querer prender ou até mesmo disparar contra nós.

Outros pormenores interessantes. Cada carro mostra o nível de gasolina que tem no depósito. E é possível o carro ficar sem gasolina. Tive uma missão algo longa onde, na parte final da missão tinha que levar uma carrinha para um armazém. Mas a meio do caminho, reparei que a carrinha estava com o depósito quase a zero, com uma luz vermelha a piscar. Não sei se é algo que os produtores do jogo fizeram propositadamente. Sei dizer que tive que me dirigir ao posto de gasolina mais próximo para encher o depósito. Suspeito que se a carrinha ficasse sem gasolina, perderia a missão. Uma vez que sem gasolina, o carro deixa de andar. Para um jogo de 2002, fiquei impressionado com este nível de detalhe.

Ainda sobre detalhes, neste jogo podemos usar os punhos para atacar alguém, bem como uma arma melee (acho que a única arma melee do jogo é um taco de basebol), e obviamente, armas de fogo. A maioria das armas são pistolas, mas também tem shotguns, uma tommy-gun, uma espingarda (que numa missão específica temos essa espingarda com um escopo), e granadas. Um outro pormenor no jogo tem a ver com o reloading. A maioria dos jogadores tem o hábito de fazer reload a uma arma depois de usar apenas algumas balas. Neste jogo, não vale a pena fazer isso. Porque quando fazemos reload, qualquer munição que esteja na arma é deitada para fora. Outro detalhe é que pequenas armas conseguimos levar connosco até 6 armas. Mas armas de tamanho grande só conseguimos levar 1 ou 2. 1 arma se quisermos ela escondida. 2 se podermos andar com uma arma à vista.

Apesar de todos estes detalhes e pormenores, o jogo tem as suas falhas, mas diria que são falhas próprias da época de quando o jogo saiu. A AI por vezes fica bugada, há missões que podiam ter mais checkpoints do que tem, coisas assim do género. Tenho uma experiência com este jogo que acho que nunca me aconteceu com qualquer outro jogo antes. Há um personagem que temos que o matar, mas ele está sendo escoltado pela polícia num carro blindado. Então, nesta parte da missão, o objetivo é perseguir este carro até ele parar no seu destino. Ora, durante o caminho, reparo que o carro está indo em direção ao aeroporto. Mas poucos segundos depois de reparar nisso, o carro da polícia bate em 1 ou 2 carros NPC's, cá uma volta de 180º, e depois começa a andar em marcha atrás em direção ao aeroporto. Mas num ritmo algo lento. Passados uns 30 segundos +/-, o condutor do carro resolve virar o volante para um dos lados, mas sempre em marcha atrás, e de repente fico a ver este carro da polícia andar às voltas no meio da estrada, sempre num movimento de marcha atrás. Ficou num loop durante vários minutos. Como não queria fazer reload ao último checkpoint (isso implicaria ter que re-jogar uns 10 a 15min), resolvi tentar solucionar o problema. Primeiro, bati com o meu carro no carro da polícia para ver se quebrava o loop. Mas nada feito, o carro continuou sempre andar às voltas. Achei logo piada a essa situação. Eu estar perseguir este carro da polícia, bati nele, o ocupante que está sendo escoltado pode ver-me perfeitamente, mas nada fazem a não ser andar às voltas. Bem, a seguir resolvi sair do meu carro, aproximar ao carro da polícia, do lado do condutor, e comecei a dar murros na porta do carro até o vidro partir. Depois dei cabo do polícia, aí finalmente o carro parou. Mas o outro polícia dentro do carro nada vez, nem o que estava sendo escoltado. Ainda ficou mais caricata a situação. Depois disto tudo, entrei no carro da polícia, e como suspeitava que o carro estava indo para o aeroporto, resolvi conduzir este carro até ao aeroporto, o carro que era suposto eu estar a perseguir. Assim que virei para a estrada que dava para o aeroporto, o jogo fez loading da próxima fase do nível e pude prosseguir com a missão. Tive que literalmente fazer o papel do jogo para poder continuar a jogar o jogo. 😅

Apesar destes problemas típicos da época, e de uma gameplay não tão moderna, acho que Mafia de 2002 é um clássico. Sei que existe um remake, vi hoje alguns minutos do remake e parece que fizeram um bom trabalho, apesar de aparentemente terem mudado pequenos pormenores na história (por exemplo, no jogo de 2002, há uma missão onde é suposto roubarmos caixas que contém cigarros de boa qualidade, mas vem-se a descobrir que afinal essas caixas contém diamantes. Já no remake, as caixas contém drogas, algo que imo não encaixa lá muito bem no personagem que manda fazer essa missão, uma vez que para alguns líderes mafiosos, lidar com drogas só traz problemas.)

Um dia ei de jogar o remake. Mas fiquei satisfeito com o original, e estou agora com vontade de jogar o Mafia II.

EDIT: Acabei comprando a trilogia Mafia Definitive Edition na Steam, por 24€. Também veio incluído Mafia II versão original que comecei hoje mesmo a jogar.​
 
Última edição:
Mafia Definitive Edition
8.5/10 (Steam/PC)

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Joguei o clássico diversas vezes, e este jogo embora diferente, é uma obra-prima com apenas algumas falhas.
Completei o jogo na dificuldade clássica que tenta trazer alguns elementos de volta do original.
O Mafia Definitive Edition é um remake com a mesma historia do original, essencialmente a mesma cidade, mas refeito de raiz quer em gameplay quer cutscenes.
Aonde dantes tinhamos um combate free, hoje temos combate de cover system, aonde dantes tinhamos cutscenes tipicas de um jogo de 2002/2003/2004, hoje temos cutscenes com personagens com uma qualidade inacreditavel a correr em real-time e com um motion capture como nunca vi anteriormente noutro jogo.

Começar já pelo que considero os pontos negativos do jogo:

-Existem algumas coisas que foram abandonadas como os semáforos.

-O combate de cover system embora seja fantástico nos dias de hoje para comando, a IA dos inimigos deixa a desejar, tentam atirar sobre a personagem sempre com bursts de 3 tiros, deixando sempre o mesmo gap como possibilidade de dar um Headshot durante esse intervalo, por várias vezes saem do cover para tentar flanquear a personagem principal, mas tem um conflito de decisões e voltam para tras ou correm para sitios que não os favorecem.
Embora tenha morrido muita vez, a lógica é sempre igual entre cada combate, quando decidem atirar um molotov avisam sempre com quase 10 segundos de antecedência que dá mais que tempo para abater o oponente que nos ia prendar com chamas.
Na prática o combate foi copiado do Mafia III e embora funcione quase 100% bem, após umas horas começamos a entender os padrões e torna-se previsivel.

-Embora o jogo esteja repleto de cutscenes em real-time, algumas cutscenes são pre-rendered e como tal correm a 30FPS.

-Combate Meelee deplorável, basicamente os oponentes tentam sempre atacar a personagem principal e temos simplesmente de carregar no Y (xbox gamepad) e prosseguir com o B para atacar, rinse & repeat, a animação de take-down é simplesmente péssima e por vezes tem inúmeros problemas, como estar a efetuar um takedown ao vento ao invés do oponente.


Mas e os pontos positivos?:

-Embora tenha jogado no low 1080P (AA High, DOF ON, Motion Blur ON) de forma a garantir os 60 FPS na maioria dos casos, o jogo visualmente é um deslumbre, a cidade tem uma iluminação global pre-calculada dado que não existe ciclo do dia em tempo real que permite alcançar resultados brutais, os reflexos do jogo, usam uma especie de RT por software e conseguem ir além do Screen Space Reflection, conseguindo um efeito espetacular, infelizmente sofre um pouco de ghosting em muitos aspectos, mas todo o pacote visual do jogo é espetacular e respeita totalmente o art style do original.

-Por falar em visuais, as cutscenes são fantásticas, foram reescritas de forma a adicionar mais emoção comparado ao original, o motion capture da Hangar 13 atingiu um patamar como nunca antes vi, talvez apenas em exclusivos da Sony, mas é impressionante como uma equipa third party conseguiu entregar do nada algo neste patamar.

-Condução embora não seja igual ao original, tem uma condução fantástica, em modo simulador os carros derrapam e patinam por todo o lado quando aplicado o acelerador a fundo.

-A história do jogo embora seja a mesma do original, adicionaram mais umas nuances que beneficiam a história e embora tenha havido uma ou outra alteração que possam gerar algumas reclamações, considero que foram alterações muito subtis e ajudou a demonstrar um ponto de vista diferente para o que já se adivinha para o desfecho final.

-Adicionaram motas o que foi um conceito interessante.

-Algumas modernizações de algumas missões estão simplesmente fantásticas.


Conclusão:
Para mim este jogo levava nota máxima, mas as falhas da Hangar 13 em termos técnicos quer na IA quer no meelee combat, quero no cover system repetitivo, levou a que descesse a nota, a remoção do Free Ride Extreme do original torna o jogo menos definitive, embora possa não fazer sentido nos dias de hoje não deixa de ser menos conteúdo.

Dou 8.5 ao jogo, mas no meu coração este jogo vale 9.5/10 dado que era fan do Mafia Original e achei que a Hangar 13 surpreendentemente soube entregar.
 
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Life is Strange: True Colors (PC Game Pass)
8/10

Na sequencia do primeiro Life is Strange e do Tell Me Why que joguei anteriormente, gostei bastante mais deste. Em parte, porque não pretende ser um jogo com puzzles elaborados como é o habitual. Aqui temos 5 episodios que podiam ser de uma série da HBO ou da Netflix, com a diferença que aqui interagimos com o ambiente e os NPCs para avançar a narrativa, o que torna a experiência bastante mais pessoal e imersiva. A banda sonora é soberba.

Tal com os outros dois jogos, há um mistério pessoal para resolver - mas aqui o jogo tem uma área de exploração muito pequena e o número de personagens é limitado, o que permite uma experiência mais focada. Afinal, a nossa protaganista Alex Chen tem o poder de empatia e ler as emoções fortes das outras personagens. Embora a premissa não tenha sido inicialmente apelativa e achei que iria estar recheado de cliches da costa liberal dos EUA, confesso que me surpreendeu bastante na positiva, tocando em alguns temas considerados tabu. Tem também alguns elementos originais como recriar um LARP que achei imensa piada.

A história do jogo também avança depressa, não há distrações se não quisermos, e a conclusão satisfez-me. Estes jogos são sempre um bocado pesados e fazem-me pensar, e por isso vale a pena experimenta-los.
 
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Far Cry 5 - 7/10
Comprei este jogo já há algum tempo, acabei por o completar agora. Pus pelo meio outros jogos praí por umas 3x. Tenho a dizer que apesar de tudo é um jogo que diverte até certa altura. Começa a tornar-se um pouco repetitivo a médio prazo. Graficamente o jogo é bonzito mas os cenários podiam ser mais inspirados. Achei um pouco vazios (demasiada floresta) com meia dúzia de povoações idênticas por cada território associado a um mapa extremamente grande para a variedade do que se faz.

Em gunplay acho que o jogo oferece boas opções para se tornar diferente ao longo do tempo no entanto, a quantidade de armas/veículos que usei no total foram praí uns 4 veículos e umas 5 armas. Os poderes oferecem alguma variedade mas usá-los em combate não é muito prático. Ter personagens aliadas em combate às vezes atrapalham mais do que ajudam ao ter que os reanimar constantemente.

Achei a maioria das missões principais interessantes já as secundárias achei que muitas delas estavam só para encher. Cheguei ao ponto de pular diálogos pois não acrescentavam nada à historia principal. Libertar zonas até pode ser divertido no início mas depois torna-se um pouco repetitivo assim como aceder aos diamantes. Não passei todos nem de perto por algum motivo.

A nível de som cumpre, tanto nos diálogos como na banda sonora, não tenho nada de negativo a apontar. A temática da história principal achei interessante mas o seu desenvolvimento achei um pouco para o básico. Ao longo do jogo pouco desenvolveu a não ser acrescentar personagens novas e derrotar outras. A maioria dos diálogos andava sempre à volta do mesmo.

Gostei do final que me calhou no entanto viu-se claramente que foi para incentivar as pessoas a comprar o New Dawn e para mim isso é um grande problema. A nível de longevidade não havia necessidade de ser tão extensa ou então o jogo teria de ter tarefas mais variadas e uma história com vários plot-twists para incentivar.

Com tudo isto um dia irei jogar o 3, dizem que é o melhor a nível de história. Qualquer das formas vou fazer uma pausa para não me fartar da série.
 
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